Querido Potter escrita por amanda c


Capítulo 15
Capítulo Quatorze - De Novo em Casa


Notas iniciais do capítulo

Perdão a demora galera, eu tava viajando e tals... Bem de agora em diante, do quinze em frente serei eu que estarei escrevendo. Do prólogo até o quatorze foram apenas repostagens minhas, mas agora eu irei escrever um novo final para Querido Potter, espero que gostem *-*
Tenha uma boa leitura anjos



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Capítulo Quatorze - De Novo em Casa

James Potter

Eu só posso estar morto. Sim, morto, debaixo da terra ou sonhando... Sonhando não, é um pesadelo, isso sim!

Depois de conversar com o reitor conseguimos trancar três semanas a faculdade para ajudar Lily com a inutil da irmã dela. Já estávamos dentro do carro, na estrada voltando para casa quando começou a chover e o pneu furou.

As meninas ficaram dentro do carro enquanto eu, Remus e Sirius tentávamos iluminar as rodas do carro - já estava noite -, nos proteger da chuva e trocar de pneu, tudo ao mesmo tempo.

– Anda logo meninos. - Marlene disse colocando cabeça para fora molhando os delicados cachos mal formados.

– Está com pressa morena? Vem trocar você então! - latiu Sirius irritado com tudo que estava acontecendo.

– Calem-se! - disse Lily de dentro do carro. Sua voz me vez lembrar o motivo de todos estarmos indo de volta para casa e me fez lembrar consequentemente o que deveria ter que enfrentar ao chegar lá.

Depois de mais bate boca finalmente conseguimos trocar o pneu e entramos no carro ignorando nossas roupas molhadas.

Lily me olhou perplexa. Eu estava encharcado.

– Sua culpa. - disse olhando para frente e passando um dos braços sobre os ombros dela que urrou, mas não disse nada.

O restante da viagem fora "calma" com algumas brigas entre Sirius - que dirigia - e Marlene - que estava no banco de trás junto comigo, Dorcas e Lily. Remus estava no banco ao lado do motorista controlando as rádios e o volume do rádio, se manifestando poucas vezes em comparação Sirius. O cara parece uma matraca...

Finalmente havíamos chegado em casa. Sirius e Remus como sempre iriam ficar em minha casa e as meninas iriam ficar aquelas três semanas na casa dos Evans.

Assim que entrei fui surpreendido por meu irmão na sala, com uma garota apenas de calcinha e sutiã sobre seus ombros que aparentemente estava desacordada.

– Oi mano. - disse meu irmão se aproximando de mim e estendendo a mão para mim. Eu apenas fiquei olhando para a garota em seu ombro desmaiada imaginando o que havia acontecido.

– Cadê mamãe e papai? - perguntei finalmente apertando sua mão.

– Quando você ligou para eles, mamãe surtou de alegria e mandou papai comprar comida. - disse Josh cumprimentando meus amigos.

– Opa, comida. - disse Sirius sem nem ao menos tirar os olhos da menina.

– Ah, Josh... Mal eu lhe pergunte... Mas o que é isso? - perguntei coçando minha nuca e apontando para a menina ainda desmaiada.

– Ashley bebeu demais na nossa festinha. - meu irmão piscou para mim e subiu sem ao menos falar mais nada para o andar de cima nos deixando.

– Seu irmão é muito estranho cara. - disse Remus revirando os olhos e se sentando no sofá como sempre fazia quando éramos mais novos.

Não demorou muito para que meus pais chegassem e começasse a real tensão. Eu estava com os nervos à flor da pele e não sabia se deveria contar para eles na lata que estava com a Lily.

***

Lily Evans

Quando nós chegamos em casa os meninos foram para a casa do James e Dorcas e Marlene foram para a minha.

Minha mãe era a única que estava acordada. Meu pai iria ter que trabalhar no dia seguinte por isso - de acordo com minha mãe - ele não havia nos esperado, já Petúnia nunca iria me esperar de qualquer forma.

– Estas são Marlene e Dorcas, mamãe. - sorriu apresentando minhas amigas para minha mãe que sorriu feliz e abraçou-as.

– É bom conhecê-las, meninas... Vocês iram dormir no quarto de Lily, tem algum problema? - perguntou ela se sentando.

Nós fizemos o mesmo e as meninas pareciam ainda mais tensas do que eu. Acho que elas pensavam que iria falar de James.

– Sem problemas. - disseram as duas em coro.

– Ótimo, vou preparar as camas. Fique a vontade, meninas. - minha mãe saiu de perto de nós indo para o andar de cima em direção ao meu quarto.

Depois de ela ter sumido do nosso campo de vista falei:

– Eu não sei como falar para ela... - escondi meu rosto entre minhas mãos.

– Não fala agora Lily. Espera um pouco. - disse a loira alisando meu cabelo me deixando mais "calma".

– Vai dando "dicas"... - Marlene disse fazendo aspas com os dedos ao dizer a ultima palavra.

Eu não sabia como falar para eles. Meus pais simplesmente odeiam os Potter e não seria diferente com James que carrega o sobrenome para cima e para baixo com orgulho.

***

Nós acordamos com os berros de Petúnia como de costume - para mim.

– Onde tá o fogo? - gritou Dorcas arregalando os olhos e se sentando no colchão onde estava deitada no chão. Realmente os gritos que minha irmã dava eram assustadores.

– É só a Petúnia. - disse me levantando calmamente e indo em direção ao banheiro.

Troquei me calmamente e fui junto as meninas - que usaram os outros banheiros - tomar café.

– Bom dia garotas. - disse minha mãe servindo café ao meu pai que lia o jornal da manhã como todo dia.

– Olá garotas. - disse meu pai sem tirar os olhos do jornal. - Chegaram tarde ontem... - comentou fazendo-me revirar os olhos.

– Estava chovendo muito. – disse a loira se sentando à mesa junto comigo e Marlene.

– Imagino... Imagino. - sussurrou ele concentrado no jornal. - Vieram como? - perguntou e senti meu coração parar.

– Ônibus. - disse Marlene.

– Táxi. - respondi ao mesmo tempo em que a morena falava.

– Pegamos carona com um amigo. - a loira respondeu depois que meu pai nos olhou com uma das sobrancelhas arqueadas.

– Ouvi um movimento estranho ontem a noite, parecia ser a voz daquele marginalzinho do Potter. - disse meu pai e eu quis naquele momento colocar minha cabeça dentro de um buraco.

– O que o Potter estaria fazendo aqui papai? Ele não está na faculdade. - disse suando frio e apertando com força o copo de suco.

– Espero eu... Bem longe de todos nós. Pena que os pais dele não fazem o mesmo! - disse ele resmungão dobrando o jornal. Meu pai sorriu e beijou a bochecha de minha mãe para se levantar. - Estou indo trabalhar. Tenham um bom dia meninas.

– Obrigada senhor Evans. - disseram minhas amigas.

– Obrigada papai. - respondi ao mesmo tempo em que elas responderam, e ao ver meu pai sair pela porta de entrada encarei minhas amigas que estavam tão pálidas quanto eu.

– Certo, meninas vamos indo? Vou chamar Petúnia. - sorriu minha mãe alisando meu ombro.

– Aonde vamos? - perguntou Lene colocando uma torrada na boca.

– Muitos lugares... - suspirei cobrindo meu rosto com as mãos mais uma vez.


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Notas finais do capítulo

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