Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark
Notas iniciais do capítulo
Hello!
P.O.V. Miguel Arango.
Fazer o trabalho com Mia foi horrível. Ela se distraía atoa, e não podia encostar um dedo nela que a mesma começava a choramingar. Eu estava a ponto de dar um troço quando o maldito trabalho acabou. Ela saiu dali com o nariz empinado e sumiu corredor afora. E eu, agora estou aqui, ainda na biblioteca, com os nervos a flor da pele.
Mas como já diz meu lema: Quando as coisas estão ruins, sempre dá para piorar.
Roberta entra na biblioteca arrastando uma garota com a mão esquerda e Giovanni com a direita. Ela parece brava e a menina... pelas barbas de Merlin, que cheiro horrível!
Me levanto rapidamente da cadeira e começo a recuar. Mas roberta vem como um cão raivoso em minha direção. A garota é da Sonserina. Está coberta de bosta. E está choramingando.
Se eu sei que dois mais dois são... hm, mudando de assunto, é obvio que essa garota foi vítima das bombas de bosta instaladas por Giovanni.
–Miguel Arango!- Roberta diz, irritada.- Eu já sabia desde o começo que vocês estavam aprontando, já sabia! Hoje, nossa sala comunal estava com fedendo a esgoto!
Giovanni abafa uma risada, mas Roberta aperta seu braço com mais força e ele dá início a uma sessão de “Ai, ai, ai!”
–Escuta aqui seus descerebrados, se eu encontrar uma bombinha, nem que seja só uma, em meu quarto, eu ARRANCO A CABEÇA DE VOCÊS!- Ela grita.
Me esquivo, e Giovanni se encolhe. Ela joga a garota para o lado.
–Nós te poupamos Roberta...- Giovanni tenta.
–Não interessa!- Brada.- Pouparam a mim, mas não ao meu salão comunal. Vocês acham que eu tenho de viver no meio da bosta?!
Recuo.
–Estão me chamando de porca?!
–Calma, Roberta... Não fizemos nada contra você...- Giovanni faz uma segunda tentativa.
Ela esmaga o braço de Giovanni com a mão mais uma vez, o que faz com que prenda o ar.
–Não me mande ficar calma!
Parece que todos estão nos observando. A bibliotecária aparece e nos olha com ar de desaprovação.
Depois da Sonserina, Giovanni e eu invadimos a Grifinória também. Não achei que Roberta viraria uma fera.
E agora, por culpa de seu escândalo sem precisão, a bibliotecária, vai com certeza nos levar a direção.
–O que está havendo aqui?- Pergunta a mulher. Ela é alta e loura. Diria que uma bela mulher.
–Eu não sei, senhora.- A garota da Sonserina diz, chorosa.- Fui ao meu quarto buscar minha maquiagem, mas alguma coisa explodiu e me sujou toda dessa substância fedorenta. Quando estava saindo para dizer o ocorrido para a diretora, me deparei com a Srta. Pardo. Ela disse que sabia quem fez isso comigo e veio me arrastando pelo braço. Parecia nervosa. Diria até que enfurecida. No caminho encontramos Giovanni e eles dois iniciaram uma discussão. Depois ela o agarrou pelo braço também e nos trouxe até aqui.
Não prestei atenção na versão da menina. Minha mente parou de funcionar na parte Fui buscar minha maquiagem e alguma coisa explodiu. Lanço um olhar incrédulo a Giovanni e movo os lábios, formando a seguinte frase: na maquiagem?! Ele dá de ombros.
–Isso está fedendo muito.- Diz a bibliotecária, torcendo o nariz.- Acho melhor a senhorita ir tomar um banho.
A menina assente e se retira da biblioteca. Roberta está com as mãos na cintura, tentando se controlar.
–Srta. Pardo- A mulher chama.- A Srta. tem certeza de que foram esses dois rapazinhos?
Ela me olha. Lanço-lhe um olhar suplicante de não me dedure! E ela parece compreender. Abaixa a cabeça e pigarreia. Sua voz sai como um ruido. Ninguém escuta nem entende.
–O que disse, senhorita?- Pergunta a mulher.
–Não, senhora. Não tenho certeza.
Suspiro aliviado. E Giovanni faz o mesmo.
–Certo.- A Bibliotecária diz, com firmeza.- Mas, mesmo assim, acho que o mais correto seria levá-los a direção.
Roberta ergue a cabeça, boquiaberta.
–Por que?- Pergunta Roberta.- Não fizemos nada!
Na verdade, ela não fez nada. Isso é injusto.
–Estávamos estudando até vocês chegarem com todo esse escândalo e arrancar de nós a paz.- Ela diz, pensativa.- E além do mais, entrar com aquela menina que... hm, digamos... não estava nem um pouco limpa, foi a pior ideia que já tiveram.
Roberta suspira.
–O.K.- Ela diz, vencida.
–Então vamos.
E nós três seguimos a mulher pelos corredores e escadarias. Até chegarmos aquela estátua maneira, que quando dizemos as palavras mágicas, ela começa a subir, como um elevador. Que é? Não sei o nome desse treco. Mas eu sempre quis andar em um desses!
–Sapos de Chocolates– A bibliotecária diz, e a estátua começa a subir. E nós três pisamos em um degrau que começa a nos levar para cima.
Em poucos minutos estávamos ali, de frente para a sala da diretora. Roberta bate na porta e Minerva nos convida a entrar.
Minerva parece ocupada com cartas. Sua pena que escreve sozinha trabalha bem rápido.
A diretora nos convida a sentar, e sentamos de frente para ela, estando Roberta entre mim e Giovanni.
–Ora, Srta. Pardo, posso ver que gosta de me visitar.- Comenta.
–Acredite, professora, isso não me agrada nem um pouco.- Retruca Roberta.
Minerva faz uma pausa, olhando-a diretamente nos olhos.
–O que aprontaram?
–Nada.- Giovanni e eu falamos ao mesmo tempo.
–Não estariam aqui se fosse por nada.- Diz Minerva, apoiando os cotovelos na mesa.
–Hm...- Giovanni pigarreia.- Uns carinhas muito, muito malvados, que hm... bem, eles se parecem um pouco com nós. Mas não somos nós!- Ele coça a cabeça, preocupado.- É que eles são meio malucos, não regulam muito bem das ideias...
–Poderia ser mais breve?- Pede Minerva, entrelaçando os dedos sob o queixo.
–Certo.- Ele respira fundo.- E eles... são sonâmbulos! É isso, é isso. Então, senhora...
–Para de enrolar!- Digo, sem paciência.- Escuta Minerva, esses tais carinhas aí, colocaram bombas de bosta nos quartos das meninas.
A boca de Minerva se abre alguns centímetros.
–Então, não acham que seria mais correto que esses carinhas estivessem aqui no lugar de vocês?- Ela diz.
Meu olhar encontra o de Giovanni, e ele também não sabe o que dizer.
–E não acham que a Srta. Pardo deveria estar em aula, ao invés de estar em minha sala?
–Estou por outro motivo, diretora.- Diz Roberta, baixinho.- Gritaria na biblioteca.
–Bom.- Minerva assente.- Ao invés de estudar, arma escândalos. Excelente.
–Escuta aqui, senhora... Dona... Diretora...Ah, tanto faz.- Roberta diz, impaciente.- Poderia me dar logo a porcaria da detenção, ao invés de ser... chama isso de sarcástica?
Ela começa a se levantar, mas eu a empurro de volta para a cadeira.
Calma. Formo a palavra em meus lábios.
–Não me mande ficar calma, Miguel!- Brada.- Estou aqui por sua causa! Bombas de bosta, bombas de bosta...- Ela ri.- Que ideia fabulosa. Escute, Miguel Arango: Você é um homem morto.
Essa não. Ela disse tudo o que a Minerva precisava ouvir. Agora só me resta detenção.
–Ora, ora, que interessante.- McGonagall sorri, triunfante.- Não me diga que os carinhas das bombas de bosta eram justamente um garoto moreno pertencente à Grifinória- Ela lança um olhar faiscante na minha direção.- E um ruivo, da Sonserina.- O mesmo olhar ela lança a Giovanni.
–N-não sei, senhora.- Giovanni se encolhe na cadeira.
–Detenção!- Ela diz.- Para os três. E se continuarem a negar, serei obrigada a pedir ao professor Nolasco um pouco de Veritaserum. Sabem o que é Veritaserum?
–Não somos tão burros quanto parecemos.- Digo.
–Eu não sei, o que é?- Pergunta Giovanni, anulando o que havia dito sobre não sermos burros.
Roberta abafa uma risada.
–Retirem-se por favor.- Pede a diretora.
–Não vai me dizer o que é?- Pergunta Giovanni.
Nós três nos levantamos.
–Falando em Nolasco...- Ela se levanta e pensa um pouco.- Vou deixá-lo encarregado de escolher a detenção de vocês.
–Mas o que é Veritaserum?
–Espero que não tornem a arranjar problemas.- Ela sorri.- Boa tarde.
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Calma Giovanni, Veritaserum é a poção da verdade, satisfeito? :3