A minha estranha vizinha escrita por Tia Yui


Capítulo 5
O mar azul e o passarinho amarelo


Notas iniciais do capítulo

Hey o/ sei que atrasei um dia mas já é a 3°vez que tento postar essa joça e sempre dar errado ò.ó
Mas sem mais delongas aqui está o cap 5 ^^
Ps:Aqui nesse cap temos um pov de uma personagem nova e um pouco mais sobre o Oliver
Obrigado a minha nova leitora MariaSilveira sua divva e é claro á Ashley Crimson que sempre comenta sua liamda ^^

Aproveitem o cap o/



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P.O.V Meiko On

Essa não!Estava super atrasada!

Me levantei da cama com tudo,nem me me preocupei com a
bagunça que irei deixar,esses malditos gangsters que
arrumem.

Fui correndo até o banheiro,vesti meu uniforme e desci as
escadas da casa.

–Jovem Mestra!você está atrasada!-Disse um dos
subordinados do meu pai.

Sim,isso mesmo sou filha de um dos gangsters mais temidos
do Japão.

–Nossa muito obrigada Akihiko!Não sei oque seria de mim
sem você!-Falei ironicamente,mas pelo visto aquele "ser"
á minha frente não tinha capacidade mental para entender
a ironia,Parabéns Akihiko você está mais do que
qualificado para ser revendedor jequiti ou trabalhar na
Mcdonald's.Fique feliz,não é muita gente que tem uma
sorte dessas.

Olhei novamente no relógio,já deveria ser a hora do
intervalo,vou correr.

Coloquei uma torrada na boca,e sai em disparada.

Finalmente cheguei na escola,vou procurar as pessoas da
vizinhança.

Avistei ao longe uma cabeleira azul inconfundível. Kaito.

Fui andando até eles,assim que cheguei percebi que tinha
duas caras novas por ali,uma das era uma garota com
cabelos verde-água bem compridos,e o outro era um garoto
loiro com ataduras no olho esquerdo que parecia está se
dando muito bem com o Len,os dois não paravam de se
olharem.

O único que pareceu me perceber foi o Kaito,mas sabe-se
lá porque ele estava com a expressão de susto.

–Ahhh!Meiko me diga que isso na sua cabeça é cabelo e não
uma capivara!-Ele gritou,assustado.Mas como assim
capivara?Não entendi.

Não precisei dizer mais nada.Assim que o Kaito disse
aquilo a Luka estendeu-me um mini-espelho onde eu pude
ver o ,meu reflexo?Aquilo era mesmo eu?

Devo admitir,que por um segundo,até eu achei que enquanto
corria para chegar até a escola uma capivara havia ficado
presa na minha cabeça e assumido o lugar onde deveria
estar o meu cabelo.

Repensei novamente no que o Kaito havia dito,e percebi
que ele estava me xingando,sei que estava horrorosa mas o
Kaito não estava em condição para dizer nada.

Então,fiz oque qualquer pessoa com 10 anos de artes
maciais faria.

Dei um belo de um chute no Kaito,com a força que eu usava
para deter mestres.

Quando me dei por mim não havia dado só um "chute"no
Kaito,havia surrado ele.

–E é melhor calar a boca se não quiser desaprender a
andar!-Gritei apontando o dedo indicador na cara do
Kaito.

Mas o coitado não poderia falar nem se quisesse,essa
não,eu devia ter surrado mais as partes inúteis do corpo
dele,e não as que o deixassem impossibilitado de fazer
alguma coisa,como o maxilar que eu esmurrei tanto que ele
não é mais capaz de falar.

O Kaito começou a se contorcer no chão,parecia que estava
sendo exorcisado ou coisa parecida.

Ele parecia uma lagarta humana.

–Acho que a U.T.I vai ter uns probleminhas-Len
falou,enquanto olhava para a "carcaça"do Kaito,todos riam
do estado dele,isso é que é amizade.

Quebra de tempo~

–Meiko,você novamente aqui?!Já chega vou ter que chamar o
seu pai!-Disse a coordenadora extremamente irritada.

Sim,eu acabei parando na coordenação por "Agressão física
contínua"

Hunf,essas pessoas dessa escola não entendem meu dom de
criar seres novos para o mundo,um exemplo disso foi a
lagarta humana na qual nós acabamos de presenciar o
nascimento,isso que eu fiz não foi "agressão"foi só o
surgimento de uma espécie nova,a lagarta humana,e
infelizmente Kaito foi o "sortudo"que serviu de cobaia.

Isso não é agressão,só estou dando á floresta mais um
tipo de "animal".

–Sim,senhora coordenadora,desculpa.-Respondi

Ela nem se deu o trabalho de responder,jé estava com o
aparelho telefônico em mãos,ligando para o meu velho.

Fiquei uns 7 minutos esperando meu velho chegar,até que
finalmente a porta se abriu e ele entrou.

–Opa,ouvi falar que a minha Meiko está usando as técnicas
que aprendeu no treinamento,estou orgulhoso filha-Disse
ele parecendo orgulhoso,mexendo tanto nos meus cabelos
que acho que logo,logo iria fazer fogo.

–Pois é velhote!Acho melhor você começar á entrar em
forma,senão logo,logo vai ficar pra trás!-Eu respondi
dando um sorriso zombeteiro.

–HAHAHAHA vai com calma ai,você ainda é só um
"pupilo"está 10000 de anos atrás de mim!-Respondeu ele
rindo como uma hiena,eu hein.-Ah,senhora coordenadora
obrigado por doar um de seus alunos como cobaia,para a
minha filha colocar as técnicas novas em prática!-
Finalizou ele dando tapinhas no ombro da mulher,que por
acaso estava espantada com a reação do meu pai,ela
somente respondeu com um aceno com a cabeça.Fiquei com
uma vontade tremenda de rir da cara que aquela mulher
havia feito.Mas me aguentei.

Depois disso meu pai só saiu pela porta,sem antes fazer
um sinal de "positivo" para mim.

–Então senhora coordenadora,estou liberada?-
Perguntei,recebi em resposta uma aceno espantado com a
cabeça.

Assim que coloquei os pés fora comecei a rir feito louca.

Aposto que ela não esperava que meu pai apoiasse a minha
violência.

P.O.V Meiko off

P.O.V Len On

HAHAHA!rir demais do estado medíocre do Kaito,aliás todos
nós ainda estávamos rindo,ah...o sofrimento alheio,sempre
tão bom.

Por isso que adoro o fato da Meiko ser filha de um
gangster,o Kaito sempre sai apanhando dela.É hilário.

Me espere Kaito,hoje mesmo irei lhe visitar e dar as
"tapinhas da amizade"que você tanto gosta HAHAHAHAHAHAHA!

Depois do caso Kaito,o sinal para as aulas tocou.

Estava andando tranquilamente até a sala de aula,quando
de repente o loiro sego esbarrou "sem querer" em mim.

Opa,esbarrei "sem querer"nele também.

–Ei,oque foi isso?!-Disse ele irritado com meus
esbarrões.

–Foi mal,parece que segeira contamina!-Eu disse,HAHA
ganhei dessa vez,não tem como você revidar essa!

Em resposta ele me fuzilou com o olhar

Len 1 X Oliver 1

Estamos empatados.

P.O.V Len off

P.O.V Oliver on

Depois da minha troca de "esbarrões sem querer"com o
loiro,nós fomos assistir aula,como sempre foi um
tédio,mas dessa vez eu até tentei prestar atenção.

Tivemos mais três aulas e o sinal para largar tocou,nem
esperei para falar com ninguém e fui em disparada até em
casa.

Depois de uns 8 minutos que para mim pareceu séculos,eu
cheguei em casa.

Destranquei a porta daquela espelunca alugada e entrei.

O lugar não era um dos melhores,não por falta de dinheiro
mas sim porque prefiro gastar minhas economias com coisas
mais importantes como minha aparência.

Eu,sempre tão humilde.

Me Dirigi o meu quarto, não demorou muito afinal a casa
não era muito grande, apenas um quarto, um banheiro e uma
cozinha/sala de estar (sim eu tinha que usar um cômodo
só, para as duas coisas.) Abrindo a porta do quarto dei
de cara com uma perfeição da vida meu reflexo, o espelho
ficava na parede, posicionado de frente para a entrada do
cômodo de forma a qual é possível ver-se logo quando
entra (que é meu caso) o espelho tinha um tamanho
suficiente para mostrar-me até um pouco abaixo de meus
ombros se me aproximasse um pouco. Abaixo do espelho
pendurado na parede, havia uma pequena cômoda branca com
alguns detalhes dourados, para combinar com a cor do
quarto: branco com alguns toques de amarelo. Uma cama de
solteiro e uma janela com cortinas amarelas e vista para
a vizinhança, próximo a mesma tinha uma gaiola dourada de
tamanho médio onde morava meu companheiro River, meu
pássaro amarelado.

Aproximei-me do espelho e toquei as ataduras em meu rosto
com minha mão direita... Desatei-as lentamente, pouco a
pouco revelava-se minha maior vergonha... Finalmente pude
ver com meu olho amarelado. O meu olho direito de cor
verde... Um verde cintilante que refletiria para qualquer
um sentimento de tranquilidade, mas eu só encontrava
raiva e irritação naquela cor... Pus as ataduras em uma
das gavetas da cômoda. Olhei de relance para baixo... E
disse:

–É mesmo por mais que eu te esconda não muda o fato de
que você está aí. Maldita heterocromia.

Olhei novamente para o espelho e vi meus olhos... Naquele
vi refletido naquele verde minhas memórias... Me
lembrei... Que era hoje.

*início do
flashback*

15 anos atrás, Londres Inglaterra
–Oliver Levanta!

–Ahhn?!

alguém estava me cutucando e chamando por mim...

–Vamos Oliver! Não temos tempo, a casa está pegando fogo

escutei com a visão ainda turva por quê a havia acabado
de acordar.

–Papai, mamãe?!

exclamei assim que pude vê-los.

–Vamos filho, venha logo!

disse meu pai puxando-me pelo braço. Pude ver minha mãe
botando algumas coisas na mochila, Ouvi um grande ruído
vindo da sala.

–Oque foi isso?

perguntei assustado.

–Vamos logo vocês dois!!

gritou meu pai, ignorando minha pergunta enquanto puxava
eu e a mamãe.

–Corra Oliver corra!

disse minha mãe, fazendo uma advertência. Estava quente
já havíamos corrido um pouco, eu suava muito. Eu estava
assustado...

–Oliver se algo acontecer, continue correndo! Saia daqui.

disse meu pai em tom de urgência. Me assustei ainda mais.
Minha mãe olhou em meus olhos e me disse.

–Vai ficar tudo bem meu querido. Não se preocupe.

falou minha mãe em resposta ao meu olhar assustado.
Continuei correndo com eles, de repente alguma coisa
bateu em meu olho esquerdo. Coloquei ambas as mãos sobre
ele, doía. Deixei escapar um grito de dor.

–Ahhh!

meus pais automaticamente pararam e me lançaram um olhar
preocupado. Retornaram e aproximaram-se para ver oque
tinha sido. Eu disse que estava tudo bem e continuei a
correr, o mais rápido que podia ainda com as mãos no olho
esquerdo só conseguia enxergar com o meu olho verde. Já
podia ver a saída, olhei de relance para trás procurando
os meus pais. Mas percebi que eles não estavam lá haviam
ficado para trás.

–Arrrrrrgh!!

ouvi um grito de dor. Era a voz de meus pais. Eu os vis
ardendo em chamas apenas com meu olho direito... Hesitei
por um momento. Porém havia prometido que continuaria
correndo, e foi isso que fiz eu já podia ver a saída
estava tão perto não podia voltar agora. Eu ainda suava
muito, estava quente era difícil respirar por causa da
fumaça, cheguei bem perto da porta estendi minha mão numa
tentativa de alcança-la diminuí o ritmo... Mas minha
visão ficou turva e eu desmaiei...

Acordei em algum lugar com o sol em meu rosto, a dor em
meu olho esquerdo havia passado, porém ainda estava um
pouco difícil de enxergar. Eu podia sentir o sol, uma
brisa forte e fresca que soprava e uma areia fofa e
fina, ouvia o som do mar... Eu estava em uma praia...
Quando finalmente recobrei a visão eu pude ver a ultima
do meu olho direito. Aquele mar e um pássaro amarelo de
olhos iguais aos meus...

*fim do flashback*
Fui ao banheiro lavei o meu rosto. Troquei-me coloquei
uma camiseta branca e uma bermuda longa preta. Abri as
cortinas tirei o River da gaiola e o apoiei bobe meus
dedos. Por fim a janela e sentei-me junto a River no
parapeito... Observamos o Céu Azul daquele fim de
manhã...

–Já faz tanto tempo não é River...

disse sorrindo para ele... Ele pareceu entender e
assobiou em resposta... Terminamos aquela manhã
observando um céu com a cor do mar daquele dia...

P.O.V Oliver off


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Notas finais do capítulo

Bem,espero que tenham gostado!
E lembrem-se eu sou movida a review então se quiserem que eu continue a fic continuem comentando ò.ó
bye o/