Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 44
Mothers and Fathers


Notas iniciais do capítulo

Oi gente :)
Desculpem pelo atraso, só consegui terminar o capítulo hoje. (Tive a semana toda pra escrever? Sim, mas o bloqueio criativo não ajudou)
Desculpas á parte, fiquem o capítulo novo.
Beijos, domingo eu posto sem falta (assim espero)



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POV Fionna

Eu estava quebrada, nervosa, decepcionada e fula. As lágrimas escorriam sem parar pelo meu rosto sem que eu tivesse controle sobre elas, odeio chorar em público e virar a atração de curiosos, mas dessa vez não consegui evitar. Detesto ser o assunto das rodinhas, odeio dutos lacrimais.

Eu quero que se exploda essa porcaria toda! Se querem saber, tudo estava bem melhor antes do Marshall aparecer, nada de problemas, nada de anseios nem de tragédias e muito menos decepções. Ás vezes eu sinto vontade de mandar tudo para o raio que o parta, pegar minhas tralhas e sumir no mundo sem olhar pra trás. Logo depois me deparo com a dura realidade que me estapeia no rosto e berra que eu não sou mais uma criança, que manda eu parar de chorar e diz que a terra do nunca não existe. Qualquer vestígio de felicidade é facilmente substituído por uma desventura, assim, num piscar de olhos.

Porque só comigo, meu? Toma essa traição mútua de presente: seu namorado e irmã te apunhalam pelas costas. Tá vendo como eu sou legal?

Peter Pan, agora eu te entendo porque você não queria crescer.

Tá legal, só mantenha a calma, ignore essas línguas de trapo e pegue seu metrô, vá pra casa e tudo terminará bem. Na verdade não, vá para o apartamento e arraste a cara da Cake no asfalto, em seguida dê um pentakill na Bonnie e deixe o vampiro morrer de cirrose, overdose...aí sim tudo estará bem.

Bati no B19 uma vez, duas, três, logo eu já estava quase derrubando a porta na base da porrada. Eu sabia que minha irmã traíra já tinha chegado do trabalho ás tempos e uma coisa era certa: eu não iria arredar o pé dali enquanto ela não abrisse.

– Fala, Fi – A quenga disse com a voz desanimada e pouco trêmula, depois da bicuda que eu dei na porta.

– Fala Fi é o cassete, abre essa porta! – Tentei parecer forte e aparentar que eu não estava chorando á 5 minutos atrás. É, eu sou uma pamonha mesmo.

– Jake me ligou e contou o que está rolando – Ela fechou o trinco – Fui aconselhada á não abrir pra você nas próximas gerações, então... quando você estiver mais fria a gente conversa.

– Abre-essa-caralha! – Cada palavra era espaçada pela minha mão cheia na porta.

– Eu tenho amor pela minha vida – A CDF medrosa passou o ferrolho e o segundo trinco, trancando a porta com duas voltas de chave.

– E essa “Cosmos” maneira aqui na soleira? – Eu me curvei e peguei a revista de ciência que ela assina do chão – Chegou agorinha, tá até plastificada. Pena que você é tão cuzona que não teve coragem de vir aqui pegar.

– Deixa isso ai! – Ela clamou do outro lado – É edição especial, não encosta com essa sua patinha desastrada!

– Ahh Seria uma pena seu eu rasgasse – Eu arranhei o plástico e ela teve um ataque cardíaco.

– Fionna! Eu vou te esganar! – Acho que ela estava se contorcendo por causa da revistinha geek violada – Passa por debaixo da soleira que ninguém sai ferido.

– Vem pegar – Eu desafiei.

Não esperava que ela fosse abrir, mas aparentemente ela preza mais sua nerdisse do que a própria integridade física. Aproveitei o descuido e me emburaquei lá dentro, joguei “filho” (lide revista sem graça) dela na mesa e me sentei no sofá, com os braços eretos e punho serrado, me jogando no sofá de canto, cruzei os braços e lancei meu olhar fatal sobre a gatinha acuada e encolhida. Se isso fosse um desenho animado, eu estaria soltando fumaça pelas orelhas, certeza.

– Não vai me matar? – Ela disse com uma cara adorável e dedinhos indicadores batendo um no outro, não resisti e soltei um risinho – Ou quem sabe me ferir gravemente?

– Porque escondeu de mim? – Eu rapidamente desfiz o sorriso, voltando a ficar séria.

Ela então suspirou, fechou a porta e se sentou ao meu lado.

– Fi – Ela me olhou nos olhos, séria também – Eu sei que você tá nervosa e não vai querer me escutar de jeito nenhum, que você só vai ver seu lado e não vai usar o bom senso.

– Bom senso? – Eu dei meio sorriso nervosa – Ahh o bom senso! Aquele que você não usou na hora de me trocar pela Bonnie e ainda acobertar a vadia e aquele vagabundo? Você é minha irmã ou uma shippadora de Bubblee?? Eu achei que podia confiar em você! Virou o cupido deles agora?

– E pode mesmo, eu não acobertei ninguém e muito menos “shippo” os dois, de forma alguma! – Acho que ela se indignou – Como você pode dizer isso? Foi exatamente pelo motivo de eu querer que você e aquele garoto perturbado fiquem juntos que eu não contei nada sobre o que rolou, eu fiquei sabendo por acaso. Eu tentei preservar esse namoro louco de vocês omitindo isso, mas você é teimosa e curiosa sempre, e se fode toda vez, já reparou?

– Não interessa, você deveria ter me contado, caramba! – Eu bati no sofá – Parece que gosta de me ver sofrer, ou chorar, minha vida já não está ruim o suficiente, não? Você tem que piorar minha sina?

– Que sina, garota? Para com esse seu draminha, por favor que eu não tenho saco pra isso, muito menos pra ingratidão – Ela cruzou os braços – “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”, tá sabendo desse ditado?

Eu bufei e revirei os olhos, isso a dava nos nervos. Mas ela manteve a calma e disse:

– Olha, eu jurei pro Marshall que não contaria sobre isso, não é só á você que eu devo lealdade. Achei melhor que você ouvisse da boca dele, porque se tu ficasse sabendo por mim e vocês terminassem (o que era provável) eu iria virar a vilã dessa história toda. Você entende meu lado? Não me faça como a ruim da trama, eu só quis o melhor pra você, pra ele, e até pra Bonnie se foi ver por esse lado. Eu viraria a X-9 e os dois romperiam de qualquer jeito.

– Tá legal, tem razão – Eu levei ás mãos a testa. Seu discursinho não tinha me convencido tanto, mas não quero brigar com ela agora, é uma das últimas pessoas que eu ainda tenho do meu lado – Quem me traiu foi o Marshall, não você. Desculpe por ter te metido nesse rolo todo – Me levantei

– Aonde você vai? – Ela indagou segurando no meu braço

– Espairecer, esfiar a cabeça – Respondi.

– Isso não soou muito bem não, vai dar merda – Ela serrou os cílios

– Ai, deixa de ser praguenta – Tirei meu braço – Só vou dar uma volta, não vou me deitar na linha do trem ou algo do tipo, tenho cara de Marshall suicida, por acaso?

– Seu humor negro me dá ânsia – Ela franziu o cenho – Sério, fica aqui, assista um romance dramático e se entupa de sorvete como qualquer garota chorona como você faria.

– Engraçadíssima você – Eu fiz cara de desgosto – Vou recusar esse “programão” de tiazona dessa vez, mas valeu pelo convite – E então abri a porta – Eu te ligo ainda hoje, eu acho.

– Ficar aqui é mais seguro do que sair desgovernada, você sabe que têm um parafuso á menos e esse defeito se acentua quando você está nervosa – Ela aconselhou

– Tchau – Eu repeti

– Tome cuidado – Ela bufou

– Falou, mãezona – Eu fechei a porta e desci as escadas.

Eu devia ter batido no B18 e estourar a cara da “Jujuba”, mas estava fadigada e aquela quenga não merecia o meu esforço, eu já havia esfriado. Talvez quando eu estiver mais pilhada, eu possa esfolar sua cara de puta mal comida, mas no momento não tenho força nem pique pra raciocinar e digerir tudo, quando mais pra bater em uma vadia. Acho que estou ficando velha, ou me cansando de tudo isso.

POV Flame

E lá vamos nós outra vez procurar a maluca do sanatório, que o Finn quer porque quer encontrar e saber tudo sobre a vida dela (depois a Rosalie que é a doida da história). Olha, eu amo o Finn e sei como isso é importante pra ele, mas, na boa, perseguir uma doente mental sem razão nenhuma não é bem uma aventura muito emocionante. Não estou nem um pouco a fim de fazer isso.

Certo, chegamos e assinamos lá uma lista, notei que éramos os primeiros á ir visitar ela naquele lugar (e ela já estava ali á anos). Conforme nós íamos chegando perto e ela ia distinguindo quem era sua visita, a mesma ia ficando nervosa, acho que ela não nos queria ali, mas Finn insistiu em continuar lá, queira ela ou não.

– Oi Rosalie – Ele sorriu tentando ser amigável – Lembra de mim? Eu disse que voltaria.

– Porque está me perseguindo, garoto? – Ela indagou ignorando minha presença – Porque não me deixa em paz?

– É assim que você recebe sua primeira visita em anos? – Ele sorriu e franziu o nariz – Deve ser por isso que é tão sozinha, moça. Tentar ser mais gentil não vai doer.

– O que é que você quer? – Ela indagou impaciente.

– Eu quero... eu preciso saber mais sobre você – Ele disse de repente – Porque estava me encarando como se quisesse roubar minha alma? E porque seu rosto é tão familiar? Porque eu sonhei com você e como eu já sabia seu nome antes mesmo de te conhecer? – Seus olhos se encheram de brilho – Você me conhece, não é? De onde? Eu preciso saber!

– Eu, eu... estava te encarando porque tive a impressão de já ter te conhecido. Não sei como nem porque você sonhou comigo ou sabe meu nome – Ela respondeu evitando contato visual – Se você for mais um que me mandaram aqui pra dizer na minha cara que eu estou maluca, por favor, vá embora. Você não é o primeiro nem o último a fazer isso.

– Não vim dizer nada disso – Ele afirmou – Eu acredito, você não é doida. Mas porque está aqui? – Aprendam crianças, é assim que se conseguem informações.

– Não que seja da sua conta, mas eu fui internada aqui á muito tempo contra a minha vontade – Ela olhou pra ele – O pior erro da minha vida foi ter me envolvido com uma pessoa maldosa e tirana, arrumei uma gravidez indesejada que arruinaria a imagem daquele carrasco. Ele tentou me fazer abrir mão do meu filho, mas então eu fugi pra longe de suas garras, onde ele não poderia arrancar meu bebê de mim.

– Tentativa falha – Ela retomou – Ele era poderoso demais, acabou me encontrando e arrancando a criança dos meus braços. Depois disso fiquei algumas semanas na sarjeta e sem emprego, quando resolvi agir. Entrei sorrateira no escritório daquele maldito á procura de notícias sobre meu filho. Não encontrei nada sobre ele, mas acabei descobrindo coisas que eu não deveria ter visto, estou falando de negócios perigosos e ilegais, que seriam capazes de estragar a imagem dele muito mais do que um filho bastardo.

– Ele me descobriu no ato, e sua reação não foi a das melhores. Eu comecei uma discussão com ele, e quando ele percebeu que eu já sabia demais ele resolveu que o melhor a fazer era alegar que eu era louca. Em quem você acha que todo mundo acreditou: no poderosíssimo homem de negócios e sócio do prefeito ou em uma semi-mendiga maltrapilha? – Ela arqueou a sobrancelha – É claro que a primeira coisa que fizeram foi me arrastar até um sanatório, sem nem me darem chance de explicar. Agora eu estou aqui, até hoje. Meu filho está morto e eu irei passar até meus últimos dias aqui nesse depósito de doentes, cercada de malucos.

– Tá legal... – Finn levou um copo de chá á boca – Calma...

– Tá vendo? Você acha que eu sou doida! – Ela bateu a mão na perna – Ninguém acredita em mim, eu nunca vou sair daqui.

– Não, não, eu acredito em você! – Ele se aproximou – Eu acredito em você, Rosalie.

– Vou fingir que acredito – Ela revirou os olhos

– Posso fazer uma pergunta? – Ele levantou o olhar – Qual era o nome desse tirano mesmo?

– George – Ela sibilou com rancor na voz – George Mertens.

– Oi? – Ele engasgou quase morrendo, tossindo – O que você disse?

– George... Mertens? - Ela falou assustada

– Ela disse de novo! – Ele se virou pra mim – Você ouviu o que ela disse? Escutou, Flame?

– Sim, e dai? – Eu disse desinteressada mexendo no celular dele – Quem é esse?

– É meu pai, velho! Mertens é meu pai! – Ele estava gritando, quem aparentava ser doido era ele.

– Tá dizendo que seu pai desgraçou com a vida dessa mulher? – Eu tirei os olhos da tela – Você tem noção da importância disso?

– Tenho! – Ele exclamou – Rosalie, você é a mãe do meu irmão!

– Não fala merda garoto, você não tem mais irmão, ele morreu – Ela disse irritada – Não quero mais falar sobre isso. Você não sabe da minha vida, você não é nada meu.

– Será que você não entende? Essa é sua chance de sair daqui e provar que não é doida! Essa é minha chance de me vingar do Mertens!

– Como assim? Ninguém acreditaria em mim, eu estou presa aqui.

– Mas eu não estou! Eu posso reverter isso! Você ainda tem esses documentos? Sabe onde eles estão?

– Estão no escritório dele, já disse – Ela cruzou os braços – Mas já faz muito tempo, ele já deve ter trocado tudo de lugar, além do mais ele nunca iria deixar você entrar naquela sala.

– Ele não pode fazer nada, está no hospital, quase morto – Ele afirmou com uma certa satisfação – Você precisa me ajudar a encontrar essas evidências, eu posso provar que a você não estava mentindo quando acusou ele, que você não está maluca.

– Até parece que está fazendo isso por mim – Ela bufou – Você que é se vingar do seu pai, isso é, se ele for seu pai e você não estiver tirando uma com a minha cara.

– Eu não estou! – Ele afimou mais uma vez – Olha pra mim: eu sou a cópia do Mertens mais novo, deve ser por isso que você me reconheceu.

– Faz sentido – Ela raciocinou – Mas mesmo assim, quem garante que isso vai dar certo, menino?

– Me chame de Finn – Ele pediu mal contendo o sorriso – Finn Mertens

– Finn? – Ela franziu o cenho – Finn... Finn...

– Conhece meu nome? – Ele indagou – Eu sabia! Eu não disse, Flame?

– Disse, meu amor – Eu confirmei rezando pra ele parar de gritar.

– Finn era o nome do seu irmão – Ela afirmou, ele gelou – Eu deixei uma pulseira de identificação na criança antes dela ser arrancada de mim.

– Isso está ficando cada vez mais estranho... – Ele comentou – Deve ser um karma ou algo do tipo, Finn’s e Merten’s te perseguem.

– E como eu queria quebrar esse karma, me libertar disso tudo – Ela levou ás mãos á cabeça.

– Dá pra acreditar, amor? – Ele se virou pra mim – Eu tenho 4 irmãos!

– Já disse que Finn está morto – Ela falou dura como pedra – Dá pra parar com isso? Nada o que você fizer vai reverter isso. Sua presença me deixa estranha, sinto nostalgia.

– Você já vai se ver livre de mim – Ele pôs a mão em seu ombro – Você tem o endereço desse tal escritório?

– Costumava ficar no centro da cidade, na rua principal, em um prédio enorme de vidro, o número eu não me lembro, mas você pode perguntar pro pessoal lá, qualquer um sabe onde fica.

– Certo – Ele sorriu e se levantou, a visita já tinha acabado – Valeu Rosalie, amanhã eu volto.

Ela não disse mais nada, então nós fomos embora, Finn não conseguia conter o entusiasmo. Recebi uma mensagem no celular (na verdade no celular do Finn, mas o que é dele é meu.)

“Hey Finn! Aqui é a Bonnie, lembra de mim? Claro que sim.

Estive pensando sobre o que você falou sobre pegar uma corzinha, estou mesmo parecendo um fantasma. Queria saber se você me indica alguma clínica de bronzeamento ;)

Beijinhos, me responda!!!”.

Mas que vaca, hein? É impressão minha ou a vadia tingida está tentando ser eu? Se ela pensa que pegando uma cor vai atrair o Finn pra ela, bom, eu só faço sentir pena dessa coitada.

“Claro, Jujuba ^^

A Sunrise é uma ótima clínica especializada nisso aí, você vai ficar mais linda do que já é.

Beijos, boa sorte”

Eu respondi, ela vai precisar de sorte mesmo. Apaguei a conversa e entreguei o celular pro Finn, que nem notou nada, estava ocupado demais viajando em seus pensamentos de vingança.

POV Marshall

Já havia chegado em casa faz um tempo, período suficiente pra jogar água gelada no rosto, descansar e ficar um pouco mais sóbrio. Agradeci aos céus o fato da Marcy não ter visto essa cena deplorável, sabe lá Glob onde essa garota estava. Jake já havia conversado com a Dona Harvey e convencido ela á não me quebrar em dois quando ele fosse embora, afinal eu já estava ferrado o suficiente.

– Obrigada por tudo, Jake – Ouvi do meu quarto ela conversando com ele – Não sei como te agradecer.

– Não foi nada, Sra. Harvey – Ele respondeu – Era minha obrigação, não podia deixar esse garoto continuar fazendo uma besteira atrás da outra. Além do mais, não custa nada conversar com o garoto, sinto que ele está perdido em si mesmo.

– Ele é teimoso, não me escuta – Ela me dedou na cara dura – A única pessoa que consegue enfiar algo na cabeça dele é Marceline e você. Só por ter trazido ele de volta inteiro eu já te devo muito.

– Sem problemas. Acho que depois do que eu disse, ele vai criar mais juízo e talvez comece á dar ouvidos para os que estão ao seu redor, além de mim e a irmã.

– Assim espero – Ela suspirou – Sabe, ele estava precisando de uma figura paterna pra tentar por ele na linha, alguém mais velho que se importe com ele e que ele tenha um mínimo de respeito. Parece que você está exercendo esse papel.

– Não sei se eu daria um paizão pra garoto-problema como o Marshall, mas estou disposto á impedir que ele faça merda de novo.

– Não duvido que você consiga – Acho que ela sorriu – Então, até mais.

– Até – Acho que ele deu as costas

– Obrigada de novo! – Ela disse mais alto

– Disponha! – Ele respondeu no mesmo tom.

Então ela fechou a porta e veio em direção ao meu quarto, me cobri e fingi que estava dormindo na esperança de que ela não viesse me dar um pau ou soltar o sermão pra cima de mim.

– Filho, está acordado? – Ela abriu a porta e se sentou na cabeceira da cama.

Óbvio que não respondi, continuei na minha atuação enquanto ela passava a mão no meu cabelo e dizia coisas como “meu menino” ou “queria que seu pai estivesse aqui” e coisas do tipo. Então ela me deu um abraço, beijou minha testa e saiu. Esbocei um sorriso, mas acho que ela não estava mais lá.

– Também queria que você estivesse aqui – Eu suspirei ainda com os olhos fechados – Hunson.

Ela era um cara bom. Ah, á quem estou tentando enganar? Ele era incrível, ainda acho que devia ter ido no lugar dele, a vida não é justa.


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Notas finais do capítulo

Jake the dad :v Só ele mesmo pra por um juízo nessa cabeça oca do vampirinho...
O que acharam do capítulo? Já dá pra ter uma ideia sobre quem é a Rosalie? (Eu sei que está na cara, mas não quero que a ficha do Finn caia ainda)
Alguma coisa pra ser melhorada, ou sei lá? Comentem ^^ Surtei aqui quando vi que os fantasmas começaram á dar as caras por aqui...
Beijos, até domingo!



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