Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 9
That Morning




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475772/chapter/9

POV Marceline

Levantei de madrugada pra ir ao banheiro e me deparei com essa cena:

Era fofinho, mas a minha mãe não poderia ver eles dois ali daquele jeito, me lembro da ultima vez que o Marshall levou uma menina pra casa, pra mim foi hilário, pra ele nem tanto, minha mãe morre de medo de que ele engravide uma garota, ela sempre diz “eu não vou criar neto, não”. De qualquer jeito, acordei ele e disse pra ele ir pro quarto dele com a Fionna, ele levantou e levou ela nos braços, trancando a porta em seguida. Essas “crianças” ainda me matam.

POV Marshall

Despertei umas 4 da manhã com a Marceline me acordando, dizendo pra eu ir dormir no quarto, eu tinha esquecido completamente que minha mãe estava em casa, aonde eu estava com a cabeça pra dormir com a Fionna no sofá? Se minha mãe visse aquilo ela ia virar o cão, ainda mais se tratando da filha do patrão dela, eu estaria morto com certeza. Levei ela nos braços e tranquei a porta, não podia correr esse risco, não consegui dormir depois, daqui á uma hora e meia ela tinha que ir pra escola, menos eu que tinha levado suspenção, não sei como vou esconder isso da minha mãe.

5:30 acordei ela, disse que ela tinha que ir rápido pra casa, antes que minha mãe acordasse ou que os pais dela notassem que ela sumiu de casa

– como se eles reparassem em mim - ela resmungou

– tá, mas anda logo, daqui á pouco minha mãe acorda

– o que tem ela me ver? Quero conhecer minha sogrinha - Ela riu

– Ah, não quer não - Eu disse empurrando ela pro chuveiro – Vamo, rápido!

– Porque não? – Ela disse fechando o box

Eu não sabia o que responder, então deixei ela no vácuo, não sei porque ela não insistiu. Depois de vestida e arrumada, o que incrivelmente não demorou (ela é mais rápida que eu!) Eu conversei com ela sobre ontem, e sobre nós não termos usado a bendita da camisinha. Ela me disse que não era o período dela, mas sua expressão de insegurança não me convenceu muito.

A gente saiu do meu quarto silenciosamente pra não acordar minha mãe, eu abri a porta pra ela e ela se despediu de mim com um beijo

– Você vai me encontrar na saída da escola?

– Claro, minha princesa

Dei um beijo em sua testa e então ela foi, fiquei olhando ela descer a avenida até sumir em meio aos carros na rua principal.

– Que bonitinho! – Disse Marceline atrás de mim, apertando minha bochecha – O Marshall tá apaixonadinho hahahah

– Cala a boca Marceline, deixa de ser boba

– Ui, o romeu ficou com raivinha, foi?

– Mas tu é um pé no saco mesmo viu?

– Eu sou sua irmã, é minha obrigação

–Tá fazendo isso muito bem

Minha mãe acorda com a gritaria dela (Obrigado, Marceline)

– Porque você ainda está desse jeito, marsh? Sabe que horas são? Não vai pra escola?

– v-vou, quer dizer, não eu acho

– Porque? – Ela disse cruzando os braços

E agora, como é que eu vou explicar pra ela que eu levei detenção?

– Sabe o que é mãe, é que hoje ele acordou com dor no corpo, enjoo, dor de cabeça e febre – Marcy disse colocando a mão na minha testa – Agora a febre já passou, mas antes ele estava ardendo. Acho que ele tá doente hein?

– Ai tadinho do meu bebê, você não pode ir a escola desse jeito, você tem que ir ao médico – Disse minha mãe chegando mais perto

– M-médico? Não, médico não, não precisa eu já estou até melhorando – Eu disse me afastando

– Acho que não hein? É bom ir mesmo, nunca se sabe – Disse Marceline rindo

Ela podia me livrar da minha mãe, mas ainda assim marcy tinha que me ver sofrer, essa infeliz

– É isso mesmo, vai pro médico sim! Vamos agora, eu ligo pros Mertens pra avisar que eu vou chegar atrasada - Ela disse pegando a bolsa – Vem Marceline, você fica com ele no hospital?

– Claro, mãe – Ela disse segurando a risada

– E que corte é esse no seu rosto? – Ela perguntou enquanto tocava nele

– Eu me cortei, mãe – Eu disse tirando a mão dela dali - Sorte minha que as marcas do pescoço já tinham sumido - Pensei

Fomos ao maldito do hospital e o médico disse que era virose (como eles sempre fazem) receitou um xarope qualquer e fomos embora, minha mãe pra casa dos patrões, eu e aquela imbecil da Marceline pra casa, pelo menos eu ganhei atestado de três dias, e minha detenção dura só uma semana, até lá eu me viro pra continuar enrolando minha mãe. Eu sei que é errado e me sinto até mal por isso, mas o que eu posso fazer? Encarar ela virando o bicho na minha frente? Acho que não.

Quando deu 12:00 eu fui pra porta da escola esperar Fionna mas nada dela aparecer. 12:05, 12:10, 12:15, 12:20 foi quando o portão fechou. Será que ela tinha esquecido? Será que ela nem entrou? O que será que aconteceu? Peguei o celular e liguei pra ela mas não atendia, só dava caixa postal, comecei a ficar preocupado, com mal pressentimento.

Quando eu já ia indo embora, parei no meio da rua, gelei, aquele delinquente estava na esquina me esperando, e agora o que eu faço?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acho que vocês devem imaginam quem é que está lá, então não perca a próximo cap Terça com uma pitada de tragédia pela sua escritora malvada muhahaha
Não esqueça de deixar um comentário pra incentivar o autor, se puder favoritar e se não for pedir demais recomendar, porque isso ajuda demais a fic.
Isso é tudo, até ;D