Odiáveis Canudos Novos escrita por Hekmatyar


Capítulo 1
Canudos, odiáveis canudos verdes


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO!O conteúdo que você está prestes a ler é completamente idiota. Sério, muito idiota mesmo. É uma diarreia mental; repito! Uma diarreia mental!Boa leitura e... cuidado para não absorverem idiotice.



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Odiáveis Canudos Novos

Fanfiction por ~Hekmatyar

Esse é um dos momentos da vida em que você começa a questionar se o Universo realmente tem uma linha perfeita e imutável para funcionar. Sobre qual o sentido da vida, sabe?

Era uma manhã perfeita, como todas as outras. O dia estava ensolarado, o clima ameno, minha casa estava irradiada pelos dois incensos de canela que acendo todos os dias antes de tomar uma caneca de Iogurte de mamão com banana e logo tomar banho com sabonetes e sais azuis.

Sou o tipo de pessoa que tem dificuldade para se adaptar a novidades e mudar os velhos hábitos, entende? Alguns chamam isso de TOC e outros ainda me chamam metódico. Mas eu apenas os ignoro; até porquê, só os vejo às terças.

Depois de minha prévia rotina matinal em minha residência, no horário de almoço, sempre vou ao restaurante de peculiar nome Azeitona, a dois quarteirões de onde moro. Não costumo ter que pedir minhas refeições, já que os garçons e demais funcionários do estabelecimento já tenham se adaptado à minha monótona rotina.

Mas, diferente de sempre, reparei em algo peculiar e irritantemente novo: o recém garçom contratado.

Supus que já o houvessem instruído da minha presença sempre no mesmo horário e das minhas exigências como cliente. E, então, como se o quisessem "treinar" para sua nova rotina de ali em diante, ele me veio servir.

Trouxe o que sempre como: Dois ovos estrelados, um punhado de arroz integral, uma colher de ervilha cuidadosamente sobreposta ao arroz e, por fim, duas rodelas de cebola frita.

Ah, claro, para beber, um maravilhoso suco de abacaxi num lindo copo roxo e dois canudos amarelos.

Tinha um apreço especial por esta última parte do copo. Todos os dias, essa era a minha parte favorita do ritual. É como se eu tivesse um romance especial com aqueles dois belos canudos da cor do suco apontados diretamente na minha direção. Me sentia tão especial... Como os dedos curvados e sôfregos de um renomado sábio lhe predestinando um futuro mágico.

Tão inspirador...

Mas, aquele dia, quando os toquei com minha boca e saboreei o fresco sabor cítrico e adocicado do suco, ao soltá-los de volta para o copo, boiaram de forma oscilante, uma, duas, três vezes e despencaram para fora, rolando pela mesa até o chão.

Aquilo, por si só já havia sido uma catástrofe. O dia prometia ser horrível.

Mas, em respeito à Lei de Murphy, nada é tão ruim que não possa piorar. O garçom novato reparou no que havia acontecido e, como se quisesse impressionar o chefe por sua prontidão ou algo do gênero, me veio trazer novos canudos.

Nunca quis novos canudos...

Mas não tinha escolha.

Tudo numa boa, eu poderia aceitá-los gentilmente e fingir que aquele buraco no meu dia não havia acontecido. Até que...

Os canudos eram verdes.

Pronto. Minha mente entrou em uma espécie de crise de identidade interna; havia se trancafiado dentro de si mesma e estava furiosa o suficiente para sequer conseguir olhar para o garçom que me sorria prestativo sem perceber o tamanho do colapso que se passava dentro de mim.

Canudos verdes...

Qual é a dos canudos verdes e a desse garçom? Por um acaso formaram uma gangue para estragar meu dia?

Aquilo não podia estar acontecendo. Não mesmo.

Eu... odeio verde.

Podia ser cáqui, eu entenderia; mas não verde.


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Notas finais do capítulo

x_xDesculpa por isso gente, mesmo.