Hogwarts musical 3 - Implacáveis escrita por Selena Cullen


Capítulo 11
Capítulo 11 – Menos um no tabuleiro


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas lindaass! Tô aqui postando um novo capítulo, eu gostei, e acho q vcs tbm vão gostar!
Beijos!



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Eliot e eu trocamos um olhar cumplice, porém decidimos seguir a chorosa Lilá Brown, ela nos guiou rapidamente por corredores estreitos e empoeirados, as vezes parando no caminho como quem tenta lembrar por onde deveria seguir

–Onde você está nos levando? Quem morreu Lilá? – Eliot perguntou curioso

–Por favor, vocês têm que entender uma coisa! – ela parou de andar no meio de um corredor e virou-se para nós enquanto lutava para respirar fundo e não se engasgar as palavras – Eu nunca mataria alguém, nem ela. Eu sei que vocês vão achar que sou eu, mas vocês têm que acreditar em mim!

–Do que você está falando Lilá? – eu pergunto com raiva

–O chefia matou ela! – ela declarou chorando ainda mais

–O chefia... – eu disse pensando alto, e eu olhei para Eliot, depois de volta para ela – Você sabe quem é O chefia?

–Não, claro que não! Ele manda cartas para nós...

–Nós quem?

–Nós... – ela engoliu em seco – Pra mim, Dafne e Taylor. Nenhum de nós sabe quem é, ele só envia cartas ameaçando e dizendo o que nós temos que fazer

–Como o que?

–Como... – ela respirou fundo tentando se acalmar, cruzou os braços e continuou – Os cartazes com a foto da Granger, ele mandou para nós com um mapa subterrâneo do castelo, então Taylor fez o trabalho de pôr os cartazes

–Draco! – Harry e Blásio começam a gritar por nós – Eliot! Draco!

–Eles devem ter achado o corpo, - Lilá corre seguindo as vozes – venham!

Eliot e eu seguimos as vozes também, até que chegamos a uma sala maior, de primeira não vi nada demais, até parar os olhos no chão, no canto a direita. O corpo estirado e sem vida da antiga Cho Chang, ela tinha uma expressão tão serena que eu poderia achar que ela estava viva, porém o cheiro inconfundível de morte por magia negra pairava no ar

Lilá Brown ainda chorava descontrolada perto do corpo da garota oriental, quando Blásio mostrou para mim uma carta

“É uma pena que ela tenha morrido tão jovem... E antes de poder contar como descobriu quem eu sou

–O chefia”

Gina Weasley

–Estão lindas... – eu suspirei quando Sasha e Astoria chegam trajando a terceira muda de vestido na loja

–Esse vestido azul é lindo... – Astoria admirou-se no espelho – mas acho que ele me deixa...

–Sem cintura – eu completei a frase. Levantei do banco em que eu estava sentada, cheguei por trás e apertei as mãos na cintura da garota loira – talvez aquele vestido rosa da vitrine formate melhor o seu corpo

–Obrigado, Gina – Astoria sorriu para mim – você sempre sabe o que é melhor

–E o meu? – Sasha perguntou enquanto se admirava no espelho

–Você está bonita, mas eu acho que algum vestido de cor mais escura seria o ideal – eu pensei enquanto admirava o belo vestido da garota com a mão no queixo – você não acha?

–Eu acho que sim... – ela pensou alto – Valeu garota. Tem certeza que você não vai levar nada?

–Não tenho dinheiro... – eu suspirei pesadamente enquanto cruzava os braços – Acho que eu vou pegar um vestido velho e tentar recriar com feitiços, como fizemos com nossas roupas quando voltamos para Hogwarts

–E você já tem ideia do que fazer?

–Nadinha

–E se.... Eu pagar o vestido? – Astoria perguntou mostrando seu cartão

–Você faria isso por mim? – eu sorri animada

–Sim!

Não consegui ter outar reação a não ser dar um gritinho que deveria ser um “obrigado”, então corri para olhar alguns vestidos

[Girls Aloud - Something New http://www.youtube.com/watch?v=ZHSFTrcJYmM]

Astoria pediu para que a lojista aumentasse o som da música que tocava em um rádio trouxa em cima do balcão

– Vamos garotas v-v-vamos vamos vamos! Nós garotas vamos assumir o controle, vocês garotos é melhor saberem saberem-saberem. Nós garotas vamos comandar esse show – Sasha começa a cantar, e veio até mim olhar alguns vestidos nos cabides

–Vamos garotas v-v-vamos vamos vamos. Nós garotas vamos assumir o controle. Não não! Nós garotas vamos comandar isso comandar isso – Astoria juntou-se a Sasha para cantar e tirou um vestido vermelho como a cor dos meus cabelos e me deu para experimentar

Nós garotas vamos comandar isso comandar isso. Nós garotas vamos comandar isso comandar isso. Nós garotas vamos comandar isso comandar isso. Nós garotas vamos comandar isso comandar isso

Eu já ia em direção ao provador, quando Sasha fez “não” com a cabeça e me passou mais outro vestido castanho

–Tudo que quero é algo novo, algo em que eu possa me segurar, eu não quero falar, eu apenas quero dançar, baby deixe soltar, pegue-me se puder

Para baixo com o ritmo em outra batida, tenho que levar de volta o que você me disse – Astoria cantou dando-me um vestido azul marinho para experimentar, e depois empurrando-me para o provador

Nunca ceder quando o sol estiver muito alto, - eu podia ouvir Sasha cantar do lado de fora - tenho que sentir esse calor quando sua cantada é tão boa

Como o provador é mágico, bastou dizer as palavras certas e eu me vesti com um vestido vermelho. O tom tinha um cabimento perfeito a minha pele pálida, e realçava meus seios, porém parecia faltar alguma coisa

–Para baixo com o ritmo em outra rua tenho que deixar rolar pois me sinto tão livre – eu cantei com um sorriso largo no rosto enquanto saia do provador - Nunca ceder porque eu preciso de você aqui, ah ah. Vamos garotas v-v-vamos vamos vamos! Nós garotas vamos assumir o controle, vocês garotos é melhor saberem saberem-saberem. Nós garotas vamos comandar esse show!

As duas se entreolharam e me responderam com um “não” com a cabeça

–Vamos garotas v-v-vamos vamos vamos. Nós garotas vamos assumir o controle. Não não! Nós garotas vamos comandar isso comandar isso – elas cantaram juntas, e me empurraram de volta para o provador

Desta vez eu provei o vestido castanho, e saí a tempo de cantar a próxima estrofe come elas

–Tudo que quero é algo novo, algo em que eu possa me segurar, eu não quero falar, eu apenas quero dançar, baby deixe soltar, pegue-me se puder – nós cantamos todas juntas

–Porque somos as líderes do bando, dê uma volta do lado selvagem da vida – eu cantei sozinha, elas andaram em volta de mim olhando o vestido de perto - Loucamente apaixonado, estamos fora do tempo, dê uma volta do lado selvagem da vida, traga de volta pro outro lado

Por fim, Sasha não gostou e me empurrou para pegar o próximo

–Sinta a batida tão abaixo do solo, garoto, esta noite, isso está ficando alto, nós podemos ir ir a qualquer lugar, não nos importamos me deixe levar isso mais alto, - as duas cantaram juntas - nós podemos fazer fazer qualquer coisa, jogue o jogo talvez você vá ganhar, garoto esta noite você não poderá me segurar, faça o que eu quero sim eu gosto disso disso

Vesti o último vestido azul marinho, porém quando eu saia do provador, elas já me empurravam de volta, e me jogaram um novo vestido, um belíssimo vestido preto com gliter, tomara que caia, simplesmente o sinônimo de perfeição

Depois de vesti-lo saí com um sorriso enorme cantando junto com as duas, que ao mesmo tempo saiam de outros provadores vestindo os vestidos que eu sugeri

– Tudo que quero é algo novo, algo em que eu possa me segurar, eu não quero falar, eu apenas quero dançar, baby deixe soltar, pegue-me se puder. Tudo que quero é algo novo, algo em que eu possa me segurar, eu não quero falar, eu apenas quero dançar, baby deixe soltar, pegue-me se puder!

Nós nos olhamos sorrindo e soubemos que encontramos o vestido certo

– Porque somos as líderes do bando. Garoto é melhor olhar sua volta, nós somos as líderes do bando. Me diga, você pode lidar com isso? Porque somos as líderes do bando. Garoto é melhor olhar sua volta, nós somos as líderes do bando. Me diga, você pode lidar com isso? Porque somos as líderes do bando. Garoto é melhor olhar sua volta, nós somos as líderes do bando. Me diga, você pode lidar com isso?

Porque somos as líderes do bando!

Pansy Parkinson

Depois de eu mandar uma mensagem mágica para Sasha, o senhor de idade – gerente da fábrica – senta-se ao lado do meu pai, e põe uma maleta escura em cima da mesa, ele sorri de maneira gentil, e seus olhos azuis cristalinos me fitam como um escultor que contempla sua obra

–Oh sim... – ele diz de maneira jovial – A senhorita realmente tem suas semelhanças a sua mãe... É um prazer conhecer minha nova chefe, sou Henrique Washington

Ele estendeu a mão sobre a mesa para que eu a apertasse, e eu a encarei perguntando a mim mesma se eu deveria apertar. Afinal, e se ele for só um velho corrupto?

Porém mesmo com minha demora, até eu decidir apertar sua mão, o senhor ainda sorria com sua mão estendida. Ele parece ser mesmo um cavalheiro...

–Pansy Parkinson – eu me apresentei quando demos um aperto de mão, apesar de eu saber que ela já sabia meu nome

–Daniel Gomez – meu pai se apresentou ao velho

–Bom... Srta. Parkinson, nós precisamos conversar sobre negócios da fábrica, eu creio que agora que é a dona irá fazer algumas mudanças, não?

–Não, não... – eu tentei ser educada – Já que é minha vou vender

–Oh... A senhorita tem certeza? – Washington fica surpreso imediatamente

–Pansy... Ela é da sua família a gerações, - meu pai tenta me aconselhar, também espantado com minha decisão – você vai simplesmente jogar isto?

Senti o peso das palavras e respirei fundo tentando por meus pensamentos em ordem, em nenhum momento eu lembrei que era a herdeira da fábrica, porém assumi-la de maneira geral não parecia nada atraente, aonde vou conseguir conciliar a fábrica ao meu trabalho como atriz?

E trabalhar nela só vai me trazer mais lembranças da minha mãe, e isso é última coisa que eu quero

Como eu fiquei calada, Daniel resolveu tomar partido na conversa

–O futuro da fábrica ainda não está certo, - ele explicou a Washington – mas eu tenho certeza que a Pansy vai ti dar uma resposta logo

–Claro! – Washington sorriu e pegou sua maleta de cima da mesa – Bom... Tenham um bom resto de dia

–Obrigado – nós respondemos

Quando o senhor saiu do restaurante, nós dois nos olhamos, e Daniel me dá um olhar “pai de repreensão”

–Eu não quero assumir uma fábrica – eu o interrompo antes que ele comece a falar

–A fábrica é importante para o nome da sua família, seu tataravô fundou - ele se inclinou sobre a mesa para falar mais baixo comigo - Ela dá dinheiro Pansy, muito dinheiro, não pode simplesmente vender

–Para sua informação, a fábrica não tem rendido muito bem durante os últimos seis anos – respondo também inclinada a mesa e com um tom talvez ácido demais, sento-me normal outra vez e continuo – eu amo açúcar, sério, mas assumir uma fábrica? O que eu sei sobre negócios?

Daniel bufou sentando-se normalmente a mesa

–Mas... – eu continuei – Você pode assumir a fábrica

–Eu? – ele pergunta surpreso e ri – Não posso administrar uma fábrica, mal tenho o ensino completo de Hogwarts, nunca fiz mais do que trabalho simples com magia no Ministério e trabalhos manuais pesados

–E... – eu incentivei

–E o que?

–É o homem mais honesto que eu conheci, - eu digo pegando suas mãos em cima da mesa, mãos grandes, duras, ásperas, com calos avermelhados, que pareciam gigantes do lado das minhas pequenas mãos morenas de mulher – é inteligente, e vai saber guiar a fábrica muito melhor do que eu...

–É da sua família, tem muito dinheiro.... – ele hesitou

–Sim... Pai, - eu disse a mais carinhosa possível – e eu vou continuar recebendo uma parte do dinheiro, só o necessário mesmo, e com o resto você pode construir uma vida melhor

–Não sou o tipo de bruxo que anda por aí de terno e gravata em reuniões

–Para de por dificuldade! – eu bufei irritada – Só diz logo que aceita! Eu vou ti ajudar

–Ok, garota – ele sorriu – mas eu tenho uma condição

–O que?

–Eu comprei uma casa... É pequena, mas o bastante. E quero que você more comigo, pelo menos durante alguns meses depois de terminar os estudos em Hogwarts, eu quero passar mais tempo com você

O olhei sem reação. Com certeza estou surpresa e feliz por dentro, eu nunca imaginaria um pedido como esse, vindo do homem que eu mal via, por acho que duas vezes ao ano, mas a ideia me parece tão... Linda

–Como... Uma família? – eu pergunto com um sorriso tímido

–Sim – ele sorriu – como uma família

–Eu vou adorar pai!

Mandy Olsen

É fim da tarde, o sol está se pondo no horizonte, e eu peço para o nada que aquele momento não acabe. Eu não quero voltar para o castelo, eu não quero voltar a vida real, pois eu já estou feliz aqui fora. Será que é pedir demais?

Eu respirei fundo uma outra vez, e apertei meus dedos a grama molhada de orvalho. Estou sentada no gramado, em cima de uma jaqueta, mesmo usando jeans, pois deixou de ser importante estar realmente limpa. Peterson Weber está sentado perto de mim, encostado a uma árvore e pensando em algo, quando eu interrompi seus pensamentos:

–Vai nos assistir na Master of music? – eu pergunto por alto

–Eu não perderia isso – ele sorriu, depois olhou pra mim para continuar – Você parece... Abatida, o que foi?

Cogitei a ideia de contar a verdade, que eu estava preocupada com O chefia, e como ele sabe alo tão importante sobre mim, mas não posso sair por aí falando isso para qualquer um, principalmente para um auror, apesar desse auror ser um bom amigo

Passei toda a tarde de folga em Hogsmead conversando com Peterson, e comprando alguns utensílios da minha profissão. Peterson é lindo, muito inteligente e atencioso, chegou em um momento no meio das nossas conversas que eu costumava pensar “vamos Mandy, se apaixone por esse cara, ele é perfeito”, mas eu não sinto nada por ele que possa ser superior que atração

Isso está errado! Estava tudo em sentido que vou melhorar na matéria do amor. Porém quando encontro um homem que vale a pena, eu não consigo amá-lo. Durante esse tempo separado de Sebastian, eu sempre soube que ainda o amo, mas o melhor pra mim é me manter separada dele

–Coral – eu respondi com um sorriso sem dentes

Os olhos castanhos dourados dele me olharam ameaçadoramente, ele sabe que eu não disse a verdade. Por que eu ainda tento mentir para ele?

–Peter... É complicado

–Nada para nossa vida foi fácil – ele diz sentado mais perto de mim – mas acho que dessa vez deve ser algo muito sério, só ti vi desse jeito uma vez, quando você foi suspensa de Hogwarts por três dias

Eu ri da lembrança que isso me trouxe. Claro, foi a primeira vez que eu havia sido pega em uma das minhas pegadinhas, eu estava aterrorizada... É assim que me pereço hoje?

–Muito melhor assim, - Peterson sorriu – com você sorrindo

–Obrigado....

–Pelo que?

–Por me fazer sorrir, você é bom nisso desde o colégio

–É fácil, você tem um belo sorriso... – ele dessa vez sorriu timidamente, e eu fiquei com as bochechas coradas, sentindo-me uma adolescente – Então eu faço o possível para vê-lo sempre

Ficamos em um silêncio constrangedor, até que eu fixei os olhos nos dele, suspirei e respondi:

–Vou precisar pintar os cabelos de loiro

–Loiro? – ele ficou surpreso – Mas...

–Eu sei

O moreno ficou em silêncio cogitando as possíveis possibilidades, e enfim empurrou os óculos para mais perto dos olhos e pergunto

–O que está acontecendo?

–Nada – eu menti descaradamente, e ele obviamente percebeu. Não importa se eu menti bem ou não, ele consegue ver isso

–Mandy, não sei se você lembra, mas eu estava lá na noite em que você tingiu os cabelos para negro – ele diz sério – eu sei que você não vai voltar a ser loira por nada

–Eu sei que você sabe disso

–Oi?

Nós ouvimos uma voz doce e baixa chegando perto, e viramos ao mesmo tempo para ver Oliver Devone chegar... Sim, a garota da Sonserina que foi aceita a Master of music

–Olá Devone, - eu sorri da melhor maneira que eu pude para a garota, mas ela nem se quer me olhou, apenas encarava o chão como se ele fosse muito interessante – o que foi?

–Eu quero.... Falar sobre o coral – ela levantou os olhos para mim, e sorriu com timidez, demorou um pouco até eu notar que seu rosto estava molhado em lágrimas – Eu... – ela respirou fundo e tomou coragem me olhando nos olhos – Eu quero entrar para o coral, participar o mais rápido possível

–Isso... É ótimo, na verdade incrível – eu sorri levantando-me no chão, mas eu estava preocupada e muito curiosa com essa atitude – o que fez você vir de repente?

–Bom, você deve saber sobre a Cho...

–Sei?

–Ela está morta

–Que? – meus lábios emudeceram e eu não consegui pensar em nada

De repente, ouve-se o piar de uma coruja negra. Olho a ave que pousou no galho de uma árvore com a certeza de que sei a quem ela pertence

Desta vez abro a carta de uma vez, como quem tenta tirar um curativo rápido para não sentir a dor

“Cho Chang não está mais no tabuleiro... Por que sabia demais. E você, vai ou não avançar a casa?

–O chefia”

Meu Merlin...

Jacob Greengrass

Já esta tarde, o sol se põe outra vez no horizonte, e os alunos voltam a Hogwarts recebendo a notícia da semana, Cho Chang foi encontrada morta esta tarde

Da janela de um dos quartos do castelo, eu consigo ver claramente a chegada da minha irmã mais nova de Hogsmead, seu sorriso é brilhante e ela ri de alguma coisa, enquanto conversa com duas amigas da sua idade

Talvez ela ainda não saiba sobre a morte da Chang... Tenho a certeza disso quando Harry Potter aproxima-se das três, e o sorriso de todas elas desaparecem instantaneamente, o brilho no rosto de Astoria desapareceu

Meu coração se aperta todas as vezes que a vejo desta forma, é insuportável, desde sempre, nossa mãe colocou nos meus ombros a reponsabilidade de cuidar das minhas irmãs, e acho que eu não tenho feito esse trabalho direito, por que as duas de uma maneira ou outra não são realmente felizes, ou pelo menos é o que consigo ver

Asty está diferente, ela está mais adulta e viva, porém continua a mesma por dentro. Ela sempre fora minha pessoa favorita no mundo, e brigar com ela daquele jeito esta manhã me deixou com muita raiva de mim mesmo, tudo por causa do Weasley, aquele pobre ladrão, o odeio!

Meus pensamentos voam para a carta que eu escrevi para ela, e eu fecho a cortina da janela com certa violência

Não sei como contar para ela, porém está muito claro para mim que eu preciso contar agora que o Weasley não está aqui

–Jake? – ouço a familiar voz de Dafne

Dafne põe a cabeça para dentro do comado do meu quarto, e dá um meio sorriso

–Você nunca vai aprender a usar camisas? – Dafne riu quando eu estava outra vez soado depois de me exercitar esta tarde no jardim do castelo – Seus músculos estão cada vez maiores. Nossa!

–E você está cada vez mais magra – eu ri olhando o corpo sempre muito magro da minha irmã, ela sempre teve medidas de modelo

–Obrigado, - ela deu um sorriso malicioso e mordeu o lábio inferior – eu sei que sou gata

–Dafne diz logo o que você quer – eu revirei os olhos enquanto passava uma toalha nos meus cabelos curtos molhados de suor, antes de ir tomar banho – veio falar sobre a Astoria de novo?

–Claro que não, - ela fez uma careta de nojo – eu sei que ela sempre a melhor para você...

–Dafne... – eu tentei me explicar

–Cala boca! – ela me interrompeu, e seu lábio inferior tremeu, quando isso acontece eu sei que ela está realmente brava e chateada, porém é claro que ela não vai demonstrar isso – Tudo bem garotão, vamos esquecer esse lado do problema um minuto. A prioridade é outra agora

–O que?

–Imagem, - ela deu um sorriso de canto – papai vai realizar uma festa de gala na nossa mansão em Paris, em comemoração ao aniversário da mamãe, seus filhinhos vão ter que estar lá, e isso incluiu a Astoria

–E?

–O Weasley vai também

–O que? De jeito nenhum – eu bravejei batendo o punho contra a mesa do lado da cama

–Também não é a minha primeira escolha, mas não acho que a gente tenha uma opção. Nós precisamos passar uma imagem de família feliz para os amigos investidores do papai, aqueles velhos babões precisam adorar a gente

–Não quero que o Weasley vá!

–Você pode repetir isso mil vezes, Jacob, mas é isso ou ela não ir, o que é ainda pior! Tem ideia do quanto os números de renda dos negócios da família caíram por causa dessa idiota? O coral ferrou com a gente!

–Cala boca Dafne! – eu disse bravo passando a mão pelo rosto – Você não ajuda em nada também, só sabe gastar em roupas

A loira olhou para mim sem mostrar emoção e respirou fundo. Dafne ficou muda, não disse mais se quer uma palavra, seus olhos azuis se tornaram inexpressíveis, e eu me arrependi de ter dito aquelas palavras, quando de inexpressão seus olhos começaram a demonstrar dor e magoa

Não consegui dizer mais nada, e quando vi que ela iria embora, eu me aproximei e a abracei com força

–Me perdoa... Não queria ti magoar – eu disse dando-lhe um beijo no topo da cabeça – Você sabe que eu amo muito você

–Me solta, Jacob! – Dafne se remexeu e eu não a impedi quando ela tentou se afastar de mim

Da última vez que nós brigamos sobre a carta, ela chorou, desta vez ela não derramou ser quer uma lágrima, porém isto não deixava os olhos magoados dela parecessem menos expressáveis

–Tudo bem Jacob, eu sempre soube que a Astoria era sua irmãzinha favorita.... – ela disse com ironia, respirou fundo e olhou parra baixo quando continuou em tom sério – Eu ainda te amo Jake... Lembra quando eu disse que Astoria vai ti odiar? Eu nunca ti odiaria, você sabe que eu amo mesmo você. É uma pena que você tenha escolhido ela, e não eu

[leia as notas finais, é importante!]


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Notas finais do capítulo

Meninas eu postei na página do facebook (aquela "Selena Cullen fanfis" que vocês ja conhecem), uma enquete que eu queria muuuito que vocês vissem, por favor vão lá e votem!
Aki o link: https://www.facebook.com/SelenaCullenFanfics?ref_type=bookmark
Beijos!