Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 31
A carta.


Notas iniciais do capítulo

OOláaa! Perdoem o tempo que me ausentei (estava sem internet) O importante é que já estou de volta! :D



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P.O.V. Roberta Pardo.

Mais que droga! Eu juro que mato aqueles dois! Tenho tanta coisa pra fazer, e serei obrigada a gastar meu tempo sagrado em uma detenção, que será determinada por Estevão Nolasco: O pior professor de poções que Hogwarts já teve!

Ando pesadamente pelo corredor, com os braços cruzados sobre o peito e uma expressão nem um pouco convidativa de “Fale comigo e ganhará um caixão de presente.

Assim que chego ao buraco do retrato, digo a senha e entro no Salão Comunal, me atiro na primeira poltrona que encontro. Por que não os dedurei para a velhota? Poderia tê-lo feito como forma de vingança! Mas não, eu sou uma idiota.

Pelo canto do olho, vejo Josy descer as escadas lentamente. Sei que está olhando para mim, e sua expressão não é das melhores.

–Roberta...- Ela começa.

–Que é?- Respondo, secamente.

–É que che...- Ela para à minha frente, com o cenho franzido de preocupação.- Roberta, o que foi?

–O super-homem e o ruivinho atrevido!- Digo, pegando uma almofada ao meu lado e lançando-a no chão.

–O Miguel e... quem?- Ela pisca confusa. Já chamei Miguel de super-homem perto dela um monte de vezes, talvez seja por isso que ela sabe exatamente de quem estou falando.

–Giovanni, Josy! O Miguel e aquele... sonserino insuportável, filhinho de papai.

–Mas... ele não era seu amigo?- Josy tenta entender.

–Ele é.- Confirmo.- Mas concordemos: É um ruivinho atrevido, insuportável, filhinho de papai...

–Certo, Roberta, certo...- Ela me interrompe.- Viu? Até me esqueci do que tinha que te contar.

–Me contar?- Levanto-me em um pulo.

–É, eu tinha uma coisa a dizer...

–Desembucha logo, então!- Digo.

Ela me olha alguns segundos, fazendo um esforço enorme para se lembrar do que tinha de me falar. Até que seus olhos se iluminam e a memória volta.

–Ah!- Ela diz, erguendo o dedo indicador e sorrindo.- É que chegou um envelope para você. Não sei de quem é, não tem nome. Só está escrito em letra grande e legível: “Roberta Pardo.”

Solto um suspiro.

–Que legal.- Digo, desanimada.- Deve ser minha mãe querendo me fazer uma “surpresa feliz”.

Josy gira os olhos.

–Ou pode ser também...- Meus olhos se arregalam com o pensamento.

–O seu...- Josy lança-me um sorriso travesso.

–Pai!- Falo. Josy me dá um tapa na cabeça.

–Não, sua idiota.- Ela diz, entre risos.- Seu admirador secreto.

Começo a rir.

–Eu só estava brincando.- Corro para as escadas.- Vamos ver logo essa porcaria.

Subo dois degraus por vez, apressada.

Digamos que chego ao meu quarto ofegante, quase desabando. Então vou à minha cama, sento-me nela e localizo o envelope. É muito lindo, e muda de cor a cada dois segundos. Meu nome está escrito em preto.

Pego-o e observo-o mudar do laranja ao verde. Depois ao rosa. E ao roxo...

–Abre logo esse negócio.- Diz Josy, ansiosamente.

Assinto, abrindo-o com cuidado para não rasgar. Pego o papelzinho bem dobrado e o desdobro, começando a leitura em voz baixa. Depois de Josy me dar um segundo tapa na cabeça, começo a lê-lo em voz alta.

–”Querida Roberta, a cada dia que passa está mais linda. Você pode não me perceber, mas observo-te a todo instante. Se algum dia puder descobrir quem sou eu, espero que possa me dar uma chance. Para sempre seu, admirador secreto.”- Bufo.- Por que ele faz isso? Por que não abre o jogo de uma vez?

–Esse gosta de mistério.- Observa Josy, cruzando os braços sobre o peito.

–Mas quer saber?- Digo, amassando o papelzinho e jogando do outro lado do quarto.- Não vou mais procurá-lo. Se quiser, que venha até mim. Cansei.

Josy senta-se ao meu lado.

–Muito bem.- Ela me dá tapinhas no ombros.- É assim que se diz. Mocinha determinada.

Jogo-me para trás e me deito.

–Tenho que encontrar o Nolasco daqui a pouco.- Solto.

–Azar o seu.- Ela se deita também.

–Detenção era pra ser proibido, não acha?- Falo, virando a cabeça para encará-la.

–Terminantemente.- Concorda.

–E você? Tem algo para se queixar?- Pergunto.

–Minha coruja quase arrancou meu dedo ontem.- Conta, erguendo o dedo enfaixado.

–E a minha eu não vejo há muito tempo.- Rio.

–E além disso, recebi uma carta de meu guardião.- Ela suspira.- Nada que precise saber. Ele só queria saber como eu estava, se estava estudando, se estava me comportando e blá-blá-blá.

–Que máximo.- Rio pelo nariz.

–Não é?- Ela ri também.- Não respondi, porque se o fizesse, mandaria meu guardião para o inferno.

–É assim que se diz.- Repito o que ela me dissera.- Gatinha determinada.

Ela se senta e, depois de me dar um empurrãozinho brincalhão, se levanta e vai até a porta.

–Eu vou indo, viu Roberta?- Diz.- Tenho que fazer o tal do trabalho com a bonequinha de porcelana. Depois nos encontramos.

–Vai lá.- Falo, me sentando.

Agora sou só eu e meus pensamentos. Até a hora da detenção.


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Notas finais do capítulo

Tchauzinho ;)