Até Que Você Seja Minha escrita por raggedy man


Capítulo 27
O Feitiço


Notas iniciais do capítulo

OI OI CAMBADA!
EU VOLTEI.
OK, vou começar a me explicar: Eu viajei e fiquei muito tempo fora no Rio de Janeiro, sem computador, sem nada para escrever (por que, convenhamos, eu estava na praia). E quando eu cheguei (faz uma semana), estava com reforma em casa e quem disse que minha mãe iria me libertar da limpeza?
Resumindo: ta fogo escrever, mas o que não faz madrugadas acordadas, certo?
Vou dedicar a Paulinha só pela última palavra que coloquei nesse capítulo. Saiba que a vingança é doce.
AH É, GENTE NÃO SE ESQUEÇAM QUE DAQUI ALGUNS CAPÍTULOS (SE EU NÃO ME ENGANO TRES OU QUATRO), A FIC ACABA! NÃO ME MATEM.
Ps: Colegas de Quarto vai demorar um pouco, mas será atualizada!
Ps²: Fiz uma Short de Blackinnon, olhem lá e comentem!: http://fanfiction.com.br/historia/585560/Como_Quebrar_Um_Coracao/



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Antes que eu pudesse formular uma frase sobre o que Sirius havia acabado de dizer, Peter entrou na cozinha correndo. Ambos olhamos para ele, que estava com uma cara preocupada e ofegante devido ao longo caminho que deveria ter corrido.

– Sirius... – Ele olhou para o maroto sério. – James e Snape nos jardins. E não está nada bonito.

Levantamos apressados e saímos correndo atrás de Peter. Os corredores estavam praticamente vazios, o que significava que a briga dos dois havia tomado uma grande atenção. E isso não era bom.

Ao chegarmos, James e Snape estavam rodeados por vários alunos, que insultavam uma das partes. Os dois estavam com as varinhas apontadas um para o outro e se encaravam com muita raiva. Já sabia que haviam lançado feitiços contra o outro, uma vez que James tinha uma grande mancha na testa de sangue e Snape estava com seu nariz um pouco torto.

Chegamos mais perto do que estava acontecendo e pudemos ouvir o que falavam.

– Olhe lá, Potter. Seus amiguinhos chegaram. – Snape falava com sua voz baixa e seca. – Quem sabe não seja uma boa ideia pedir ajuda a eles?

– Eu pediria, com prazer. – Ele respondeu com um sorriso irônico. – Se não fosse você apontando a varinha para mim.

Snape o encarou com mais desprezo e voltou a lançar feitiços aleatórios que James defendia. Olhei para Peter e perguntei o que havia acontecido para que eles começassem a brigar.

– O que você acha? – Ele disse levantando uma sobrancelha. – A mesma coisa de sempre. Lily. Snape começou a comentar em alto e bom som que Lily realmente era esperta por não estar com James e que estava feliz que ela havia percebido como ele era um idiota. – Peter hesitou por um momento antes de continuar. – E também Mulciber estava falando de você. E de seus pais. O que resultou naquilo. – Ele apontou para o garoto no chão desmaiado.

Concordei voltando a olhar para James e Snape brigando, mas não estava realmente prestando a atenção. Estava pensando no que Mulciber deveria ter dito sobre meus pais e eu. O que ele sabia sobre os meus pais? Não era segredo que eles estavam mortos por causa de Voldemort, mas os Sonserinos apenas se interessavam se tinham algo para eles no meio.

Eu só não sabia o que minha família e eu tínhamos de tão interessante para eles. E nem queria descobrir.

– Mas o que vocês pensam que estão fazendo? – Uma voz do fundo falou fazendo todos se virarem para trás e James e Snape pararem de brigar. Lily estava com roupas trouxas e com uma escova de cabelo na mão. Alice estava ao seu lado, ofegando e com a mão no pulso de Lily.

A ruiva se aproximou dos dois e ambos começaram a tagarelar sobre quem era o culpado.

– Chega! – Ela falou e os dois ficaram quietos. – Eu não sou a mãe de nenhum dos dois para ficar ouvindo quem é o culpado ou não. E como eu disse no Natal, os dois estão de detenção com o Filtch por um mês. E uma detenção juntos. – Ela completou. – Menos cinquenta pontos para as duas casas.

Lily deu as costas para os dois, saindo nervosa e ninguém se moveu. Eu dei um passo para segui-la, mas Sirius segurou meu braço. Olhei para ele.

– Liz, você não me deu uma resposta. – Ele disse me olhando. Eu havia me esquecido completamente do que estava acontecendo antes de Peter chegar e nos trazer para o meio dessa briga toda.

– Eu... – Olhei para onde Lily estava andando sozinha. – Eu... Sirius, você sabe o que eu sinto. Eu sei que disse que tinha me enganado, mas era mentira.

Ele piscou surpreso.

– Então... Você gosta de mim?

– Sim, mas não acho que daríamos certo. – Murmurei pois algumas pessoas passavam do lado e eu não queria que ninguém soubesse o que estava acontecendo.

– É claro que daríamos. – Ele respondeu me puxando para andar no lado oposto que os alunos estavam indo. – Somos praticamente iguais.

– Exatamente! – Ele ficou me olhando por alguns segundos até eu revirar os olhos. – Somos parecidos demais. Já ficamos sem falar um com o outro por duas semanas por que somos orgulhosos demais para pedir desculpas. Você tem uma fama e eu... – Suspirei. – Não acho que seja uma boa ideia.

– Pelo menos pense sobre isso. Ok? – Saber ignorar os olhos de cachorro de Sirius salvaria muitas vidas, acredite. Eu não possuía êxito nesse dom.

– Tudo bem. – Soltei-me e voltei para o dormitório.

.

.

.

Os dias que se passavam estavam ficando cada vez mais piores. Os seguidores de Voldemort estavam aumentando e trazendo caos para qualquer lugar. Inclusive Hogwarts.

Lily lia nos jardins O Profeta Diário e as coisas, por mais que tentavam ser mascaradas, não estavam boas. Logo na capa, havia uma foto de uma família trouxa do sul a Irlanda que havia sido brutalmente torturada e morta por um Comensal.

Como a única nascida trouxa do grupo, Lily estava preocupada. Mas sendo quem era, fazia o possível para não demonstrar o que sentia. Ela detestava ser vulnerável.

Mas ao ler aquela notícia, algo dentro dela quebrou. Ao passar os olhos por cada palavra, sua mão tremia e ela ficava cada vez mais pálida.

– Lily. – Segurei sua mão e retirei o jornal da mesma.

– Eu preciso ir para casa. Eu preciso proteger meus pais e Petúnia e...

– Eles estão bem. – Eu assegurei a ela. Lily ainda tremia e eu segurei firme sua mão. – Lily, eles estão bem.

– Estão é? Por que eu diria que você e sua família estão em perigo. – Olhamos para cima e vimos Mulciber. Seu nariz estava inchado e roxo devido ao soco que James deve lhe ter dado. Ambas nos levantamos.

– Mesmo? Por que apenas pelo estado do seu nariz, quem está em perigo aqui é você. – Falei com um sorriso irônico. Lily estava mais pálida que nunca e não sabia como formular uma frase. A preocupação estava tomando conta dela e eu precisava agir rápido. – Vamos, Lily.

Comecei a puxá-la, mas ele havia nos bloqueado mais uma vez. Estressada, peguei minha varinha de dentro da minha bota e apontei para ele.

– Vai nos deixar ir embora ou quer que eu arranque seu nariz de uma vez? Assim pode se parecer com Voldemort e ganhar uma função muito mais excitante do que assustar estudantes.

– Fico feliz que esteja assustada, Parker. – Ele falou, mas pude perceber que o havia atingido em cheio. Puxei Lily novamente para sair dali, mas mais pessoas haviam se juntado a nós. Pude reconhecer todos, pois o que estavam vestindo não cobria a cabeça, mas sabia que era o que os Comensais da Morte usavam.

Lily apertou minha mão quando reparou na quantidade de pessoas que haviam ali e mais ainda ao ver que Snape estava no meio deles.

Olhei novamente para Mulciber.

– O que, não consegue cuidar de duas garotas sozinho? – Perguntei tentando ganhar tempo e passando os olhos pelas suas costas para ver se havia algum lugar para sair dali com Lily. Sabia que as coisas iriam ficar feias. – Precisa mesmo chamar tantas pessoas assim?

Ele sacou sua varinha e apontou para nós duas. Vi que todos os outros estavam com a varinha na mão também.

Crucio.

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
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