Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 45
End Of Empire


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :) Voltei, e como prometido, capítulo novo! Aye!
Gostaria de mandar um beijo enorme para as lindjas: Daughter Of Evil e Annie Mertens por terem recomendado a fic ;3 Sério, vocês são umas fofas, love you two.
Beijos e boa leitura!



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POV Fionna

Sabe quando você não está com saco pra nada? Sua cabeça está nas nuvens e você se sente invadida por um turbilhão de pensamentos que te atormentam á ponto de você não prestar atenção por onde anda e quase ser atropelada por um ônibus por falta de atenção? Pois é, essa sou eu. A menina que não enxerga um coletivo de dois andares quando vai atravessar a rua.

– O sinal estava verde, sua jumenta – Alguém esbarrou em mim, me virei com minha cara de “ai que saco” pra pessoa, quando vi que era Finn.

– Nah, tinha que ser você – Eu revirei os olhos – Com essa educação toda, quem mais seria?

– Tá fazendo o que aqui “maninha”? – Ele fez aspas com os dedos – Perdeu o caminho de casa? A zona civilizada é pra lá ó – E apontou para a direção contrária do subúrbio.

– Resolvi dar uma passeada pelo povão, ver gente comum e sair da atmosfera “nariz empinado”, aquele pessoal fresco me enoja. E minha casa está cada dia menos interessante.

– Aham, sei... – Ele me olhou com o canto do olho – E esse nariz vermelho? Tá parecendo uma rena de natal... além dos olhos dilatados né, você estava chorando?

– Talvez eu estivesse, mas não vem ao caso agora – Eu tentei desviar o assunto

– Marshall Lee? – Ele disse como se já soubesse

– Eu sou tão previsível assim? – Levei a mão ao peito - Ah Bom dia, Flame!

– Ufa, pensei que eu tinha virado um fantasma aqui – Ela sorriu – Primeiro a Rosalie me ignora, agora você...

– Oi? Rosalie? – Comecei a prestar mais atenção – Você foi atrás dela, seu teimoso?

– Eu falei que iria – E então pôs as mãos no bolso do casaco – Eu sabia que ela tinha algo que eu precisava saber – E me entregou um papel

– O que é isso? – Eu disse o recebendo – Blá blá blá centro, blá blá blá rua principal... o que eu tenho a ver com isso?

– É uma longa história – Ele recebeu o papel de volta – O importante é que eu preciso de você pra me levar até o escritório do seu pai, já que a Flame é uma inútil quando se trata de localização

– Ei, eu estou aqui! – Ela protestou – Obrigada pela parte que me toca.

– Meu, como pode viver 19 anos em uma mesma cidade e não saber onde é o escritório do Mertens? Quem não sabe onde fica? – Ele se virou pra ela – Inútil sim.

– Você também não sabe... – Ela resmungou

– É, mas eu não vivi a vida toda na mesma cidade, já você deveria saber. Na verdade eu me lembro de pouca coisa do passado, é disso que eu estou correndo atrás agora – Ele voltou o olhar pra mim de novo – E aí, dá pra ser?

– Claro, não tenho nada pra fazer mesmo – Eu dei de ombros – Mas ai, o que a visita á maluca tem a ver com meu pai?

– Maluca? – Ele riu – Aí é que você se engana, irmãzinha... A Rosalie falou muita coisa nessa ultima visita que fez sentido, e que é de meu interesse.

– Tipo o que? – Eu indaguei curiosa.

– Tipo seu pai está envolvido em esquemas ilegais e eu preciso descobrir o que é pra tirar a “doida” que de insana não tem nada daquela prisão e fazer justiça.

– Tá, agora é que eu não estou entendendo mais nada – Eu levantei as mãos – Já não estou raciocinando direito, seja por fome, seja por nervosismo... Vamos ao um café e você me explica tudo, depois te levo ao escritório. “Dá pra ser?”

– Desde que você pague a conta – Ele afirmou com a cabeça – Você vem, Flame?

– E eu lá tenho outra opção? – Ela respondeu com a cara na tela, estava conversando com alguém (se eu não me engano, era o celular-lixo do Finn) – Já me enfiei nessa, tenho que te acompanhar...

– Sua obrigação – Ele passou o braço no ombro dela (cara, ela era muito baixinha) e deu um beijo em seu rosto – Obrigada por entrar nessa comigo.

– É minha obrigação, mané – Ela sorriu – Tô contigo – Ele sorriu também;

– Esse romance todo está me dando ânsia – Eu disse com cara de mal amada.

– Desculpa cunhadinha – Ela riu – Isso tudo aí é falta de amor no coração?

– Hunf, calada – Eu bufei, ela riu – Vou levar essa na esportiva porque simpatizo com você.

– E quem não simpatiza? – Ela deu meio sorriso, convencida – Eu sou um amor de pessoa...

– Aham – Finn suspirou – Um amor de pessoa...

– Eu só te espanco porque você me provoca – Ela se defendeu

– Claro, você se irrita com tudo... – Ele comentou

– Vai começar a discutir agora? – Ela se virou pra ele

– Não, só estou dizendo que... – Ele tentou consertar

– Você quer mesmo discutir comigo? – Ela repetiu

– Eu só disse... – Ele começou a balbuciar algo, mas logo desistiu – Não, desculpe.

– Game over – Ela sorriu vitoriosa – Flame wins again.

– Você tem que parar com esse video game – Ele bufou

– Meu, se casem – Eu ri da performance em público deles, entrando em um café qualquer no centro da cidade com aqueles dois pirados. É, vai ser um longo dia.

Me sentei em uma mesinha perto da entrada, de frente á avenida. O dia estava bem movimentado, Finn não parava de tagarelar sobre o passado da Rosalie, Flame teclava compulsivamente no celular do loiro, e eu... bem, eu estava com fome.

Pedi torta de maçã, croissants, uma porção de cogumelos, donuts, panquecas e três copos enormes de cappuccino. Eu não estava com fome, eu estava faminta.

– Então tá – Enfiei o garfo na torta – Você tá me dizendo que a Rosalie tinha um filho...

– Sim... – Ele deu um gole no cappuccino

– E nosso pai obrigou ela a abortar, mas ela se recusou – Levei o garfo á boca – Aí ele arrancou a criança dela e sumiu com ela no mundo?

– É – Ele confirmou – E quando ela vasculhou as coisas dele, procurando por notícias do bebê, ela encontrou documentos confidenciais que seriam capazes de acabar com a vida do seu pai...

– Aí ele alegou que ela estava louca e a internou em um sanatório – Eu concluí

– Isso – Ele assentiu

– E o bebê se chama Finn? – Eu olhei pra ele

– Se chamava, Rosalie disse que ele morreu – Ele corrigiu.

– Vem cá, você é autista, demente ou o que? – Eu franzi o cenho – Já passou pela sua cabecinha de vento que o Finn não é seu irmão morto? O Finn é você, criatura! Raciocina!

– Não pode ser, minha filha – Ele revirou os olhos como se eu tivesse falado alguma besteira – Minha mãe morreu, garota! Será que você se esqueceu? Eu mesmo liguei para o cemitério e falei com a mulher da funerária.

– Isso é verdade, mas... – Eu pensei um pouco – Você não acha que é muita coincidência o Mertens ter um filho bastardo chamado Finn, que ele roubou dessa tal de Rosalie á exatos 25 anos atrás? Tudo se encaixa!

– Eu sei que é, mas tanto o garoto quanto minha mãe entraram em óbito, isso é fato que não se reluta – Ele teimou – Ambos estão mortos, o fato da Rosalie ter um filho com a mesma idade e nome é só uma coincidência.

– E que coincidência marota, hein – Flame comentou ainda com a cara enfiada na tela – Vocês confiam demais em qualquer coisa que dizem á vocês.

– Olha, mostrou sinal de vida – Eu me virei surpresa – O que a sabidona quer dizer com isso?

– Tipo, a Rosalie não tem certeza que o filho dela está realmente morto, ela só acha que está – A mesma bloqueou a tela e voltou seus olhos caramelos pra Finn – E quem garante que sua mãe morreu mesmo, amor? Você não viu o corpo ser velado, você nem foi até o cemitério. Você confiou mesmo no número que o Mertens te deu? – Ela riu sarcástica – Você mais do que ninguém deveria saber que ele é um cretino mentiroso.

– Faz sentido – Aye! Finn finalmente começou a pensar – Decidi uma coisa.

– O que? – Nós duas dissemos em coro.

– Eu vou á esse cemitério, ver essa história direito – Ele falou decidido – Eu vou ao escritório, e só saio com as evidências – Ele sorriu – E... preciso do DNA da Rosalie.

– Assim é que se fala, garoto – Bati na mesa entusiasmada – Não se contente com qualquer mentira que te disserem. Você quer descobrir quem você é ou não?

– Quero – Ele disse confiante – Vocês estão comigo?

Flame olhou pra mim, eu olhei pra Flame. Sorrimos. Foi aí que a missão em busca da verdade começou. Eu estava confiante, Finn eufórico e Flame... não tirava a cara do celular (Eu vou arrancar isso da mão dela e tacar na parede!!!).

Terminamos o café “básico” e fomos em direção á tal da funerária municipal, onde a mãe do Finn supostamente descansava em paz. Pra surpresa geral, não havia nenhuma mulher chamada Rosalie enterrada ali, se encontravam lá Rosalinda, Rosie, Roney, Rodisney, Robertas, mas nenhuma Rosalie.

(Nota da Vamp: Caso estejam se perguntando como é que eles sabiam do nome da suposta mãe do Finn, releiam o capítulo “Tee Shirt”, onde o Mertens acaba revelando sem querer a identidade dela pra Fionna)

– Mas como não? – Finn indagou confuso pro atendente – Eu tenho certeza que á de haver alguma Rosalie aqui. Eu liguei á uns dias e uma mulher me atendeu, ela falou que minha mãe estava enterrada aqui, e minha mãe se chama Rosalie. Como não tem?

– Desculpe, Senhor – O homem arrumou o óculos – É que eu já conferi a lista 3 vezes! Não tem mesmo nenhuma Rosalie listada. Tem certeza absoluta de que o nome é esse?

– Não, não tenho não! – Ele disse irônico – Eu não tenho certeza do nome da minha mãe!

– Finn, por favor, se controle – Flame aconselhou – O homem só tá fazendo o trabalho dele. Se ele diz que não tem nenhuma Rosalie aqui, é porque não tem.

– Não falei? – Eu sorri vitoriosa – Essa história tá muito mal contada. Sabe porque não tem nenhuma Rosalie aqui? É porque ela não morreu.

– E onde ela está? – Flame disse esperando minha conclusão

– No sanatório – Eu finalizei.

– Não, não, não – Ele disse irritado – Minha mãe morreu, qual a dificuldade de entender isso, meu Deus?

– Você não quer acreditar, é isso – Eu cruzei os braços – Você pode revirar essa funerária inteira, mas não vai encontrar sua mãe.

– Mertens mentiu pra você – Flame pôs a mão em seu ombro – A verdade está na sua frente.

– Confere essa lista de novo – Ele ordenou – Por favor.

O cara releu a lista inteira pela 4° vez, o resultado foi o mesmo. Finn ainda não se dava por vencido e teve que ler ele mesmo a ficha de óbitos de Bromley. Oh menino teimoso!

– Não vamos tirar conclusões precipitadas – Ele largou a ficha no balcão – Não quero criar esperanças, prefiro continuar achando que ela está morta enquanto não tiver certeza que ela está mesmo viva.

– Tudo bem, mano – Eu pus a mão em seu outro ombro – Nós sabemos o quanto você já se ferrou nessa vida, se você acha que se privando de expectativas vai ser melhor pra você, nós entendemos. Não é, Flame?

– Claro que sim – Ela confirmou – Tem mais algum cemitério nessa cidade? – Ela questionou o atende que já estava farto de nossa presença

– Não – Ele respondeu ríspido – Apenas este.

– Mas como a mulher pode me afirmar que minha mãe estava morta? – Finn indagou, sua teimosia era invencível – Ela estava esperando minha ligação, disse que o Mertens avisou que ela ligaria.

– Quantas vezes eu tenho que dizer pra parar de acreditar no que venha daquele carrasco? – Flame bufou – No mínimo deve ter subornado algum funcionário, podre de rico do jeito que ele é.

– Bem o tipinho dele mesmo – Rosnei.

– Se minha mãe não está aqui, onde ela está? – Ele disse baixo consigo mesmo

– No sanatório! – Nós duas exclamamos impacientes com a lerdeza (ou persistência) dele.

– Tá certo, pro escritório – Ele falou firme.

Nos despedimos do cemitério e voltamos ao centro da cidade, pegamos a avenida principal e chegamos (guiados por mim) até o grande edifício de vidro. O escritório do meu pai ficava no 16° andar, e estava bem movimentado naquele dia, como o resto da cidade.

– Como caralhos eu faço pra entrar na sala do teu pai? – Finn indagou discretamente pra mim – Aquele fodendo segurança deve ter uns 2 metros de altura!

– Eu conheço o cara, é um amigo da família – Eu disse baixo – O segredo é: distração.

– Enquanto vocês se preocupam com os seguranças, esquecem da recepção – Flame comentou – Ninguém entra nem sai sem a recepcionista saber.

– O lance é o seguinte – Finn meio que fez uma rodinha – Fionna fica enrolando o amigão da família do pai dela enquanto você distrai a secretária, já que adora tagarelar.

– Ei! – Ela lhe deu um beliscão – Tagarela é sua vó.

– Suas ofensas só não são piores do que seu senso de direção – Ele revirou os olhos – Chega de conversa, não tenho tempo pra perder!

– E as câmeras? – Eu, a corta-clima, notou – Se qualquer coisa sumir daqui vão ver você revirando a sala do seu pai.

– Eu vou entrar na sala daquele tirano de qualquer jeito – Ele olhou pra porta – Quando eu achar (se eu achar) esses documentos que eu quero, eu aproveito e furto a fita de vídeo também.

– Isso soou tão errado que eu começo a me sentir insegura – Eu sentia minhas pernas fracas – E não conseguirmos?

– Deixa de ser frouxa – Flame me deu uma cotovelada, desfazendo a rodinha – Confiança é a base de tudo. Vá falar com o segurança enquanto eu enrolo a recepcionista.

– Isso – Finn sorriu determinado – Aproveita que aqui está cheio de gente, ninguém vai notar nada.

– Falou, seu ninja – Eu arrastei a voz – Vou lá falar com aquela montanha de 2 metros, me deseje sorte.

A ruiva riu do meu comentário, indo em direção ao balcão da recepcionista, Finn se misturou em meio ao aglomerado de gente na fila do café, se esquivou-se pela guarita e quando viu que ninguém estava olhando (exceto eu, que não conseguia conter o nervosismo) abriu silenciosamente a portinha e a fechou atrás de si. Suspirei aliviada, a fase crítica já havia passado.

Aquela montanha de smoking (lide segurança) parecia não estar a fim de conversar, e cortou o assunto bem na hora que o loiro leso havia adentrado na sala. Depois da fria cortada, ele saiu do escritório me deixando a falar sozinha. O café tinha acabado, é o dever dele pelo bem de todos ir buscar mais.

Ao contrário de mim, Flame parecia desenrolar o assunto muito bem com a recepcionista, que até ria e fazia expressões como se o assunto estivesse muito bom mesmo. Ela não é uma tagarela, é uma argumentadora profissional. Enrolou a mulher por alguns minutos, até a hora que Finn (pro meu alívio) abriu bem devagar a porta, ninjamente. Fiz sinal pra ele vir logo, ele fechou a porta cautelosamente bem na hora da montanha de 2 metros voltar, mas parece não tê-lo visto.

Sai andando tranquilamente ao lado de Finn, que deu uma esbarrada discreta na Flame enquanto passávamos (Se ninguém desse um toque naquela avoada, ela continuava falando com a recepcionista até amanhã). Assim que notou, a ruiva se despediu de sua novíssima amiga atendente e veio em nossa direção. Deixamos o prédio sem dizer uma palavra e só voltamos a conversar na praça em frente, onde era seguro discutir sobre o assunto.

O “sorriso colgate” do meu irmão não precisava de tradução, ele havia conseguido. A pergunta era: O que? Entrei nessa loucura de paraquedas e ainda estou meio perdida (Não que ele tivesse certeza do que estava fazendo).

– Desvio de verbas da prefeitura – Ele colocou um envelope de papel pardo em cima da mesa de pedra da praça – Lavagem de dinheiro, corrupção ativa e suborno. Esse Mertens não é fraco não, hein? – Ele sorriu – Pelo o que eu entendi, ele não é só um sócio do prefeito. Ele é cúmplice desse ladrão.

– Sabia que aqueles jantares na minha casa eram exageradamente caros – Eu abri o envelope – A prefeitura está longe de ser um dos lugares mais honestos de Bromley, mas não fazia ideia de que meu pai tinha algo a ver com isso.

– Pois é, minha amiga – Ele fechou o papel pardo, discreto – Parece que a Rosalie não estava mesmo mentindo, ela nunca foi doida.

– Que bafão, glob! – Flame arregalou os olhos entusiasmada – Mas o que você vai fazer com essas provas? E a fita de segurança?

– Serve essa? – Ele tirou uma sobrecarta do bolso – O que eu vou fazer... é lógico que eu vou jogar a merda no ventilador! – Ele exclamou como se fosse óbvio – Nós precisamos levar isso pra imprensa, a notícia vai se espalhar como uma praga!

– Mas antes, tirar uma cópia – Eu baixei o papel – Tirar inúmeras cópias.

– Próxima parada: prédio do jornal local – Flame se levantou eufórica

– Dos jornais locais – Eu corrigi – Vamos mandar pra todos os meios de noticia possíveis.

– E fazer justiça – Finn se levantou

– E tirar sua mãe do sanatório – Eu inclui

– Nós não temos certeza se ela é mesmo minha mãe – Ele retrucou – Ainda preciso do DNA dela, nada é certeza.

– Hunf, teimoso – Cruzei os braços – Vamos logo, estão esperando o quê?

Atravessamos a rua e pegamos o metrô. Fase 2/4 concluída. O senhor mal perde por esperar, papai... seu império vai cair.


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Notas finais do capítulo

Vish, Mertens :v A casa caiu huehuehue
O que acharam do capítulo? Senti falta de muita gente nos reviews, hein? Zoa, amo todo mundo mesmo assim Hu3
Beijos da Vamp, até quinta! o/



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