Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 59
Happy New Year! - Part I


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, voltei :)
Já vou avisando logo: hoje vai ter hentai. E se reclamar, vai ter imagem também ù.ú
Atendendo a todos os fucking pedidos (que não foram poucos) por um hentai de Flaminn, resolvi escrever um.
Pra quem não curte capítulos hot, sugiro que pule esse e já vá para o próximo.
Boa leitura, espero que curtam



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POV Finn

Olha só quem acabou de chegar... se não é a noite de réveillon. Todos estão tão eufóricos que eu chego a sentir ânsia.

Confesso que eu talvez esteja um pouquinho animado com isso também, já que dessa vez eu tenho motivos pra comemorar: Aprendi o valor da liberdade e da amizade, minha mãe está aqui, tenho uma namorada maravilhosa, minha família se expandiu e vou ganhar dois sobrinhos. O que mais eu poderia esperar, afinal?

Depois de tanto tempo, finalmente algum motivo pra sorrir.

Mal posso acreditar que mais um ano está indo embora assim, foi tudo tão louco, confuso e depressa que eu começo a repensar sobre a sanidade da roteirista da minha vida. Bom, pelo menos ela parou de querer zoar minha história e me fazer sofrer. (Eu espero)

A partir de hoje, tentarei ver as coisas com otimismo, ser menos rude e mais paciente. Descobri que sorrir não custa nada e que a vida pode sim, ser bonita.

A essa hora, todos já devem estar no pub do Jake, já que eles inventaram de comemorar a virada do ano lá, por que Marcy e Marshall vão tocar a noite toda. Estaria tudo bem se essa maldita comemoração não exigisse traje á rigor. Segundo a Flame, eu vou ter que vestir no mínimo um blazer... Que ótimo.

Adoro roupas formais que pinicam, incomodam, não me permitem movimentar direito e me deixam parecendo um pinguim loiro. Não tem coisa melhor.

Respirei fundo e encarei mais uma vez o teto antes de tomar coragem pra me levantar. Com todas as minhas forças, busquei ânimo e coloquei os pés no chão gelado, caminhando até o banheiro.

Como estava sozinho, deixei a porta do entreaberta mesmo, lavei o rosto e entrei debaixo do chuveiro. Deixei a água cair sobre meus ombros, tirando a tensão sobre eles e relaxando o resto do corpo. Não quero sair daqui nunca mais.

Tive a impressão de ter ouvido algum ruído, porém o ignorei, e ele se repetiu. Abri o box lentamente e fechei a porta, voltando pro chuveiro em seguida. Continuei a escutar alguns barulhos enquanto enxaguava meus cabelos, indiferente e alheio ao provável perigo presente, tentando imaginar que poderia ser um gato qualquer, um pássaro perdido á noite, ou quem sabe só um fruto da minha imaginação.

Só que não era.

Eu gelei e corpo estremeceu quando eu ouvi a porta rangendo ao se abrir. Abri os olhos e virei a cabeça lentamente para a direita, temendo o desconhecido ao meu lado. A luz que vinha de fora iluminou sua silhueta, era um corpo feminino, sem nada na mão, nem nada a cobrindo.

Havia uma maluca doente nua do outro lado do vidro embasado do box. Talvez seja só a ninfomaníaca tarada da Bonnie, eu me livraria facilmente dela. Mas e se não fosse? Senti um calafrio ao pensar nessa ideia. Conforme ela se aproximava meu coração batia mais forte e eu cerrava meu punho com mais força.

Ela pôs a mão no vidro e empurrou, abrindo o box e fazendo com que todo o vapor saísse por ele. Por algum motivo fechei os olhos e esperei que alguma coisa acontecesse.

E aconteceu.

O que veio a seguir foi a ninfomaníaca se aproximar cada vez mais, eu podia ouvir sua respiração e sentir o calor de seu corpo. Um pouco mais perto e eu poderia escutar as batidas de seu coração. Depois de um momento que pareceu durar uma eternidade, a doida colocou suas mãos suavemente em torno do meu pescoço, me fazendo sentir um arrepio na espinha (dorsal, gente).

Eu precisava urgentemente de coragem pra abrir os olhos e encarar quem quer que estivesse na minha frente, precisava me defender, porém era incapaz de mover qualquer parte do meu corpo. Ele simplesmente não obedecia, estava paralisado de medo.

Foi quando a desconhecida rompeu a barreira que separava nossos corpos, selando nossos lábios e entreabrindo minha boca gentilmente, abrindo passagem pra que sua língua entrasse e dançasse junto com a minha.

– Ngh... – Murmurei, numa tentativa falha de faze-la parar.

– Shh – Ela pediu que eu fizesse silêncio.

Foi quando a mesma abocanhou meu pescoço e me fez soltar um gemido baixo, subiu com a língua até a ponta da minha orelha e deu uma mordidinha. Eu já começava a ficar excitado, isso tinha que parar.

Pense na Flame! - Minha consciência pedia

Gaaay! - Meu subconsciente gritava

Ela parou de brincar com meu lóbulo e voltou a beijar minha boca, só que agora, agarrando meus cabelos. Coloquei a mão trêmula sobre sua cintura e tentei a afastar, mas minha força era nula naquele momento. No fundo, eu queria mesmo aquilo.

Isso me deu a coragem que eu precisava pra abrir os olhos. Minha visão embasada só conseguia enxergar uma pálpebra fechada com cílios ruivos. Pelo menos não era a Bonnie.

Continuei movimentando a língua, quando de repente, ela parou e abriu os olhos. Eu reconheceria aquelas íris amareladas, cor de âmbar em qualquer lugar. Ela sorriu com os olhos e aquilo me relaxou. Agora eu não estava mais tenso, e sim contente por poder continuar com aquilo sem medo nem culpa. Afinal, era minha namorada que estava ali, rindo da minha cara de bobo.

– Surpresa – Ela sussurrou com aquela voz suave, porém divertida de sempre no meu ouvido.

Dei uma risada de alívio.

– Você ainda me mata de susto – Suspirei

– Quem você pensou que fosse? – Ela indagou

– O que importa agora? – Beijei-a – Vamos terminar logo com isso.

– Tem certeza? Nossos amigos estão nos esperando – Ela disse num tom de aviso

– Então por que veio? – Indaguei começando a perder a pouca paciência que eu tinha – O que está fazendo?

– Apenas brincando com você – Ela continuou com seu sorriso debochado – Assistindo sua reação.

– Você não me animou pra andar pra trás agora – Envolvi meus braços em sua cintura – Você sabe muito bem que eu não passo vontade – Enterrei meu nariz em seu pescoço e beijei sua clavícula.

– E qual seria sua vontade agora? – Ela sorriu num tom de provocação

– Você me conhece muito bem. Qual é minha vontade agora? – A encarei

– Seus olhos de céu não me deixam dizer não – Ela revirou os seus – Que se dane a responsabilidade – Me beijou – Eles podem esperar.

– É assim que se fala – Entrelacei meus dedos em seus cabelos – Boa menina.

– Seu pedido é uma ordem – Ela deu um chupão em meu pescoço – E eu o faço com todo prazer.

– Mesmo? – Desci minha mão de sua cintura e deslizei até suas nádegas. Grandes e pálidas. Apertei-a, ela estremeceu – Qualquer coisa?

– Qualquer coisa – Ela sussurrou, pausadamente. Aquilo era o que eu precisava pra me “animar” de vez.

Dei um sorriso malicioso e apertei mais forte, pra que a minha marca fique. Beijava lentamente sua boca, enquanto entrelaçava nossas línguas uma na outra. Ela fechou a porta entreaberta com o pé e colocou suas mãos em meu ombro, empurrando minhas costas contra a parede.

O azulejo gelado pressionava minha pele quente, que era prensada pelo seu corpo perfeito, mais quente ainda. Em todos os sentidos. Passei minha mão pela curva deliciosa de suas costas, até alcançar a base de sua nuca, massageando-a gentilmente e acariciando com o polegar atrás de sua orelha.

Interrompemos o beijo por falta de ar. Flame estava corada, molhada e ofegante. Sorri ao vê-la assim, a dava um ar de inocência. Ela virou a cara, como se estivesse começando a ficar constrangida do modo em que eu a olhava. Constrangida de quê, minha filha? Tu faz de tudo desde os 16 anos, te orienta...

Eu ri, ela riu da minha risada. Voltamos a nos beijar, mas eu fiz questão de quebrar o romantismo, colocando a mão em seus seios, que pediam pra serem tocados. A maldita falta de ar novamente nos separou, ela consentiu e eu os apertei, em movimentos circulares, pra cima e pra baixo. Adorava brincar com eles, principalmente quando estavam molhados. Abocanhei-os em seguida. Ela gemia baixo, agarrando meus cabelos. Ela adora fazer isso, desde que eu me lembre.

Com uma mão livre, repousei-a sobre a parte inferior de sua coxa, ela não reclamou. Deslizei até a parte interna e ela continuou assentindo, então subi para o quadril e ela continuava contendo os gemidos, corada, olhando em meus olhos e eu nos dela, enquanto brincava com o bico de seu seio com a língua (Sempre achei que seria legal se ela colocasse um piercing ali.)

Então, sutilmente, deslizei meus dedos até o paraíso. Ela abriu a boca e sua expressão mudou, continuou assentindo, então eu continuei fazendo.

Com movimentos circulares, estimulei seu clitóris, ela grunhiu e fechou os olhos. Continuei fazendo o mesmo, enquanto ela mordia os lábios e puxava meus fios com mais força. Acho que talvez isso desse a sensação de dominante á ela.

Deslizei os dedos indicador e médio até sua entrada, ela abriu os olhos e seu olhar me mandava continuar, só obedeci e os introduzi, bem devagar e gentilmente. Ela arfou e gemeu um pouquinho mais alto. Os tirei e coloquei novamente, indo gradativamente mais rápido, ás vezes mexia eles lá dentro, só pra ver sua expressão, totalmente rendida.

Por fim, passei a língua bem lentamente por toda a sua intimidade, a fazendo inclinar-se para trás. Gemeu meu nome, e eu adorava quando ela fazia aquilo. Fui subindo, depositando beijos pela sua barriga, seios, clavícula, mordi seu queixo e selei nossos lábios novamente.

Fechei meus olhos, apenas curtindo o momento, mas fui obrigado a abri-los, quando senti sua mão delicada tocar a base do meu (existe algum nome que não soe infantil nem vulgar de mais pra isso?) membro.

– Ei ei – Adverti – Calma aí, não aperta!

Ela me calou ao deslizar seus dedos pra cima e massagear o topo, bem devagar e sem presa. Franzi o cenho e cerrei os dentes, senti-la brincar com ele era algo no mínimo indescritível. Ela se ajoelhou e lambeu a glande, olhando diretamente pra mim, assim como eu fiz com ela. Agarrei em seus cabelos, assim como ela fez comigo. Então ela começou o ato, indo pra frente e pra trás, enquanto eu puxava seus cabelos pra trás e sussurrava termos sujos. Um fato não tão necessário e indecente: Sua boca é bem pequena, e eu nunca consigo introduzir mais da metade sem que ela sinta ânsia. Uma pena, meu amigo.

Mas tudo bem, ela se esforça.

Puxei seus cabelos pra trás, fazendo-a olhar pra mim. Nossas trocas de olhares eram a melhor parte, ela sempre sabia o que eu queria dizer e vice-versa. Ela se levantou, eu envolvi sua cintura com braço e ela entrelaçou suas pernas em minha cintura.

Segurei firme em suas coxas e ela repousou seus braços em meus ombros. Olhei em seus olhos e ela fez o mesmo, a beijei novamente e posicionei meu membro em sua entrada, pronta.

– Posso? – Questionei, arfando

– Finn... – Ela ordenou, arfando e totalmente rendida – Eu quero você dentro de mim... agora.

Eu é que não vou ousar desobedecer. Encaixei perfeitamente e entrei, lenta e calmamente. Ela soltou um gemido preso e eu não consegui me conter também. Tão quente e justo... parece que fomos feitos um para o outro, porque nos encaixamos de uma forma sem igual. Pode me chamar de brega e gay por conta desse romantismo exagerado, mas não me importo. Afinal, estou aqui com a Flame e você lendo fanfic. (Deal with it)

Talvez seja a hora de apressar mais as coisas, não estou mais me aguentando dentro de mim mesmo. A cada estocada, mais forte ela segurava em meus ombros, urrava e inclinava sua cabeça contra ele.

– Eu... posso... Urgh! tentar... uma coisa? – Pedi á ela, que concedeu na mesma hora.

Desentrelaçou suas pernas do meu quadril, colocando sua mão em meu rosto e me dando um selinho.

– Eu disse tudo o que quiser – Ela me olhou fixamente, mas a pureza não residia mais em seus olhos.

Sua versão sem inocência era tão sexy! Até mais do que quando ela interpreta um anjinho. Seus cabelos cor de fogo e seus olhos penetrantes inspiram uma verdadeira diabinha, isso sim.

– Se é assim – Olhei-a de cima á baixo, maliciosamente – Vire-se pra mim.

– Cla-claro – Ela fez a submissa.

Minhas intenções eram claras, eu podia sentir um leve receio em sua expressão. Abracei-a por trás, arfando em seus cabelos e sentindo sua pele. Coloquei minhas mãos em sua cintura, fazendo-a corar. Aquela carinha assustada... super fofa.

Inclinei-a para frente, fazendo com que ela apoiasse as mãos na parede. Segurei seu quadril e fiz uma pausa dramática. Segundos que pareceram durar uma eternidade pra ela.

Receosa e tentando ser forte, como uma criança prestes a levar uma injeção, seus olhos pediam calma, compreensão. Será que ela esqueceu quem sou eu? Calma e compreensão não fazem parte do meu dicionário. Dei meio sorriso e beijei suas costas e seus ombros, tentando a fazer relaxar.

– Serei breve – Sussurrei em seu ouvido – Relaxa, não vai doer.

– Como se você já não tivesse tentando antes – Ela suspirou – Finn Mertens, eu sei o quão maldoso você é.

– E eu sei o quão boazinha você está sendo – Beijei-a – Seja uma boa menina e confie em mim.

– Tu-tudo bem – Ela fechou os olhos e os apertou.

– Só tente não gritar...

Ela fez exatamente o contrário que eu pedi. Minto, ela não gritou, ela berrou mesmo. Como um gato que recebe um balde de água gelada, e solta um “MEOW!” alto, estridente e ensurdecedor. Ela fez igualzinho, acho que o prédio todo escutou.

– Foi mal – Tentei não rir, ainda introduzido dentro dela – Acho que fui longe de mais.

– Eu... vou... te matar – Ela disse com voz de dor, cerrando os punhos – Droga, estou paraplégica.

– Dramática – Ri e revirei os olhos – Me deixe terminar com isso, ok? É bom de mais pra ser deixado pela metade.

– Só se for pra você – Ela choramingou – Você vai ficar dentro de mim pra sempre, ou como é que é?

– Cadê sua paciência de antes? Já foi embora?

– Tira agora!!! – Ela berrou.

– Okay, tá bem... – A obedeci – Mas você prometeu. De novo: tente não gritar.

Sem aviso prévio, a surpreendi com outra estocada, agora ela soltou um gemido-choro, mas não gritou. Já é um avanço. Mas ela tem que parar de frescura, antes que os vizinhos venham aqui reclamar.

Tapei sua boca e continuei, devagar, com o máximo de paciência e calma que eu tinha (se é que eu ainda tinha). Com o tempo, ela parou de resmungar e berrar como um gato escaldado e finalmente entrou no clima. Só tirei a mão quando ela começou a lamber meus dedos, mais um fetiche estranho dela: Agarrar cabelos e chupar dedos alheios. Essa Flame...

Seu urros baixos se transformaram em urros altos, gemidos escandalosamente excitantes e palavras inapropriadas. Menina má. Muito má.

Segurei mais forte em sua cintura, conforme eu ia chegando mais perto do ápice. Juro que avisei á ela, mas a mesma se recusava a me ouvir. Apenas segui o ritmo, minha pulsação estava acelerada, meu corpo estremecia e avisava, como em um espirro, que estava chegando a hora.

Então, brutal e subitamente, gozei. Desse jeito, vulgar, curto e grosso. Simplesmente joguei tudo pra fora. Cheguei ao meu ápice, antes do que ela, claro. Era bem difícil sincronizarmos, acabei por esporrar dentro dela.

Uma sensação maravilhosa me invadiu. Logo depois, a exaustão.

– Eu... quero mais – Ela exigiu, depois de um tempo recuperando o fôlego – Quero agora.

Não vou desobedecer a princesa, ainda mais depois de ter feito isso por mim. Passei a língua sobre suas costas, beijei seu ombro e mordisquei sua orelha. Sua intimidade se umedeceu ainda mais, enquanto eu ia brincando com ela, pressionando o clitóris, indo e voltando em sua entrada. Um, dois, três dedos, quantos precisasse.

Acabei tendo que usar a boca também, todas as táticas que eu conhecia e as que eu acabei por criar na hora. E, por fim, para o meu alívio e satisfação, ela chegou ao tão complicado orgasmo. Eu soube enquanto ela gemia como nunca antes e se contorcia ali. Que cena linda e satisfatória.

O melhor é saber que eu fui o responsável por isso.

Nos abraçamos, deixando a água cair sobre nossos corpos exaustos, beijamo-nos e sorrimos. Terminamos o banho, e junto com ele, uma das melhores transas dos meus 25 anos. Tudo desceu pelo ralo, nos enxugamos e arrumamo-nos.

Depois de recuperar o fôlego e pique, descemos as escadas. Hora da festa.


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Notas finais do capítulo

What time is it? ... It's party time!!! o/
E ai seres humanos, o que acharam do capítulo? Espero não ter pesado demais... Sei lá, ainda tenho neura com isso --'
Beijo grande, já podem ir pro próximo cap.