Falling For You escrita por Gii, CarolBeluzzo


Capítulo 34
Dark Cloud


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde Leitores! Eu estou aqui para postar este capitulo e agradecer pelo comentários! Em breve responderei eles, mas por enquanto vou deixar acumular mais alguns, já que não houve uma quantidade suficiente.
Sobre o capitulo, eu espero que vocês preparem os corações. Algo que ninguém espera vai acontecer e isso irá revirar a vida da nossa anja, mais do que tudo que já esta revirado!!
Espero que gostem, estou louca para saber o que vocês acharam! Beijos! Boa leitura!



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Capitulo 33 — Dark Cloud

Helena correu, o mais rápido que pode na direção da qual veio, esperando que Raziel pudesse distrair todos os lobos o suficiente para que ela pudesse sumir.

Pulou por galhos e passou por arvores, tentando lembrar o caminho que percorrera, mas depois de alguns minutos correndo, ainda podia escutar os uivos e rosnados dos lobos, o que indicava que haviam achado Raziel. Talvez também estivessem agitados com o fato de o cheiro de Helena estar tão vívido no local onde Raziel acabara de estar. Ah, ela havia esquecido aquilo.

Depois de um bom tempo percorrendo a floresta, Helena começou a estranhar o fato de estar demorando tanto para chegar à orla da floresta. Começou a notar que, durante a sua pressa para encontrar Raziel, não havia percebido o caminho que fazia e agora, enquanto trotava (sem folego para continuar a correr), notava que estava ficando realmente perdida.

Ela suspirou frustrada. A única coisa que lhe faltava era se perder no meio da floresta, de madrugada, com milhares de animais diferentes e sem nenhum jeito de descobrir o caminho da casa de Mady.

Ela andou por horas, pensando sobre quais eram as chances de um lobo a encontrar a cada segundo a mais que ela permanecia naquele lugar, quando finalmente chegou ao começo da floresta.

No abrigo das arvores, não notou quando amanheceu. Não havia realmente um sol, mas ela percebeu que já estava alto. Alto o suficiente para seu estomago roncar, louco de fome.

Demorou algum tempo para se localizar. Helena percebeu que passara a muito da casa de Mady e teria que andar um bom tanto até chegar até lá. Permitiu-se sentir receio ao andar sozinha naquelas ruas, pensando sobre sua conversa com Raziel. Ele falava serio sobre mata-la. Ela via que os Lobos e Cullen tinha razão. Ela precisava ter cuidado.

Apenas quando chegou em casa e a encontrou vazia foi que lembrou. Havia prometido a Mady que iria com ela para a escola. Ela já havia perdido quase todas as aulas antes do almoço. Imediatamente, decidiu que iria pegar a próxima aula, ou pelo menos iria entrar na primeira aula depois do almoço, que tinha com Mady.

Tomou um banho para tirar toda a sujeira da floresta de seu corpo e seus cabelos, se vestiu, e quando finalmente conseguiu sair de casa, ela tinha certeza que o intervalo já tinha começado.

Ela correu até a escola, que não era muito longe da casa de Mady. No caminho, se perguntou quanto tempo demoraria para os lobos a encontrassem. Seu cheiro estava por toda parte agora, que ela caminhara por quase toda La Push. As bolhas em seus pés não a deixavam mentir e a correria na floresta também traria mais questões à cabeça dos lobos.

Pensando naquilo, ela lembrou sobre o que Brady dissera. Jacob havia impedido de todos falarem com ela. Ou seja, nenhum deles iria vir mesmo atrás dela, por mais intrigados que estivessem, ou “preocupados com a sua segurança”. Afinal, ela havia fugido da casa de Leah no sábado, e era plena quarta-feira e nem ao menos um telefonema havia sido passado.

Brady até havia fugido dela ontem! Nem perguntara onde ela andava dormindo… Apesar de que eles não poderiam ser tão desligados sobre La Push. As noticias correm e ela poderia afirmar que eles sabiam onde ela estava sim.

Então… Por quê? Por que eles não vinham, aliás, porque Jacob havia dado a ordem de ignora-la? Era algum tipo de vingança por ela ter sido ingrata?

Helena ainda devaneava ao passar pelos portões do estacionamento. Ao ver que muitos alunos estavam para fora da escola ainda, mudou o rumo dos seus pensamentos para encontrar Mady e pedir desculpas por ter perdido as aulas antes do intervalo.

Caminhava em direção a porta principal, quando a mesma se abriu em um rompante. Para sua surpresa, quem saiu de lá foi Mady, tropeçando e correndo, parecendo que suas roupas estavam encharcadas.

Apenas depois dois segundos Helena reconheceu, que não apenas as roupas estavam encharcadas, mas como havia comida em cabelo e ela chorava, correndo em meios aos soluços.

Não houve tempo de Helena chamar seu nome ou ter qualquer reação. A menina corria em direção aos portões, sem notar Helena ou qualquer outra coisa ao seu redor. Não percebeu a movimentação de carros no estacionamento.

Um dos alunos que estava saindo com o carro estava distraído demais para notar a repentina aparição da garota. Sem tempo de qualquer freio, fez seu carro atingir Mady ao meio com um estrondo. O carro não estava rápido, mas mesmo assim o corpo da garota voou alguns metros para o lado.

Helena gritou o mais alto que conseguiu, correndo em direção à amiga, em desespero. Conforme chegava mais perto, sentia lágrimas escorrendo pelo rosto. Um dos outros alunos que estava por ali já chamava a emergência quando Helena finalmente chegou até Mady.

— Mady?! Por favor, fale comigo!

O estado da amiga fez Helena querer chorar ainda mais. Haviam cortes e arranhões por todo o seu rosto e pelo corpo, pelo impacto, não só com o carro, mas também com o chão; Suas roupas estavam rasgadas e, sua perna esquerda virada em um angulo estranho, e, o que mais chocou Helena, havia sangue saindo de sua cabeça.

Em meio a pedaços de vidro quebrado, a menina anjo tentou a todo custo estancar os sangramentos da amiga, enquanto professores, e inclusive Rachel chegavam para ver o que estava acontecendo.

— Mady! Por favor, acorde! Fale comigo, vamos! — chorou tentando estancar os sangramentos com as próprias mãos — Eu… Eu disse que ia te proteger! Mady!

Tentaram leva-la para longe, mas foi impossível quando debateu-se até voltar ao lado da amiga, gritando que precisava ajuda-la. A ambulância finalmente chegou, e enquanto colocavam Mady em uma maca, Helena batia o pé com Rachel insistindo em meio a soluços, que ela iria na ambulância.

— Rachel! Eu tenho que ir, eu disse que estaria com ela! Ligue para os pais dela. — soluçou — Oh, os pais dela, meu Deus.

A mais velha nem teve tempo de responder. Helena já havia entrado na ambulância, que ia com a sirene ligada em direção ao hospital.

Cheia de sangue, Helena segurou a mão da amiga o caminho inteiro, sempre perguntando a um dos médicos se ela ia ficar bem.

Não havia respostas concretas. A melhor resposta era que o hospital já estava avisado e que se eles chegassem lá bem rápido, Mady iria ficar bem.

Helena aproveitou o tempinho que tinha de viagem para tirar todos os pedacinhos de comida do cabelo de Mady, e também para rezar, em meio aos soluços. Rezou como nunca havia rezado antes, e desejou ainda ter seus dons de anjo para ajudar Mady a se recuperar.

Quando finalmente chegaram ao hospital, o que pareceram ser dezenas de médicos e enfermeiras apareceu, retirando a maca de Mady da ambulância e impedindo Helena de ir atrás dela.

— É minha melhor amiga, por favor! Eu preciso ir. — berrava — Ela precisa de mim!

— Ei, ei! Senhorita se acalme! Você não vai ajudar em nada se comportando assim. Ela vai entrar em cirurgia agora, e o Dr. Cullen irá cuidar bem dela. É um dos melhores cirurgiões do país. — repreendeu um dos enfermeiros que estava lutando para segurá-la em seus braços. — Sente-se e eu prometo que será a primeira a saber de qualquer novidade.

Helena olhou pra ele com os olhos ainda cheios de lágrima.

— Eu prometo. — ele repetiu.

Ela não estava convencida, mas Mady foi levada para longe dos seus olhos mesmo assim. O seu instinto protetor berrava dentro dela enquanto permanecia inquieta sentada esperando noticiais.

Havia se passado vários minutos quando Rachel apareceu pela porta do hospital, nervosa e com o celular em mãos, ainda com o rosto lívido. Foi em direção a Helena que não conseguia parar quieta e perguntou se ela tinha alguma notícia.

— Não tem notícia nenhuma, eles não me falam nada. E os pais dela?

— Eles estavam em Seattle a trabalho, já estão a caminho.

— Era pra eu estar com ela. Se eu não tivesse chegado atrasada nada disso teria acontecido. Ela estaria bem agora. — chorou Helena. — Você não sabe o quanto eu queria poder estar naquela mesa de cirurgia no lugar dela.

— Helena você não estava dirigindo o carro e muito menos mandou Mady correr no meio da rua. Não pode ficar se culpando...

Mas Helena não conseguia simplesmente não se culpar. E naquele momento, quando já estava quase arrancando os cabelos, ela já não pode mais aguentar. O sentimento de que algo estava errado tomou conta de seu corpo e ela simplesmente se levantou e saiu em direção a sala de cirurgia para onde haviam levado sua melhor amiga.

— Helena? Helena, onde está indo?

Sem ligar para regras, ou para as pessoas gritando por ela, Helena entrou na sala, onde várias pessoas se reuniam em volta de Mady. Eles pareciam não ter percebido sua presença enquanto continuavam a gritar coisas em meio a bagunça, que não ajudaram em nada Helena a se acalmar.

— Ela não está recebendo oxigênio suficiente.

— Carlisle, ela está perdendo muito sangue na parte lateral da cabeça.

— Hemorragia interna aqui, Carlisle.

— Precisamos de mais oxigênio.

— A pressão dela está caindo.

O coração de Mady batia cada vez mais fraco, e logo começou a falhar. Um dos médicos pareceu notar Helena parada ali, mas quando foi segurá-la para tira-la da sala, dizendo que a entrada era completamente proibida, Helena se jogou praticamente em cima de Mady, berrando que ela não podia morrer. E que Deus ou um dos anjos precisava salvá-la.

— Helena, pare! Estamos tentando ajuda-la! — alertou Carlisle e só assim ela se afastou um pouco, porém nada a tirou da sala.

Quando o coração de Mady parou, enquanto os médicos tentavam reanimá-la, Carlisle era quem segurava Helena, que berrava em meio ao choro.

— Hora da morte, 14:32. — sussurrou uma das enfermeiras. Mas Helena já não mais ouvia. Estava completamente tonta, enquanto Carlisle a levava pra fora da sala.

— Não! Ela não pode morrer. Por favor! Eu preciso salvá-la. Eu preciso tentar. Façam alguma coisa.

— Lena, querida. Não a mais nada que possamos fazer.

— Transforme ela, salve-a Carlisle. Por favor. — implorou em meio aos soluços.

— O coração dela já parou, Helena. Nem isso poderia ajudar. — murmurou em seu ouvido, enquanto balançava a menina levemente no caminho até a recepção.

— Eu tentei ajudar. Mas eu não sou mais um anjo. Ela morreu por minha culpa. Eu deixei mais uma pessoa morrer.

— Não diga isso. Não havia nada que pudesse ser feito.

Quando chegaram a recepção, encontraram boa parte da família Cullen, com Jacob, Seth e Rachel a tira colo.

Porém, naquele momento, Helena só se importou com Renesmee.

Ela tinha os olhos inchados e vermelhos, e olhava para Helena e Carlisle com expectativa. Carlisle balançou a cabeça negativamente abaixando os olhos, fazendo Nessie desabar. Colocou as mãos sobre o rosto e soluçou.

Helena estava ali, parada, coberta com o sangue de Mady e sentindo a mesma dor que a prima. Correu para abraça-la, sem se importar com mais nada. Helena simplesmente não podia ligar para sua magoa agora. Não quando por culpa dela, havia se negado à ir a escola e causado...

Enterrou a cabeça no pescoço da prima e as duas choraram.

— Ness, foi minha culpa. Eu disse que estaria lá com ela e não estava. Ela morreu por minha causa. — disse Helena entre soluços.

Aquilo foi demais para Emmett, que assistia a tudo calado. Quando Ness e Helena finalmente se separaram um pouco, ele pegou a filha no colo, abraçando o mais forte que pode sem machuca-la, enquanto ela soluçava em seus braços.

Alice e Edward conversavam com Carlisle aos sussurros, perto dali. O clima do hospital estava gélido, e até uma pena caindo no chão poderia ser ouvida.

Seth, que estava ao lado de Jacob e Rachel, queria ir até ela, abraça-la, e acalmá-la, mas não conseguia graças a ordem que o alfa havia dado. Ele simplesmente não conseguia sair do lugar, pregado no chão. A agonia de não poder ajuda-la estava o matando. Aquilo era a pior tortura do mundo!

— Jacob. Eu preciso falar com ela. — disse olhando para Jacob e naquele momento toda a sua angústia e também a angústia que Helena estava sentido, refletiu-se em seus olhos. Jacob assentiu, se agarrado a Renesmee, que ainda soluçava.

Seth andou em direção a Emmett, que ainda tinha Helena em seus braços, e com um olhar, pediu permissão. O vampiro assentiu, entregando a filha para o lobo e indo em direção a Carlisle para participar da conversa.

O lobo, no momento em que sentiu os finos braços de sua amada rodearem seu pescoço, sentiu um grande alivio passar por todo o seu corpo, agradecido por tê-la de volta a seus braços, finalmente podendo a proteger novamente.

— Shh, amor, vai passar, eu prometo. — sussurrou em seu ouvido, ouvindo ela soluçar. — Vai melhorar.

Helena soluçou mais alto, agarrando o tecido da camisa do lobo, sem se importar de estraga-la um pouco com suas lágrimas. O sentimento dentro do seu peito era desesperador e ela se sentia fraca e vazia. Tudo o que havia passado com Mady aqueles últimos dias passava por sua mente repetidas e repetidas vezes. A sua desajeitada amiga.

Os “e se” começaram a se formar em sua cabeça e ela continuou percebendo o quão ruim ela fora. Pensou nos pais de Mady e na família feliz que eram e que ela arruinara. Continuou a soluçar nos braços reconfortes de Seth, que apesar de aquecer seu coração e fazê-lo se sentir mais forte, não podiam ajudar à a salvar daquela tristeza em seu peito.

De um modo ou de outro, ela percebeu que precisava parar de chorar. Aos poucos, se acalmando, até finalmente se manter apenas com fungar.

Os pais de Mady já haviam chegado durante o seu choro, mas passaram direto, preocupados demais com a filha para notar o resto, e ainda não haviam voltado.

Todos estavam em silêncio. Helena, com a cabeça encostada no peito de Seth, que fazia carinhos em seu cabelo, olhou em volta. A atmosfera não podia ser pior. Renesmee era embalada por Jacob a sua frente. Edward estavam sentados ao lado deles e Carlisle ainda conversava com Alice. Rachel havia sumido e ela presumiu que tivesse voltado para a escola.

— O que aconteceu com a sua mão? — perguntou Seth baixinho, pegando a mão do anjo delicadamente.

Helena só naquele momento percebeu que em sua mão coberta de sangue seco haviam pequenos cortes em suas palmas, que já haviam parado de sangrar e logo iriam se curar.

— Acho que foram feitos pelo vidro do carro, que estava no chão ao redor da Mady. Quando me ajoelhei devo ter apoiado a mão no chão. — murmurou Helena, sem forçar pra falar.

— Logo logo você vai se curar. — disse beijando cada um dos pequenos cortes.

Enquanto via ele cuidando de sua mão, a acariciando, Helena percebeu o quão casada estava. Sentia-se mais do que péssima e sua cabeça parecia que iria explodir. Suas roupas estavam cheias de sangue. Sangue da sua amiga Mady. Sentiu seus olhos arderem, pronto para desabarem em lagrimas novamente.

— Seth? Podemos ir embora? Eu quero me trocar. — perguntou olhando pra ele e vendo sua expressão facial se iluminar e um pequeno sorriso se formar.

— Você quer ir pra casa? — perguntou surpreso. Helena apenas assentiu, afundando a cabeça no peito de Seth novamente, enquanto ele se levantava e andava em direção a porta, com ela nos braços.

Todos seguiram em direção aos carros, menos Carlisle, que teria que terminar seu turno no hospital antes de ir pra casa. Helena só desceu dos braços de Seth por um momento, para entrarem no carro, e depois voltou a apertá-lo contra si. .

Ness a levou pra dentro, direto para o chuveiro, sem nem mesmo tirar aquelas roupas. Ajudou a prima a tirar todo o sangue do corpo e a limpar os pequenos cortes feitos pelo vidro, que já estavam quase fechando.

Alice deixou uma roupa não muito quente com ela, sabendo que ela ficaria perto de Seth o tempo todo, e delicadamente secou os cabelos da menina, conversando com ela gentilmente sobre o que ela havia feito nesses dias que esteve fora.

— ...e hoje era para eu estar com a Mady, mas eu estava com Raziel. E quando fui voltar, me perdi na floresta. — terminou.

— Raziel? — perguntou Alice tentando esconder a preocupação — Ele falou com você?

— Sim. Ele disse que aquele era o último aviso em honra ao nosso parentesco, e que vocês ainda estavam atrás dele. — suspirou lembrando-se da cena. Sentia falta de ter o irmão como antes.

— Lena, naquele dia... Nós só queremos te proteger…

— Está tudo bem. Eu entendo. — garantiu. — Fui infantil por pensar daquele jeito.

Alice sorriu.

— Você não foi infantil, apenas estava magoada. Nós todos entendemos. Agora vamos procurar Seth. Você está tremendo de frio.

As duas foram até a sala, onde Seth já a esperava de braços abertos para se sentar ao seu lado, entre ele e Emmett. Um segundo depois de se sentar ao lado de Seth, Helena começou a aquecer e a ficar confortável o suficiente para começar a se sentir sonolenta. Todo o cansaço do dia lhe caindo sobre as costas, a noite mal dormida junto ao stress da conversa do irmão e então… As coisas dando errado...

Com ela se afastando dos Cullen, ela tinha tido mais problemas do que realmente os resolvido. Seu irmão estava oficialmente a caçando. Ela havia destruído uma família. Ah, Brady. Ela havia feito ele ficar em maus lençóis por ter conversado com ela. Era como se uma terrível nuvem escura pairasse sobre sua vida, sempre.

Helena sentiu a mão de Emmett acariciando os seus cabelos e Seth parecia dizer alguma coisa para lhe reconfortar, mas ela não estava ouvindo. Se sentia grata pelo carinho deles, mas seu coração duro pela morte da amiga batia gélido em seu peito.

Ela ainda podia ver, se fechasse os olhos, o rosto manchado de Mady estirado no chão. Todo aquele sangue em suas mãos e todos os cortes. A expressão de angustia dela. A comida por toda parte.

Havia quebrado sua promessa.

Havia deixado ela morrer, assim como Embry e Rosalie.

Não soube quando dormiu, mas quando acordou no dia seguinte tinha um novo objetivo além de resolver-se com seu irmão e com os Cullen.

Alguém iria pagar pela morte de sua amiga.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Vocês estavam esperando por isso? Alguém lamenta a morte da nossa amiga?? BEIJOS!