Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 33
Roberta visita Diego.


Notas iniciais do capítulo

Aiin gente, to ansiosa para começar logo a segunda temp. Adicionar meus personagens favoritos (Santos, Lolita, Bianca... todos...) Omgggg!



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P.O.V. Roberta Pardo.

Se eu estou ardendo de raiva daquele professorzinho de quinta? Sim, eu estou. Se eu quero montar em minha vassoura e ir embora desse lugar? Sim, eu quero. Se eu tenho vontade de matar metade da escola? Sim, eu tenho.

Não entendo, juro que não, o porquê de haver tanta gente estúpida no mundo. Primeiro aqueles dois malucos me fazem ficar de detenção. Idiotas. Depois a velhota decide que quem escolherá meu castigo, é ninguém menos que o diretor insuportável da Sonserina. Maldita. E agora o professorzinho decide me fazer de escrava. Imbecil.

Por que? Por que? Por que sou sempre eu?

Jogo-me na cama e solto um longo suspiro.

A minha indesejável colega de quarto adentra o lugar acompanhada de uma garota que desconheço completamente. Elas tagarelam algo como: ai, my best friend, meu cabelo hoje está uma maravilha, não acha? Ou Nossa, você fez alguma coisa diferente hoje? Sua pele está magnífica! Ou então Onde comprou esse esmalte? Necessito de um igual!

Juro que tenho vontade de vomitar tudo que há em meu estômago- mesmo não tendo quase nada. Raquel se senta em sua cama e a garota ao seu lado. Ela abre o baú e retira um chapéu azul claro com algumas plumas- o que me faz lembrar minha mãe.

–... Foi trazido da França, feito pelos mais talentosos bruxos-estilistas.- Ela sorri, colocando o chapéu sobre a cabeleira negra.

–Nossa, é realmente espetacular!- Sua amiguinha diz.

–Eu sei.- Ela sorri.- Somente uma rainha como eu poderia ter acesso à essas coisas fantásticas.

–Hm...-A garota sorri.- Falando em rainha, meu trabalho sobre Magia Negra foi com uma menina que se achava a tal.

–Ah, é mesmo.- Raquel retira o chapéu e o atira de volta no baú.- Imagine que azar o meu? Tive que fazer o trabalho com o mala do Giovanni. Ele é tão burro que nem sei se conseguirá apresentar comigo depois de amanhã... Vou ter que segurar as pontas, para não perder todos os meus pontos...

Me sento imediatamente, fazendo com que as duas garotas voltem o olhar para mim. Depois de amanhã? Como assim? É mesmo... tinha me esquecido completamente... Onde está o Diego? Precisamos treinar antes de ir à frente e começar a tropeçar nas palavras e dizer coisas sem o menor sentido.

–Oh, desculpe Robertinha.- Raquel diz, apoiando a mão no peito.- Não queríamos acordá-la. Na verdade, nem te notamos aí.

A outra menina abafa uma risada.

Ignoro ambas indo até a porta e saindo do quarto. Desço as escadas e chego ao Salão Comunal, que tem pelo menos uns cinco alunos. Dentre eles, estão Miguel, encostado na parede de braços cruzados, Josy, lendo um pedaço de pergaminho, sentada no chão e Iker, jogado em uma poltrona, aborrecido.

Vou até Miguel, que parece pensativo.

–Olá, seu maluco- Cumprimento, já que ainda estou chateada com ele.- Sabe onde posso encontrar o desmiolado do Diego?

Ele sacode a cabeça negativamente.

Suspiro e vou até Josy.

–Josy?- Chamo, mas ela não desgruda os olhos do papel.- Josy!

–Ah, oi Roberta.- Ela diz, sem desviar o olhar. Sem nem mesmo piscar.

–O que... Josy, o que está lendo?- Esgueiro-me para olhar.

–Estudando um pouquinho.- Ela me entrega o pergaminho.- Separei um trechinho com o que vou dizer lá na frente.

–Droga, e eu preciso encontrar o imbecil do meu parceiro de trabalho!- Devolvo o pergaminho.- Sabe onde posso encontrá-lo?

–Acho que sim.- Ela franze o cenho.- Quando estava indo ao Salão Comunal da Sonserina atrás da Vick, que é minha dupla, ouvi alguns burburinhos sobre ele.

–Burburinhos?- Repito.- Ele se meteu em uma encrenca?

–Acho que não foi bem isso, Roberta.- Ela franze os lábios.- Ouvi murmúrios de que ele havia se machucado bastante ao cair da vassoura. Está na enfermaria.

Minha boca se abre alguns centímetros.

–Como assim?- Pergunto, perplexa.- Ele é um Ás em matéria de voo. Não pode simplesmente... cair.

–Foi o que eu ouvi.- Ela dá de ombros.- Agora, se quiser encontrá-lo, é melhor se apressar.

Assinto.

Saio da sala comunal e caminho a passos largos até a enfermaria. Ao chegar, avisto Madame Pomfrey fechando as portas.

–Não!- Grito para ela.- Espere aí!

Ela gira os olhos e abre novamente as portas

Passo por ela e entro na enfermaria. Nunca estive antes nessa parte do castelo, e é muito estranho estar agora. Mais estranho ainda é eu estar visitando o Diego. Bom, pensando bem, não é uma visita. É mais como um compromisso de trabalho.

Olho tudo ao meu redor. Grande, bem grande. Camas e cortinas por todos os lados. Vejo três pacientes deitados nas camas. Mas nenhum é o Diego.

–Senhorita...?- Pomfrey Pergunta, aproximando-se de mim, que não paro de andar.

–Pardo.- Respondo.- Roberta Pardo.

–O que faz por aqui, Srta. Pardo?- Quer saber. Desvio o olhar para ela.

–Vim ver o Sr. Bustamante, onde ele está?

Ela me lança um sorrisinho de lado e, juro, tenho vontade de apagá-lo com um soco. Ela varre o local com os olhos e para em uma cama revestida por uma cortina azulada.

–Está ali.- Ela aponta.- Sr. Bustamante beteu o recorde semanal de quem recebe mais visitas, falo sério. Descontando as garotas, tem também o seu amigo Sr. Goycoléa, que não saiu de seu lado um só instante.

–O.K., senhora, sem querer te ofender, mas eu gostaria de vê-lo logo e vazar fora daqui o quanto antes.- Digo, de uma vez.

A mulher ergue as mãos em rendição e se afasta.

Respiro fundo e caminho até a cama de Diego. Puxo a cortina para o lado de uma só vez.

–Se não quer ser visto, dane-se, mas eu quero falar com você.

Ele pisca devido à claridade, depois arregala os olhos e volta ao normal.

–Roberta...

–Ah, que bom.- Sorrio, debochadamente.- Ainda lembra o meu nome. Acho bom lembrar bem mais que isso, Bonequinho de Plástico, por que temos que...

–Roberta, você veio...- Sorri.

–Acredite, meu caro, isso não me agrada.- Deixo minha mão cair em sua perna e ele geme de dor.- Mas o trabalho é para depois de amanhã, precisamos nos organizar.

–Eu... Roberta, você endoidou?- Ele segura a perna onde eu havia acertado.- Olhe para mim, não posso sair daqui.

–Caiu da vassoura?- Solto uma gargalhada.- Que bonitinho. Pena que perdi a cena.

–Cala essa boca.- Ele afunda a cabeça no travesseiro.

–A melhor vassoura. Os melhores professores particulares...- Rio pelo nariz.- Parece que tudo isso não adiantou em nada não é, Dieguinho?

–Some daqui.- Pede.

–Como você é carinhoso.- Bato mais uma vez em sua perna e ele solta outro gemido.- Deveria ganhar um Oscar. Aliás, meus parabéns, recordista de mais visitas semanais.

Seus lábios vão formando um sorriso amarelo.

–Você fica uma gracinha quando está com ciúmes.- Ele diz, satisfeito.

–Vai se...

–Srta. Pardo?- Madame Pomfrey me chama, interrompendo o momento crucial. Giro o pescoço e a encontro à alguns centímetros. -Poderia se retirar agora, por favor? Tenho que fechar as portas.

Assinto. Seguro a cortina da cama, mas quando eu vou fechá-la, decido não fazê-lo.

–Está muito branquelo.- Solto a cortina e me afasto.- Precisa de um solzinho. Pegar uma corzinha, sei lá.

Ele fecha a cara e vira a cabeça para outro lado.

Saio da enfermaria e Madame Pomfrey fecha as portas atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

Eu amo Vondy s2s2
Beijoks