Até Que Você Seja Minha escrita por raggedy man


Capítulo 12
O Convite


Notas iniciais do capítulo

Olá de novo!
Aqui vai mais um capítulo... Espero que gostem.
E bem vindos novos leitores.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/474599/chapter/12

Sirius narrando.

– Aluado? – Chamei. Ele se assustou e se afastou da garota que ele estava beijando. Lizzie se surpreendeu ao ver que era Ammy. – E Ammy, pelo visto.

Ammy estava toda vermelha de vergonha. Remo estava apenas surpreso de estarmos aqui fora. Pelo visto, não foi original sua ideia de estar onde ninguém mais estaria.

– Sirius? O que vocês fazem aqui? – Perguntou.

– O que nós fazemos aqui? – Perguntou Lizzie. – É essa a pergunta? Ammy...

Não conseguiu terminar de falar, pois Ammy já havia saído. Ela suspirou e foi atrás dela. Olhei para o Aluado.

– Então... – Comecei. Mas ele suspirou e se sentou. Ótimo. Mais um que queria ficar na neve. Não é como se fosse desagradável passar frio. – Porque o segredo?

– Por que não era pra durar! – Respondeu. – Não tem como durar. O que eu sou... Não dá pra arriscar.

– Aluado, o que você é, é um idiota. – Falei. – Seu problema peludo não tem nada a ver com isso.

– Claro que tem! Eu poderia machuca-la ou pior, fazer ela como eu!

– É. Mas ela não sabe. Você não sai da nossa visão quando se transforma. E todo mundo acha que você é doente. Então, esses motivos não valem nada.

Ele suspirou, levantou se dirigindo, finalmente, para o calor do Castelo.

Ammy Narrando.

– Ammy! Espere! – Chamou Liz correndo atrás de mim. Por ser mais rápida, conseguiu me alcançar. – Ammy... Ei... Por que ta chorando?

Droga. Por que eu estava chorando?

– Não era pra ninguém saber, Liz. Ninguém. Ele não quer. Deve ter vergonha de mim ou alguma coisa.

Ela parecia não acreditar no que eu estava falando. Piscou duas vezes antes de falar.

Vergonha? Como alguém pode ter vergonha de você, Ammy? Você é adorável, linda e a melhor pessoa do mundo. – Disse calmamente. – Eu queria ser como você.

– Ela tem razão, sabe.

Olhei para trás e Sirius e Remo estavam atrás de nós. Remo chegou mais perto.

– Você é linda. Com esses olhos azuis e esse sorriso. Não quis contar para os outros por que tinha vergonha. Não tenho vergonha de você. Só não queria estragar tudo. – Olhei confusa para ele. – É só... Eu não costumo sair com garotas. E não queria te magoar de algum jeito. Eu gosto de você. Muito.

Sorri.

– Eu também gosto de você, Remo. – Seus olhos brilharam com minhas palavras.

E ele me beijou.

Liz narrando.

Sirius e eu voltamos a andar deixando os pombinhos se beijarem. Aquilo realmente tinha levantado meu humor. Entramos no Salão Comunal, onde Lily e James estavam jogando uma partida de xadrez bruxo. Ambos pareciam se divertir enquanto conversavam.

– Esse dia está ficando estranho. – Murmurei para Sirius.

– Pode apostar. – Respondeu sentando no sofá perto da lareira. James olhou para Sirius e o cumprimentou. Logo, Frank e Alice nos acompanharam.

Passamos o tempo vendo Lily ganhar de James várias vezes até eles desistirem. Ficamos conversando até Ammy e Remo voltarem de mãos dadas.

Depois de ambos explicarem o que aconteceu e das inúmeras perguntas da Alice, que eram realmente inapropriadas, James recebeu uma carta. Ele leu e a cada linha seu sorriso ficava maior.

– Almofadinhas. – E entregou a carta para ele. – Então, pessoal, para onde vão às férias de Natal?

– Casa. – Disse Lily desanimada.

– Castelo. – Respondeu Alice, Frank e Ammy.

– Eu não faço a menor ideia. – Respondi. – Por quê?

– Bem, nossos pais mandaram uma carta dizendo que se vocês quiserem, podem passar as férias lá em casa.

– Espera. Nossos? – Perguntei.

– É. Meu e do Almofadinhas. – Disse apontando para o Sirius. Levantei a sobrancelha.

– Desde que eu fugi de casa, moro com os Potters. E eu sou da família.

– Mas você tava na sua casa quando eu me mudei.

– Eu fui buscar umas roupas. Não vou voltar mais lá. Aquela não é mais minha casa.

– Mas enfim. – Continuou James. – Topam? Ammy, o Remo também vai. Liz, você não vai querer ficar sozinha no castelo OU na casa dos Black, vai? Alice, eu tenho piscina. E Lily...

– Ok. – Disse Lily. – Se isso significa ficar longe da minha irmã, por mim tudo bem. Mas eu quero ver meus pais na estação.

– Tudo bem. – Ele olhou para Ammy que concordou e Alice disse que iria ver, mas que provavelmente iria. E então ele olhou para mim. – Liz?

– Ok. Quando vamos?

– Dois dias antes do natal. Ou seja daqui duas semanas. Vou responder para os meus pais.

.

.

.

Duas semanas passaram realmente rápido. Lily já havia combinado com os seus pais que iriam encontrar eles na estação. O que ela não havia dito a James era que os pais dela queriam conhecê-lo. Ela entrou em desespero.

– Por que querem conhecer ele? – Perguntou após ler a carta. – Quero dizer, não somos nada, só amigos. Ou mais ou menos.

Ammy segurando o riso respondeu.

– Deve ser por que você vai passar dois dias na casa dele e eles querem conhecer o dono da casa. Mas, sei lá, deve ser esse negocio de vocês serem só amigos mesmo.

Rimos.

Após todos arrumarem suas malas, descemos para o Salão Comunal onde os meninos estavam nos esperando. Fomos todos juntos para fora do castelo pegar o trem. Entramos e sentamos em uma das ultimas cabines disponíveis. Conversamos a viagem inteira, mas, por ser muito longa, Alice e Ammy acabaram pegando no sono. Os meninos resolveram jogar uma partida de xadrez de bruxo e eu e Lily fomos andar pelo trem. Lily realmente estava nervosa sobre James conhecer os pais dela.

– Você contou pra ele? – Pergunto enquanto andamos procurando o carrinho de doces.

– Mas é claro que não. Se eu contar, ele vai saber exatamente o que falar e vai acabar soltando uma que eu sou a namorada dele ou qualquer outra coisa.

– Lily, você tem que contar pra ele. São seus pais. O que vão pensar quando souberem que ele não tinha a menor ideia que iria conhecê-los?

Lily deu de ombros e parou em frente ao carrinho. Compramos diversos doces e começamos a voltar para a cabine. O corredor estava cheio de gente e acabamos tendo que nos espremer para passar no meio de todo mundo. E logo descobrimos o porquê. James e Snape estavam brigando. Não que fosse novidade.

– Mas o que é que vocês pensam que estão fazendo? – Disse Lily separando os dois. Snape estava com o nariz sangrando e meio torto e James com a boca rachada. Os dois começaram a responder ao mesmo tempo, impossibilitando uma boa compreensão. Lily empurrou os dois para dentro de uma cabine vazia e mandou todos saírem. Entrei na cabine com ela e comecei a ouvir a bronca que daria nos dois.

– Qual é o problema de vocês? – Começou. Cada um estava em um banco olhando para Lily. – Vocês dois são quase adultos e continuam com essa briguinha ridícula? Por que brigaram dessa vez? Snape primeiro.

– Eu não fiz nada. Eu estava passando e ele começou a briga toda.

– O que? – Disse James. – Aqui está à razão para você não ser da Grifinoria: você não tem coragem pra dizer a verdade. O que realmente aconteceu foi que eu passei e o vi aqui, o que ele não deveria estar, e mandei-o de volta para a cabine. E ele começou a falar coisas sobre você. Não ia ficar de braços cruzados e dei um soco na cara dele.

Lily ficou um momento em silencio olhando de um para o outro.

– Detenção por duas semanas. Para os dois. Que isso não volte a se repetir ou vai ser por um mês.

E saiu da cabine deixando nós três sozinhos. James e Snape com a cara pasma e eu confusa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam? Não esqueçam de comentar!