Como Se Tornar Uma Bad Girl escrita por Dangerous


Capítulo 4
Como se vingar de vacas-loiras-peitudas dos infernos


Notas iniciais do capítulo

Gente, só 14 reviews? :/ temos 62 leitoras, era para ter 62 reviews '-' obviamente vocês gostam de ser fantasmas chatos ¬¬ masok.
Se não respondi alguns reviews não é porque não vou com a sua cara, é porque, como já disse antes, estou sem teclado e uso o do meu pai quando ele vai dormir, mas eu ando dormindo cedo agora, e usando o teclado de manha, e tem gente que comenta mais tarde e ai eu não posso mais responder. E a partir de agora só vou responder comentários grandes ou com duvidas, porque os comentários com 'amei' não tem o que responder, entendem? Mas leio TODOS e amo TODOS



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— Nós poderíamos cortar as bolas dele e colar na testa dele. – Lene disse mordendo seu sanduíche – Ou melhor, colar as bolas dele sem cortar, genial. – limpei o pouco do sanduíche que ela cuspiu na minha cara enquanto falava e fiz um não com a cabeça.

Depois da escola fomos para a minha casa, fazer a nossa “Noite de garotas”, que se resumia em fazer planos sobre como machucar Amos e comer porcarias.

— Eu sou má a esse ponto, mas isso poderia me fazer ir presa. Vou quebrar uma perna, um braço ou um nariz.

— Isso também poderia te fazer ir presa.

— Não se eu atropelar ele durante a noite, no escuro, com o seu carro, porque ai se alguém descobrisse você que seria presa. Eu que sou genial. – mordi o meu sanduíche sorrindo orgulhosa.

Ela tocou um alface na minha cara, fiz uma careta e joguei de volta. Não gostava de alface no meu sanduíche, muito menos na minha cara.

Dorcas saiu do banheiro com a mão no coração e os olhos arregalados.

— Você sabia que seu sabonete liquido é vermelho? Meu Deus, eu quase tive um ataque do coração quando fui lavar minhas mãos.

Lene revirou os olhos.

— Que ridículo, quem no mundo tem medo de vermelho?

— Cala a boca, você tem medo de baratas. – Dorcas disse sentando ao nosso lado e pegando um sanduíche do prato que estava ao nosso lado e minha mãe havia COMPRADO para nós, ela não sabia nem fritar ovo direito.

— Baratas com asas. Elas voam. Na sua cara. Com suas patinhas sujas e pontudas. – Lene estremeceu. Eu estremeci. Dorcas estremeceu.

Mamãe abriu a porta, sem bater, e entrou com uma bandeja com refrigerantes.

— Trouxa refrigerantes meninas. Falando sobre garotos? Conheceram algum? Eles são gatos? Tem dinheiro? Motos? Usam uma jaqueta de couro? Ah, esqueci Lily, você já tem um. Como se chama? Anus Diggoroy?

Lene mordeu o canto das bochechas para não rir e começou a ficar roxa. Dorcas pareceu não entender e eu joguei meu copo com refrigerante na parede.

— EU TERMINEI COM ELE!

— Por que? Ah, também quer um garoto com jaquetas e badboy? Pelo jeito como ele usa o cabelo parece ser filhinho de papai, agora que terminaram posso falar, certo? – ela fez um gesto com a mão e olhou para a parede suja de refrigerante e os cacos no chão – Lily limpe aquela sujeira, essa não é a casa das mães das vadias da escola.

— Mãe, eu terminei com ele porque ele me traiu. – falei quando finalmente consegui fazer ela calar a boca.

— O QUÊ? – ela arregalou os olhos – PETÚNIA TRAGA O FACÃO, HOJE ALGUÉM É CASTRADO!

Minutos depois Petúnia entrou no meu quarto com um facão de cozinha.

— Para que você queria o facão? – ela perguntou entregando para minha mãe.

— AQUELE NAMORADINHO DE MEIA TIGELA DA LILY TRAIU ELA, VOU CASTRA-LO. NINGUÉM TRAI MINHAS FILHAS COM VADIAS. – ela apertou o cabo do facão fazendo uma careta assassina que se assemelhava a minha, agora eu sabia porque diziam que eramos parecidas.

— Você sabe que a Petúnia é vadia? – perguntei erguendo as sobrancelhas.

— O quê? Você é?

— NÃO! LILY! – Petúnia gritou fazendo uma cara assassina.

Novamente meu quarto foi invadido, mas dessa vez pelo meu pai. Ele nem mesmo arregalou os olhos para o facão na mão da minha mãe.

— O que a Lily fez dessa vez? – perguntou suspirando.

— Nada. – falei irritada.

— É, o namorado dela fez. – mamãe disse entre dentes.

— Espera, ela está gravida?

— Não.

— Ah, então eu estarei na cozinha. – e saiu do meu quarto tranquilamente.

Bom saber que eu podia sempre contar com meu pai, legal.

X---X

Petúnia, eu e Lene conseguimos acalmar mamãe e impedi-la de ir até a casa dos Diggory fatiar as bolas de Amos, apesar de eu mesma querer fazer isso. Minha mãe poderia não saber cozinhar e sempre me esquecer no mercado, mas ela limpava a casa, lavava minhas roupas e comprava minha pizza.

Mesmo que ela tenha dito durante a manha que ficaríamos sem jantar, havia visitas, então ela comprou pizzas e refrigerantes para nós.

Petúnia, que não gostava das minhas amigas, disse para traze-las mais vezes antes de ir para seu quarto.

— Não fiquem acordada até tarde, amanha vocês tem escola. – mamãe disse dando um beijo em nossas cabeças.

— Okay. – dissemos em unissuno. Ela sorriu e foi para seu quarto.

— Boa noite meninas, não fiquem gravidas. – papai disse afagando nossos cabelos.

— Pai.

— Hum?

— Somos todas mulheres, mesmo que fizéssemos algo como ficaríamos gravidas?

— Trazendo rapazes. – ele estreitou os olhos e seguiu mamãe.

— Por que seu pai tem mania de dizer para você não ficar gravida? – Dorcas perguntou.

— Eu não sei.

— Okay, meninas. – Lene bateu palmas levemente para não fazer barulho – Vamos assistir um filme antes de dormir, Meadowes faça a pipoca, Lily o brigadeiro.

— E você? – perguntei.

— Vou testar o sofá. – ela disse sorrindo e se jogando no sofá.

— Háhá, nem sonhando. Traga os cobertores e almofadas aqui para baixo e ajeite tudo. – falei indo para a cozinha, mas pude ouvi-la dizer:

— Droga.

X---X

Dorcas havia queimado um pouco a pipoca, mas ficamos até das duas da manha assistindo filmes e comendo porcarias. Filmes de comédia não romântica e terror, preferência de Marlene.

Nosso café da manha havia sido cereal, porque Lene e Dorcas estavam ai, é, eu deveria traze-las mais vezes. Pela primeira vez em tempos mamãe não teimou em fazer alguma gororoba e nos deixou comer algo que era simples, e o principal: Não havia sido ela a fazer.

Só colocar cereal e leite em uma tigela? Para mim estava ótimo.

Papai nos deixou na escola e nos avisou para não engravidar. Assentimos e entramos pela frente ao invés de passar pelo estacionamento.

A primeira aula do dia era Educação Física, e eu não estava nem um pouquinho animada. Fomos para o vestiário feminino e colocamos nossos shorts laranjas escuros e camisetas brancas com o simbolo de Hogwarts. Fiz um rabo de cavalo em Lene e ela fez um em mim. O cabelo de Dorcas batia no ombro e era meio difícil de fazer rabos de cavalos.

Fomos para o ginásio e o professor nos separou em grupos. Grupo A: Amus, Emmeline, Erika, Erick, Snape, Samantha, Johnny, Dorcas, Edgar, Hestia, e Jared.

Grupo B: Eu, Alice, Marlene, Jessica, James, Sirius, Remus, Frank, Molly, Jenny, Emma e Anne.

Conhecia poucos no meu grupo e tínhamos mais garotas do que garotos, o que deixava meio injusto.

— Na minha queimada não existe isso de ‘Grupo A joga bolas no grupo B enquanto eles desviam’, isso é um jogo e o melhor vence. As bolas vão ficar aqui no meio e quando eu apitar vocês correm e atiram as bolas, só não mudem de lado pois podem se confundir sobre quem é de seu time, e se atirar uma bola em alguém do seu time saíra do jogo e perderá um ponto. Fui claro?

— Sim. – falamos em unissuno.

Ele apitou e parecia o inferno na terra. Pessoas maiores que eu correndo em direção as bolas e atirando. Eu só notava bolas voando para todos os lados e algumas passando por cima da minha cabeça.

Gritei quando uma quase me acertou no rosto, mas abaixei a tempo.

A maioria das garotas do time já haviam sido eliminadas, só sobrará eu, Marlene, Alice e os três garotos.

Ser baixinha tinha lá suas vantagens afinal.

No outro time ainda haviam mais pessoas que nós, apesar disso os marotos estavam acabando com eles.

Amos, Emmeline, Snape e Erika ainda estavam de pé.

Snape eliminou Remus, Sirius eliminou Snape, Alice eliminou Erika e Amos eliminou Sirius e Marlene, enquanto Emmeline eliminava Alice.

Emmeline e Amos Vs Lily e James, ótimo.

Emmeline me notou e lançou uma bola em minha direção. Me abaixei de olhos arregalados.

— Uou.

Ela sorriu.

Cerrei os punhos e grunhi. Ela ainda não havia pagado pelo que fez. Catei a primeira bola que vi e a fitei, ela também segurava uma bola.

Eu e ela gritamos e lançamos as bolas ao mesmo tempo. Desviei da que ela lançou em mim e a minha bateu bem em sua testa, aparentemente com força porque ela caiu para trás.

Ela gritou de dor e Amos se abaixou para ajuda-la a levantar.

— DIGGORY O JOGO! – o treinador gritou.

Ele largou Vance na mesma hora que caiu para trás novamente grunhindo de dor.

Eu olhei para o Potter que olhou para mim. Ele queria atirar, eu queria atirar. Mas ele queria atirar só porque queria ganhar, eu queria atirar para acabar com aquele rostinho bonitinho do maldito Diggory. Era injusto.

Havia uma bola na nossa frente. Corremos empurrando um ao outro e nos jogamos em cima da bola.

— EU QUERO ATIRAR A BOLA NELE! SOLTA SEU IDIOTA! – puxei a bola de sua mão e ele puxou com mais força me fazendo cair em cima dele.

Ignorei.

— SOLTA VOCÊ RUIVA MALUCA! – ele continuou puxando enquanto eu estava sentada na sua barriga.

— RUIVA MALUCA? AH, VOCÊ ESTÁ MORTO! – soltei a bola e sua mão e a bola voaram na própria cara, ele grunhiu e eu comecei a socar seu peito, rosto e puxar seus cabelos.

Seu óculos foi parar do outro lado do ginásio e o treinador apitou.

— Evans e Potter fora, o grupo do Diggory ganhou o jogo. Dez pontos para cada um.

— NÃO! – gritamos enquanto o outro time comemorava.

— Você é um idiota, a culpa é sua.

— O quê? Você que saltou em cima de mim e começou a me estapear. Eu ia pegar a bola, acertar nele, vencer e ganhar dez pontos para nós.

— E EU IA JOGAR A BOLA NO MEIO DAS BOLAS DELE E FAZER ELE CHORAR COMO UMA CRIANÇA POR TER BEIJADO AQUELA VACA LOIRA PEITUDA DOS INFERNOS!

— Oh, você é a Evans Chifruda. – ele riu.

Grunhi e comecei a soca-lo novamente enquanto ele ria.

Um de seus amigos idiotas e Lene tiveram que me tirar de cima dele antes que eu fizesse um estrago, e eu queria fazer.

Lene me arrastou para longe deles enquanto eu protestava.

— Aquele imbecil, eu teria acertado o Diggory. Que raiva! – chutei um banco e gritei alto. Meu pé havia se machucado. – Droga, aquele idiota com certeza está na minha lista de morte.

— Você não tem uma. – Lene disse revirando os olhos.

— E dai?

Esqueci o Potter por um momento quando vi Amos e Emmeline saindo juntos para fora do ginásio.

— Mas antes de fazer aquele quatro-olhos imbecil pagar, tenho que fazer Amos pagar.

Ela revirou os olhos mais uma vez.


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