Ooops! Bebê a Bordo! escrita por AllieC


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

N/A: Aproveitem o capítulo. Boa leitura.


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BELLA POV

Duas semanas depois...

Ainda meio sonolenta e bocejando, dirigi-me ao banheiro, pouco depois que os primeiros raios de sol começaram a entrar pela minha janela. Atentamente, li o pequenino impresso que viera junto com o teste gravidez.

Eu ainda não acreditava que estava me submetendo aquele tipo de insanidade. Afinal, enjôos e tonturas, além de um atraso no ciclo menstrual, podiam ser causados por diversos fatores, não podiam?

Após ler algumas das linhas que continham as informações sobre como realizar ao tal teste, finalmente encontrei as palavrinhas mágicas que me fizeram optar por este tipo de exame. Noventa e oito por cento de certeza, em apenas três minutos. Fazer o exame da caixinha era bem mais prático do que fazer um de laboratório. Além de ser mais barato, eu ainda evitava contato com indesejáveis agulhas.

O procedimento levou menos tempo do que eu esperava e felizmente, não necessitou de tanta destreza de minhas mãos trêmulas.

Coloquei o aparelho dosador sobre a pia, enquanto aguardava ansiosamente pelo resultado. Tique-taque, tique-taque, tique-taque. O primeiro minuto pareceu levar uma eternidade para passar. Eu teria uma síncope (desmaio) se os outros dois minutos demorassem tanto quanto este.

Comecei a andar aflita pelo banheiro, céus, por que não havia pensado nisto antes? Edward me mataria quando descobrisse.

Mas, ele não precisava descobrir. Podia continuar no escuro, porém não era justo com ele. Ele merecia saber, acima de tudo. Além do mais, faziam meses que eu não saia com ninguém. Se o resultado do exame desse positivo... Bom, eu preferia nem pensar nessa possibilidade... Minha menstruação estava atrasada em duas semanas, isso não queria dizer nada. Mas, se fosse o contrário... Bom, talvez eu estivesse me precipitando. Edward seria pai e merecia saber.

De repente, uma frase que Edward me dissera tempos atrás me viera à mente. Tenho sorte por não ter filhos. Caso contrário, eu não conseguiria me dedicar ao meu trabalho. Edward não queria filhos, inferno. O que eu faria se o teste desse positivo? Apesar de todo o discurso contra a natalidade, uma parte dele ansiava por tornar-se pai. A expressão no rosto dele, no dia anterior, ao brincar com o pequeno Seth era uma prova disso.

Mas, como contar para um homem que ele seria pai se ele nem ao menos se lembrava de ter passado a noite junto com outra pessoa? E se ele não acreditasse? Bom, então eu perderia o meu melhor amigo e viraria mãe solteira, fim de história. Oh, Deus! Por que tudo tem que ser tão difícil?

Frustrada, abaixei a tampa do vaso sanitário e me sentei sobre o mesmo, olhei o horário em meu relógio e percebi que os três minutos já haviam passado. Porém eu não tinha coragem para olhar o resultado. Observei, de longe, o teste em cima da pia, decidindo-me se realmente queria ver o resultado ou não. Muita coisa mudaria dependendo do resultado... E se a mudança seria positiva, eu não sabia dizer.

Ora, controle-se, mulher!, disse para mim mesma.

Tomei fôlego e me aproximei. Cheguei a pegar o teste na mão, até que ouvi o barulho da porta da frente batendo. Em seguida, ouvi a voz de Edward ecoando pela casa, chamando-me. Entrei em pânico, a última coisa que eu queria era que Edward me encontrasse em meu banheiro, com teste de gravidez nas mãos. Céus, eu seria capaz de ficar frente a frente com ele e ainda assim ocultar-lhe a verdade?

Sim, eu seria capaz. Se fosse necessário, se o resultado do teste desse positivo, eu contaria mais tarde, mas não havia motivos para que eu me preocupasse por ora.

Bella?

A voz dele começara a ficar mais alta, indicando que ele estava se movimentando pela casa, vindo em direção ao meu quarto. Joguei a caixa do teste em cima da pia, próximo do local onde eu havia deixado o dosador e sai em disparada para o meu quarto. Em meio a minha afobação, acabei colidindo com um tórax. O maravilhoso tórax masculino em que eu havia me perdido algumas semanas atrás...

Bom dia! exclamei, enquanto fitava-o. Ele estava bem convidativo aquela manhã, usando uma bermuda branca e uma camiseta preta.

A porta da frente estava aberta e eu entrei - ele dissera, enquanto passava a mão pelos cabelos. Dormiu demais novamente? Você jamais vai conseguir que o velho Clearwater lhe faça um empréstimo se nem ao menos consegue acordar no horário para honrar seus compromissos. Vocês estão negociando a... uns cinco ou seis meses? De repente seu olhar se fixou na roupa que eu usava. Acompanhei seu olhar, me certificando que eu não havia esquecido de nada importante, como as calças, por exemplo. Você sempre dorme assim?

Isso? perguntei, enquanto olhava para a camisola preta com rendas que eu usava. Não, isso foi só uma coisinha que eu comprei na Sack’s ontem. Bom, hã... é melhor eu ir me trocar.

Sai apressada para o meu quarto, deixando Edward parado no corredor. Ao entrar no cômodo, vi Heatcliff em cima de minha cama, então me ocorreu uma idéia. Por que não testar a amabilidade de Edward com Heatcliff? O meu gato não era exatamente uma criança, embora às vezes se comportasse como um, mas serviria para ter uma idéia da reação dele a pequenas criaturas acostumadas a um bom colo. Peguei o gato em meu colo e entreguei-o a Edward.

Pronto, aqui está. O pobre coitado sente muito a sua falta quando você está trabalhando. Faça-lhe um pouco de carinho enquanto eu me arrumo, sim?

Bem, aquilo deveria servir para que eu tivesse uma idéia a respeito da reação de Edward. Fechei a porta, ignorando os protestos de meu vizinho. Eu não sabia por que é que ele teimava tanto em não ter animais... Todas as pequeninas criaturas pareciam adorá-lo!

Certa vez cheguei a considerar a hipótese de dar-lhe um animal de presente. Algo simples, como um peixinho dourado, mas acabei desistindo. A fobia de Edward a compromissos certamente não faria dele a pessoa mais indicada para ter animais de estimação sob seus cuidados... Os indefesos bichinhos não mereciam ser negligenciados toda vez que ele entrasse de cabeça em algum processo...

Nenhuma preocupação. Nenhum compromisso. Nenhuma mudança de rotina. Nenhuma obrigação. Aquele sim era Edward... Respirando fundo, optei por deixar aqueles pensamentos de lado, o melhor que eu tinha a fazer era deixar que as coisas passassem a acontecer sozinhas. Eu agora tinha coisas mais importantes para me preocupar, como por exemplo, o meu encontro com o Sr. Clearwater.

Livrando-me da camisola, abri meu guarda roupa e passei a analisá-lo, a procura de uma peça de roupa que fosse apropriada para o momento.

Bella, tem algo zumbindo em seu banheiro. Quer que eu vá ver o que é? Edward perguntara, abrindo uma pequena fresta na porta.

Cobri meus seios com o braço e escondi-me atrás da porta do guarda roupa e inclinei-me para o lado, a fim de visualizá-lo.

Oh, não se preocupe, é apenas o aquecedor a gás. Ele desligará sozinho em alguns minutos.

Eu só quero impedir que a sua casa pegue fogo, mas se você insiste em deixar as coisas assim... ele dissera, fazendo graça.

Eu estava seminua na sua frente e não tivera nenhuma reação. Certo, as coisas não podiam ficar piores do que já estavam...

Ei, é melhor se apressar ou o Sr.Clearwater não irá atendê-la. Você sabe como ele detesta atrasos... Há meses que aquele homem vem lhe negando o empréstimo. Não sei por que não vai a Seatlle ou qualquer outro lugar para pedir o empréstimo. Por que não pede a seu pai, para inicio de conversa?

Tenho minhas razões para não pedir dinheiro a meu pai. E acalme-se, está bem? Ficarei pronta em alguns minutos disse-lhe.

Virei para o guarda-roupa novamente, acabei vestindo uma calça social preta. Era simples, porém cairia bem para a situação.

Separei um corpete de cor clara e o joguei em cima da cama. Optei por fazer minha maquiagem antes de vestir a peça, por experiência própria eu sabia que era capaz de fazer um belo estrago em minhas roupas com um pouco de base liquida...

Com as roupas devidamente escolhidas, ainda faltavam os acessórios. Abri o meu porta-jóias e fitei dois brincos que eu adorava. Um era uma pequena argola de ouro adornada com rubis que eu havia ganhado de meu pai, anos atrás e o outro era um brinco comprido e escorrido com uma pequena pérola na ponta. Coloquei uma em cada orelha e virei-me para Edward que a essa altura, já estava sentado em minha cama.

Qual dos dois lhe agrada mais? perguntei.

Ele ficara boquiaberto, a reação fora demasiada exagerada ao tratar-se de simples pares de brincos, mas o que mais havia para ser observado que poderia ter causado tal reação?

Segui seu olhar e entrei em choque ao ver o que ele observada. Eu ainda não havia vestido nada na parte de cima de meu corpo, deixando meus seios nus a observação de Edward. Cruzei os braços diante de meus seios, após um pequeno grito histérico devido a surpresa.

Ele levantara-se da cama, ficando de costas para mim, encostando a cabeça na parede.

Os dois parecem maravilhosos para mim ele respondera.

Mas ele referia-se a que? Aos brincos ou aos meus seios? A resposta já não importava mais. O estrago já havia sido feito.

Eu me referia aos brincos ele acrescentara.

- Imaginei que fosse.

Santo Deus, o que eu tinha na cabeça? Sair por aí sem nada, deixando meus seios a mostra?

Morrendo de vergonha, retirei o brinco com pérolas de minha orelha e coloquei o par do outro brinco. Em seguida, tomando cuidado para não deixar que nada escapasse e acabasse aparecendo, peguei o corpete que havia jogado em cima da cama e o vesti.

Mas devo confessar que é um belíssimo par de... — ele agitara o braço, tentando encontrar uma palavra para completar a frase. — Quero dizer, o resto de você é...

Edward... Só cale a boca. Por favor, cale a boca pedi, envergonhada.

Certo.

Talvez conseguisse o empréstimo mais rápido, se tentasse o truque dos brincos com o Sr. Clearwater ele debochara.

Ha, ha, ha, muito engraçado Eddie, muito engraçado.

Ele se aproximara de mim, agora sem a face rubra, como se nada tivesse acontecido.

De qualquer forma, já tentei isso uma vez. Não consegui o efeito desejado... disse, brincando. Ele não tem bom gosto quando se trata de brincos.

Ri da expressão de seu rosto. Ele estava completamente embabascado com o que eu havia lhe dito.

Estou brincando, seu neanderthal. Que tipo de mulher pensa que eu sou?

Acho que você é uma manteiga derretida e também acho que vai se atrasar se não sairmos daqui agora.

Pedi para que Edward esperasse na sala enquanto eu calçava algo. Suspirei enquanto pegava um par de sapatos de salto alto e me sentava na cama. Será que ele realmente veria a paternidade imediata e não planejada como uma oportunidade para ser heróico? Ou eram apenas palavras, palavras fáceis de dizer, mas difíceis de realizar?

Bom, só havia um modo de descobrir. Devidamente arrumada, dirigi-me ao banheiro para olhar o resultado do exame.

EDWARD POV


Uma bela morena saiu da sala do Sr. Clearwater, no Banco Central de Forks, assim que eu desviei o meu olhar do jornal a minha frente. Pernas longas e bem definidas haviam sido escondidas em baixo de uma calça social escura. Ela avançava em minha direção, enquanto eu subia o olhar pelo seu corpo.

A parte de cima felizmente não havia sido coberta demais, deixando parcialmente a vista um belíssimo par de seios. A morena, cuidadosamente, retirara o casaco que usava e passou a levá-lo na ponta dos dedos. Aqueles dedos, aquela mão... que maravilhas eles não seriam capazes de fazer as partes baixas de um homem?

Senti meu corpo reagir de imediato, mas forcei meu cérebro a voltar a realidade. Pisquei e então aquela bela morena havia se transformado na minha velha amiga e companheira Isabella. Santo Deus, eu tinha que parar de pensar em Bella daquela maneira. Ela era minha amiga, não uma conquista em potencial.

A visão que tive mais cedo naquela manhã havia despertado algo em meu cérebro. A visão dela em minha frente, com os seios nus e apenas brincos nas orelhas não saia de minha mente. Eu não precisava ser um gênio para saber admirar os atributos de uma bela mulher.

Bella sentara-se no banco ao meu lado e encostara a cabeça em meu ombro.

Vamos embora daqui ela pedira, num tom frustrado.

Todas as minhas demais preocupações desapareceram. Quando Bella adquiria aquele tom, significava que precisava de apoio.

Ei, garota, o que aconteceu?

Harry Clearwater é um retrógrado e machista, que não entende que as mulheres também tem direito a tentar progredir com a própria vida.

Ele negou o empréstimo novamente?

Sim ela confirmara com um aceno da cabeça, enquanto levantava-se do banco e seguia cabisbaixa, comigo ao seu encalce, para fora do Banco.

Quando já estávamos na rua, puxei-a pelo braço e a abracei, tomando cuidado para não deixar que a caneta que eu tinha em minhas mãos acabasse caindo no generoso decote que Bella usava. Nem mesmo o cheiro repulsivo que vinha das carrocinhas de cachorro quente conseguiam bloquear o maravilhoso cheiro do perfume que ela usava. Mau sinal. Eu ia acabar tendo fantasias com minha vizinha durante a noite.

Eu tinha certeza que ia acabar convencendo o velho Clearwater dessa vez...

Bom, mas você ainda pode esperar e tentar mês que vem novamente. o odioso e arbitrário havia estabelecido uma regra que impedia que a mesma pessoa voltasse a banco mais de uma vez por mês para pedir empréstimos, visando diminuir as filas e agilizar o atendimento. Se algum lugar em Forks possuía filas, elas eram exclusivas aos supermercados.

Não posso esperar até o mês que vem!

Falando assim, até parece que você não tem escolha, que é um caso de vida ou morte. Afinal, por que não pede dinheiro ao seu pai? Ele é um empresário rico, vai ter condições de lhe emprestar a quantia que necessita.

Eu não gosto de pedir nada a Charlie. Não gosto de depender dele e de seu dinheiro. Já lhe expliquei isso, Edward, por favor não me faça repetir.

Tudo bem, tudo bem Bella não gostava muito de pedir favores ao pai, especialmente quando esses favores envolviam dinheiro, pois fora graças a esse dinheiro que os pais haviam se separado. Não vou lhe oferecer um empréstimo, pois sei que você vai recusar, Srta. Eu-Sou-Independente-E-Sei-Me-Virar. Enquanto não pensamos em outra solução para o seu problema, é minha obrigação consolá-la. O que você precisa é de umas boas doses de Margarita. As minhas podem não ser tão boas quanto as suas, mas se a intenção é ficar bêbado, elas funcionam muito bem.

Bella enrijeceu em meus braços. Qual era o problema com as Margaritas? Eu sabia que as minhas não eram nem de perto parecidas com as que ela fazia, mas ter uma reação daquelas a simples menção da bebida era exagero.

Nada de bebida. ela dissera, convicta.

Talvez a rejeição de mais um pedido de empréstimo tivesse mexido mais com Bella do que eu havia imaginado. Por que outra razão ela rejeitaria aquele remédio infalível contra tristezas e decepções?

Que tal um sorvete? Um filme? Brigadeiro? Ping-pong?! Você pode fingir que a bolinha é a cabeça do velho Clearwater sugeri. A idéia parecia boa para mim.

Não, sem nenhum remédio infalível dessa vez ela pedira, ainda cabisbaixa. Soltou-se do meu abraço, logo após observar o Banco Central por cima de meu ombro, e saiu caminhando.

Ei! corri para alcançá-la, virando-a de encontro a mim. Você está chorando? perguntei assim que vi pequeninas lágrimas escorrendo pela sua face.

Não, Edward, foi só um cisco ela dissera, limpando as lágrimas. Você sabe que eu não choro.

Eu sei, é por isso que...

E não vai ser agora que eu vou começar a chorar ela dissera, recompondo a postura de durona. O dinheiro nem é tão necessário no momento. Eu não estou com dificuldades e você sabe disso. Eu só fiquei frustrada com mais essa negativa do velho Harry... Não é o fim do mundo.

Mas, você está agindo como se fosse.

Bella não era o tipo de pessoa que perdia tempo com bobagens.

Ela queria aquele empréstimo para poder fazer algumas reformas na casa que ela insistia em fazer desde que ainda morava com a mãe, mas ela nunca havia se empenhado tanto para conseguir a aprovação de Harry. Dessa vez, aquilo era importante para ela... demasiadamente importante. Eu gostaria saber o motivo de tanto empenho de uma hora para outra.

Por que está tão aflita para conseguir o empréstimo desta vez?

Por favor, não me pergunte o porquê, Edward.

Bella...

Ela não disse nada, apenas fechou os olhos. Quando os abriu de novo, um brilho determinado iluminava o seu olhar.

É hora de agir como uma adulta responsável, só isso fez um gesto com a cabeça como se ganhasse energia nova e caminhou para a frente, enquanto seus saltos faziam um barulho estridente no chão ladrilhado

Bom, se isso é tão importante para você, vá até Seatlle procurar outro banco.

Não.

Então...

Não, Edward. Ponto final. E eu não quero que você venha até aqui falar com o Sr. Clearwater, entendeu?

Sim.

Prometa ela exigira, apontando o dedo para o meu rosto.

Palavra de escoteiro ela sorrira, me analisando.

Você não é nenhum escoteiro, Sr. Cullen.

Eu sei, mas mesmo assim se acender um fogo sorri, brincalhão. Tudo depende de como você coloca o graveto.

Guarde suas piadinhas picantes para as suas admiradoras. Agora vamos, tenho coisas a fazer.

Coisas misteriosas, corrigia mentalmente. Desde que havíamos saído de sua casa, nesta mesma manhã, ela andara calada e pensativa. Ela me dera as costas e saiu caminhando, dirigindo-se ao estacionamento.

Espere um pouco pedi, assim que havíamos chego até meu carro, um Volvo prata. Você já teve o seu pedido pelo gerente do banco diversas vezes e superou tudo muito bem.

Muito obrigada pelo incentivo. ela dissera, irônica.

Por nada. Nunca vi você tão nervosa, Bella. O que há de tão especial dessa vez?

Ela se desvencilhara de meus braços e começara a olhar em volta, procurando uma desculpa para evitar o assunto.

Se você não queria ter vindo comigo até aqui podia ter avisado.

Ei, ei ei. Eu nunca disse que não queria acompanhá-la até o banco. De onde tirou essa idéia? vi seus olhos se enxerem de lágrimas e logo em seguida, ela me abraçara fortemente, escondendo seu rosto em meu tórax.

Desculpe por isso ela dissera, alguns minutos mais tarde, quando a crise de choro já havia passado. Por alguma razão, quando passamos a conversar sobre a minha família e lembrei-lhe que não queria filhos, sua crise de choro intensificara.

Destravei o carro e ambos entramos no veículo, ficamos em silêncio por alguns minutos. O único barulho no carro era o zumbido do motor em movimento. Quando me lembrei da conversa que havíamos tendo antes da crise de choro de Bella, interrompi o silêncio.

Você não me respondeu antes... Qual o motivo que transformou essa vinda ao banco tão importante?

Observei-a repousar a cabeça no descanso do banco do passageiro, visivelmente cansada. Eu podia apostar que ela estava procurando alguma coisa para me distrair e fugir da pergunta. Quando voltou a me olhar, ela estava sorrindo.

Você é igual a um cachorro atrás do osso, não é? Nunca desiste até conseguir o que quer...

Au au brinquei.

Ela se inclinara para frente no banco, me dando uma vista privilegiada de seu decote. Se ela estava tentando usar os atributos próprios para me distrair, estava se saindo muito bem. Será que ela tinha noção do que aquele visão causava a um homem? Senti minha calça ficar apertada de repente. Merda.

Eu não conseguiria tirá-la da minha cabeça pelo resto do dia e isso não faria muito bem a minha sanidade.

Quer me dizer, por favor, o que fez desse pedido de empréstimo em especial tão importante? perguntei, tentando voltar ao assunto inicial. Ela realmente havia conseguido me tirar dos eixos.

Ela bufara, finalmente se rendendo. Esperei mais um segundo, encorajando-a falar.

Ela permaneceu calada. Maldição.

Bem... ela começara, rompendo o silêncio. Esta manhã descobri que estou grávida. O que acha disso?

Grávida?

(Continua...)

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Notas finais do capítulo

N/A: Prontinhoo! Bom, agora Bella já está grávida e Edward já sabe disso. Ele apenas não sabe que será pai. Será que a Bellita vai contar? Qual será a reação do Eddie quando descobrir? Cenas dos próximos capítulos...
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