Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 34
O tombo de Miguel.


Notas iniciais do capítulo

Genteee, to sem nett :O! Roubei o chip da minha mãe para postar- e ela nem sabe disso- Se ela me descobrir, tô morta D:, então não sei quando vai dar para postar o próximo. Mas espero que curtam esse! Foi feito às pressas, mas com carinho!



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O P.O.V. Roberta Pardo.

Estamos na maldita sala de poções. Miguel, Giovanni e é claro: eu! Se eu merecia estar aqui? Obvio que não. Eu sou Roberta Pardo, minhas encrencas sou eu quem arrumo, não deveria pagar pelo que outras pessoas fizeram. Certo, foi uma péssima ideia armar um escândalo. Mas a culpa não é minha! Eles cagaram o salão comunal todinho! E o pior: O salão deles mesmos!

–Me ajuda aqui, Giovanni.- Miguel diz, me arrancando dos meus pensamentos. Ele está no alto de uma escada realmente muito alta.- Giovanni... Giovanni! Tá bambeando, socorro...

Giro os olhos, sentando-me no chão e roendo as unhas. Giovanni corre para segurar a escada e Miguel fica imóvel, arfando.

Cruzo as pernas, despreocupada. Olho para cima. Eu nunca vi tantas poções juntas em um só lugar... é impressionante... É... impressionante... É isso! Poções podem ser bem úteis, e tem cada uma para cada situação. Poções da verdade, poções do amor, poções polissuco... Tudo o que uma garota precisa para viver! Bem, quero dizer... Tudo o que uma garota como eu precisa para viver!

Coloco-me de pé em um salto. Eu estava tão imersa em pensamentos que não percebi o Giovanni correndo de um lado para o outro apanhando as poções que Miguel derrubava sem querer. Miguel estava balançando, desequilibrado. Eu não sou uma vidente, mas já até posso ver o que vai acontecer: Miguel vai cair, vai para a enfermaria- é claro, se não morrer antes, pela altura dessa escada-, os frasquinhos vão se estilhaçar no chão e o ano que vem será recheado de detenções para nós três. Não que eu merecesse, afinal sou uma santa. Mas pagarei, mais uma vez, por uma idiotice deles.

Corro e agarro a escada, que fica parada. Mas Miguel ainda não recobrou o equilíbrio, e corre risco de cair lá de cima. Ele tomba para trás, esticando os braços para segurar-se na escada. Mas suas mãos não alcançam e ele se desprende da escada.

O que acontece a seguir, é quase em câmera lenta. Meus reflexos falam mais alto que eu, e solto a escada, sacando a varinha e apontando para Miguel, que parece um boneco de pano, se sacudindo e gritando como uma menininha.

Wingardiun Leviosa!– Grito, esganiçada.

E funciona. Miguel paira no ar, de olhos fechados, como se esperasse a colisão.

Com o canto do olho, vejo Giovanni boquiaberto. Segurando nos braços um monte de frasquinhos.

–Como ele faz para descer?- Giovanni pergunta, ao meu lado.

–Eu não sei!- Falo, esbaforida.- Não sou muito boa em Feitiços!

–Claro.- Diz Giovanni.- Enquanto o Flitwick explicava, você colava chicletes no cabelo do Diego.

Abafo uma risada ao me lembrar da cena.

–Ele mereceu.

–Ei!- Grita Miguel lá de cima.- Eu não espero terminar os estudos flutuando em uma sala de poções!

–Cala a boca, seu idiota!- Grito, em resposta.- Um “Obrigado, Robertinha, por salvar minha vida” seria bem mais bonito.

–Valeu, mas me tira daqui!- Ele diz. Giro os olhos e volto-me à Giovanni.

–Você prestou atenção àquela aula, por um acaso?- Pergunto-lhe.

–Parcialmente.- Seus olhos direcionam-se a todos os lugares, exceto a mim.

–Como assim?! Giovanni Mendés López, eu espero que tenha uma ideia esplêndida para tirar o Miguel lá de cima.- Estreito os olhos, ameaçadoramente

–Eu também espero!- Grita Miguel.

–Podemos chamar um professor...

–Giova...

–Um legal...- Ele bate as pontas dos indicadores uma na outra.

–Giovanni!- Ralho.- Olha essa sala! Está um caos! cacos e poções quebradas... e olha esse monte de frascos na sua mão. Se o Nolasco souber o que houve aqui, prepare-se para outra detenção ainda pior. Temos que resolver isso sozinhos.

Ele rearruma os frascos em seus braços e pensa um pouco.

–Deixa ele cair.- Ele diz.

–O quê?!- Miguel arregala os olhos.

–Do chão não passa.

–Você ficou louco?- A voz de Miguel sai esganiçadamente engraçada.- O que anda fumando ultimamente?

É impossível segurar o riso. Essa situação me faz ter vontade de me jogar no chão e cair na gargalhada. Mas não. Nem pense nisso, Roberta Pardo. Ele está preso lá em cima, chorando feito um bebê, reclamando que nem uma garotinha, e assustado que nem um animalzinho silvestre. Não duvido nada que tenha sujado as calças de medo.

Engulo o riso, e isso ocasiona uma careta horrorosa. Mordo os lábios, para reprimir a vontade louca de gargalhar.

Meu olhar vai a Giovanni, que encara Miguel com um sorrisinho quase imperceptível. E depois encontro Miguel lá em cima. Olhos arregalados, medo evidente, cara de espanto...

–Me tirem daqui!- Ele suplica.

É a gota d'água para mim. Solto toda a risada acumulada. Gargalho alto e sem parar. Giovanni solta risadinhas discretas e Miguel parece indignado com nossa reação.

–Parem de rir. Agora! Me tirem daqui!- Ele pede.

–Calma aí...- Digo, sem fôlego, curvando-me com a mão na barriga.

–Como assim?!- Miguel diz. Sua voz é um ruído.- Roberta Pardo! Anda logo, não me deixe aqui em cima! É muito alto... e...

Ele é interrompido pelas minhas gargalhadas incessantes.

–Medinho de altura, Miguelito?- Diz Giovanni, entre risos.

E então, o pior acontece. Miguel simplesmente despenca lá de cima e vejo-o, em alguns segundos, cair no chão. A colisão é tão forte, que ele desacorda.

Minha gargalhada vira um gemido. Giovanni e eu corremos para socorrê-lo. Giovanni coloca os frascos no chão, e alguns se quebram quando ele faz isso.

–Miguel?- Me aproximo de seu rosto e agarro suas bochechas.- Acorda, Miguel, não brinca com isso.

–Como acha que ele pode estar brincando, sua louca?- Giovanni diz, nervoso. Ele segura o pulso de Miguel para checar os batimentos.

–Levanta daí, super-homem...- Bato em seu rosto, mas ele continua desmaiado.

–Vamos levá-lo à enfermaria.- Diz Giovanni, sério.

Assinto, me sentindo culpada.


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Notas finais do capítulo

Beijão, povo lindoooo :* Até quando eu puder soltar o próximo :P