Falling For You escrita por Gii, CarolBeluzzo


Capítulo 1
Prologo


Notas iniciais do capítulo

Olá novas e velhas leitoras! Bem vindas à nossa nova aventura! Para as apaixonadas pelo Seth, vocês vão amar!!
A Fic é Seth e P.O, mas teremos muito de Jacob e Renesmee, Cullens, Quill e Claire, Bella, Edward... Enfim! O mundo todo de Crepusculo!
Para as novas leitoras, deixo o link da outra fic, como prova de que eu avisei que esta é continuação!
Um grande beijo à todas e espero que gostem!
Boa leitura.
~°~
http://fanfiction.com.br/historia/403796/Who_I_Really_Am/



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Embora pequena, a sala que estava presa era ainda muito confortável. Eles tiveram o cuidado de a prender em um local onde ela pudesse esticar suas asas sem problemas. Ficou aliviada com aquilo. Estava presa naquele local á tempo o suficiente para falta de espaço ser um problema.

Em contrapartida, se sentia incomodada com aquelas roupas mundanas que haviam lhe forçado usar. Não estava acostumada a sentir aquele tipo de roupa pesada, que ficava roçando em sua pele e pinicando. Sentia falta dos seus vestidos de luz e nuvens que ela suas amigas faziam no tempo livre.

Respirou fundo.

Apesar da situação que se encontrava, estava mais preocupada com o que acontecia enquanto estava fora, do que o que aconteceria á ela quando a Corte decidir o que fazer com ela.

Mesmo havendo um padrão de punição para quem comete aquele tipo de infração, eles sempre refletiam por tempos antes de anunciarem qual seria a decisão. A minuscula anjinha se encolheu em um canto da sua prisão, preocupada com eles. Tinha medo que algum morresse enquanto estava ali, presa. Tinha medo de que o anjo que tomasse o seu lugar agisse em consequência ao que ela fizera.

Já tinha considerado aquilo. O próximo a lhe substituir poderia muito bem desfazer a infração que cometeu. Forjar a morte dos que ela salvara. Aquilo podia sim acontecer, mas não era algo que a Corte obrigaria. Dependia unicamente do seu sucessor, de sua personalidade e o que ele desejaria fazer. Tudo o que poderia fazer naquele momento, era torcer para que não fizesse.

Ela sempre fora classificada como uma Misericordiosa, mas desde que descobrira que podia ser guardiã da morte de uma região inteira, ela quis fazer aquilo. Fora completamente dificil conseguir aquela conquista, ia completamente contra os seus instintos, mas ela lutou e treinou para ser uma Ceifadora Oficial. E conseguira passar no Grande Teste.

E mesmo assim, ela só conseguira o seu posto, por causa de seu irmão influente. Ele era quase um dos anjos maiores, um Punidor. Era o segundo que mais mandava antes de todos os maiores, mas apesar disso, não importava qual era o anjo, ninguém tinha influencia na Corte ou em seu Julgamento.

E desta vez ele não tentaria ajuda-la. Ele foi quem a entregara. Ele quem havia exposto o pior erro de alguém que era uma Ceifadora poderia cometer: Ela havia salvado alguém da morte.

Ela não se arrependia ou tinha rancor do seu irmão. Sabia que era o seu trabalho manter as coisas em ordem. Manter as coisas como deveriam e tinham de ser entre os anjos. Então, ela apenas ficou sentada, esperando o Julgamento e torcendo para que todos seu protegidos conseguissem viver bem apesar de ela não estar mais lá para protege-los.

O Guarda foi gentil ao leva-la á corte. O local oval era tão claro quanto o brilho do sol e transmitia calma á qualquer um que adentrasse. O Julgamento nunca seria injusto enquanto estivessem ali. A sinceridade estava no ar que respiravam.

O local era dividido igualmente por anjos de asas de um profundo negro e de anjos com asas completamente brancas. Somente anjos com aquelas cores podiam fazer parte da Corte julgadora.

Suas asas sempre estavam abertas, em completa glória, enquanto estavam diante de um Julgamento, demonstrando que todos estavam de acordo com o que acontecia. Quando não estavam em julgamento, eles nunca abriam suas asas, como os outros anjos.

Um dos anjos de asas brancas se pôs a frente, como sempre acontecia, falando diretamente com ela. O Guarda havia a colocado bem no centro da sala. Ela respirou profunda e demoradamente.

Sua hora havia chegado.

— Ceifadora Helena, você aceita a condição de que está sendo julgada por seu comportamento fora das ordens estritas no posto de Guardiã da Morte, deletada por Superior Raziel, quebrando a regra de conduta de uma Ceifadora?

— Aceito.

— Aceita que receberá uma punição justa e adequada, por salvar a vida de um humano, sem ordens dos Anjos Maiores ou do Nosso Superior, por afeição ou afeto?

— Aceito.

— Sendo assim, a Corte Julgadora lhe apresentará sua punição.

O mesmo se afastou, voltando para o mesmo lugar que se encontrava antes, sem alterar sua expressão. Helena sentia um frio em seu estomago ao ver o anjo de asas negras vir á frente.

Sempre os Anjos Negros que apresentavam a punição. Os Anjos Brancos tratavam da verdade do julgamento. Um não interferia no julgamento do outro quando em pleno ato, mas haviam grandes discussões antes de cada Julgamento.

A voz do Anjo Negro soava como um trovão sombrio em uma noite calma.

— Ceifadora Helena, como principal punição para o que foi agora confirmado, você será banida de seu atual posto de Anjo da Morte, não podendo em momento algum voltar a atuar nesta área. Sendo assim, seu título de Ceifadora, é automaticamente removido.

“As vidas deles valem tudo isso” Repetiu para si mesma.

— Anjo Helena, por quebrar uma lei direta de seu antigo posto salvando a vida de um humano sem ordem Superior, e por consequência, uma das Leis Principais dos Anjos, você perderá o direito de suas asas e de toda a sua glória. Elas serão arrancadas, como prova de misericórdia da Corte, pelo delito de classe C.

Dois Anjos de grandes asas negras se aproximarão pelas suas costas, forçando suas asas a se abrirem e as segurado com força. As lágrimas se formando e embaçando sua visão.

“As vidas deles valem tudo isso” tornou a repetir em sua cabeça quando com um único puxão, sentiu como se arrancassem sua alma de seu corpo. Suas duas asas separadas de seu corpo, deixando dois grandes rombos em suas costas.

Caiu no chão, sentindo aquela sensação quente do sangue escorrendo pelas suas costas. A dor lhe corroendo por completo, lhe matando.

“As vidas deles valem tudo isso!!”

Seus olhos se prenderam em Raziel, que assistia o Julgamento de um canto. Ele não tinha nenhuma expressão de pena, apenas aquele rosto neutro que nunca dizia nada;

— E como consta na terceira Lei Principal dos Anjos: “Nada que não é de natureza angelical, divina e gloriosa poderá se manter nos céus, devendo assim, ser imediatamente jogado para a terra mundana.”

E aquela fora a ultima coisa que ouvira antes do chão sumir e ela despencar… Não antes de ver o pequeno sorriso nos lábios do irmão, que apareceu no ultimo instante. O seu coração se esmagou.

O céu não era um lugar permanentemente parado em um único lugar. Ela poderia parar em qualquer lugar lá em baixo.

Mas não se importava realmente em qual. Sabia que não sobreviveria a queda. Nenhum anjo sobrevive A Queda.

Com surpresa notou que caia sobre a cidade em que ela manteve seu posto durante todo aquele tempo. Se sentiu feliz de poder morrer no lugar que ela mais amava em todo aquele mundo. Morrer no lugar onde tinha pessoas que ela amava. Junto aos seus queridos protegidos.

A dor e o vento a fizeram fechar os olhos durante toda a queda. A sensação do chão se aproximando torturava o seu estomago e fazia ela sentir uma coisa que nunca acontecera antes: Vertigem.

Ela quase riu com o fato de um anjo ter vertigem, mas parou no mesmo segundo. Ela não era mais um anjo. Seu corpo era humano e agora sem suas asas, não sabia que se curava tão rápido quanto antes. Mas mesmo que sim, não seria rápido o suficiente caso algo atravessasse o seu corpo. E era muito provável que algo realmente o fizesse quando chegasse ao chão.

Ah, ele já estava tão perto.

Helena pensou se podia orar, como os humanos tanto faziam quando estavam com medo; Principalmente quando estavam perto da morte. Quantas vezes ela já vira aquilo acontecer? Ela sabia como fazer aquilo.

“As vidas deles valem tudo isso!!” repetiu como um mantra, como uma oração, enchendo o seu coração de coragem para enfrentar a morte.

Se perguntou se Anjos Ceifadores também decidiam sobre as morte de Anjos Caídos, mas se esqueceu de tudo quando sentiu o primeiro baque.

Ela não conseguiu manter os olhos fechados quando sentiu a sensação dos galhos e folhas cortando sua carne. A descida havia tinha sido mais rápido do que ela esperava. Ela já chegara no chão? Não, era uma montanha.

Os galhos das arvores do topo da montanha se quebravam ao seu redor. Sua velocidade esmagaria o seu corpo quando tocasse o solo, ela tinha certeza. Morreria rápido, quase sem dor. Era o que ela queria. Então porque quando o chão chegou ela continuou caindo? Ela havia sido amortecida pelas arvores que costeavam a montanha?

Sentia o chão raspando sua pele, deixando pelo caminho o seu sangue e pedaços de sua carne. Um galho se enfincou em sua panturrilha e ela uivou de dor. Sentiu um gosto estranho e metálico na sua boca.

Demorou um bom tempo ate que por final, entendeu.

Ela estava rolando colina á baixo, uma grande e íngreme montanha, escarpada e ladeirenta, sem qualquer chance de parar até ela acabar no chão, no meio da floresta.

Até acabar bem perto do lugar que mais amava no mundo. A Reserva Quileute.

Helena sorriu em meio aos ossos que se partiam com os baques e sua decida dolorosa. Fechou os olhos para a morte.

“As vidas deles com certeza valem muito mais do que isso”


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Notas finais do capítulo

Deixem um review para nos contar o que acharam e o que esperavam para esta fic! Seu comentário nos faz crescer!Um grande beijo!Nuvem Branca ~°~



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