Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 19
A Notícia de Nico


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii genteeeee! Quanto teeeeeempo que saudadeeeeeeeeeee! Amo vcsss amgs!



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P.O.V. Lupita Ferdandez.

Eu gostei muito da chegadas dos tais novos professores, eles parecem super legais. Amanhã eu terei aula de poções com aquele tal de Estevão. Não sei explicar, mas acho que ele não vai se dar muito bem com os alunos. Por outro lado, eu acho super errado ficar julgando as pessoas sem antes conhecer.

Eu estou usando as costumeiras vestes de segunda mão da Lufa-Lufa e em meus cabelos pretos, apenas há uma pregadeira prendendo uma mecha. Não uso maquiagem além de um brilho para os lábios.

Quando eu saio da Sala Comunal da Lufa-Lufa, encontro Nico parado do lado de fora. Pela sua expressão, acho que ele estava ponderando se entrava ou não.

–Nico?- Pergunto estalando os dedos em sua direção.

–Ah, oi Lupita...- Ele responde embora eu percebesse que não estava muito bem.

–O que você tem?- Pergunto preocupada.- Por que estava parado aí?

–Estava pensando nos problemas.- Ele da de ombros- E se devo contá-los pra você.

–Problemas?- Falo.- Nico, tá me assustando.

E ele realmente estava, me olhando daquele jeito. Considerei a hipótese de ele querer se separar de mim, mas isso não faz sentido, até porque eu não me lembro de ter feito nada de errado.

Nico e eu éramos namorados não há muito tempo. Na realidade, começamos de uma forma até bonitinha. Quando estávamos em tempo vago, eu já estava pronta para ir a biblioteca quando encontro Mia. Ela cismou que tinha que praticar Feitiços e que eu tinha que ir com ela. E eu não sou aquele tipo de pessoa que diz "não", eu simplesmente fui. Quando chegamos até a sala- uma sala vazia e espaçosa na qual costumávamos ter aula de Transfiguração mas que agora estava vazia- Mia começou a afastar algumas cadeiras. Eu até tentei falar alguma coisa, mas ela só tagarelava sobre seu objetivo de se tornar a melhor em Feitiços... Bem na verdade, ela queria ser a melhor em tudo. Mas pra que? Ela e o Diego são os mais populares da escola sem fazerem esforço algum. Seus pais tem altos cargos no Ministério da Magia, e isso garante a eles uma popularidade certa. Sem contar a beleza natural de ambos. Enfim, depois que chegamos, começamos a praticar. Mia se saía muito bem em todos os feitiços que tentava e eu também acho que não fui muito mal.

Até que flagrei. A montoeira de cachos que nos observava por trás da porta. Quando ele percebeu que eu havia o avistado, se escondeu rapidamente. Mas não adiantou, por que dois meninos da Grifinória o empurraram para dentro da sala o denunciando. Mia ficou furiosa, mas não perdeu a oportunidade de ostentar o quanto era perfeita e o quanto atraía os meninos. "Por que estava me olhando?" Ela perguntou brava. Mas ele acenou negativamente a cabeça, dizendo que não a olhava, mas sim para mim. Ele disse que ficou encantado com a delicadeza que eu realizava os feitiços.

Depois desse dia, nos aproximamos bastante, afinal éramos da mesma casa. Até que por fim começamos o namoro.

E agora ele está aqui, me fitando estranhamente, mas ao mesmo tempo, não está prestando a atenção em mim.

–Melhor me dizer o que houve.- Digo.- Pode confiar em mim.

–Eu sei que posso.- Diz.- Mas não sei se devo.

–Entra Nico, vamos conversar.- Chamo ele.

Depois que entramos na Sala Comunal da Lufa-Lufa, Nico se joga no sofá. E fixa o olhar na lareira.

–Tem haver comigo?- Pergunto.

–Em partes.- Diz ele em meio a um suspiro.

Mordo o lábio inferior e me sento ao seu lado.

–Acontece que a história é um pouco longa.- Diz ele.

–E eu estou disposta a ouvi-la até o fim.

Ele suspira novamente e dá início ao que serão horas de explicação.

–Quando começamos a namorar, eu enviei uma carta aos meus pais. A princípio, não achei que seria algo ruim, mas minha mãe tem um temperamento horrível. A carta da parte dela, demorou pelo menos três dias e o conteúdo dela não me agradou. Ela me parabenizou e coisa e tal, mas perguntou se você é sangue-puro. Ela abomina a possibilidade de eu me envolver com uma nascida trouxa. Eu nunca respondi a carta, a ignorei completamente. Na minha família, todos são sangue-puro, por esse motivo, a maioria foi para a Sonseria. Mas eu não me importo com nada disso, simplesmente não ligo.

Ele deu um longo suspiro.

–Se for só por isso, Nico, não se preocupe tanto.- Digo.- Nós só vamos entrar de férias mais pra frente, vai demorar, e enquanto isso, estamos juntos no castelo.

–Quisera eu que fosse só isso. Meu pai. O problema gira em torno dele. Acabo de receber uma carta que diz que ele sofreu um infarto e está internado.

A notícia me pega de surpresa.

–Mas nesse caso...

–Minerva deve deixar que eu fique fora do castelo por um tempo. Pelo menos até que meu pai se recupere. E nesse período que eu estiver lá, minha mãe vai me pressionar. E... Simplesmente não sei mentir.

–E o que vai acontecer?

–Não faço ideia.

Depois da conversa saí dali. Fui procurar algo que me acalmasse. Nico continuou lá. Talvez eu não devesse deixá-lo sozinho, mas estou tão nervosa que pioraria ainda mais. Talvez devesse procurar a Roberta e a Josy. Elas são umas das minhas melhores amigas e sabem sempre como me fazer sorrir. Ou talvez pudesse procurar a Mia que, apesar de suas tagarelices, é uma ótima companhia. Ou talvez, simplesmente, devesse sentar no chão e observar as coisas.

Enquanto eu caminho, Avisto uma criatura desesperada que gritava e corria em minha direção. Estreito os olhos. O que será que houve com Mia para ela estar tão desesperada? Quando ela chega, agarra os meus ombros e respira ofegante.

–Mia?!- Puxo o seu queixo para olhar seu rosto.- Mia, o que houve?

–Não vai acreditar.- Ela puxou todo o ar que conseguiu para dentro dos pulmões.- Eu estava no meu dormitório sem nada pra fazer. Daí eu abri o meu guarda-roupas e...

–Tinha algum bicho lá dentro?- Pergunto.- Um rato? Uma aranha?

–Não Lupe!- Mia estremece.- Pelas barbas de Merlin, isso não tem nada haver.

–Então fala logo!

–Está bem, está bem.- Ela se concentra.- Quando eu abri o guarda-roupas não tinha nada.

Não entendi absolutamente nada.

–Então por que estava gritando?

Ela soltou meus ombros

–Por isso, amiga.- Ela me olhou como se fosse obvio.- Eu não tinha nenhuma roupa pra vestir!

–Que exagero.- Estreito os olhos para tamanha tolice.- Você está em Hogwarts. Só usa as vestes de Hogwarts.

Ela parou e avaliou o que eu falei.

–é... Tem razão.-Ela apoiou uma das mãos em meu ombro.- Você é bem inteligente, sabia? Devia estar na Corvinal.

–Não fala besteira.- Digo rindo.

–Foi ótimo conversar com você.- Ela sorriu.- Goodbye amiga!


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Notas finais do capítulo

Mia sendo Mia :3
Bjjjooooos



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