Show Me Love escrita por noOne


Capítulo 38
The Prom Is Coming!




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POV Fionna

Passei o dia inteiro enchendo o saco do Marshall pra ele me contar logo o que é que estava havendo. Se continuar me enrolando, eu vou acabar descobrindo do pior jeito (e eu descubro mesmo, viu?) Talvez se eu continuar torrando a paciência dele ele desembuche de uma vez, pra acabar logo com essa agonia. E se mesmo assim ele não me dizer, eu apelo pra Cake! Eu tenho certeza que ela sabe, e sei que ela não aguenta pressão.

Meus pensamentos foram interrompidos pela diretora, assim que ela entrou a sala toda ficou calada:

– Bom dia, alunos – Ela pôs as mãos atrás das costas.

– Bom dia – Todos responderam com um ar de desânimo e cara de paisagem.

– Como vocês já devem estar sabendo, estamos quase no fim do ano e junto com ele vêm as férias e a tão esperada graduação de vocês – Ela começou a passar de fileira em fileira entregando uns envelopes que até então eu não sabia o que era – Como vocês já devem ter percebido pelos milhares de cartazes pela escola, eu vim comunicar sobre a festa de formatura.

O silêncio foi substituído por baderna e discussão antes mesmo dela terminar de falar, o que a deixou particularmente irritada.

– Silêncio! – Ela exigiu – Sentem-se todos!

Todo mundo sentou na mesma hora, e ela voltou a falar:

– Os envelopes entregues á vocês são entradas para a festa de formatura, que será realizada no salão de Bromley, então sejam responsáveis pelo menos uma vez na vida e não percam. São 6 bilhetes em cada sobrecarta; para os familiares, amigos ou qualquer pessoa que vocês queiram convidar.

– E se eu quiser convidar mais de 6 pessoas? – Um fulano perguntou

– Azar o seu – A desgraçada respondeu – No máximo 5 convidados para cada formando. O local, data e horário estão no convite. Perdeu o convite, acabou formatura, se quiser pegue o diploma na secretaria depois. Isso é, se vocês passarem de ano – Ela deu um sorriso maldoso – Mais alguma pergunta?

– Sim, porque a senhora é tão cretina? – Marshall perguntou

– Quem disse isso? – Ela subiu o olhar, mas a única coisa que ela escutava era risos baixos das piranhas-puxa-saco – Será que o engraçadinho gostaria de me acompanhar até a direção? - Ela questionou, mas o silêncio continuou – Foi o que eu pensei. Mais alguma pergunta infeliz?

Ninguém disse nada, então ela agradeceu a atenção e se retirou, todos voltaram á conversar.

– Qual é o seu problema? – Eu me virei pro Marshall assim que ela saiu – Mais uma ocorrência e você vai ser transferido, sabia?

– Ela é uma velha caduca, praticamente uma anciã, pensei que ela não ia escutar

– Você quase vai pra diretoria de novo, por bobeira.

– Eu sei, foi mal – Ele passou seu braço pelo meu ombro – Mas e aí, que dia é a formatura? Vai ser que horas? Abre logo isso! Já sabe o que vai usar? É bom você comprar esse vestido logo porque se não depois não vai ter mais!

– To vendo que você tá bem mais empolgado que eu com isso – Me esparramei na cadeira

– O que você tem? Eu sei que tu não curte muito festa, mas é a nossa formatura, Fi!

– É a sua formatura – Eu me virei pra ele – E se eu não passar?

– É lógico que você vai passar – Ele inclinou a cabeça e me deu um selinho – Você sempre passa, é a melhor aluna.

– Eu era a melhor aluna – Me inclinei em seu ombro – Agora minhas notas não passam de D- ou F e eu não tenho certeza se ainda dá tempo de recuperar.

– Eu sei que você vai dar um jeito, eu te ajudo – Ele segurou minha mão – Nós vamos passar juntos e ir pro baile de formatura “divando” com um A+

– Seu otimismo me contagia – Eu sorri, ele sorriu

– Hey fi – Ele olhou pra mim

– O que?

– Te amo, tá?

– Á quantos meses você não me diz isso? – Eu olhei pro chão – Também te amo.

POV Jake

Depois de impedir que Fionna matasse a Bonnie e arrasta-la escadaria á cima, deixei a doida na porta de seu apartamento.

– Pronto, está entregue – Eu desci ela de meus braços – Vê se não apronta mais nenhuma dessas, viu? A Fionna quase acabou com a tua raça lá em baixo, fica esperta.

– Pode deixar que eu vou tomar cuidado com essa doida varrida! Olha o que ela fez comigo! Ela tem problemas mentais? – Ela passou a mão em um buraco sem cabelo que a Fionna arrancou – Como eu vou cobrir essa cratera na minha cabeça?

– Não faço ideia – Eu prendi o riso ao olhar pra aquilo, estava ridiculamente enorme – Talvez um aplique tingido de rosa cubra isso, ou você pode raspar o resto e fazer um sidecut.

(Nota da Tia Vamp: Pra quem não sabe o que é um sidecut - ou undercut; é um corte em que se raspa a metade do cabelo)

– Eu não vou raspar meu cabelo nem que me paguem! – Ela exclamou

– Tudo bem, então fica ai com um buraco na cabeça mesmo – Eu dei de ombros.

– Uff, tudo bem – Ela suspirou – Vou ver se eu dou um jeito.

– É melhor ir á um cabeleireiro, se fizer em casa vai ficar pior do que já está – Eu peguei um papel qualquer no bolso – Você tem uma caneta? Eu conheço um ótimo cabeleireiro que consegue dar um jeito nisso

– Uh, claro – Ela abriu a porta – Entra aí.

Recuei no começo mas logo entrei, que mal havia entrar dentro do apartamento de uma desconhecida, né? Pff, pega nada! (ó as ideia)

– Senta ai, fica á vontade – Ela suspendeu a blusa e a jogou no chão, dando as costas pra mim

– O que você tá fazendo? – Eu estranhei

– O que parece? – Ela abriu o sutiã, ainda de costas – Vou tomar banho né, olha o estado em que eu estou!

– Comigo aqui? Você é doida?

– Qual o problema? – Ela se virou – Até parece que nunca viu isso antes.

– Garota, para com isso, vai se vestir! – Eu tapei os olhos, procurando a saída com as mãos e esbarrando em tudo – Eu-eu volto mais tarde e te passo o número ou sei lá

– Qual é Jake, senta aí! – Ela me guiou pro sofá de novo, eu ainda com a mão no rosto – Quantos anos você tem? 2 ou 32?

– 32, tenho mulher e filha, se você não sabe. Vai se vestir ou eu vou embora! – Eu disse firmemente

– Certo – Ela suspirou – Eu vou tomar um banho rápido e só volto aqui vestida, ok?

– Tá – Eu respondi – Já saiu?

Ninguém me respondeu, então resolvi que era mais seguro abrir os olhos só quando eu ouvir barulho de chuveiro ligado. Foi o que eu fiz, então comecei a procurar uma caneta em todos os cantos pra poder sair logo dali. Não estava na gaveta do criado mudo, nem na mesa, nem no canto do sofá, nada na mochila... o que é aquilo no canto da varanda?... ufa, uma caneta! Peguei o papel do bolso e anotei o número do cabeleireiro, e quando eu já ia saindo, fui surpreendido pela garota de cabelo rosa que eu esqueci o nome.

– Tentando escapar que nem um garotinho assustado... – Ela pôs a mão na cintura.

– Você disse que ia voltar vestida, não de toalha! – Eu corei

– Deixa de ser bobo – Ela revirou os olhos – Vejo que achou a caneta... e revirou minha casa toda.

– Toma seu número – Eu entreguei o papel – Passar bem.

– Own, mas é tão atencioso – Ela pôs a mão em meu ombro – Como posso agradecer?

– Desencosta e me deixa ir embora – Eu me desvencilhei – Finn está me esperando, e-eu tenho que iii... sua toalha caiu, moça – Senti meu rosto queimando. Droga, corei de novo.

– Que fofo você fica quando está vermelho – Ela riu e abaixou pegando a toalha – Acho que o Finn pode esperar.

– Não, não pode. Eu tenho mesmo que ir.

– Você tá muito nervoso, senta ai e beba uma xícara de chá de camomila – Ela me empurrou de novo pro maldito sofá – Vou na cozinha, não fuja!

– Cara, é serio! – Eu já ia me levantando – Eu preciso mesmo ir

– Ahh não – Ela me empurrou pela 3° vez – Você não vai fazer essa desfeita! O chá já está no fogo, poxa! Espera aí.

– Isso vai te fazer feliz? – Eu questionei impaciente

– Sim – Ela respondeu rindo – Só mais um minutinho, além do mais, a porta está trancada mesmo.

– Tá legal, seja rápida.

Se a bendita porta não estivesse trancada ou se eu soubesse onde a chave está, eu juro por Glob que a primeira coisa que eu faria naquele momento era sair correndo e em seguida me trancar no apartamento da Cake e só sair quando fosse “seguro”. Sei que soa desesperado e imaturo, mas era exatamente isso que me definia no momento. Eu estava um tanto apavorado, afinal o que era isso? Um cárcere privado por acaso? Ela tem direito de trancar um pessoa contra a vontade dela?

– Voltei – Ela disse toda meiga, e vestida para meu alívio.

– Finalmente vestiu uma roupa – Eu sorri pra disfarçar o pavor de estar sendo trancado com uma estranha... muito estranha.

– Eu coloquei hortelã, espero que não se importe – Ela sentou ao meu lado.

– E o que mais você colocou nisso? Camomila não é vermelha – Eu recebi a xícara e fiquei olhando pra ela

– Sonífero – Ela respondeu como se fosse a coisa mais normal do mundo

– Que? – Eu me afastei – E você espera que eu beba isso?

– To zoando – Ela riu – Sua inocência me encanta. É canela.

– Olha, eu não sei qual é a sua nem porque você tá fazendo isso, mas por favor, me deixa ir embora! – Eu supliquei

– Você é muito desesperado – Ela me puxou pra ela – Você vai relaxar ou eu vou ter que te acalmar de outro jeito?

– Qual é o seu problema? – Eu a afastei – Olha o que você tá fazendo! Abre essa porta agora!

– Tudo bem, tudo bem – Ela deixou a xícara na mesa e pegou a chave de dentro do vasinho de plantas – Você é muito tenso, sabia?

– Sei, abre logo isso

– Mesmo assim, muito obrigada por me tirar debaixo daquela louca e me ajudar a resolver esse lance do cabelo, você é muito prestativo – Ela me deu um beijo na bochecha.

– É isso que eu ganho por tentar te ajudar, ficar trancado contra minha vontade? – Eu a segui até a porta – A louca aqui com certeza não é a Fionna, você deve ter feito alguma coisa pra ela.

– Você não ficou sabendo? – Ela questionou da porta

– Sei lá o que aconteceu, só sei que a Fionna sempre foi toda zen, super tranquila. Você deve ter feito alguma merda pra ela explodir daquele jeito.

– Bom, isso não vem ao caso agora – Ela encostou na parede – Muito obrigada de novo, você está livre – Ela sorriu – Volte sempre que quiser

– Pode apostar que eu não vou voltar – Eu dei as costas – Disponha.

Peguei a chave da porta da Cake e entrei no apartamento, agora eu estava á salvo. Finn já havia saído do banheiro e voltado pro seu quarto, percebi isso pelos rastros de pé molhado no piso e geladeira aberta.

– Bro, voltei – Eu bati na porta dele – Você tá legal?

– Sei lá, Jake – Ele respondeu com tom de desânimo – Cadê todo mundo hein?

– Cake foi pro laboratório e o casal do ano tá na escola – Eu respondi – Posso entrar?

– Não, quero ficar sozinho

– Nós vamos hoje com a Flame visitar o Chama, Chaz, sei lá. Você vem ou eu vou ter que buscar?

– Eu não vou

– Ahh você vai – Eu afirmei – Nem que eu tenha que te arrastar

– Boa sorte então

– Vou estar na sala, qualquer coisa já sabe

– Aonde você estava?

– Separando a briga da Fionna com a Bonnie, em seguida fui trancado no quarto ao lado por uma doida que não queria me deixar sair.

– Un? – Ele franziu o cenho (eu não estava o vendo, mas sei que ele fez isso) – Como assim? Mas Bonnie é adorável!

– Você que pensa. É uma longa história que eu não estou nem um pouco a fim de descobrir.

– Tô com fome – Ele trocou subitamente de assunto

– Bom, quando você parar com a sua depressãozinha você vai até a cozinha e come.

– Nossa, que irmão amável que eu tenho – Ele disse num tom irônico – Tá massa mano, um dia tu vai precisar de mim

Não disse mais nada e fui em direção á sala, me esparramei no sofá de canto da Cake e resolvi ligar pra minha cunhada sumida

– Fala, Jake – Ela me atendeu depois de 3 toques

– Tá ocupada?

– Muito – Ela respondeu ofegante – Tô toda perdida com esse bando de tralhas do Chama. Não sei o que eu levo pro sanatório, o que eu deixo! Além do mais a torta queimou e não vai dar tempo de fazer tudo até as 2 da tarde!

– Uau, tem certeza que você dá conta de tudo sozinha?

– Tenho que dar né, ele meio que depende muito de mim.

– Certo, você vai precisar de ajuda, não? Marshall, Fionna, eu e o Finn poderíamos ter a honra de te ajudar? – Eu sorri

– Seria ótimo, vocês fariam isso?

– Claro, tu é minha cunhada preferida

– É, sei, sou sua única cunhada – Ela riu

– E é muito mais razão pra eu te ajudar, além do mais vai ser bom pro Finn ver a luz do dia, ele tá deprê.

– Ué, porque?

– Se lembra que ele vivia falando da mãe, e de como seria incrível quando ele a encontrasse?

– Como eu poderia esquecer? Era meio que o objetivo de vida dele.

– Pois é, ela morreu

– Não...- Ela disse com ar triste – Que péssimo. Ele deve estar muito mal, tadinho.

– Está mesmo, nem quis abrir a porta pra mim.

– Pode deixar que eu falo com ele, com certeza ele vai me escutar

– Assim espero

– Agora eu tenho que desligar, tá bom? Tenho muita coisa pra fazer

– Ok, perto do meio-dia nós passamos aí.

– Armony Way, A222, bloco C

– Como se eu não soubesse né bobona.

– Valeu Jake

– Falou – Eu desliguei.

POV Fionna

Depois do rápido acesso de fofice e “eu te amo’s” da parte do Marshall, resolvi que se eu quisesse mesmo passar de ano, eu tinha que começar á recuperar minha nota desde já.

– Tá, em que matéria você precisa de nota? – Marshall perguntou abrindo meu caderno

– Todas? – Eu me virei pra ele – Eu fiquei séculos sem vir!

– Qual você tá pior? – Ele voltou o olhar para o caderno, folheando.

– Acho que matemática

– Taí sua chance, pede uma atividade de recuperação pro Sr. Petricov que eu te passo minhas lições

– As lições das meninas, você quis dizer

– Que seja, pede logo

Fui até a mesa do professor e expliquei á ele o que é que estava rolando, ele ficou com cara de confuso quando eu pedi uma folha de recuperação.

– Mas como assim? – Ele me mostrou o diário de classe – Você tem todas as lições, sua menor nota é B+

– Que? – Eu me aproximei pra ver melhor. Era verdade, minhas notas estavam ótimas! – Mas eu não entendo, como?

– Você deve estar um tanto confusa, Senhorita... – Ele estralou os dedos tentando lembrar meu nome

– Fionna – Eu disse

– Senhorita Fionna – Ele disse como se já soubesse – Estranho, eu não te vejo muito na minha aula.

– É que eu sou bem calada, fico no fundo e ninguém me nota – Eu disse

– Certo, então sente-se que eu vou passar matéria

– T-ta – Eu dei as costas e me virei para a minha cadeira.

Isso não faz o menor sentido! Como eu posso ter faltado por semanas e ter todas as lições feitas?

– E aí? Pegou a folha? – Marshall perguntou sem tirar os olhos do caderno (Quem vê pensa que estuda, uma praga dessas)

– Não vou precisar – Eu me sentei, não conseguia conter o sorriso

– Você é confusa – Ele arqueou a sobrancelha – Desisto de tentar te entender.

– Nem queira, nem eu estou entendendo nada.

– Como assim?

– Eu não vou precisar de recuperação, minhas notas estão ótimas em matemática!

– Porque? Você não fez nada – Ele questionou

– Sei lá cara, só sei que é isso aí.

– Então tá – Ele fechou o caderno, tão incrédulo quanto eu.

Veio a quarta aula, de química: nota A+

Quinta aula, de Física: nota A

Sexta e última aula, de Inglês: nota B+

Que diabos estava acontecendo? Como isso é possível eu nem quero saber, só sei que estou amando essa ideia de não vir nunca e ter notas maravilhosas. Eu só não sabia se minha média estava alta em todas as matérias, então Marshall teve a brilhante ideia de entrar sorrateiramente na sala dos professores e conferir minha ficha geral.

– Você quer que eu diga ou quer ver com seus próprios olhos? – Ele perguntou sorrindo

– Fala logo! – Eu estava roendo as unhas de nervoso já

– Parabéns, coelhinha! Você já passou! – Ele me abraçou, eu o abracei

– Não acredito, não acredito, não acredito! – Eu pulava de alegria enquanto o abraçava e apertava, quase chorando.

– O que você fez, menina? – Ele perguntou curioso – Isso é um milagre! Não creio que tu passou!

– Nós passamos – Eu peguei em sua nuca e o beijei – Ai meu Deus... nós passamos! – Só agora caiu a ficha

– Sim, nós passamos! – Ele riu da minha euforia

– A gente passou, Marsh! A gente passou! – Eu o abracei de novo, agora eu chorei de verdade.

– Sim, eu já entendi – Ele beijou minha testa

– Que gritaria é essa? – Diretora Ice Queen abriu a porta e acendeu o resto das luzes

Quase na velocidade da luz, Marshall pegou no meu braço e me empurrou pra dentro de um armário e saiu correndo pela porta dos fundos como um vulto. Acho que ela não o viu, mas agora eu estava trancada dentro de um armário escuro, e eu podia escutar os passos dela pela sala.

O salto dela fazia um agoniante “toc toc toc” pelo chão de porcelanato da sala, eu mal me atrevia á respirar.

– Quem está aí? – Ela perguntou, como se alguém fosse responder.

Tudo continuou em silêncio por um tempo, então ela saiu da sala resmungando.

– Esses alunos delinquentes, ahh se eu pego um desses... essa juventude perdida, não tem mais respeito... – Sua voz ia ficando cada vez mais baixa até eu não poder mais escuta-la.

Depois de alguns minutos ouvi alguém abrindo a porta e vindo com passos tácitos em minha direção. Era Marshall, destrancou pelo lado de fora o armário e fez sinal de silêncio com o dedo na frente da boca. Fomos calados até o pátio da escola, o sinal da saída tocou e saímos como se nada tivesse acontecido. Essa foi por pouco.


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Notas finais do capítulo

Alguém faz ideia de o que aconteceu com as notas da Fionna? Heuheueh
Tenho a leve impressão de que vocês estão ainda mais putos com a Bonnie :v não sei porque...
O que acharam do cap? Comentem amrs!
Beijoss, até quinta!



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