Uma Semideusa Entre Os Marotos escrita por Carol Carrett


Capítulo 15
N.O.M.s e Problemas


Notas iniciais do capítulo

HELLO GENTE BEAUTIFUL!!!!
COMO VOCÊS ESTÃO?
TO ÓTIMA - sarcasmo on-
Até que não demorei tanto assim né?
Ensino Médio é uma bosta. Sério. Nunca achei que fosse assim, tipo, tu já começa a sentir os efeitos de ter que escolher uma faculdade daqui uns dois ano e isso é terrível pra quem ainda nem sabe se é de humanas, exatas ou biológicas.
A coisa mais difícil é estar estudando e tentar colocar as séries em dia, isso me mata.
To cada vez mais gostando de um guri nem liga pra minha existencia e o pior é que ele é da minha sala, ai bate uma bad toda vez que eu vejo ele agarrando alguém. E pra piorar meus pais querem ir pra uma cidade com colégio militar pra mim '-'
Já perceberam que eu adoro falar da minha vida aqui? É isso quando se faz não faz ideia do que falar aqui.
ENFIM, TIA CAROL AMA VOCÊS CUPCAKES!!!!!



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''Uma boa amiga conhece todas as suas histórias. Uma melhor amiga ajudou você a escreve- las''

— Depois disso vou passar as férias inteiras sem tocar num livro. – disse eu largando o livro de História da Magia. – Vou dar uma caminhada até a cozinha pra refrescar a cabeça, alguém vai querer alguma coisa?

— Chocolate. – pediu Peter

— Notas. – pediram James e Sirius

O resto nem levantou a cabeça dos livros.

Estávamos na Sala Precisa estudando para os N.O.M.s, que já eram na semana que vem. Lily e Remus já tinham começado a estudar quando a gente voltou do Natal, mas existem pessoas iguais a mim que deixaram tudo pra ultima hora e agora estão desesperados tentando estudar. Já fazia umas cinco horas que não tirávamos a cabeça dos livros, e já que hoje era sábado, o resto do dia de hoje e amanhã seriam assim.

Por mim eu estudaria um dia antes das provas, mas ter amigos que se preocupam com o futuro é levemente irritante, então depois do café da manhã me arrastaram até a Sala Precisa (já que não conseguíamos estudar no Salão Comunal) e me entregaram uns livros pra estudar. Perdemos a hora do almoço e agora nem eu aguentava mais o meu estomago roncando de fome, já estava até vendo a hora que ele iria comer os meus outros órgãos internos. Exagero? Claro que não.

No caminho até a cozinha o que mais se via eram os quintanistas e os setimanistas com as caras nos livros. Vi um monte de gente que eu sempre cumprimento em dias normais, mas acho que se alguém dissesse alguma coisa que os distraísse, era capaz de me matarem. Cheguei ao quando e entrei na cozinha, logo um elfo veio até mim, pedi que ele levasse uns sanduiches, uns biscoitos e suco de abóbora para a Sala Precisa.  Agradeci e também pedi um muffin pra ir comendo no caminho, já que eu refrescar a cabeça um pouco antes de voltar.

Uma Semideusa Entre Os Maroto

 - Como você acha que foi? – perguntei a Lily quando saíamos da prova de Defesa Contra as Artes das Trevas

— Bem, mas nem tanto quanto eu gostaria, acho que não escrevi o suficiente nas perguntas sobre lobisomens. E você?

— Acho que dá pra passar. Vamos ao banheiro? Preciso jogar uma água no rosto pra acalmar os ânimos.  – chamei Lily e Dorcas, que tinha acabado de nos encontrar.

No banheiro, fui até a pia e abri a torneira, enchi as mãos e joguei no meu rosto diversas vezes, até me sentir ‘’renovada’’. Umas das melhores coisas em ser filha de Poseidon é que sempre que você se sentir mal, é só jogar uma água no rosto que já melhora em uns 40%. Eu me olhava no espelho e conversa um pouco com as meninas comparando as respostas do teste quando a Murta apareceu de repente.

— Vocês não estariam tão tranquilas sabendo de coisas que eu sei.- disse ela num tom que me irritava, na verdade a Murta por inteira me irritava, aquele jeitinho chorão dela me fazia querer furar os tímpanos.

— E o que você sabe, Murta? – perguntou Doe pacientemente.

— James Potter e Severo Snape nos jardins.

Ela mal terminou de falar e Lily apanhou a mochila e saiu correndo para apartar a briga. Doe e eu nos entreolhamos, pegamos as nossas coisas e saímos em disparada atrás dela. Logo a encontramos, andando rapidamente, bufando e murmurando coisas inaudíveis, tenho quase certeza que são muitas palavras de baixo calão direcionadas para o James.

Foi fácil acha-los, afinal, todos no jardim se amontoaram para saber o que estava acontecendo, Lily logo se colocou a correr e a seguimos.

*- Deixem ele em paz! – berrou Lily quando os alcançou.

— Tudo bem, Evans? – disse James levando a mão livre ao cabelo.

— Deixem ele em paz – repetiu – O que ele lhe fez?

— Bom – levou a sério a pergunta hein, James? – é mais pelo fato de ele existir, se você me entende...

Alguns deram boas gargalhadas, até mesmo eu deixei soltei um riso. Mas o rosto de Lily continuava impassível.

— Você se acha engraçado – disse ela friamente – Mas você não passa de um cafajeste, tirano e arrogante, Potter. Deixe ele em paz.

— Deixo se você quiser sair comigo, Evans – respondeu James – Anda... sai comigo e eu nunca mais encostarei uma varinha no Ranhoso.

E ela lançou a mesma resposta de anos:

— Eu não sairia com você nem se eu tivesse que escolher entre você e a Lula-Gigante.

Todos estavam tão interessados na discussão dos dois que não perceberam o Snape se movendo para perto de sua varinha. Ele tentou atacar James, mas logo estava pendurado de cabeça para baixo com as vestes pelo avesso, e meu Santo Merlin! Não desejo que ninguém veja essa cena, é uma coisa, argh, não tenho palavras pra descrever isso.

— Ponha ele no chão! – gritou ela novamente

— Perfeitamente. – e Snape caiu no chão como uma fruta madura. Mas logo estava enfeitiçado de novo, por ter pego a varinha e ameaçado atacar, dessa vez com um Petrificus Totalus.

Eu já estava preparada para intervir, dessa vez eles estavam indo longe até de mais.

— DEIXEM ELE EM PAZ! – berrou ela pegando a varinha da capa e a empunhando.

— Evans, não me obrigue a azarar você.

— James – chamei ele alto o suficiente para ele me olhar e perceber o meu olhar de ‘’chega, isso já passou dos limites’’

— Ok, Ok – e desfez o feitiço. Virou para Snape e disse. – Você tem sorte da Evans estar aqui, Ranhoso...

— Não preciso de ajuda de uma Sangue-ruim imunda como ela.

Todo mundo arfou de surpresa, minha mão foi a boca em choque. Vi Lily vacilar e os olhos marejarem.

— Ótimo – respondeu calmamente, mas quem a conhecia sabia que ela estava vacilando e cairia no choro a qualquer momento – No futuro, não me incomodarei. E eu lavaria as cuecas se fosse você, Ranhoso.

 – Peça desculpa a Evans! – berrou James apontando a varinha ameaçadoramente para Snape

— Não quero que você o obrigue a se desculpar – gritou Lily virando para James. – Você é tão ruim quanto ele.

— Quê? Eu NUNCA chamaria você de... você sabe o quê!

— Despenteando os cabelos só porque acha que é legal parecer que acabou de desmontar da vassoura, se exibindo com esse pomo idiota, andando pelos corredores e azarando qualquer um que o aborreça só porque é capaz... até surpreende que a sua vassoura consiga sair do chão com o peso dessa cabeça cheia de titica. Você me dá NÁUSEAS.

E ela se virou e saiu em passou largos.

— Evans! – gritou James. – Ei, EVANS!

 Ela nem olhou para trás. Olhei para Dorcas, ela olhava para mim com uma interrogação na cara.

— Leve-a para o banheiro da Murta, preciso fazer um negócio rapidinho aqui e já encontro vocês lá.

 – Qual é o problema dela? – perguntou James, com um ‘’Quê’’ de seriedade

— Lendo nas entrelinhas, eu diria que ela acha você metido, cara – disse Sirius.*

Virei- me para onde Snape estava, ele ainda estava meio chocado com o que disse, mas não importei. Ninguém fala essas coisas para meus amigos e sai impune, mas nem ferrando. Joguei minha mochila para Sirius segurar, e andei até Snape.

— Olha, pra falar a verdade, nunca tive nada contra você, mas isso foi antes. – fechei meu punho e acertei em cheio seu nariz, todos ficaram boquiabertos, por que nunca fui de me meter nessas coisas, ainda mais partir pra violência, não aqui em Hogwarts. Peguei ele pelo colarinho das vestes e o prensei numa árvore. – Nunca mais ouse se dirigir a ela assim, está me ouvindo? Encha a porra do saco de quem você quiser e na hora que você quiser, mas não dos meus amigos, entendeu? Saiba que eu posso fazer da sua vida um inferno e você não vai querer isso.

Larguei ele e suas mãos logo foram ao nariz que estava sangrando. Me virei e peguei minha mochila das mãos de Sirius.

— Que soco foi esse?

— Nada.

E corri pro banheiro.

Lily estava furiosa e se segurando pra não chorar, sei que é orgulhosa o bastante para não deixar as lagrimas caírem, mas a cara de choro já denunciava isso. Dorcas tentava acalma- la e faze-la parar de andar em círculos.

— Fui a única que defendia ele! A ÚNICA! A única idiota que se importava com ele, ai ele vem e diz isso pra mim? Depois de tudo que a nossa amizade passou? To morrendo de vontade de ir lá e dar na cara dele....

— Já fiz isso por você.

— Hâ? – as duas se viraram pra mim

— A minha mão sem querer entrou em contato com a cara dele; - dei um sorriso amarelo.

— Não sei se eu quero te bater ou se eu quero te dar um abraço. – disse Lily

— Eu quero te dar um abraço! – exclamou Doe, se atirando em mim. – Eu tava quase indo lá tirar algumas satisfações com aquele Ranhoso.

— ARGH! Eu to tão...sei lá, só queria poder arrumar um jeito de parar de me sentir assim.

Uma luz brilhou na minha cabeça.

— Tenho a ideia perfeita! Vamos ao dormitório pegar algumas coisas!

Uma Semideusa Entre Os Marotos

— Por que estamos paradas em frente a uma parede com mochilas cheias de roupas? – perguntou Lily

— Esperem um minuto.- passei três vezes pela parede pensando no que eu queria. Uma porta surgiu, abri dando passagem para elas.

— O que exatamente seria isso?

— Uma sala de treinamento. – respondi calmamente. – Você disse que queira extravasar de algum jeito, aqui estamos. O melhor jeito de extravasar! Batendo e metendo flechas e facas nos bonecos. E antes que perguntem, sim, eu venho aqui sempre que to no tédio.

— Acho que prefiro chocolate e sorvete.- disse Dorcas e Lily concordou com a cabeça.

— Qual é? Vocês não vão dar nem uma chancezinha? – elas se entreolharam – Vocês vão adorar, além disso faz um bem terrível pro corpo e pra mente. Lily, você vai socar um desses sacos pensando que é a cara do Snape. E Dorcas, atire umas facas naquele boneco pensando em alguém que você não goste, apesar de eu achar que é impossível você não gostar de alguém, mas ok.

— Deixa comigo, tenho uma pessoa em mente.

Fomos nos trocar, colocando roupas confortáveis, porque seria uma longa tarde.

— Lily! Pare de mexer esse quadril, só vai se cansar mais rápido e firme os pés no chão. Dorcas,  se você mirar no alvo antes de jogar dá mais certo.

E passamos a tarde toda assim. Quando elas começaram a cansar (elas, porque eu ainda tinha muita energia) paramos, tomamos um banho ai na sala precisa mesmo. Desejei que a sala de treinamento sumisse e se transformasse no nosso dormitório, pedi a um elfo que levasse bobagens pra gente comer e nos jogamos na cama.

— Já to sentindo que vou acordar um caco, ainda bem que já acabaram os N.O.M.s! GRAÇAS A MERLIN – exclamou Dorcas

— Sério isso? Treinamos o que? Umas  duas ou três horas? Já treinei mais de seis horas seguidas, só parando pra comer uma coisinha ou outra.

 - Pra quê tudo isso? – perguntou Lily incrédula – Pra que tanto treinamento? – parou pra pensar – Tem a ver com aquela coisa virando pó no mercado no Natal?

— Digamos que tenho uma vida diferente quando não estou em Hogwarts. Olha, antes que vocês me perguntem, não estou totalmente pronta pra contar tudo pra vocês. Acho que vocês já desconfiam de alguma coisa sobre o outro lado da família, o do meu pai, já devem ter percebido que não comento quase nada dele nem do resto do povo daquele lado. É que não somos trouxas nem bruxos, é uma coisa muito mais antiga, enfim, precisamos saber nos defender muito bem porque existem muitas coisas que nos querem mortos. Eu só peço que, por favor, não comentem isso com ninguém, nem com os Marotos e que não me pressionem para continuar falando sobre isso.

— Não vamos. – disse Lily me abraçando

— ABRAÇO EM GRUPO! – gritou Dorcas pulando em cima de nós.

E ali, depois e muito tempo sentindo que não me encaixava com nenhum lugar, senti que era onde eu queria estar, com as minhas amigas.


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Notas finais do capítulo

* foi tudo tirado do livro (com suas devidas modificações)
Então? Gostaram?
O próximo já vai ter muito mais emoção e vai ser maior. Vocês preferem que ele seja dividido em partes e postado mais rápido ou demorar mais pra postar um capitulo GRANDE (mais de 3500 palavras)?
BEIJOSSS