Caçada escrita por Gabi Gomes


Capítulo 23
Phet


Notas iniciais do capítulo

Olá, tigers! 
Finalmente consegui terminar esse capítulo, e espero que gostem. 
Aviso aos leitores de AMDT que a maldição teve umas leves mudanças para que a fic não ficasse tão extensa quanto o livro, mas está totalmente fiel aos princípios do livro. 
Quero agradecer a todos que favoritaram e mandaram os comentários tão lindos que recebi. 
Boa Leitura. 
Xoxo.



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Estava tudo escuro, e eu me encontrava perdida e solitária no meio das sombras, sentindo meu coração bater mais forte a cada vulto que passava perto de mim, seguido de risadas vazias e rugidos altos.

Queria gritar pela ajuda de meu tigre, mas minha garganta estava seca, e nenhuma palavra saia de meus lábios; queria correr, mas meus membros pareciam apenas um amontoado de ossos frágeis.

Gritos masculinos de dor invadiam meus ouvidos, misturados com mais rugidos altos, fazendo com que eu chorasse gordas lágrimas, sabendo que eu era incapaz de ajudar o tigre negro de parecia sofrer.

Quando eu já perdia as esperanças de que meu tigre apareceria, olhos dourados chamaram minha atenção, e eu poderia ter soltado um suspiro de alívio, se minha garganta ainda não estivesse tão seca. Mas à medida que os olhos se aproximavam de mim, percebi que eles não me olhavam com o carinho e a malícia de sempre, eles eram famintos e ferozes.

E com um salto majestoso, um enorme tigre alaranjado com listras pretas me atacou, fazendo com que finalmente minha garganta soltasse algum ruído.

Um grito de medo.

Meus olhos abriram instantaneamente, sendo cegos pelos raios de luz, enquanto minha garganta ainda emitia um grito assustado, e meu coração martelava no peito, fazendo com que minha respiração se tornasse entrecortada.

Com o movimento repentino, a dor latejante em minha cabeça fez-me ficar zonza por alguns instantes, e assim que meus olhos começaram a retomar o foco, a visão de um homem de olhos negros e um sorriso banguela me fez soltar ou grito.

− Pardal ter ótimos pulmões, ter sim. – Uma voz animada invadiu meus ouvidos, juntamente com uma risada alta.

Percebi depois de alguns minutos que o velho homem com o sorriso sem dentes que havia falado, com um inglês muito primitivo, mas que consegui compreender sem muita dificuldade. O homem pequeno e magro que encarava-me com os grandes olhos cor da noite, sorria, deixando seu rosto moreno totalmente enrugado; a luz que entrava por uma pequena janela, ao lado da cama de solteiro que eu estava deitada, fazia com que sua cabeça com ralos cabelos grisalhos brilhasse, e a túnica vermelha que ele usava, deixava-o com a aparência de um Dalai Lama.

Minha boca se abriu para perguntar quem era ele, ou aonde eu estava, mas rapidamente um lapso de memória me atingiu e a lembrança do ataque do tigre, me fez sentar na cama, olhando para todos os lados.

− Onde está Kishan? – Perguntei, exasperada, segurando algumas lágrimas teimosas que se acumularam em meus olhos.

Eu sentia que não conseguia mais respirar, apenas com o pequeno pensamento de que Kishan poderia ter se machucado naquela batalha, ou até mesmo algo pior, mas toda a minha preocupação se esvaio quando o velho homem tocou minha testa e sorriu.

− Pardal não precisa preocupar com o tigre. – Ele fez-me deitar novamente na cama, e finalmente percebi que ele espalhava uma pomada verde em meus braços e pernas, nos locais aonde haviam as picadas de abelhas, e até alguns arranhões da minha fuga na floresta mais cedo.

O velho sorridente tocou minha testa mais uma vez antes de se afastar da cama, saindo pela única porta que havia na casa, deixando-me sozinha na pequena cabana que cheirava a lavanda e outras ervas e flores. Meus olhos vasculharam a casinha, para perceber que possuía apenas um cômodo, com uma mesa de pernas tortas e duas cadeiras de madeira, uma banheira de metal amassado era escondida apenas por uma cortina remendada, e a cozinha se resumia em uma pia com torneira e um balcão com alguns alimentos em cima.

O teto da casinha era o mais surpreendente, pois era coberta por ramos das mais diversas plantas, algumas possuindo flores coloridas e outras apenas folhas comuns, mas que deixavam o ambiente com um cheiro maravilhoso.

Minha atenção foi tirada dos ramos de ervas, quando o velho senhor voltou para dentro do cômodo, sendo seguido por um enorme tigre negro, que carregava em sua boca a alça de um balde velho, que parecia conter água. E toda a cena seria um tanto cômica, se meus olhos não percebessem o pequeno curativo branco que envolvia a pata traseira de Kishan, fazendo com que o tigre mancasse levemente.

Meu coração voltou a bater freneticamente em meu peito, e com um pulo, eu estava de pé, indo em direção ao meu tigre e ajoelhando-me em sua frente, tirando o balde de sua boca e puxando seu grande pescoço para perto de mim, em abraço atrapalhado enquanto eu lhe acariciava as orelhas felpudas.

− Oh, Kishan, me desculpe. – Murmurei baixinho para que apenas ele ouvisse, enquanto controlava as lágrimas de raiva que queriam rolar por meinhas bochechas. – Não deveria ter deixado você sozinho, não devia ter fugido...

Palavras desconexas começaram a sair de meus lábios, enquanto eu tentava acalmar a raiva que queimava em meio peito, causada pelo fato de eu ter sido fraca e agido como uma menina frágil quando o tigre nos atacou, e como resultado, Kishan havia se machucado por mim.

Eu havia embarcado naquela aventura, sem realmente entender os perigos que veriam junto, mas eu não iria mas fugir nem ser frágil, principalmente se isso significasse ver Kishan ferido novamente.

E sem perceber, uma pequena fagulha se formou em minha mente, e eu estava totalmente pronta para lutar.

Senti braços fortes rodeando minha cintura, e beijos demorados foram deixados em meus cabelos, quando Kishan voltou para sua forma humana, ficando sentado em minha frente enquanto puxava-me para seu colo, sem se importar com o velho homem que cantarolava alguma coisa sem sentido junto à pia.

− Não fique assim, bilauta, aquele tigre apareceu de um segundo para o outro, não houve tempo para pensar, e eu precisava deixar você segura. – Suas mãos apertaram minhas bochechas e me puxaram para um beijo rápido. – Estou um pouco fora de forma, e quando ele feriu minha perna, demorei para encontrar você.

− Seu machucado... – Murmurei, tocando-lhe as ataduras, mas Kishan me silenciou.

− Já está cicatrizando, só está demorando um pouco mais que o normal devido à profundidade da mordida, mas eu estarei melhor em algumas horas. – Kishan me encarou com seus olhos de pirata, abrindo um belo sorriso reconfortante, recebendo um sorriso meu como resposta, mas por dentro eu sabia que não me perdoaria por ter sido nada mais que fraca.

− Pardal é menina forte, uma guerreira. – As palavras do velho homem, me fizeram lembrar de sua presença, e logo eu me levantei do chão, limpando meus shorts e indo em sua direção, sendo seguida por Kishan, de volta à sua forma de tigre. – O tigre negro tem muita sorte de ter menina forte ao lado.

Não queria discutir com o velho senhor simpático, que havia cuidado tanto de Kishan como de mim, então sorri para ele, ajudando-o a lavar as batatas que se acumulavam dentro da pequena pia.

− Como o senhor se chama? – Perguntei, olhando enquanto ele colocava um pouco da água do balde, para uma pequena panela.

− Phet. – Ele lançou-me outro sorriso banguela. – Como a mocinha chama?

− Mia. – Respondi, olhando par trás, vendo Kishan deitado no chão ao lado da cama, nos observando serenamente.

− Nome curioso para menina. – Phet ponderou, acendendo o fogão improvisado com algumas madeiras e tijolos.

− Meu nome é Amélia.− Ri baixinho para o velho, que balançou a cabeça como se meu nome o agradasse. – Mia é um apelido, pois não gosto muito de meu nome.

Amééééélia. – Phet cantarolou meu nome, rindo abertamente, pegando as batatas que eu agora cortava em cubinhos e as colocava dentro da panela. – Nome belo e forte.

− Obrigada. – Não consegui segurar a risada, sentando-me em uma das cadeiras franzinas, perto de Kishan, deixando que o tigre se ajeitasse em meus pés. – O senhor está fazendo sopa?

− Sim, sim. – O homem baixinho começou e retirar algumas folhas de ervas penduradas na parede, temperando a sopa, e acrescentando cenouras e outras coisas que não consegui identificar, mas tudo está ficando com um cheiro maravilhoso. – Pardal e tigre precisam se alimentar, muita fome, muito cansaço.

Sua fala desajeitada e seu jeito de Dalai Lama, fazia-me pensar em como aquele velho homem poderia ser velho.

− O senhor me chamou de Pardal? – Perguntei abruptamente, quando a palavra chamou minha atenção. – Pardal e tigre foi como o mago nos descreveu no bilhete do senhor Kadam, então o senhor...

− Ah, sim! – Phet carregou o resto do balde até a pequena banheira, enchendo-a até a metade, colocando mais algumas ervas dentro da água. – Anik veio até minha casa, muito tempo atrás, queria saber de maldições, mas minha deusa surrou para Phet que só o pardal e o tigre poderiam saber as coisas que sei.

− Sua deusa? – Perguntei curiosa, sentindo a empolgação queimando em mim, por finalmente ter alguma informação sobre a maldição dos irmãos.

− Durga! – Ele soltou um gritinho feliz, molhando um pano velho e me entregando, apontando para a pomada verde em meu corpo, e logo comecei a limpá-lo. – Phet é um pequeno servo de Durga, que sabe muito sobre os poderes da deusa e em um dia, quando rezava para a deusa, ela contou a Phet sobre a escolhida que libertaria os príncipes da maldição de seu tigre, Damon e o amuleto.

− Isso! O amuleto de Damon, você pode nos contar o que sabe, Phet? – Perguntei, exaltada de felicidade, ouvindo um rugido de Kishan, devido ao chute que eu havia dado nele, tamanha minha alegria.

Phet estalou a língua, mexendo a sopa com uma colher de pau, e colocando mais algumas toras de madeira no fogo, antes de virar-se para mim.

− Primeiro você deve tomar banho. – Ele disse sabiamente, apontando para o tigre negro em meus pés. – E o tigre vai me ajudar a buscar água.

− Mas Phet... – Tentei contestar, mesmo sabendo que eu já não tinha o melhor cheiro do mundo depois das caminhadas no calor da floresta, e meu corpo tenso pedia por um banho longo.

Amééééélia, um corpo e mente descansados funcionam bem, muito bem. – Ele balançou a cabeça, acenando para que Kishan o seguisse, e soltando um rugido, o tigre se levantou esfregando-se em minhas pernas antes de acompanhar Phet até a porta, deixando-me sozinha novamente na casinha.

Olhei para a pequena banheira com ervas, apenas para sentir todo o meu corpo gritando por alguns minutos de relaxamento dentro da água cristalina. Minha mochila estava repousada sobre uma das cadeiras tortas, e enquanto devorava uma das barrinhas de cereal um tanto amassadas, separei a última peça de roupa.

Fiz careta ao perceber que Nilima havia colocado um short manchado, e um top cropped preto simples, e pensei que eu já estava pronta para ir em alguma balada, mas agradeci mentalmente por serem roupas fresquinhas.

Despi-me rapidamente, afundando na água gelada que fez meu corpo se arrepiar, mas um suspiro de satisfação saiu de meus lábios, e sem perder muito tempo, comecei a me ensaboar com o sabonete de ervas.

A água da sopa com cheiro maravilhoso já estava borbulhando, quando finalmente consegui me enfiar dentro do top, amarando meus cabelos em um coque e passando um lenço vermelho para segurar alguns fios fora do lugar.

Me sentia como uma boneca dos anos 50, no estilo pin-up.

− Muito bem, banho tomado. – A voz de Phet me fez virar-me para porta, onde ele e Kishan passavam com vários baldes de água cheios, e imediatamente senti olhos dourados em cima de mim, e corei instataneamente. – Agora podemos comer, e Phet vai contar sobre maldição.

Kishan voltou para sua forma humana, enquanto eu me ajeitava na cama de Phet, sentando-me com a pernas cruzadas, olhando o velho xamã encher duas cumbucas com o caldo grosso que ele havia preparado, e foi quando senti meu estômago resmungar de fome. Senti algo molhado em minha bochecha, e percebi que Kishan havia deixado um beijo demorado no local onde minha pele estava corada.

− Também estou com fome. – Ele murmurou em meu ouvido, enquanto nossos olhos observavam Phet andando de um lado para o outro, procurando colheres. – E essa comida está com um cheiro maravilhoso.

− Queria descobrir qual o segredo para parecer tão delicioso um pouco de legumes e ervas. – Respondi baixinho, fazendo com que ambos ríssemos.

− Além disso, você está muito bonita, bilauta. – A respiração quente de Kishan, fez com que a pele de meu pescoço arrepiasse e meu corpo todo esquentasse.

− Não me faça ficar mais corada do que já estou. – Resmunguei, dando-lhe uma cotovelada nas costelas, enquanto Phet vinha em nossa direção, nos entregando a sopa quente, olhando para todos os lados da pequena casa.

− Comam, comam. – Ele cantarolou, remexendo em algumas pilhas de papéis amarelados que eu não havia percebido até aquele momento. – Tenho que achar o Pergaminho do Tigre.

− Pergaminho do Tigre? – Sussurrei a pergunta para Kishan, que engolia a sopa com colheradas enormes, e como sua boca estava cheia de comida, ele apenas deu de ombros, fazendo com que eu perdesse todo o interesse na sopa, e começasse a ficar mais empolgada a cada segundo.

Tomei algumas colheradas contatas, e simplesmente passei a minha tigela para Kishan, pois ele parecia mais faminto do que aparentava, e deixei-o ali sentado, pois quando Phet voltou com um rolo de papel amarelado nas mãos, simplesmente saltei da cama em sua direção.

Améélia muito afobada. – Phet riu, mostrando seus dentes faltando, antes de abrir o pergaminho em cima da mesa, e eu me sentei na cadeira que não estava ocupada pelo xamã.

Senti uma mão apertando meu ombro, e ao olhar para cima, percebi que Kishan agora estava ao meu lado, sorrindo e observando-me com seus olhos de pirata, fazendo com que um pouco da agitação que se acumulava em mim, se esvaísse.

− Esse pergaminho tem tudo o que precisam para maldição do tigre. – Phet começou a falar, passando a mão pela estrela de quatro pontas desenhada na folha mofada, onde as pontas se ligavam no centro do desenho. – Phet fez este mapa em uma das conversas com a deusa, e ele ajuda tigre e pardal.

Percebi que em cada ponta da estrela, havia desenhado uma representação de cada um dos quatro elementos, e o centro havia o desenho de um yin-yang, que ao olhar com mais atenção, poderia ser visto dois tigres formando o círculo, um preto e um branco.

− Os amuletos de Damon são muito poderosos, são sim, e têm o poder de ajudar o portador deles. – Enquanto Phet falava, uma de minhas mãos voaram até o amuleto em meu pescoço, e a outra se entrelaçou com a de Kishan. – Mas quando o demônio sangrou os amuletos, a maldição foi criada, pois um desequilíbrio na ordem natural havia acontecido.

− O “demônio” que o senhor se refere é Lokesh? – Perguntei, recebendo um aceno positivo de Phet. – E como ocorreu esse desequilíbrio?

− O poder da deusa é um uma magia antiga e branca, criança. Mas, a procura de poder excessivo fez com o demônio praticar magia negra, ele é poderoso e um risco para o mundo, e sua magia em contato com os amuletos criou um desequilíbrio na ordem das coisas.

− E como quebramos a maldição colocada por Lokesh? – Perguntei, tentando gravar tudo o que Phet nos contava, para poder repetir tudo para o senhor Kadam, e quase me levantei para pegar meu caderninho, tamanha a quantidade de informações que pairavam pela minha cabeça.

− Cada amuleto é um elemento, levem até onde o poder da deusa é mais forte, e enfrentem os desafios que esperam pelo tigre e o pardal. – A voz de Phet saiu de forma mecânica, e ele encarava alguma coisa atrás de Kishan, como se já não tivesse controle do corpo, fazendo com que instantaneamente, eu apertasse a mão de meu tigre, assustada.

− Desafios? – Kishan perguntou com a voz rouca, fazendo com que Phet focasse novamente seus olhos em nós dois, abrindo um sorriso amigável.

− Cada ponta da estrela, um colar que vai desfazer a maldição, Durga ser deusa guerreira, testes terão que passar para conseguir mais horas para o tigre. – Ele apontou o dedo magro para cada desenho dos elementos, enquanto minha mente trabalhava para pensar o quão familiar aquela estrela era pra mim.

− Horas para o tigre? – Kishan indagou novamente, enquanto meus olhos só observavam o mapa em minha frente.

− Cada elemento em equilíbrio, seis horas como homem. – Phet ponderou, apontando para Kishan como um avô dando uma bronca.

− Mas são cinco elementos. – Conclui, pensando o quão semelhando a estrela era à uma rosa dos ventos.

− Quinto elemento ser mais importante, uma balança será equilibrada. – Queria questionar o velho homem sobre o que ele tinha dito, mas pelo olhar enigmático que ele portava, sabia que teríamos que descobrir com o tempo.

− Onde teremos que ir para passar pelos desafios? – Kishan perguntou, enquanto outra pergunta se formulava em minha mente.

− Levem os amuletos de volta às casas de Durga. – O xamã sorriu para o tigre, sabendo a confusão que se formava em nossas mentes.

− Como saberemos qual elemento é o amuleto? – Minha pergunta fez com que todos nós ficássemos em silêncio, e tudo que eu podia ouvir era os sons dos pássaros na floresta ao nosso redor.

Phet sorriu banguela, estendendo o braço magro até tocar meu amuleto, que pendia para fora do meu top, fechando o punho em volta do pingente e sussurrando palavras em híndi, deixando-me confusa.

− “Prakata” significa revelar. – Kishan sussurrou em meu ouvido, enquanto uma sensação de calor invadia meu corpo, e quando Phet abriu a mão, percebi que o calor vinha do amuleto, que brilhava com uma cor escarlate.

− Fogo. – Foi tudo o que o velho homem disse, apontando para a ponta direita da estrela, no mapa, sorrindo para nós.

− Então acho que vamos para o oeste.

Meus olhos procuraram os de Kishan, que pareciam tão confusos quanto os meus, mas além disso, eu podia ver a determinação em sua face, quando abaixou-se para deixar um beijo rápido em meus lábios, antes de pegar o mapa e colocá-lo em minha mochila.

Era a hora de partir, e eu sabia que a verdadeira aventura havia começado agora, mas eu estaria pronta para qualquer desafio que aparecia em nosso caminho.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bem, esse foi o capítulo novo, e queria mesmo a opinião de vocês sobre como está indo a fic, principalmente agora que introduzi a maldição propriamente dita.
Até a próxima!
Xoxo, Gabi G :)