Aprendendo a Viver Juntos escrita por WaalPomps


Capítulo 8
Lua de mel | Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Heeey gente
Vejam bem... A srta. Vic's escreveu mais putaria, mas como aqui a fic não tá como +18, não vai rolar ficar colocando elas aqui.
Mas eu coloquei um "resuminho" ao longo do capítulo hihi'



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A semana se passou depressa e, no sábado pela manhã, Fabinho arrastou Giane com ele para o aeroporto, alegando que teriam que se despedir de Plínio, que faria uma viagem longa. Porém, como tudo que o rapaz fazia, a história não era bem assim.

_ Caribe? – a corintiana praticamente gritou, assim que o marido lhe entregou as passagens.

_ Uma semana pivete. Só eu, você, as praias e quantas horas de sexo pudermos aguentar. – ele sorriu para ela – Sua mala já está aqui, arrumada pela Malu e a Camila, e nós dois vamos aproveitar muito essa semana.

_ Você é louco Fabinho, realmente louco. – a moça riu, enquanto iam para o portão de embarque.

Já no avião, ela praticamente quicava no lugar, fazendo o marido rir. Era a primeira vez que Giane andava de avião, e ele só podia imaginar o quanto ela estava animada com isso. Ele também estava animado, mas o motivo era outro.

_ Eu sempre quis transar no banheiro de um avião. – Giane arregalou os olhos, assim que ele sussurrou em seu ouvido.

_ Fabinho. – ela guinchou, fazendo-o rir.

_ Qual é pivete... Vai dizer que nunca pensou nisso. – ela corou.

Senhores passageiros, afivelem os cintos para a decolagem.”

_ Conversamos em breve. – ele avisou, enquanto colocava o cinto.

~*~

_ Eu vou te matar Fabinho, juro que eu vou te matar. – rosnou Giane, enquanto eles estavam esperando as bagagens – Todos que estavam no avião estão nos encarando, seu pervertido de merda.

_ Eles estão nos encarando porque eu estou com uma jaqueta, e nós estamos no Caribe. – ele riu.

_ E isso se deve ao fato de que você resolveu transar comigo no banheiro do avião.

_ Eu não te obriguei a rasgar minha camisa. – ele deu de ombros, colocando as malas no carinho.

_ Você me fez ter um orgasmo na poltrona do avião, quase na frente de uma aeromoça. – ela parecia mortificada.

_ Na hora eu tenho certeza que você gostou.

_ Nós podíamos ter sido presos, seu delinquente. É proibido por lei fazer sexo em aviões. – ela beliscava o braço dele sem parar, enquanto os dois saiam da área de desembarque.

_ Relaxa maloqueira, garanto que fizemos a alegria de muitos desses casais. Olha aqueles dois ali, tem cara de que não fazem sexo há décadas. – ele apontou um casal de meia idade, que sequer se falava enquanto andava – Devem ter adorado ouvir nós dois no banheiro.

_ Eu fico pensando se um dia nós dois vamos ser assim. – ela suspirou – Sabe, enjoar um do outro, ficar de cara virada.

_ Cara virada cê fica todo dia, quando briga comigo. – Fabinho riu – E não, nós nunca vamos ficar assim. Nós temos fogo demais entre a gente, nem caminhão de bombeiro apaga pivete.

_ Você é um porco exagerado. – ela suspirou, enquanto eles saiam do aeroporto – Mas não pense que está livre... Eu ainda vou te dar um castigo por ter se aproveitado da minha fraqueza.

_ Então você admite que eu sou sua fraqueza?

_ Como se você não soubesse disso há anos...

~*~

O hotel era, é claro, cinco estrelas e mais um pouco. O quarto era extremamente luxuoso, com vista para o mar, jacuzzi na varanda, uma cama enorme, um banheiro gigantesco e demais mordomias.

Apesar de já terem viajado juntos algumas vezes, e Fabinho sempre fazer questão de elegância, luxo e mordomia, aquele lugar era mais do que Giane jamais havia visto. Até para o rapaz aqui era demais.

_ Fraldinha, isso aqui é maravilhoso. – ela correu para a varanda, se apoiando na grade – Dá pra ver a praia e o mar daqui... O sol nasce ou se põe para cá?

_ Do lado que estamos na ilha, se põe. – ele sorriu para ela, enquanto se aproximava – Agora... Que tal aproveitarmos que ainda está cedo e ficarmos na cama?

_ Ótima ideia, eu to morrendo de sono. – ela se desvencilhou dele, correndo até a mala – Vou tomar banho e colocar pijama, e depois tirar um cochilo bem longo, ver se descanso.

_ Você vai usar esse pijama? Na nossa lua de mel? – ele se espantou ao vê-la tirar um short e uma camiseta da mala.

_ Claro. Você sabe que eu odeio seda e essas frescuras, prefiro o bom e velho algodão. – ela sorriu.

_ Poha Giane, cê sabe que eu te curto no estilo moleque. Mas você podia caprichar mais pra aproveitarmos.

_ Aproveitar o que bezerrão? Eu vou é dormir. – ela começou a caminhar para o banheiro, com ele possesso atrás.

_ Você só pode estar brincando comigo. – Fabinho parecia ultrajado.

_ Não, não estou. – ela sorriu perversa – Você me colocou em uma situação muito... Nem sei que palavra usar, mas a melhor é vergonhosa. Eu quase tive um orgasmo na frente de uma desconhecida, Fabinho. Então, você está de castigo. Sem sexo, até quando eu achar que você já aprendeu a lição. – Giane bateu a porta da cara do marido – E se vier tentando gracinha, minha unha é bem comprida. Posso te machucar bastante.

_ Grande Fabinho, realmente genial. – o rapaz suspirou, se largando na cama – Porque eu tinha que ter essa tara infeliz por fazer sexo em um avião? Que merda.

~*~

Acordaram no começo da noite, tamanho era o cansaço pela viagem e pelo fuso-horário. Perderam o primeiro pôr do sol, mas ainda haveria uma semana deles para os dois apreciarem juntos. E, se Deus quisesse, Giane deixasse e Fabinho tivesse sorte, nus.

_ Eu to azul de fome. – reclamou a corintiana, fazendo o marido bufar.

_ Você tá sempre com fome, pivete. Já percebeu isso? – eles caminhavam de mãos dadas, ela com um vestido florido, ele de short branco e camisa havaiana – Acho que tem algum alien no teu estomago, que engole tudo que você come. Porque não é possível.

_ Na minha barriga não tem nada não, fica na sua. – eles se sentaram no restaurante do hotel – Quer comer o que?

_ Hum... Tinha pensado em comermos camarão, mas frutos do mar são sempre arriscados. – ela concordou – E não quero nenhum de nós passando mal a viagem toda, então melhor deixarmos mais para o final. Vou pedir alguma coisa com carne.

_ Você que escolhe. – ela deu de ombros. Não gostava de fazer pedidos em restaurantes assim, porque os nomes sempre eram cheios de frescura. E perguntar para Fabinho, era o mesmo que ser atazanada por uma semana.

Ele fez o pedido, e também pediu um vinho ao garçom. O homem logo trouxe a garrafa, avisando que o pedido não tardaria a chegar.

_ Muito bem, já dizia meu amigo de escola: Brindar sem beber, sete anos sem meter. E beber sem brindar, é sete anos sem dar. – Giane riu – E como eu pretendo que esse castigo dure bem menos do que isso... Saúde tranqueira.

_ Saúde fraldinha. – ela bateu a taça com a dele, os dois bebendo.

Começaram a conversar em seguida, observando todo o hotel. Era interessante como, apesar de estarem juntos há quase dois anos, passarem quase o dia todo juntos e morarem na mesma casa, o assunto entre eles nunca desaparecia.

Às vezes contavam alguma história antiga, dos anos que haviam passado afastados, quando Fabinho havia sido adotado. Outras horas, rememoravam coisas que aconteceram quando eram pequenos e estavam juntos. Mas o que mais gostavam, era relembrar seus momentos desde que Giane salvara Fabinho na praçinha, claro que cada um a sua versão e maneira.

_ É claro que eu deixei você fazer aquele gol. – Fabinho garantiu, enquanto Giane ria – Quer jeito melhor para te agarrar, do que quando você está distraída comemorando gol?

_ Mas naquela época você não sabia disso. – ela se aproximou, um sorriso travesso.

_ Mas eu sabia que eu precisava de alguma desculpa para te agarrar. – ele sorriu de volta, fazendo a esposa rir.

_ Então o Caio estava mesmo certo... – o rapaz franziu o cenho – Você ficava me agarrando nas peladas.

_ E só agora você se tocou disso?

_ Que nada, sempre percebi que você me queria.

_ E eu lá sou cara que vai ficar querendo moleque de rua? – ele debochou, se recostando melhor na cadeira.

_ Lamento te informar, mas você casou com um. – ela balançou a mão esquerda, fazendo a aliança refletir – E você ama muito esse moleque de rua, que eu sei...

_ Então deixa eu mostrar para esse moleque safado o quanto eu amo ele. – Fabinho se inclinou na cadeira, aproximando o rosto da esposa.

_ Já te falei que não vou ficar te beijando em público, exibicionismo a gente deixa pros adolescentes descontrolados.

_ E quem disse que quero fazer algo em público?

_ E quem disse que eu te liberei do castigo? – ele gemeu de desgosto – Aprontou, agora aguenta. Olha, a sobremesa... Morango com chocolate.

_ Eu vou é morrer até o fim dessa viagem. – o rapaz se afundou na cadeira, enquanto Giane gargalhava.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Até o próximo
Beeeeijs