Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark


Capítulo 14
Na Sala Precisa


Notas iniciais do capítulo

Muito, Muito, Muito Vondy.
Música: Este Corazón



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P.V.O Diego Bustamante.

Escutei um ruído atras de mim e virei-me para olhar.

–Não é possível que até aqui você me siga.- Minha voz saiu mais calma do que eu pretendia.

–Não é culpa minha se você pensou em ir ao mesmo lugar que eu...- Disse ela.- Estou presa aqui. Presa com o Bonequinho de Plástico!- Explicou.

–Fica na sua Roberta.- Falei baixo.

–Que foi? A boneca está estressadinha é?- Ela fez beicinho.

–Cala a boca Roberta...- Avisei cerrando os punhos e sem olhar para ela.

–Se não...- Provocou ela. Levantei-me e a olhei nos olhos.

–Para de me provocar ao menos uma vez na vida!- Eu disse nervoso.

–Oh!- Ela colocou a mão sobre os lábios- Coitadinho! Te magoei? Vai contar pro papaizinho agora? Será que ele vai me lançar uma das Maldições que aprendeu com Voldermort?

–CALA A BOCA ROBERTA!- Berrei. Ela riu.

–Sabe que eu não estou afim?!- Falou ela com cinismo.

–A eh?- Olhei fundo nos olhos delas e perdi a cabeça. A beijei ali mesmo. O que me surpreendeu foi que ela, ao invés de me dar um tapa, retribuiu o beijo. Quando faltou o ar nos soltamos.

–Por que me beijou?- Questionou ela baixo demais.

–Porque... hum... Estava testando para as minas que eu vou ficar nesse ano letivo.- Justifiquei. Era mentira, obvio. Mas eu não admitiria nunca que a beijei porque ao ver seus lábios tão próximos dos meus não pude resistir.

–Estúpido!- Ela gritou.- Agora vou ter que desinfetar minha boca, por culpa sua!- Ela falou limpando os lábios com as costas da mão

–Você não me engana.- Ri- Sei que você gostou.

–Eu só te beijei por que estava com pena.- Disse ela séria.

–E você pretende que eu acredite, correto?- Provoquei.

–Na boa... Faz de conta que eu nem estou aqui.- Disse ela se sentando na poltrona.- Quanto antes eu sair daqui, melhor.

–Concordo plenamente.- Falei sentando-me no chão. Ficamos uns cinco minutos em silêncio.- Roberta... Você me vê mesmo como "O filho do Comensal"?- Fiz a pergunta que estava entalada em minha garganta a muito tempo.

–Não Dieguinho. Não tenho preconceito. E aliás o seu pai que era Comensal, não você.- Explicou ela e sem que pudesse ver dei um sorriso satisfatório.- Mas por que quer saber?

–Nada... Por que pediu para ficar meia hora trancada?

–Nada.- Ela sorriu triunfante.

–Tudo bem. Todos me olham torto por eu ser filho do Comensal. Só queria saber se ainda havia gente que não pensava desse modo.- Menti.

–Pedi para ficar meia hora trancada aqui para refletir.

–Sobre o que me fez na aula de Herbologia?- Olhei para ela.

–Claro que não, Bonequinho de Plástico! Eu tenho mais o que refletir.- Ela girou os olhos. Sorri. Sabia que era mentira, de algum modo eu sabia. Ela começou a cantarolar.

–Espere eu conheço essa música.- Levantei-me

–Então cante comigo.

(Diego)

Cómo puder recuperar tu amor
Cómo sacar la tristeza de mí corazón
Mi mundo sólo gira por ti

–Hey você canta bem...- Elogiou-me Roberta. Até que enfim!

(Diego e Roberta)

Cómo sanar este profundo dolor
Siento correr por mis venas, tu respiración

(Roberta)

Estoy tan conectada a ti

A Porta apareceu. Como assim?! Nem tinha passado meia hora ainda! Ou tinha?

– Foi um prazer, Bonequinho de Plástico.- Me permiti dar um sorriso.

P.O.V Roberta Pardo.

Não é possível que eu tenha gostado de ficar trancada com o Bonequinho de Plástico! Isso não pode estar acontecendo. E como ele canta bem... SAI DIEGO! Bati em minha própria cabeça. Estava a caminho da biblioteca. Alguma coisa me diz que Lupe estaria por lá.

Entrei na biblioteca e esbarrei no nerd desastrado que o Super Miguel salvou algum tempo atrás.

–Lupe?- Chamei- Você está por aqui?

–Oi Roberta!- Ela apareceu de entre as duas últimas estantes, veio correndo e me deu um abraço.

–Ai Lupe, não sabe o que aconteceu!- Disse saindo do abraço.

–Só vou saber se você me contar.- Lupe sorriu.

–Eu fiquei trancada por meia hora com o descerebrado.- Revirei os olhos.

–Está falando do Diego de novo, não é?- Disse Lupe tranquilamente.

–E quem mais poderia ser?!

–Tudo bem. Continua.- Lupe fez sinal para que eu prosseguisse.

–O que mais? Já falei o mais importante, agora o que aconteceu lá dentro é sigiloso.- Falei. Ela arregalou os olhos.- Não, Lupe, isso não! Ta pensando o que?!

–Ahn bem...- Ela suspirou aliviada.- Conta pra mim vai Roberta! Eu não sou fofoqueira.

–Tudo bem.- Suspirei e contei tudo pra ela.

–Eu disse que vocês nasceram um para o outro!- Ela disse sonhadora.

–Ih, Lupita, não viaja.- Revirei os olhos.- Eu odeio esse menino, odeio a Sonserina, odeio mauricinhos, odeio gente sem cérebro...

–O.K. Roberta, já entendi.- Ela deu uma risadinha. E eu sorri


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Notas finais do capítulo

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