Como Se Tornar Uma Bad Girl escrita por Dangerous


Capítulo 2
Como Levar um Chute na Bunda com Estilo


Notas iniciais do capítulo

HEEY SEXY POTATOS OPP OPP OPPA POTATO STYLE (?)
G-zuis hoje eu estou dorgada, sempre fico dorgada quando escrevo fics de comédia, ai sem or. Se eu for internada no hospicio prometo tentar conectar o wifi e contrabandear um notebook para continuar escrevendo muaahhahaha
Falando sério agora, tem 41 leitoras e só 16 comentaram, cara não é legal, eu não gosto disso e quem le TRP sabe, por favor gente, sem essa.
Ok, eu nao tenho certeza se o cap está como eu esperava mas... Espero que gostem.
Adios



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Se eu pensava que Amos Diggory atraia muitos olhares eu estava muito enganada, e como. James Potter atraia mil vezes mais olhares de garotas (e garotos) do que Amos, o que me fazia sentir um pouquinho melhor, afinal, ele não era o melhor, eu estava saindo com alguém melhor que ele.

Apesar de não gostar nem um pouquinho do Potter.

Ele colocou uma mão na minha cintura e eu o fuzilei antes de pisar em seu pé fazendo ele gritar.

— MAS QUE MERDA?

— Não. Me. Toque. – sibilei – Potter, acho que você não entendeu então vou explicar. Este não é um encontro de verdade, eu só disse para Amos que sairia com você porque foi a primeira bosta de nome que venho na minha cabeça, segundo você está me ajudando a Amos ver que eu esqueci ele e parti pra outra, mas isso não significa que você pode me tocar sem consentimento então mantenha suas patinhas fedorentas nos bolsos da sua calça.

— O primeiro nome na sua cabeça, ham? – ele sorriu colocando as mãos nos bolsos.

— A primeira bosta de nome na minha cabeça.

Sentamos em uma mesinha longe das pessoas, mas que continuasse visível para que Amos pudesse ver quando chegasse.

Se voce quer saber como eu acabei saindo com James Potter, meu amigo, a única coisa que eu tenho a dizer é: continue lendo.

Mamãe virou de costas para lavar as coisas que ela usou para fazer o “café da manha” e, enquanto ela estava ocupada aproveitamos para jogar nossas torradas (TOTALMENTE torradas) embaixo da mesa para que Jubileu comesse.

Não me leve a mal, eu amava minha mãe mas tudo que eu menos precisava era morrer por causa de sua péssima comida. A regra era básica: Se você não sabe cozinhar, não cozinhe. Mamãe nunca ouviu falar nessa regra.

Ela tinha uma leve suspeita de que não gostávamos de sua comida, mas ainda assim ela continuava a faze-la, o que era uma grande merda com pedaços de milho.

Ela terminou a louça no exato momento em que eu colocava as mãos novamente em cima da mesa e sorria amarelo.

— Uau, vocês estavam com fome hein. – brincou sorrindo. – Então, estava bom?

— Delicioso. – papai respondeu sorrindo.

— Jogamos nossas torradas fora. – falei por fim.

Petúnia chutou minha canela e eu gritei.

Se tinha algum defeito extremamente irritante em mim era que eu não tinha ‘O’ dom. Eu simplesmente não conseguia mentir, pelo menos não para a minha mãe, o que era estranho porque eu sempre conseguia mentir com facilidade para as outras pessoas. Talvez eu me sinta culpada, afinal aquela mulher me carregou durante nove meses na barriga, me alimentou, me cuidou com amor e carinho e sempre me levou nas estreias de Harry Potter, obrigada mãe.

— LILY! VOCÊ ARRUINOU TUDO! – meu pai gritou chutando minha canela também.

— AU! – reclamei massageando minhas canelas machucadas.

— Eu não acredito que vocês fizeram isso, estou me sentindo tão ofendida que vou deixa-los sem jantar hoje. – mamãe disse cruzando os braços.

— Mas- papai tentou protestar.

— MÃE! – Petúnia gritou horrorizada, comida era algo extremamente importante naquela casa. Não que minha mãe soubesse fazer coisas comestíveis mas as vezes comíamos pizza e eu mantinha doces e salgadinhos no piso do meu quarto.

— NADA DE MAS! VÃO PARA A ESCOLA E VOCÊ VAI TRABALHAR!

Ela deu um cascudo em cada um de nós. Qual é! Ela não poderia nem ao menos ter me poupado? Eu havia falado a verdade e ainda havia alimentado Jubileu como mamãe sempre pedia.

Caminhei até minha mochila pendurada perto da porta massageando minha cabeça dolorida pelo cascudo, aquilo realmente doía.

— Muito obrigado anormal! – Petúnia grunhiu passando por mim e esbarrando em meu ombro.

— CALA A BOCA ACAVADALA! – empurrei seu ombro também – Ah, mulheres falam ‘obrigada’ não que você deva dizer isso já que é um travesti.

Sai correndo para fora de casa rindo com ela atrás de mim relinchando ofensas, papai impediu que ela me jogasse dentro da lixeira (?) e entramos no carro.

Petúnia era feia. Isso era algo que ninguém poderia mentir. Ela era toda grandona e tinha uma cara de cavalo, literalmente. E ela havia puxado os cabelos castanhos claros do meu pai e os olhos escuros também. Enquanto eu havia puxado os olhos verdes e cabelos ruivos da minha mãe, o que era ótimo. Petúnia deveria ser adotada, coitada, ninguém na nossa família cometeu zoofilia para ela nascer com essa cara.

E para provar como o mundo era injusto ela saia com mais garotos que aquelas vadias siliconadas e ainda por cima recebia vários elogios, o que era totalmente estranho. Nas primeiras vezes pensei que eles estavam só brincando com ela, mas era verdade. Garotos eram cegos eles só enxergavam peito e bunda.

Não importa se ela tem uma cara de cavalo, se é gigante quase do tamanho de um garoto, e não só em altura e para os lados. Não importava porque seus peitos eram grandes e sua bunda também. Quem se importa se ela tem uma cara de cavalo se tinha peido e bunda? As pessoas beijam de olhos fechados mesmo.

Liguei o rádio como fazia em todas as manhas que papai nos levava para a escola e começou uma música antiguinha das Spice Girls chamada ‘Wannabe’. Se você esperava que eu gritasse e tivesse um ataque de pelancas está seriamente enganado, meu pai quem fazia isso.

— EU AMO SPICE GIRLS! ISSO SIM SÃO CANTORAS, NÃO ESSAS RIDÍCULAS DE HOJE EM DIA, TIPO AQUELA BRITI-NEY SPEA QUE NÃO CANTA NADA E AQUELA TAL DE BEY-ONCE QUE TEM CONVULSÃO NA BUNDA. – papai gritou por cima da música altíssima quase me deixando surda permanentemente. – YO, I’ll TELL YOU WHAT I WANT WHAT I REALLY REALLY WANT. SO TELL ME WHAT YOU WANT WHAT YOU REALLY REALLY WANT. I WANNA (HUH) I WANNA (HUH) I WANNA (HUH) I WANNA (HUH) I WANNA REALLY REALLY REALLY WANNA ZIGAZIG AH!

Passamos o caminho inteiro ouvindo meu pai cantar Spicer Girls até chegarmos na lanchonete.

— O que querem? – ele perguntou.

— Quero batatas com queijo derretido, um hambúrguer sem cebola, sem alface, sem tomate e-

— Resumindo pão, queijo e hambúrguer – ele revirou os olhos.

— E. Ah, e um Milk Shake de morangulos.

— Morangulos? Morangulos não existe, idiota. – Petúnia se esticou até chegar perto de nós e me encarou como se eu tivesse distúrbios mentais.

— Não? – perguntei idiotamente.

Ela sacudiu a cabeça negativamente e depois me deu um cascudo.

— AI! SUA FILHA D- de uma mãe.

Papai fez os pedidos e logo estávamos seguindo novamente para a escola, mas dessa vez bem alimentadas, Petúnia deveria ter pedido uma saladinha, mas tudo bem.

Desci do carro e acenei para meu pai. Ele fechou a porta e gritou:

— NÃO VOLTE GRAVIDA PORQUE EU TE ESPANCO E DEPOIS TE EXPULSO DE CASA!

— Pai, eu só estou na escola, não seja estúpido.

Petúnia correu para seu grupinho de retardadas mentais e eu fui puxada pelos cabelos por alguém.

— Ai, sua vadia! Por que hoje todos estão insistindo em me bater? Só porque são pessoas que eu gosto não significa que não posso socar vocês.

Caminhamos pelo estacionamento enquanto eu terminava minhas batatas e meu Milk Shake de morangulos, não me corrija, até que eu esbarrei em Lene que parou de repente.

— O que…?

Meu queixo deve ter caído nos meus pés. Amos Diggory, um metro e oitenta e dois, musculoso, um dos melhores jogadores de futebol de Hogwarts, meu namorado, obrigada, estava beijando a maior vadia da escola bem no estacionamento como se ninguém pudesse vê-los.

Rosnei baixinho e marchei até eles, cutuquei suas costas até que ele se virou parecendo irritado por ter sido interrompido.

— Lily… Eu… Você… Não…

— Você estava beijando ela? – perguntei já sabendo a respostas mas querendo ouvir dele.

— Não creio no que eu to veno. – Lene sussurrou de boca aberta.

— Fica quieta Marlene!

Ela se calou e se afastou alguns passos.

— Lily, o que eu posso dizer? ‘Não é você, sou eu’? Eu estaria mentindo se dissesse isso, com toda certeza é você. Você é ciumenta, brigona, chata, irritante demais, gritona e seu sarcasmo chega a pingar as vezes. A verdade é que eu não aguento mais você, não mesmo.

— Você está realmente me dando um chute na bunda? - perguntei abrindo a boca - EU DEVERIA FAZER ISSO, VOCÊ ME TRAIU! E QUER SABER? EU VOU MESMO! MAS NO SENTIDO LITERAL SEU CACHORRO!

Dei um soco na sua cara e ele cambaleou para trás surpreso segurando o nariz entre as mãos e acabou tropeçando em uma pedra o que o levou ao chão. Tirei a tampa do meu Milk Shake e despejei tudo em cima de sua cabeça para depois jogar o copo nele.

— Faça bom proveito da sua vadia, espero que você se engasgue com a língua dela e morra. E você - apontei para a vadia fazendo minha melhor cara assassina - Eu te pego depois, Vaca Vance.

Momentos antes ela estava sorrindo vitoriosa por mim ter pego ela beijando Amos mas agora ela estava com os olhos arregalados. Me virei para a multidão que encaravam a cena divertidos e empinei o nariz, puxei Lene pelo braço e passei pelas pessoas tendo que dar cotoveladas em algumas que simplesmente não saiam do caminho.

Eu não era ciumenta. Não era porque eu não permita que Amos tivesse amigas e que outras garotas chegassem perto que eu era ciumenta. Eu também não era violenta, brigona e escandalosa. Não é porque na quarta série eu pintei os cabelos de Emmeline de Verde-meleca que eu era brigona. Não era porque eu joguei Danny do alto do escorregador que eu era violenta. E não era porque eu gritava com as pessoas que eu era escandalosa. Okay, era sim, mas isso não era motivo para me trair, ele poderia simplesmente ter terminado como uma pessoa normal, mas NÃO, eu tinha que pega-lo beijando Emmeline, claro.

Aquela garota estava merecendo ter o cabelo pintado novamente.

Ugh, a vida é uma vadia.

Desculpe mãe.


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