Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 8
Love Or Lust?


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer á diva da Emilly Daiane por recomendar a fic: Obrigada, flor.
Esse capítulo vai ter parte hot, então se não curte, recomendo que não leia.



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POV Fionna

Foi quando Marshall saiu do banho

– eai, tão falando do que? - disse ele rindo com cara de bobão

– coisa de mulher, não te interessa - Marceline respondeu

– tava falando de mim, né? - disse ele com cara de desconfiado

– logico que não

– tu me ama, pode falar - convencido

– vai se vestir, vai - Eu disse rindo, ele foi

– e não faz barulho que a mãe tá dormindo – Marceline acrescentou

Ele saiu e fechou a porta, voltamos ao assunto

– depois eu te conto, se eu falar agora ele vai perceber e ficar todo choroso de novo

Nossa, o que de tão importante que tinha acontecido? Por que ele não queria me falar? Esse menino é todo misterioso, o que mais ele está escondendo de mim? Fiquei pensando nisso por um tempo e nem estava escutando direito o que a Marceline falava, eu só respondia “hm” “é” “rs” “uhum”, estava viajando nos meus pensamentos. Foi quando Marshall saiu do quarto

– bom "crianças", vou deixar vocês sozinhos agora - Disse Marceline se levantando do sofá

– aonde você vai? - Perguntou Marshall

– pra onde você pensa que eu vou com essa roupa? - ela apontou para o blusão de gatinho - pra cama né?

– ér, eu tava pensando... - disse ele coçando a nuca

– o que é agora? - Ela perguntou

–... se a Fionna poderia dormir aqui - nós duas olhamos pra ele com a mesma expressão de surpresa, ele continuou - sabe como é né, já está tarde, essa parte da cidade é perigosa á noite, é melhor ela ficar aqui né - Ele riu meio nervoso

– é, vou fingir que é por isso, Sr. Marshall - Disse Marceline - Por mim tudo bem desde que vocês não façam barulho

– pode deixar - Ele respondeu abanando as mãos no ar tipo “tá, vai embora”

– seus pais não vão ficar preucupados? - Indagou ela antes de ir

– eles nem sabem que eu sai - Eu respondi - minha irmã me ajudou a dar uma escapada – ela piscou

– gente, essa é das minhas! - Ela disse colocando as mãos na cintura

– vai logo marcy, tchau - Falou Marshall já impaciente

– Boa noite, crianças - Disse ela apagando a luz da sala - juízo, usem camisinha

“QUE?”

POV Marshall

Fionna ficou toda vermelha, e eu confesso que fiquei sem jeito também, incrível a capacidade da Marceline de ser inconveniente.

– cala a boca mano, vai dormir!

Ela fechou a porta mas eu ainda escutava ela rindo, essa idiota. Fionna se encostou em mim e nós ficamos assistindo a um filme que passava na tv, peguei ele na metade, não estava entendendo nada, e nem queria entender, aquela noite tudo que importava era Fionna.

– Bem legal sua casa – Ela disse olhando em volta

– Tá de brincadeira né? – Eu ri – Fala sério, sua casa deve ser toda lindona e enorme

– É, mas do que adianta ter uma casa enorme e uma vida vazia, sem sentido? Tipo, lá em casa meu pai quase nunca fala comigo, minha mãe vive no salão de beleza, eu só tenho minha irmã Cake pra conversar, mas ela vive trabalhando e estudando, ela diz que tem que sair da barra da saia da mãe, quer ser independente.

–tá certa ela

– eu sei, mas eu fico sozinha, entende? Pelo menos eu tenho a mulher que cuida lá da casa, a Harvey, minha mãe diz que ela é empregada, mas eu a vejo como uma psicóloga, amiga mesmo

Harvey? Que Harvey? Minha mãe? O.o

– Que Harvey? – Eu perguntei, mas não sei se queria saber a resposta

– Harvey Abadeer, ela é bem legal

Era minha mãe mesmo! Legal, agora eu estou namorando a filha do patrão da minha mãe. Conto pra ela ou não? Já escondo tanta coisa, mais uma não faz diferença, ou faz? Sim, faz. A coisa tá mais complicada do que eu imaginei

– Deve ser uma mulher bem interessante – Eu respondi

– Mas e você? Eu já te contei tanta coisa e não sei nada sobre você

–Eu? Éer... nada de mais que você já não saiba

Ela me olhou com cara de “não acreditei em nenhuma palavra que você disse”

– Eu moro com a minha irmã e minha mãe, me mudei á pouco tempo, eu morava nos estados unidos numa casa até que bem legal, era grande, eu passei minha infância toda lá, não tinha muitos amigos mas era legal. Eu me lembro de um natal que eu passei com minha mãe, irmã e... pai. Foi o melhor dia da minha vida, eu não tinha preocupação nenhuma, nem problemas, era perfeito. Então, ultimamente aconteceram umas coisas e eu tive que vir pra Inglaterra.

– O que aconteceu? Por que veio pra cá?

– É uma longa história, você não vai querer saber

– Vou sim, tenho a madrugada inteira

– Eu não vou desperdiçar minha madrugada inteira falando de mim, você é mais interessante – Eu disse me virando pra ela.

Nossos rostos estavam bem perto, ela fechou os olhos e eu a beijei, pus a mão em sua nuca e ela se encostou em cima de mim, segurei sua cintura e ela deu leves beijos em meu pescoço, o que me deixou todo arrepiado, deslizei a mão por sua perna e apertei sua coxa, eu queria muito aquilo mas não tinha certeza se ela também, não quero forçar ela a fazer nada, nem me arrepender depois

– Aqui? Agora? – Perguntei com a respiração ofegante

Ela corou e consentiu com a cabeça, fiquei meio nervoso na hora, porque nunca tinha dado uma “rapidinha” na sala, era muito arriscado. Ela estava em cima de mim roçando seu corpo no meu e me beijando, o que no começo era um beijo inocente virou um beijo quente, segurei suas pernas e ela apoiou seu braço em meu ombros e eu a apoiei na mesa de jantar (que ficava na sala)

Ela desceu do meu colo, ficando de pé na minha frente, tirou minha camisa e eu a dela, fiquei um tempo tentando abrir o maldito do sutiã enquanto ela desabotoava meus jeans, abaixei sua saia e ela me puxou pra cima dela, já tirando sua calcinha. Ela tinha um belo par de seios que eu passei a semana toda imaginando como seriam, os apertei com minhas mãos, Glob! Como eram macios!

Ela me beijou novamente e foi descendo, boca, queixo, pescoço, peito, abdome e quando chegou na “parte principal” parou. (Poxa, Fionna!) Ela tirou a ultima peça e roupa que faltava, minha cueca box, e olhou pra cima com um olhar malicioso, mas ao invés de fazer o que eu pensei que ela faria, ela me empurrou no sofá e subiu em cima de mim, segurei seus braços e inverti, agora eu é quem estava por cima. Abocanhei seu pescoço como um vampiro sedento, dei chupões, beijos e mordidas mas estava com medo de machucar ela, então fiz tudo que tinha que fazer do jeito mais calmo e atencioso possível por um tempo(por mais que por dentro eu estivesse queimando)

Pelo jeito ela também estava queimando, porque enquanto eu estava indo devagar ela queria apressar as coisas. É pra ser party-hard? Então pode deixar, coelhinha, eu dou conta do recado. Acelerei o ritmo, coloquei tudo como se não houvesse amanhã e então o que eram gemidos dela viraram urros, e depois gritos abafados com a minha mão, eu não queria parar, eu não ia parar. Continuei por uns 10 minutos, quando meu lado menos egoísta começou a ficar preocupado com ela

– Tá tudo bem? – Eu perguntei com a mão ainda tapando sua boca

– Não para! – Ela disse tirando minha mão e invertendo novamente.

Ai sim, né Fionna! Agora ela estava em cima de mim, fazendo tudo, ela ia pra cima e pra baixo, cima e baixo, com seus seios pulando junto com ela, eu já estava quase lá e avisei á ela

– Fi-fionna?

Ela não queria me escutar, eu insisti.

– Fionna!

Ela já tinha entendido, e disse pra eu aguentar mais, porque ela estava quase também, mas acontece que eu não conseguia mais segurar, era involuntário, seu gemido foi se intensificando quando de repente eu não aguentei mais e... Uhh! Orgasmos juntos, isso foi incrível.

Ela desabou em minha direita, deitando do meu lado, nós dois ficamos olhando pro teto, tentando recuperar o fôlego, ela me deixou exausto de verdade.

De repente se virou pra mim e me surpreendeu com um beijo dizendo

– Isso foi incrível, marsh

– Eu sei que eu sou incrível – Sorri e coloquei as duas mãos atrás da cabeça

– Convencido

– Você sabe que eu te amo né – A beijei também - Eu nunca senti isso por ninguém, mas com você é diferente. Eu não só te desejo, como te amo, é de você que eu quero amar e cuidar até que esteja velhinha. - Beijei sua testa

– Que fofo da sua parte– Ela me deu um selinho e se deitou em mim.

Vestimos as roupas de novo, não acredito que dei uma rapidinha na sala! Ainda por cima com minha irmã dormindo no quarto ao lado.

O filme já tinha acabado faz tempo, então desliguei a tv, e ficamos conversando baixinho, afinal Marcy estava dormindo (Ah, gritar pode). Depois de um tempo ela parou de me responder quando eu falava com ela, acho que tinha apagado, devia estar tão cansada quanto eu.

Eu nunca tinha feito isso por amor, mas sempre por desejo momentâneo. Eu sabia que amanhã ela ainda ia estar comigo e eu ainda ia amar ela. Ela era diferente de todas que eu dia já passaram na minha vida. Eu não sentia simples desejo por ela, e sim algo maior e mais nobre, que só aumentava a cada dia. Acho que é isso que eles chamam de amor.

Fiquei pensado na vida, principalmente no que tinha ocorrido hoje, quando me lembrei da infeliz frase da Marceline “Usem camisinha”

Putz, como eu pude ser tão irresponsável a ponto de me esquecer do mais importante? Só faz merda, Marshall! Eu peço do fundo do meu coração que não seja o período dela, não posso nem pensar na hipótese disso acontecer. Eu não sei o que reinava dentro de mim: A felicidade por ter finalmente feito o que eu queria ou o pânico pelas coisas não terem saído exatamente como eu planejei. De qualquer forma, acho que é uma boa hora pra começar a rezar.


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Notas finais do capítulo

Vish, já imaginaram Marshall papai? :v
Se puder, comente ai em baixo para dar aquele incentivo ao autor
Se você gostou da fic, favorite e se amou recomende *w*
É isso, galerinha do mal, até sábado.



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