Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 52
London Lights


Notas iniciais do capítulo

Demorei mas cheguei :v
Atenção cambada: Vai ter Hentai hoje, flw? Quem não curte é só não ler, plmdds, não me venha encher a paciência!
Beijos vampirescos ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475772/chapter/52

POV Fionna

Senti um frio na espinha, tudo o que aconteceu envolvendo aquele miserável passou pela minha cabeça, como um filme.

O dia da briga, quando eu fui sequestrada, as mensagens de ameaça que recebi, o momento em que eu encontrei Marshall desmaiado em uma poça de sangue, meu desespero, dor e culpa, todas as visitas á UTI, o dia em que Marshall recebeu alta... Tudo.

Agora aquele maldito estava ali, bem na minha frente. A cada passo em que ele dava, se aproximando, eu me sentia mais vulnerável e fraca. Marshall atravessou seu braço sobre mim, se colocando na minha frente. Hunf, como se aquilo fosse me defender.

– Olha só quem eu encontrei aqui – Gumball sorriu, sarcástico – O casal do ano... Marshall Lee e Fionna!

– O que você quer, seu desgraçado? – Marshall engoliu seco – Todo aquele tempo na prisão não te ensinou nada, sua bicha?

– Quem vê toda essa bravura nem imagina que você está suando frio por dentro – Ele riu – Eu sei que você tá com o cú na mão, seu palhaço. Você morre de medo de mim.

– Porque você não nos deixa em paz? – Ele franziu o cenho

– Porque eu não te deixo em paz? – Ele gargalhou – Até parece que você não sabe. Porque a Fionna é minha. Porque eu te odeio, Marshall Lee Abadeer. Eu sou seu pior pesadelo e não vou descansar até que você esteja enterrado á 7 palmos do chão – Ele o empurrou e olhou pra mim – Se você não for minha, não será de mais ninguém.

– Eu tenho nojo de você – Eu disse com desprezo – Você é doente.

– Tem razão – Ele deu um passo atrás – Eu sou mesmo. Sou um doente, um pesadelo, sou seu demônio e vou te atormentar pelo resto da sua vida. A não ser, é claro, que você aceite ser minha, pra sempre.

– Eu prefiro morrer – Afirmei – Deixe o Marshall em paz, é a mim que você quer.

– Vocês irão juntos – Ele deu as costas – Aproveitem suas últimas semanas, meses... Sabe lá Glob quanto tempo vocês ainda têm... – E então se virou de novo – Ah! Já ia me esquecendo! Diga á sua irmã, Marceline, aquela vadia que eu não me esqueci do ocorrido na viela. Eu tenho uma marca no peito que me faz lembrar toda noite, alimentando minha sede de vingança.

– Você não vai encostar nela – Marshall segurou seu braço – Deixe minha família em paz. Pode me levar se quiser, mas não ouse mexer com nenhum deles.

– Quanto heroísmo – Ele revirou os olhos – Ninguém aqui vai sobrar pra contar história e você vai ser o primeiro, já que é tão valente e faz questão de morrer – E tirou seu braço das mãos do vampiro – O recado está dado, boa noite pra vocês. E ah, parabéns pela formatura Sr. Lee, feliz aniversário, coelhinha.

– Vai se ferrar – Rosnei.

Ele deu meio sorriso e virou as costas, sumindo em meio á multidão, deixando nós dois ali, sem nenhuma reação. Fico me perguntando o que deu no Marshall, porque ele não partiu pra cima do Gumball? Era isso que ele faria com qualquer outro que ousasse ofender sua irmã, ameaçar a vida de sua família e a dele também.

Talvez ele esteja com medo, e se Marshall está com medo é porque a coisa está séria mesmo. Vulgarizando: O bagulho vai ficar louco.

Essa é a treta das tretas.

POV Marshall

Não queria deixar transparecer meu medo pra não deixar Fionna mais aflita do que ela já estava. Depois de alguns minutos voltamos á mesa, preferimos não contar mais nada pra ninguém, pra não transformar o clima alegre de celebração em um clima pesado de enterro.

Com o tempo, o tudo foi ficando menos tenso e voltamos todos a conversar normalmente e rir, como quem não está sendo ameaçado de morte. A noite estava linda demais pra estragarmos por causa um imbecil como o Gumball. Além do mais, hoje é o aniversário da Fionna e o dia da formatura dela.

– ... Depois, eu só escutei os berros da Bonnie – Finn riu, concluindo a história épica de vingança da coelha – “Fionna, eu vou te mataar!” – Ele imitou a voz dela.

– Coitadinha – Íris prendeu o riso, sem nem imaginar que a biscate deu em cima do Jake também – Vocês não acham que pegaram pesado demais com ela?

– Que nada – Flame cruzou os braços – Ela merecia mais, não é Fi?

– É, claro – Fionna consentiu. Era a única que não conseguia rir ali, o medo estava estampado em seu rosto, mas ninguém percebeu.

– Eu daria tudo pra ver a cara dela – Entrei na zoeira também – Deve estar parecendo uma cenoura: Corpo laranja e cabelo verde.

– Quero ver quem é o louco que vai querer pegar ela agora – Cake deu uma golada em seu shot.

– Última rodada? – Marcy levantou o copo

– Não aguento mais birita – Chis levou a mão á testa – Eu dirijo.

– Que horas são? – Babi indagou

– Meia noite e meia – Respondi

– Wow – Ela arregalou os olhos

– A noite é uma criança, baby – Marceline, que já estava alegrinha, disse – Vamos para Londres!

– Só se for agora – Me levantei, junto com todo mundo – Adeus, colégio.

– Vou sentir falta – Christian suspirou, olhando ao redor.

– Vou falar com a Caroço, me despedir do pessoal – Fionna se levantou

– Eu também – Chris se pôs ao seu lado

– Vou com vocês – Apoiei-me no ombro dela.

Os dois se despediram da nossa antiga turma enquanto eu conversava com a diretora Simone, mais conhecida (e odiada) como Ice Queen. Minha antipatia por ela foi embora depois daquela noite, quando ela me falou umas verdades sobre a vida e me apoiou a continuar em frente. Ela nem sabe o que está rolando comigo, mas seu discursinho caiu perfeitamente e me fez repensar sobre essa onda de querer morrer. A velha manja.

– ... e por fim, seja forte. A vida exige isso de você – Ela concluiu, com as mãos sobre o meu ombro e me olhando nos olhos, como se me conhecesse á anos – Eu já quis desistir também. Pense sempre á frente: pelo tamanho da sua luta você já pode prever a grandeza da sua vitória, não é mesmo?

– Mas, como você... – Indaguei – Você tá me espionando? Como sabe da minha vida?

– Eu não sei. Só me senti na obrigação de dizer isso pra você – Ela deu de ombros – Algo me diz que você está perdido dentro de si mesmo.

“Os céus tem um plano pra você”

– O-obrigado – Agradeci vacilante – Isso me ajudou um pouco.

– Boa sorte, garoto – Ela sorriu e deu as costas, se misturando com toda aquela gente.

Foi a última vez que eu vi a diretora.

– Vou precisar – Respondi depois, mas ela já havia ido embora.

– Vamos, vacilão? – Christian me tirou dos meus pensamentos, com um tapa na nuca – Tá todo mundo esperando lá fora.

– Ahn? – Voltei a realidade – Ah, vamos.

E lá fomos nós para a capital, á 1 hora da madrugada. Dona Harvey (a inocente) pediu pra que não fizéssemos nenhuma besteira de novo, nós fizemos cara de anjo e prometemos não voltar bêbados e drogados como na última vez. Tadinha, ela não aprende.

Dividimos em grupos: Cake, Marceline, Jake e Íris no carro da nerd. Finn, Flame, Babi e Chris na picape dele. Eu e Fionna na moto da Marcy.

O lado bom de dirigir de madrugada são os semáforos sempre no amarelo, ninguém na rua e a ausência de barulhos, o que é raro por aqui. Saí rasgando o asfalto com a coelha na garupa, enquanto ela me dava tapas inúteis pra eu reduzir a velocidade e eu ria, pedindo pra ela parar de ser pé no saco. 100 km/h nem é tanto assim, vai.

Eu acha que Chris e Cake eram os mais certinhos ali, mas os dois corriam quase que tão rápido quanto eu. Depois de uma pequena corrida irresponsável, paramos em um daqueles restaurantes abertos 24 horas de rodoviária.

Pedimos uma pizza enorme e colocamos 18 velinhas improvisadas em cima, cantamos parabéns e devoramos em seguida. Enrolamos séculos na loja de lembrancinhas, graças ao poder rosa da força. Meninas, me expliquem a diferença entre um globo de neve com o relógio do palácio e um globo de neve com o Big Ben. Glob, não é a mesma coisa? Obrigado, Flame, Marceline, Bárbara, Cake e Fionna. Vocês não enrolaram “nem um pouquinho”.

Depois da meia hora na lojinha, o que me pareceu um século, era hora de conhecer a capital, finalmente. Estacionamos na avenida aos arredores do rio Tâmisa, onde fica a famosa 3° maior roda gigante do mundo, a London Eye. Nunca vi coisa mais linda do que aquela coisa enorme decorada com luzes, nessa época de fim de ano ela fica ainda mais bonita, com decoração de natal.

Foi uma decepção não poder entrar, já que ela estava fechada á essa hora da noite, mas nada nos impediu de sentarmos na beira no rio e ficar de boca aberta, admirando. Esse é um dos momentos que eu sei que não vou esquecer: Todos á beira da água, estrelas, luzes de natal e Fionna ao meu lado. Eu tinha me esquecido de como eu gosto de viver.

– Eu preciso te dar uma coisa – Ela sorriu, colocando a mão no bolso – Feche os olhos.

Só obedeci, podia escutar o risinho nervoso dela, ela colocou algo gelado em meu pescoço e depois selou nossos lábios com um beijo.

– Posso abrir? – Perguntei já espiando.

– Pode - Ela consentiu.

– Mas o que... – Olhei pra baixo – Um colar?

– Não é só um colar – Ela sorriu.

Aquilo era mais que um colar. Ela havia comprado hoje na loja de lembranças, disse que queria lembrar dessa noite pra sempre e que ele significava nosso amor entalhado naquela prata. Ela me deu um e ficou com outro igual, os dois juntos formavam um coração. Ela explicou que uma parte dela estava em mim e uma parte minha vivia nela.

– Isso é tão brega – Debochei – Mas mesmo assim, obrigado amor. Vou guardar sempre.

– Não é brega, seu insensível – Ela riu, me dando um tapão – É romântico.

– Ok, não é brega – Sorri também, dando-lhe um selinho – É lindo Fi, eu adorei.

Parece que não éramos só nos que estávamos em um momento “in love” ali. Os outros casais do ano também pareciam estar com a paixão á mil... é o que o diga Finn e Flame.

– Ai bro, vai comer agora ou vai levar pra casa? – Dei uma cotovelada em Finn pra ver se ele se ligava.

– Nah, vai á merda, Marshall – Ele meio que ignorou – Cuida-da-Fionna – Ele disse pausadamente em meio aos beijos da ruiva.

– Meu, na boa, vão pra um motel – Revirei os olhos, me levantando do gramado – Hey Marcy, vou dar uma volta com a sua... ué, cadê ela?

– Saiu com a Cake – Jake disse já se retirando com Íris também – Entendedores entenderão.

– Ahh, saquei – Fiz “aquela carinha” – Se ela voltar, avisa que eu fui dar uma volta com a Fi.

– E você acha que eu vou ficar de vela aqui? – Ele riu – Deixe esses dois aí, eu vou dar um rolê também.

– Certo – Assenti – Acho que o Chris e a Babi estão bem ocupados também.

– Acho que só você tá lerdando aí – Ele riu – Não é, Fionna?

– Eu não posso esperar pra sempre – Ela cruzou os braços.

– Eu encontro todo mundo na rodoviária? – Indaguei

– Acho melhor não esperar nenhum de nós – Ele deu as costas – Não esquenta a cabeça, cuida da Fi.

Acho um máximo essa ideia de casais que fazem noitadas juntos, bebem juntos e se divertem juntos, como melhores amigos. Como nós.

Mas agora, nesse momento, não existia nós. Só existia eu e a coelhinha, e isso era tudo o que eu poderia esperar de hoje. Chega de romantismo, hora de tirar o atraso.

Montei na moto, com Fionna logo atrás. Ela segurou forte em mim e saímos por aí, sem rumo algum... até acharmos um posto desativado. Estávamos sozinhos, a rua deserta e eu não estava mais me aguentando dentro daquele terno.

Manobrei até os fundos do posto, minhas intenções eram óbvias. O olhar de Fionna me dizia pra continuar.

(Nota da Vamp: Vocês já sacaram o que vai rolar. Quem não curte hentai, pule para o final do capítulo. Criançada, não me venha encher o saco! Obrigada.)

Olhei aos arredores, não havia ninguém além de um gato malhado no muro. Espantei o felino e voltei meu foco para o que realmente importava: Fionna. Ela passava a mão por dentro do meu terno enquanto eu mordiscava sua orelha e beijava seu pescoço, gentilmente, como um cavalheiro (coisa que eu estava longe de ser).

– Em cima da moto? Sério? – Ela curvou a sobrancelha, ofegante.

– Érrm, meu amigo aqui embaixo responde a sua pergunta? – Cocei a nuca.

Ela deu uma risada deliciosa e olhou pra baixo, notando o volume já formado em minhas calças, sorriu maliciosamente e selou nossos lábios com um beijo quente, entrelaçando sua língua na minha e acariciando meu cabelo levemente.

Sua mão em minha nuca me deixava arrepiado e ainda mais excitado, puxei ela pra mim, colando nossos corpos. Puxei o laço de seu vestido, que desceu ao chão, a deixando somente de calcinha, já que seu vestido não precisava de sutiã nenhum. Ela desceu do salto e entrelaçou sua perna esquerda no meu quadril.

Eu estava apoiado na moto, e segurava sua coxa, depositando leves beijos em sua clavícula, enquanto ela tirava meu terno, desamarrava minha gravata e suspendia minha camisa. Nesse meio tempo, eu já havia tirado o resto das peças, restando apenas minha cueca box. Inverti nossas posições, montei ela em cima da moto e passei a sugar, mordiscar e passar a língua no bico do seu seio direito, enquanto massageava o esquerdo com as mãos.

Seus gemidos baixos me animavam mais ainda, enquanto eu descia pelo seu abdome, dando selinhos por todo trajeto, até chegar ao paraíso. Desci sua calcinha com os dentes e abocanhei sua intimidade sem nenhum pudor. Tão rosa e lisa, eu adorava vê-la gritar meu nome, enquanto segurava forte meus cabelos.

Depois de um oral rápido, eu já estava pronto, ela entendeu o recado. Baixou delicadamente minha box pra baixo, e com suas mãos de princesa, começou a masturbar meu membro. Ela era quase tão boa quanto eu naquilo, depois de se divertir bastante com o vai e vêm das mãos, ela passou a massagear a glande. Vulgarmente conhecida como “cabeça do meu pau”. Desculpe o termo sujo.

Ela passava a língua em movimentos circulares, eu não conseguia me segurar e ás vezes soltava um urro baixo, sussurrando o nome dela e silabando termos tão impróprios quanto você pode imaginar. Segurei em seus cabelos loiros e empurrei bem devagar, podia sentir minha glande tocar seu céu-da-boca, descendo garganta abaixo e seus lábios rosados tocarem a base do meu pênis. Ela engasgava no começo, mas logo se adaptou, me permitindo ir mais rápido e tão fundo quanto eu podia.

Línguas á parte, ela emergiu, montando na moto novamente e entrelaçando suas duas pernas na altura da minha cintura. A segurei, encostando-a na parede e a penetrando cuidadosamente. Ela mordiscava minha boca e pressionava suas mãos em meus ombros, gemendo bem baixinho, pra não acordar a vizinhança.

Quando já estávamos entrando no clima, ouvi um barulho vindo dos arbustos. Fiz sinal de silêncio, me mantendo na mesma posição que eu estava. Sem nos movermos, viramos lentamente o olhar para onde vinha o barulho, que ficava mais perto a cada segundo. De repente, o barulho cessa e eu posso ver sua sombra projetada na rua, pulando rapidamente para cima do muro, na mesma posição de antes. Era o bendito do gato de novo, nos fitando com seus olhos verde amarelados.

Cerrei os dentes e revirei os olhos, jogando uma pequena pedra no bichano, pra ele parar de me encarar. Não acertei, ele nos olhou com desdém, se espreguiçou e se retirou sem pressa nenhuma. Hunf, gato debochado...

Voltamos ao ato. Ela riu do acontecido inusitado e voltou a beijar minha boca, com ainda mais desejo que antes, ao mesmo tempo em que eu acariciava seus cabelos macios e a conduzia lentamente até a moto de novo, sentando-a e a penetrando lentamente. Seus gemidos me faziam arrepiar, seu corpo era a coisa mais perfeita, cada mínimo detalhe: suas curvas e traços.

A cada estocada ela me segurava mais forte, urrando meu nome e arranhando levemente minhas costas com sua unha, era uma mania dela que eu adorava. Eu a envolvia em meus braços e dava mordidinhas em seu pescoço.

Ela, corada, passou a mão pela minha nuca, abrindo sua boca lentamente e tocando sua língua na minha, entrelaçando-as, como uma dança. Sua inocência se perdeu, ela olhou pra mim com um ar selvagem e inclinou meu corpo pra trás, me deitando em cima de nossas roupas, no chão mesmo e começou a cavalgar em cima de mim. Eu apenas fechei os olhos e deixei ela fazer o que quisesse. Senti que ela precisava de uma força e inverti nossas posições, a colocando de costas pra mim e penetrando-a lentamente enquanto arfava em seus cabelos.

Ela fechava os olhos e gemia baixinho.

Senti que não poderia mais me segurar, minhas estocadas iam ficando cada vez mais fortes e rápidas, ela gemia meu nome cada vez mais alto, enquanto meu membro tinha a sensação de que iria explodir esperma pra tudo quanto é lado, á qualquer momento. Oh my glob, minhas veias estavam saltadas, e eu estava mais enrijecido do que nunca, quando de repente Fionna deu um berro e eu senti estremecer todas as minhas extremidades. Não aguentei, esporrei dentro dela. Uma sensação inexplicável me invadiu naquele momento. Ela se virou pra mim, acariciei seu rosto e lhe dei um selinho, enquanto ela retomava o fôlego.

– Sexo... na... moto... – Ela se vestia novamente, ofegante – É coisa mais louca... que eu já fiz.

– Santinha – Sorri ao lembrar de todas as doideiras que eu já havia feito ao longa da vida – Nenhuma das minhas loucuras foi como as que eu vivi com você – E era verdade.

– Awn, que gay – Ela sorriu, dando um soquinho no meu ombro – Eu também te amo.

– Tá cansada ou ainda aguenta um rolê pela cidade? – Perguntei vestindo minha camiseta.

– Você acha mesmo que eu vou voltar pra casa agora? – Ela curvou o cenho – Ainda são 2 horas, estou mais acesa do que nunca.

– Tá aprendendo comigo – Ri – Sobe aí.

Ela montou e saímos á milhão, a coelha já não se importava mais se eu estivesse á 50 ou 100 por hora, acho que pegou gosto pela periculosidade. Já não é mais a ingênua que eu conheci no começo, estava mais madura, diferente. Posso dizer que adorei essa mudança.

POV Bonnie

Grrrr! Eu O-D-E-I-O essa vaca! Fionna, eu vou te matar!

Como eu pude confiar nessa desgraçadinha? Como eu fui idiota á esse ponto? Senti remorso depois do ocorrido com o Marshall e ela, eles dois terminaram por minha causa (Que culpa eu tenho se ele é um gato?) e achei que nós poderíamos fazer as pazes. Hunf, que otária eu fui, agora minha pele está laranja e meu cabelo verde. Mereço...

Não importa quanto eu lave o cabelo, essa tinta verde não sai nem a pau.

– Você me paga, vadia – Serrei os dentes, enxaguando as madeixas cor-de-bosta pela milésima vez.

Desisto, não importa quantas vezes eu lave o cabelo, esse verde se recusa a sair, acho que só me resta cortar agora. Quer saber? Dane-se, não posso me trancar em casa até ele crescer de novo, preciso tomar um ar, esfriar a cabeça. Ainda são 21 horas, o bar deve estar aberto.

Vesti um short jeans e uma blusa comprida listrada rosa coral e desci as escadas, marchando. Eu estava vermelha de raiva, só de pensar que aquela coelhinha madita está curtindo a formatura medíocre dela com os gatinhos: Marshall, Finn, Jake e Christopher (Acho que esse é o nome do guri que veio aqui hoje) e eu aqui, mais baranga do que nunca, largada e com o cabelo todo zoado. É castigo de Glob, só pode.

Me sentei no banco elevado de um barzinho, que parecia mais um café, quase em frente do meu apartamento. Ficava do outro lado da avenida, ao lado de uma pequena livraria, pra ser mais exata.

Eu podia ouvir os risinhos estridentes de um grupo de pirralhos na mesa ao lado, é claro que elas estavam rindo dos meus cabelos, mas resolvi ignorar, pra não partir pra cima de nenhuma delas. Problemas eu já tenho o suficiente, não quero nenhuma mãe escandalosa no meu pé.

Estava perdida em meus pensamentos, enquanto mexia o cappuccino com a colherzinha e olhava pro nada, quando um cara que aparentava ter uns 18 anos se sentou ao meu lado, e riu. Respirei fundo, é hoje que eu vou pra delegacia.

– Tá rindo do quê? – Me virei pronta pra brigar, quando reparei que ele era um gatinho.

– Nada não – Ele tentou parar de rir – Relaxa, eu só ia pedir o açúcar.

– Ah, claro – Voltei a olhar pro nada, sem graça – Pensei que iria me zoar, por causa do cabelo e tal.

– Nada que uma tintura não resolva – Ele puxou o vidrinho de açúcar pra ele, se sentando ao meu lado – Além do mais, você tem um rosto lindo, sem querer ser inconveniente.

– Obrigada – Sorri corada e tentei puxar assunto – Você poderia me indicar alguém, já que entende de tintura. Digo, por causa do seu cabelo rosa.

– Ah, isso daqui? – Ele passou a mão em suas mechas lindas, macias, brilhantes e magenta – Não é nada, só um pouco de violeta genciana em cabelo ruivo. Dá rosa.

– Ficou ótimo – Elogiei – Sabe, meu cabelo costumava ser rosa também, até a piranha da Fionna picotar tudo e tingir de verde – Revirei os olhos ao lembrar da cena.

– O que? Fionna? – Ele arregalou seus olhos azul-violeta – Fionna Mertens?

– É, filha do George, namorada do Marshall, você deve conhecer – Dei de ombros, como se não fosse nada de mais.

– Ahh, pode apostar que eu conheço – Ele abriu um sorriso um tanto medonho.

– De onde a conhece? – Dei um gole no cappuccino, que já estava esfriando.

– É uma longa história – Ele deu um gole em seu café – Só posso dizer que tenho meus motivos pra odiar os dois.

– Somos dois então – Estendi a mão – Prazer, Bonnie.

– Gumball – Ele apertou minha mão e sorriu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Duas mentes malignas formam uma dupla inacreditavelmente fdp. The treta is coming :s
Eai, curtiram o cap? e.e O que vocês acham de um hentai Flame + Finn? Sei lá, só uma ideia.
Beijos, até quinta (ou sexta, sábado... quando der)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Show Me Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.