Aprendendo a Viver Juntos escrita por WaalPomps


Capítulo 6
Timão X Tricolor


Notas iniciais do capítulo

Ooooooooi gente
Sei que to sumida aqui, mas tempo tá impossível de tão foda, PQP.
Enfim, tava assistindo "O Casamento de Romeu e Julieta" hoje, e me veio isso na cabeça.
Espero que gostem hihi'



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_ E hoje tem o que? Tem o que? Tem meu timão enrabando os bambiiiiis. – gritou Giane, pulando na cama, nas costas do namorado – TIMÃO, Ê Ô, TIMÃO, Ê Ô.

_ Chega, é oficial. To te devolvendo para o seu pai hoje mesmo. – resmungou Fabinho, afundando mais a cara no travesseiro, enquanto a namorada montava em suas costas e continuava a pular.

_ Não amarela fraldinha, não amarela. Hoje vai vir todo mundo assistir o jogo aqui, assistir meu timão dar uma lavada em vocês. – a moça parecia uma criança, rindo deliciada. Mas ela foi pega de surpresa, quando o namorado virou embaixo dela e a puxou para si. Ela gargalhou alto.

_ Não conta vitória antes da hora, entendeu pivete? Não conta vitória antes da hora. – o rapaz beijou a namorada, sorridente – Se bem que acho que hoje, você vai sair ganhando de todo jeito.

_ Do que cê tá falando? – ela arqueou a sobrancelha.

_ Nada tranqueira, nada. – ele acariciou o rosto dela – Vamos levantar, que eu ainda tenho que ir ao mercado buscar as coisas para hoje a tarde.

_ Você, querendo levantar da cama direto? – ela estranhou – Tá doente bezerrão?

_ Mais saudável impossível, mais saudável impossível. – ele sorriu.

_ Tá repetindo coisa, querendo levantar da cama depressa... Xi, vou chamar um médico. – ela começou a se levantar, mas ele a impediu.

_ Vou te mostrar o quão bem de saúde eu to. – ele se virou, ficando por cima dela.

_ Esse é o meu fraldinha.

~*~

As 15h, o pessoal começou a chegar à casa dos dois. Era o primeiro “evento” que produziam no novo lar, já que finalmente haviam terminado de desempacotar tudo.

Os primeiros a chegar foram, claro, os pais de ambos. Plínio e Pedro estavam com o uniforme do tricolor, fazendo companhia a Fabinho. Irene estava com uma camiseta do time, assim como Margot, para agradarem ao filho, porém Silvério era desencanado com o futebol e estava com uma de suas camisetas usuais.

Logo, Malu e Maurício estacionaram, recém-chegados da lua de mel, estourando o volume do carro com o hino do São Paulo, mais para irritar Giane. Nenhum deles era ligado em futebol, mas para irritar a corintiana, vestiam o manto tricolor.

Caio e Camila também foram, mas sem declarar torcida a nenhum time. Jonas logo apareceu levando os Campana mais novos, mas apenas ele com a camiseta do timão.

_ Tá vendo, tá vendo como essa família tem bom gosto? – gargalhou Fabinho, abraçando os mais novos – Dá até vontade de abraçar esses pentelhos, só pelo bom gosto.

_ Podemos sentir seu carinho, Fabinho. de verdade. – riu Dorothy, enquanto eles entravam na casa – Nossa, quanta gente. Falta alguém ainda?

_ O Lucindo e o Douglas vão vir também. – avisou Giane, vindo da cozinha com os salgadinhos que Margot fizera – Eles vão chegar em dez minutos.

_ E enquanto isso, nós vamos fuçar a casa de vocês. – avisou Malu, pulando do sofá com Camila.

_ Cadê os bons modos que o pai te deu? Hein? – horrorizou-se Fabinho – Fuçar a casa dos outros? Que vergonha de você Maria Luiza, que vergonha.

_ Liga não Malu, seu irmão tá terrível hoje. – riu Giane – Vem, eu mostro a casa para vocês, não precisa fuçar.

As mulheres saíram pela casa, enquanto Giane mostrava tudo. Claro que o quarto ela pediu desculpas pela bagunça, já que os dois haviam ficado com preguiça de arrumar, e havia roupa jogada para tudo que era lado.

As 16h, o jogo teve início. A sala estava dividida em dois, com Giane e Fabinho marcando a divisão da sala. Estavam lado a lado, o lado corintiano em polvorosa, o lado são paulino só fazendo algazarra e bagunça.

_ GOOOOOOOOOOOOOOOOOL. – 25 minutos do primeiro tempo, um passe bem feito do Corinthians e um gol muito comemorado pelos quatro torcedores na sala, enquanto os são paulinos davam risada.

37 do primeiro tempo, cobrança de pênalti a favor do São Paulo. Expectativa, corintianos gritando para São Jorge, são paulinos gritando incentivos. GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL DO TRICOLOR PAULISTA.

Intervalo. Margot e Irene encheram a sala de salgadinhos e refrigerantes, além de diversas guloseimas doces. Conversaram pouco, já que logo começou a recapitulação das melhores jogadas, e os corintianos exigiram silêncio.

Segundo tempo. Aos 14 minutos, primeira chance do Corinthians. Nada. 27 minutos, outra. Nada novamente. 33, chance do São Paulo, defendida, com mais uma tentativa. Gol.

_ CHUUUUUUUUUUUUUUUUUPA GALINHADA. – Kevin se exaltou, começando a pular no lugar, enquanto os corintianos fechavam a cara.

38 minutos, Corinthians desesperado. Um chute que isolou a bola e dois torcedores brigando. Cartão vermelho para o timão e pênalti a favor do São Paulo. Mais um gol do tricolor.

_ Eu vou desligar essa merda. – gritou Giane, mas Fabinho a segurou.

_ Senta e se aquieta pivete, pelo amor de Deus. – suspirou o rapaz, a fazendo se sentar.

45 minutos, 7 de prorrogação. São Paulo com a bola, chegou na boca do gol, chutou.

_ GOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL, E ACABA A PARTIDA AQUI NO MORUMBI. 4X1 PARA O SÃO PAAAAULO. E A TORCIDA VAI A LOUCURA.

_ Chega, cansei dessa merda. – Giane tentou levantar, mas Fabinho a segurou.

_ Se aquieta pivete, só um minutinho. Por favor. – ele pediu, a abraçando apertado.

_ E hoje tem um corintiana que perdeu no jogo, mas vai ganhar no amor. Foca na torcida, foca na torcida.

Bem no ponto de divisão das duas torcidas, na parte mais “tranquila” e sem brigas, cartazes com letras eram erguidos sobre as cabeças. Metade do lado são paulino, metade do lado corintiano.

GIANE DE SOUSA, QUER CASAR COMIGO?

A moça arregalou os olhos, ouvindo os guinchos de todos na sala. Sentiu os braços de Fabinho se afrouxarem, e virou-se para ele, os olhos arregalados. Ele sorriu, estendendo a mão aberta co o anel de Irene na palma.

_ Eu falei que você ia ganhar de todo jeito hoje. – ele sorriu, encarando-a em expectativa – E então? Aceita?

_ Eu achei que já era sua noiva. – a voz dela saiu embargada.

_ Você já é tudo para mim. Mas eu quero que isso seja oficial e verdadeiro. – ele explicou – Eu dei entrada nos papéis há algumas semanas, sem você saber. Eu te entrego isso agora, e nós vamos amanhã ao cartório, assinar tudo e nos casar.

_ Você não existe, sabia? – ela perguntou, e ele sorriu.

_ Vai responder ou não vai? – reclamou Luz.

_ Aceito. – ela gritou, pegando o anel da mão dele. Ele tomou dela, puxando a mão dela e colocando o anel em seu dedo. Fabinho puxou o rosto de Giane, selando seus lábios, enquanto a sala toda explodia em festa.

Ele levantou, com ela abraçada a ele, e suspendeu a noiva do chão, rodando com ela pela sala.

_ Fraldinha meloso.

_ Maloqueira ordinária. – ele retrucou rindo – Te amo.

_ Também te amo. Muito.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Não gostaram?
Beijos e até quando Deus quiser.