Como Se Tornar Uma Bad Girl escrita por Dangerous


Capítulo 8
Como descobrir que bad girls não tomam sorvete


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu até pediria desculpas pela demora, mas estamos com cento e poucos leitores e quase nem tem 15 reviews em cada capítulo, eu to irritada que sempre começo os capítulos falando de reviews, mas pelo amor de Zeus, como se vocês ajudassem ¬¬ Desculpe os que não merecem ler isso.
Anyway... A minha situação piorou já que o not do meu irmão anda loquiando, e ele não empresta mais eu conseguia pegar eram 4 da manha e eu tava desmaiando e não conseguia escrever nada. E o teclado não pode ser pegado porque acham que eu vou estragar de ficar mudando de pc, e também porque meu primo e meu irmão pegaram a mania de jogar quando o teclado fica livre (o que não é sempre já qu emeu irmão de 5 anos passa o dia todo no pc '-' isso mesmo que você leu ) esó dá para pegar quando minha mãe sai com ele para algum lugar ou de madrugada. E eu tenho que escolher entre um casaco que eu sempre quis (e não acho nessa joça de cidade) de baseball lindaum *-* ou um teclado ¬¬ caramba, eu ainda não tenho minhas roupas de inverno e meus casacos tão rasgando no sovaco (que macumba é essa?) obvio que vou ter que ficar com o casaco (sorry pipous) o que deixa bem ruim nossa situação, mas to tentando, escrevi esse cap hoje mesmo, então se tiver erros me desculpe, estava com preguiça de arrumar. E a cena do final poderá ser usada em outra fic, porque ela é originalmente de outra fic (minha), só que coisas serão mudadas.
Anwyay...
Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/475137/chapter/8

Jessica e eu caminhamos pela maior parte de Hogsmead, naquele dia em especial estava fazendo bastante frio, até que ela parou em uma lojinha onde havia em frente a porta vários caras com motos, jaquetas de motoqueiros, cigarros e bebidas.

Meus cérebro gritava “Corra, corra” mas Jessica andou até eles com um grande sorriso e cumprimentou a todos. Observei um pouco afastada enquanto ela falava algo com eles. Estava absorta pensando no que eu havia me metido quando percebi que Jessica estalava os dedos na frente do meu rosto.

Ela me puxou em direção a eles enquanto eu sacudia a cabeça freneticamente, tropecei no meio fio da calçada e estava de cara com os “motoqueiros”.

— Essa é Lily. - Jessica disse segurando meus ombros para me manter em pé.

— Olá gatinha. - alguns disseram.

— Er… Oi. - acenei e eles caíram na gargalhada.

Encarei Jessica claramente dizendo ‘Me tira daqui baranga’ e ela se despediu e me puxou para dentro da loja.

Jessica me arrastou pela loja e parou em uma seção onde havia várias jaquetas de couro de todos tipos e tamanhos, pegou algumas e foi jogando para mim. Caminhou até a seção de sapatos enquanto eu tropeçava atrás dela e jogou-me alguns coturnos, depois calças rasgadas em todos lugares, correntes com caveiras, bandanas, braceletes com spikes… Tudo que ela encontrava ela jogava para mim. Eu não estava nem conseguindo carregar aquilo.

Ela me fez experimentar todas as roupas, e acredite, eu não gostei nem um pouco.

— Eu não posso estourar o cartão de crédito da minha mãe. - falei tentando arranjar uma desculpa.

— Eu pago.

— Mas…

— Lily cale a boca e aceite os presentes.

— Mas…

— O que acha de tatuagens e piercings?

— Eu não posso fazer nenhum, minha mãe arrancaria os piercings com um chinelo e depois arrancaria minha pele onde estavam as tatuagens.

— E falsas que você só usaria na escola?

— Mas…

— Sim, é uma ótima ideia, eu sou brilhante. Conheço uma loja, vamos. - e me puxou para fora da loja

E se você esperava que ela carregasse as sacolas para mim, você está completamente enganado. Eu carreguei todas as sacolas, e não eram poucas.

Fomos em várias lojas estranhas comprar tatuagens falsas mas realistas, piercings falsos, roupas rasgadas…. Ela até mesmo queria que eu tingisse meus cabelos “para uma cor mais legal”.

— Mais legal? - perguntei quase caindo atrás dela com todas aquelas sacolas - O que você quer dizer com isso?

— Mais bonito, mais “bad Girl”. - ela deu de ombros.

— E a Simone Simons? Ela é ruiva, “bad Girl” e bonita.

— Uh, não tinha pensado nela, na verdade ela é rockeira, tem uma certa diferença, mas você tem razão, ela é ruiva e bonita.

— Se você disse que eu sou ruiva E feia eu vou dar na sua cara. - ameacei desviando de uma pedra por pouco - Podemos parar para tomar um sorvete?

— Bad Girls não tomam sorvete.

— Ai caramba! Vocês não fazem nada de bom? Não assistem Bob Esponja, não lêem livros que não sejam os que ensinem a matar pessoas, não tomam toddynho, não tomam sorvete, não vão ao cinema assistir comédias, só filmes de terror com muito sangue e coisa idiota. Estou começando a pensar que eu não sirvo pra isso, eu gosto de socar pessoas e ser má com elas, mas eu gosto de assistir Bob Esponja, ler livros e tomar sorvete.

— Deus, como você é infantil. - ela revirou os olhos - Vamos tomar o maldito sorvete então.

[][][]

 

Paramos para comprar sorvete e Jessica me deixou em casa, eu estava morta, e estava escuro. Eu só queria me jogar na minha cama e dormir, obviamente algo tinha que acontecer. Por exemplo, meus pais terem saído para jantar e Petúnia dormir na casa de uma amiga, os babacas deixaram o bilhete colado na porta, mas deixar uma chave em baixo do tapete ou de uma pedra eles não deixam. Larguei as sacolas no chão e sentei na escadinha da minha casa suspirando, tirei meus sapatos e joguei no gramado, meus pés estavam vermelhos e cheios de bolhas. Resmunguei e apoiei o queixo nas mãos. Ouvi um farfalhar nos arbustos e me virei assustada, qual é eu estava sozinha na frente da minha casa, obvio que algum assassino escolheria a mim para ser morta, mas era só Jubileu, o gato obeso.

Ele caminhou até mim e esfregou seu focinho nas minhas pernas.

— Os idiotas também deixaram você do lado de fora? - perguntei acariciando sua cabeça.

Ele mordiscou minha mão algumas vezes e eu gritei quando ele mordeu com força. Levei a mão aos lábios e chupei o sangue, que merda.

— Gato maldito, eu também to com fome e nem por isso virei canibal. - empurrei o gato retardado para longe e ele caiu de barriga para cima e ficou mexendo as patinhas freneticamente sem conseguir voltar a ficar de pé.

Teria sido uma cena hilária se eu não estivesse com tanto sono e tanta fome. Eu poderia colocar um espeto em Jubileu e fazer um churrasquinho de gato. Mas, provavelmente, o pelo e as pulgas não serão tão gostosas.

Senti alguma coisa vibrar no bolso de trás da minha calça e dei um salto, peguei o celular e atendi desesperada.

— PAI?

“O papai Noel que não é”

— PAI EU TO COM FOME! - choraminguei.

“Tem frango na geladeira, tá escrito no bilhete”

— MAS EU TO DO LADO DE FORA DA CASA, A GELADEIRA ESTÁ DO LADO DE DENTRO!

“Então entra”

— E VOCÊ ACHA QUE EU NÃO QUERO? A CASA ESTÁ TRANCADA. T-R-A-N-C-A-D-A! E EU NÃO ESTAVA EM CASA QUANDO VOCÊ SAIU.

“Ah, é mesmo. Bom, eu e sua mãe ainda estamos esperando a sobremesa, não se pode desperdiçar a sobremesa em hipotese alguma, nós mal temos uma janta descente… Desculpa querida… Bom, continuando… Imagine uma sobremesa.”

— Mas… Eu vou morrer de fome enquanto vocês comem pudim?

“É torta”

— QUEM SE IMPORTA? EU NÃO ESTOU COMENDO NENHUM DOS DOIS, E OLHA, EU JURO QUE EU QUASE COMI O JUBILEU.

“Prometo tentar comer rápido… Os dois pedaços ou três que vou comer.”

— PAI!

E ele desligou na minha cara. NA MINHA CARA! Sentei novamente no degrau duro e gelado e tentei manter a calma.

Coloquei o queixo nas mãos novamente e fechei os olhos, eu só precisava descansar os olhos por alguns segundos…

Quando eu acordei novamente eu estava deitada na minha cama, e eu tinha certeza de que quando eu dormi eu estava sentada em frente de casa. Ouvi um barulho esquisito e acendi a luz do abajur, gritei. Mamãe estava toda encolhida no chão mexendo nas minhas sacolas, ela parecia até o Smeagol.

— MÃE! - grite - O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?

— Vendo suas roupas novas. - ela agarrou uma jaqueta com spikes - Eu usava essas jaquetas na minha adolescência. - e esfregou a jaqueta na cara dela.

— Han…

— Quem te deu isso? Foi aquele garoto do carrão? Já gostei dele, ele não pode trazer alguns presentes para a sogra, não?

— Mãe…

— O quê? Ele tem que agradar a sogra e-

— MÃE ELE NÃO É MEU NAMORADO, EU JÁ DISSE! E AGORA RAPA FORA DO MEU QUARTO!

Ela levantou de cara feia e estava prestes a sair.

— E a jaqueta fica.

Ela resmungou alguma coisa e largou a jaqueta batendo a porta com força. Me joguei de cara no travesseiro aproveitando minha cama macia, confortável e quentinha.

[][][]



De manha mamãe não estava se sentindo bem e deixou que eu fizesse o café da manha, papai e Petúnia não confiavam muito nos meus dotes culinários, mas eu garanti que não poderiam ser piores que os da mamãe.

Joguei salsichas e bacon em uma frigideira e sai correndo para longe antes que óleo voasse na minha cara. Com a ajuda de papai, consegui virar todas as salsichas e bacon sem que queimassem.

Coloquei salsichas no prato de todos junto com o bacon e depois despejei meu molho de queijo especial. Todos se serviram de copos de suco de laranja e Petúnia foi a primeira a dar uma dentada minuscula em uma das salsichas, qual é! Como ela poderia estar ruim? É só jogar salsichas em uma frigideira, não foi eu que fiz ela. Mesmo que se mamãe quem tivesse feito teria dado algum jeito de fazer alguma mágica com a salsicha e ela viria um vômito de rato. Petúnia suspirou aliviada quando engoliu e atacou o resto, papai fez o mesmo e eu comi a minha como um animal, mas todos comíamos. Há tempos não tinha alguma comida descente naquela casa e eu não havia jantado na noite anterior.

Terminei meu suco e despedi-me de meu pai e Petúnia, Lene me levaria para a escola. Ela estava com sua roupa de líder de torcida em um saco plastico como se fosse um vestido da gala muito importante, o que significa que hoje teria pratica.

Estava me sentindo com sorte, tudo estava dando certo, como mamãe ficando doente (sim, eu sou má) fazendo com que pudessemos comer um café da manha delicioso e eu testaria minhas roupas novas de bad girls, coturno, calça rasgada no joelho e dobrada na barra, jaqueta de couro e óculos escuros, eu ainda não estava com as tatuagens ou piercings falsos. Mas quando abri a porta do carro não pude deixar de notar o quanto estava errada.

Tropecei em alguma coisa inexistente e cai de cara. Obviamente as pessoas que estavam lá deram risadas. Levantei vermelha de vergonha e irritação e mostrei o dedo do meio para as pessoas que estavam ali.

Para piorar, a primeira aula do dia seria Matemática, a segunda Química, a terceira Biologia e a última Física, é caso para se auto defenestrar.

Aturei as aulas chatas de Matemática, Química e Biologia e depois fui para a cantina, Marlene - que não tinha a última aula comigo - estava sentada em uma mesa com Dorcas. Ela acenou para mim e eu indiquei com a cabeça a fila. Alguns retardados do time de futebol estavam se empurrando - quando não estavam? - e rindo como retardados - de novo: quando não estavam? - e eu os empurrei para pegar uma deliciosa pizza, eu adorava quando tinha pizza de lanche, era o melhor dia da minha vida. Também tinha refrigerante, meus sonhos estavam sendo realizados, obrigada Odim, Merlin, Zeus, ou sei lá.

Sai da fila quase saltitando quando alguém deu um tapa na minha bandeja fazendo a mesma voar para cima e minha pizza e refrigerante caírem na minha cabeça. Meu cabelo estava ensopado de refrigerante e minha blusa do Stars Wars - que deveria estar escondida pela jaqueta - estava suja de molho e queijo.

Eu juro que quase fiz um olhar de exorcista quando olhei para cima. O refeitório inteiro estava em silencio observando tudo. Emmeline Vance e suas amigas vadias estavam paradas na minha frente soltando risadinhas frescas.

— Ops. - ela disse fazendo beicinho - Eu não te vi ai.

Respirei fundo. Mas eu não conseguia, eu iria acabar com a raça dela. Abri os olhos e ela arregalou os dela, soquei sua cara e ela gritou assustada segurando o nariz entre as mãos. Tirei minha jaqueta super legal e atirei longe sem nem mesmo ver onde e parti pra cima dela, nós duas caímos no chão e eu comecei a dar socos em seu rosto, peito, e em qualquer lugar que eu alcanssasse, ela só sabia gritar e espernear. Nem suas amigas estavam a ajudando. Fui tirada de cima dela alguns segundos depois e continuei esperneando, a pessoa me pos no chão e me virou pelos ombros para encara-la, nem pensei antes de dar um soco em sua cara também. Eu até poderia ter ficado arrependida, mas como era James Potter, eu nem liguei.

— Ai. - foi tudo que ele disse.

Juntei minha jaqueta do chão e a joguei nos ombros. Tirei a pizza da minha blusa e dei uma dentada enquanto caminhava em direção a mesa de Marlene e Dorcas.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!