Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 57
Crazy News


Notas iniciais do capítulo

Oe oe oe o/
Eu sei que eu estou atrasada (só pra variar), e pra compensar fiz um capítulo com 3.000 palavras e.e
Meus eternos agradecimentos a Vampira, por recomendar a fic. Muito obrigada, sua diwa!
Beijão pra todo mundo, boa leitura!



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POV Marshall

Acordei de madrugada, com Fionna me balançando. O filme já havia acabado á muito tempo, dando lugar á estática na tv. Todos dormiam tranquilamente, jogados nos cantos da sala.

Abri meus olhos devagar e virei meu olhar pra ela, que não estava com uma cara muito boa.

– O que foi agora? – Indaguei com voz de sono, ela não respondeu, apenas fechou os olhos e franziu o cenho – Fionna?

– Marshall... ajuda... por favor – Ela disse baixo, com as mãos pressionando o abdome.

– Cake, acorda – Chacoalhei a gata desesperadamente – Meu, a Fi ta morrendo, me ajuda!

– Han? – Ela cerrou os cicios – O que foi?

– Marcy, levanta, pelo amor de Glob – Balancei seus ombros pra frente e pra trás.

– O que você fez dessa vez? – Ela bocejou com voz de sono

– Puta que o pariu – Me levantei e disse alto – Alguém me ajuda nessa merda, a Fionna tá passando mal!

– Foda-se o mingau – Christian se revirou no sofá – Só mais dez minutos, mãe.

– Caralho! – Berrei, batendo palmas – Acordem agora!

– Meu irmão, eu estava sonhando com a Íris – Jake esfregou as mãos na testa – É bom que seja importante pra me acordar ás 4 da manhã.

– Ah Jake, graças á Deus, você saiu do coma – Peguei Fionna no colo – Me ajuda aqui, a Fi tá passando mal.

– Vish – Ele arregalou os olhos – Aeho cambada, todo mundo levantando! – Ele berrou ainda mais alto – A Fi precisa de um hospital, agora!

– O que do sal? – Christian levantou, confuso

– Cassete Chris, tu tá surdo? – Me virei pra ele – Para de me olhar com essa cara de sonso e vem me ajudar?!

Demorou alguns minutos pra que todos acordassem de verdade e caíssem na real, trancamos tudo, descemos as escadarias, eu com a Fionna nos braços e Chris abrindo caminho e destrancando a picape. Fomos eu e Fionna nos bancos de trás, Christian e Cake nos bancos da frente, enquanto todos ficaram lá, esperando por notícias.

O fato das ruas ficarem vazias de madrugada ajudaram bastante, agradeço eternamente ao Christian por ele ter pisado fundo no acelerador, como se não houvesse amanhã.

Adentramos apressadamente no pronto socorro (que já havia virado praticamente minha casa) e entramos com um pedido de emergência. Em pouco tempo Fionna já estava sendo atendida pelos enfermeiros, ao mesmo tempo em que nós três esperávamos na sala de espera. Meu desespero ia diminuindo junto com minhas frequências cardíacas.

– Trouxe chá pra vocês – Chris estendeu dois copos, um em cada mão – Camomila acalma os nervos.

– Obrigada – Respondemos em uníssono.

– Será que ela já tá melhor? – Ele indagou, sentando ao nosso lado

– Espero que sim – Suspirei, dando um gole no chá.

– Ela vai ficar bem – Cake assegurou, bocejando – Ela sempre fica.

Lembrem-se: 23 de Dezembro, 4:45 da manhã – O doutor chega na sala de espera com uma notícia que vai mudar minha vida.

– Ela está bem – Ele disse, aliviando todos – Está em repouso, sigam-me.

Sem hesitar, o obedecemos. Ele nos encaminhou até um quarto no 3° andar, em que Fionna repousava, com as costas inclinadas na cama, quase sentada, sorrindo.

– Ah, graças á Deus – Cake sorriu, relaxando os ombros

– Meu amor, você tá bem? O que houve? Consegue me entender? – Disse a abraçando – Obrigado, Glob!

– Calma gente, eu tô legal! – Ela riu do meu desespero exagerado, me abraçando também.

– Você estava, tipo, quase tendo um troço á uma hora atrás – Chris pôs as mãos no bolso e se encostou na porta – Nunca mais me assuste desse jeito, garota! Eu ultrapassei todos os semáforos!

– Deve ter sido trágico pra você desobedecer as leis - Ela sorriu – Obrigada, gente.

– A pergunta que não quer calar é: mas que diabos foi aquilo? – Questionei, dando outro gole no chá – Eu pensei que você estivesse morrendo ali, quer me matar do coração?

– Calma, o doutor já me deu a explicação – Ela olhou bem nos meus olhos - Eu nunca estive mais cheia de vida.

– Anh? – Olhei pro médico – Do que ela tá falando?

– Acho que você deve contar logo pra ele – O médico disse pra ela

– Vamos tirar par ou ímpar? – Ela indagou – Brincadeira

– Alguém, por favor, pode me explicar o que está acontecendo aqui? – Abri os braços.

– É melhor você se sentar – O doutor puxou uma cadeira

– Não, valeu – A dispensei, dando mais um gole no chá

– Ok, 1...2...3 – Ela respirou fundo – Cake, Chris, Marshall: Eu estou grávida.

Primeiro momento: Cuspi todo o chá, que voou na parede do quarto.

Então de repente, por uma fração de segundos meu mundo parou. Tudo rodava em câmera lenta e os sons ficaram abafados. Perdi a força do meu corpo e dei um passo pra trás.

Aonde está a maldita cadeira quando eu preciso dela?

Meus sentidos vão levar alguns segundos pra voltarem ao normal, minha mente ainda está processando isso.

Espera... o que? Acho que não estou pronto pra isso.

– Co-como é? – Indaguei depois de um silêncio absoluto, me segurando pra não surtar (e Chris se segurando pra não rir).

– Você vai ser pai – Ela abriu um sorriso lindo e deu um beijo em minha bochecha

– Eu... eu? – Minha cabeça estava uma bagunça. Minha garganta deu um nó.

– Você, você – Ela riu e me deu um selinho

– Ai-meu-Deus – Cake disse pausadamente, ela parecia não acreditar – Caraca, eu vou ser tia!

– Ahh, eu posso ser o padrinho? – Chris parecia uma bicha louca – Geeente!

– Mas eu não sei cuidar nem de mim mesmo! – Exclamei, voltando á realidade e colocando o copo de chá na mesinha – Como é que eu vou cuidar de uma criança?

– Uma? – O doutor deu um sorrisinho maléfico – Duas crianças.

– Mas oi? – Me virei pra ele – Du-duas? Alguém me segura, porque eu acho que vou ter um treco.

Sério. Chris, me segura aqui, porque minha perna não vai mais aguentar o peso do meu corpo por muito tempo. Isso é demais pra minha cabeça, pro meu coração e pra minha alma de adolescente irresponsável. Era uma ebulição de sentimentos que eu não conseguia controlar, muito menos entender.

POV Fionna

Eu imaginava que nos primeiros momentos Marshall teria uma reação um pouquinho mais tranquila. Que ficaria feliz, ou irado, ou apenas surpreso. Não imaginaria que ele ia ter um enfarte do coração!

As cenas que seguem a seguir seriam cômicas se não fossem trágicas.

– Parabéns, brother - Chris deu um tapinha nas costas dele – Você vai ser pai de gêmeos!

O que não ajudou muito. Vocês acreditariam se eu dissesse que Marshall olhou pro infinito, abriu a boca, colocou a mão no peito e caiu pra trás? Pois é, foi exatamente isso o que ele fez. Desmaiou ali, na frente de todo mundo.

– Ave maria – Chris deu um pulo – O garoto teve um ataque cardíaco?

– Afastem – O médico abiu caminho pra uma maca, que estava no corredor e chamou as enfermeiras.

Nem o doutor conseguia levar a cena á sério, mas mesmo assim, pediu licença a todos e levou o vampiro pra enfermaria do hospital. Todos prendiam o riso, mas ninguém dizia nada. Até que Cake se viu obrigada a falar alguma coisa.

– Quero ver segurar esse forninho – E fez cara de pamonha.

Aí não teve jeito, caímos na gargalhada, e só conseguimos parar depois de um bom tempo. Logo após, lembramos da cena e voltamos a risadaria de novo.

– Isso devia ser um momento tenso – Minha barriga estava doendo de tanto rir – Porque a gente tá rindo?

– Gente, agora é sério – Cake enxugou uma lágrima do canto do olho, se recompondo – Vai ser uma barra pra criar esses dois bebês.

– Eu sei – Suspirei, ainda com um sorriso no canto da boca – Mas já passei por sufocos maiores, eu vou dar um jeito.

– Estaremos sempre do seu lado – Christian pôs a mão em meu ombro e olhou pra gata – Não é, Cake?

– Claro – Ela me abraçou

– Abraço triplo! – Ele se jogou por cima de nós duas

– Eu amo vocês – Sorri e os envolvi em meus braços também.

Aquilo foi tão mágico, que permanecemos do mesmo modo até a chegada do médico, que cortou o clima “Friends 4 ever”.

– Fionna, você recebeu alta – Ele disse com a prancheta na mão – Seu marido está na sala de enfermagem, 2° andar. Ele está bem, só precisa se recuperar do choque... um chazinho resolve.

– Ér, namorado – Corrigi.

– Argh, essas crianças de hoje em dia... – Comentou sozinho, com desdém, dando as costas.

– Obrigado – Christian agradeceu, mas ele já havia ido embora – Vamos pra casa?

– Bora – Cake pegou a bolsa – Depois de buscar o papai do ano, na enfermaria.

Foi inevitável o tom de deboche em nossa expressão e risada, quando chegamos na sala e nos deparamos com ele, jogado na maca, semi-falecido.

– Oh meu amor, você tá bem? O que houve? Consegue me entender? – Imitei ele, rindo horrores – Obrigado, glob!

– Cara, tu é muito doido! – Chris olhou pra cima – Mais exagerado que você nunca vi.

– Só porque não é com você – Ele respondeu ainda ofegante – Queria ver se a Babi ficasse grávida de gêmeos pra ver se tu não ia surtar.

– Acho que eu não desmaiaria, pelo menos – Ele pôs a mão na frente da boca pra não esboçar sorriso.

– Sabe o que você faz com esse seu deboche? – Ele se virou pra ele – Enfia no...

– Epa epa – Cake interrompeu – Acalma o coração, rapaz!

– Ok, tô calmo – Ele respirou fundo – Tá tudo bem, isso é só um sonho.

– E se não for? – Questionei

– Bom, se não for... – Ele pensou por um momento – Aí eu vou ter que começar a pensar em um bom nome, em como eu vou me virar pra manter tudo no lugar e a forma como a Marcy vai querer me matar.

– Nós seguramos ela – Chris piscou – Aí você corre.

– Palhaço – Marshall esboçou um pequeno sorriso e lhe deu um soco no ombro – Mas falando sério... Se isso não for um sonho, eu espero poder ser um bom pai pra essa criança. Espero parar de fazer merda e começar a ser um homem de verdade.

– Essa era a reação que eu esperava – Me aproximei e pus a mão em sua nuca, sentindo sua respiração e beijando seus lábios – Eu te amo.

– Eu te amo muito – Ele disse passando a mão em minha barriga – Amo vocês três.

– Você tá conversando com um feto – Eu ri

– Ele entende, sabia? – Ele me olhou como se eu não tivesse coração – Não é, Arthur?

– Arthur? – Arqueei a sobrancelha – Você já deu até um nome?

– Eu gosto de Peter – Chris comentou

– E quem disse que são meninos? – Cake pôs a mão na cintura e olhou pra minha barriga – Escutou isso, Mel? Eles acham que você é um menino!

– Mel? – Marshall fez cara de bunda – Se for menina, vai ser Violet.

– E se for uma menina e um menino? – Indaguei

– Arthur e Violet – Marshall afirmou

– Mel e Peter – Cake teimou

– Eu que sou a mãe, eu é que decido – Cruzei os braços

– Grande coisa, sou o pai – Marshall me deu a língua (wtf)

– E eu a tia

– Posso ser o padrinho? – Chris pediu pela 2° vez

– Ah, chega! – Levei as mãos á cabeça – Vamos pra casa, amanhã decidimos.

Ninguém ousou desobedecer a grávida, então deixamos o hospital e entramos na picape. No caminho, discutíamos sobre onde e como iríamos contar pra todo mundo, como é que seria depois que essas crianças chegassem, onde iríamos arrumar um apê maior e coisas assim.

Decidimos contar quando toda a família estivesse reunida, e a noite de natal pareceu o momento perfeito pra jogar essa bomba.

POV Marshall

Alguns minutos depois, quando chegamos ao apartamento, todos notaram que nós quatro não conseguíamos segurar o sorriso. Cake (que nunca foi boa mentirosa) inventou que foi novamente uma má digestão, que estava tudo bem agora.

– E porque vocês estão rindo que nem uns panacas? – Marceline questionou, desconfiada – Pegaram carona com o Bozo?

– Não, sua idiota – Respondi – Só estou lembrando de uma piada.

– Quero rir também – Ela cruzou os braços

– Pois vai ficar querendo – Dei as costas – Agora me deixa dormir que eu tô quebrado

– Quebrados vão ficar esses seus dentes, quando eu estourar tua cara, pra aprender a me responder direito! – Ela disse me seguindo

– Boa noite – Fechei a porta do quarto na cara dela, assim que Fionna entrou

– Tu pensa que me engana né vadio? – Ela bateu na porta

– Tchau, Marcy – Disse, sem dar a mínima – Boa noite, fofa!

– Ah, vai se ferrar, seu gay – Ela respondeu

– Também te amo – Eu ri – Bons sonhos

– E quem te disse que eu vou dormir? – Ela deu as costas

– Hmm, malandrinha! – Zombei – To sentindo um cheiro de couro!

– Vou cortar sua língua – Cake passou na porta e sussurrou pra Marcy – Vem logo.

– Isso não acabou, ouviu, vampirinho? – Marcy disse – Eu vou descobrir o que vocês estão me escondendo.

Não disse nada, apenas me joguei na cama, ao lado de Fionna, que me olhava com “aquela carinha”.

– Que fofa sua relação com a tua irmã – Ela curvou o cenho – Uma coisa linda de se ver.

– Engraçadinha – Dei meio sorriso, dando-a vários selinhos seguidos.

– Boa noite – Ela se virou e apagou o abajur

– Como assim, hoje não tem? – Perguntei, na lata

– Sério isso? – Ela indagou depois de um tempo – Na boa, amor... estou exausta, são 6 horas da manhã, daqui a pouco é natal... Será que você pode sossegar, ao menos uma vez?

– Mas você vai me compensar amanhã, não é? – Disse cheio de esperanças – Se você ficar num silêncio absoluto, dá pra escutar a Babi xingando horrores na sala, Finn murmurando no quarto e Marceline nem se fala! Droga, porque só eu tenho que ficar na seca?

– Você sabe que a gente está dividindo o quarto com a Rosalie, né? – Ela arqueou as sobrancelhas – Nem se eu quisesse.

– Qual é, ela tá dormindo – Implorei – Uma rapidinha!

– Me diz que você vai colaborar e deixar sua coelhinha grávida dormir em paz – Ela fez bico

Rosalie sorriu, mas não acho que ela tenha escutado. Prefiro crer que estava sonhando.

– Tá, você venceu – Suspirei e me cobri – No dia de ação de graças você vai me recompensar.

– Que ação de graças? – Ela riu – Aqui não é Estados Unidos nem Canadá, sweetie.

– Vocês britânicos são tão esquisitos – Revirei os olhos – Como podem pular uma data como essa?

– É uma tradição idiota

– O que? Retire o que disse – Exigi

– Me obrigue – Ela deu um risinho provocativo – Vocês americanos têm cada mania besta

– Escuta aqui, queridinha – Elevei a voz – Tu não vai falar assim da américa não!

– Uhhh, e o que você vai fazer? – Ela riu mais ainda – Sr. Made in USA!

– Ataque de cócegas!

Seria fofo se aquela maluca não tivesse começado a se debater, voando um soco na minha cara “sem querer”. Claro, depois de milhões de beijos e pedidos de desculpa, a abracei e então dormimos. Na verdade, só ela dormiu.

Ainda estou meio aéreo com essa história de bebês, um tanto decepcionado com a falta de sexo e horrorizado: Como assim, não tem dia de ação de graças? What the fuck? Vou precisar de um tempo até organizar isso na cabeça.

Além do mais, como faz pra dormir com uma porca enorme e folgada babando e roncando do seu lado, com o braço jogado na sua cara?

Bem, acho que vocês acreditariam se eu dissesse que, enquanto Fionna estava no sexto sonho, Babi estava no décimo segundo orgasmo, porque não é possível uma garota gritar tanto desse jeito. Tenho vontade de ir até a sala, só pra cortar o barato deles dois e dormir em paz, mas não sou tão filho da mãe á esse ponto.

Quanto á minha irmã, prefiro nem comentar. Eu sou a felicidade em pessoa.

POV Fionna

Manhã de natal! Dá pra sentir a mágica no ar, a neve caindo e as luzes piscantes. Presentes na árvore, canções bonitinhas e muita comida (essa é a melhor parte). Me sinto como uma criança empolgada.

Me espreguicei e levantei da cama, Marshall ainda dormia, com tapa-ouvidos e o rosto enterrado no travesseiro. A noite deve ter sido barulhenta, apesar de eu ter dormido feito um anjo. Resolvi deixa-lo dormir até o quanto quisesse, como uma forma de compensa-lo. Dormir é vida.

Rosalie já havia arrumado a cama e feito café da manhã. A sala estava linda e arrumada, bem diferente da zona em que ela se encontrava ontem. Todos tomavam café e conversavam alto, rindo. O assunto girava sobre algo que eu não dei a mínima, apenas corri para o banheiro e me escorei na pia. Logo após uma tontura leve, pus pra fora aquela pizza e sorvete de ontem, sob o olhar de “Tu deu, né sem vergonha?” do Chris e da Rosa.

Essa criatura sabia de tudo e eu temia que ele acabasse contando antes da hora.

Escovei os dentes, tomei uma ducha e me sentei junto á todos. Marshall acordou um pouco depois, com uma cara de bunda. Fitou Bárbara por uns 5 segundos, com os olhos semicerrados e se enfurnou no banheiro por meia hora, mais ou menos.

O dia passou rápido, foi uma correria para o shopping, pra comprar presentes; horas de fila no mercado, pra comprar a comida; andanças no centro, cuidando da decoração... A minha sorte foi ter ficado em casa, junto com a Rosa, que não parava de falar sobre maternidade.

Olha só, a danada sabia de tudo também!

– Fi, cheguei – Marshall entrou pela porta – Meu, as lojas estão um inferno, mas eu consegui comprar tudo. Pode me parabenizar.

– Ah, você está aí, rapaz – Rosalie sorriu, indo em sua direção com uma travessa na mão – Me ajude aqui, então. Fionna não deve fazer esforço.

– Claro – Ele apenas obedeceu – Mas porque não?

– Você sabe, é um período delicado – Ela respondeu

– Oi? – Ele indagou e depois olhou pra mim, sussurrando – Ela sabe?

– Acho que sim – Sussurrei também

– Mas que...! – Ele riu, ainda sussurrando

– Não é? – Concordei

Tenho que confessar: Eu sou péssima em guardar segredos, aquilo estava sendo uma agonia pra mim. Pelo menos a noite caiu rápido, logo já estávamos jantando na sala e nos preparando para dar um rolê na praça, levar Beemo pra brincar na neve, quando meu pai nos ligou.

Ele só quis falar com Beemo, pedindo pra avisar que ele não considera mais Cake e eu como filhas, apesar de dividir ¼ da herança pra cada. Mandou Finn ir para o raio que o parta e desejou feliz natal pra todo mundo (do jeito dele).

Senti que era o momento perfeito para dar as notícias pra todo mundo. Olhei pro Marshall, que olhou pro Chris, que olhou pra Cake, que consentiu com a cabeça, segurando Marceline.

– Gente, eu tenho uma notícia pra vocês – Me levantei, sorrindo. Todos olhavam pra mim agora – A Marceline tá segura?

– Acho melhor o Marshall segurar ela também – Cake disse receosa – Essa garota tem uma força sobre-humana.

– O que tá acontecendo aqui? – A mesma franziu o cenho – Por favor, me diz que o Marshall não aprontou mais nada!

– Fiz uma besteira sem volta, maninha – Ele a segurou – Só não surte.

– Besteira em dose dupla – Christian acrescentou

– Mãe, tu tá vendo essa palhaçada né? – Marcy olhou pra Harvey

– Eu não sei de nada – Ela levantou as mãos – Qualquer merda que ele tenha feito, já não é surpresa pra mim.

– Ok, tá legal – Disse, voltando o foco pra mim – É agora.

– Sério, eu ainda vou ter um enfarte por causa de vocês! – Marcy bufou, mas já era tarde de mais.

A discórdia foi implantada com êxito naquela sala. Nada impediu que a vampira voasse no pescoço do irmão.


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Notas finais do capítulo

Coorre negada! :v :v Marshall se fufu u.u
Até a próxima quinta, pessoal! Beijos ;*