Rebelde em Hogwarts escrita por Katty Weasley Mellark
Notas iniciais do capítulo
Muito, Muito, Muito Vondy.
Música: Este Corazón
P.V.O Diego Bustamante.
Escutei um ruído atras de mim e virei-me para olhar.
–Não é possível que até aqui você me siga.- Minha voz saiu mais calma do que eu pretendia.
–Não é culpa minha se você pensou em ir ao mesmo lugar que eu...- Disse ela.- Estou presa aqui. Presa com o Bonequinho de Plástico!- Explicou.
–Fica na sua Roberta.- Falei baixo.
–Que foi? A boneca está estressadinha é?- Ela fez beicinho.
–Cala a boca Roberta...- Avisei cerrando os punhos e sem olhar para ela.
–Se não...- Provocou ela. Levantei-me e a olhei nos olhos.
–Para de me provocar ao menos uma vez na vida!- Eu disse nervoso.
–Oh!- Ela colocou a mão sobre os lábios- Coitadinho! Te magoei? Vai contar pro papaizinho agora? Será que ele vai me lançar uma das Maldições que aprendeu com Voldermort?
–CALA A BOCA ROBERTA!- Berrei. Ela riu.
–Sabe que eu não estou afim?!- Falou ela com cinismo.
–A eh?- Olhei fundo nos olhos delas e perdi a cabeça. A beijei ali mesmo. O que me surpreendeu foi que ela, ao invés de me dar um tapa, retribuiu o beijo. Quando faltou o ar nos soltamos.
–Por que me beijou?- Questionou ela baixo demais.
–Porque... hum... Estava testando para as minas que eu vou ficar nesse ano letivo.- Justifiquei. Era mentira, obvio. Mas eu não admitiria nunca que a beijei porque ao ver seus lábios tão próximos dos meus não pude resistir.
–Estúpido!- Ela gritou.- Agora vou ter que desinfetar minha boca, por culpa sua!- Ela falou limpando os lábios com as costas da mão
–Você não me engana.- Ri- Sei que você gostou.
–Eu só te beijei por que estava com pena.- Disse ela séria.
–E você pretende que eu acredite, correto?- Provoquei.
–Na boa... Faz de conta que eu nem estou aqui.- Disse ela se sentando na poltrona.- Quanto antes eu sair daqui, melhor.
–Concordo plenamente.- Falei sentando-me no chão. Ficamos uns cinco minutos em silêncio.- Roberta... Você me vê mesmo como "O filho do Comensal"?- Fiz a pergunta que estava entalada em minha garganta a muito tempo.
–Não Dieguinho. Não tenho preconceito. E aliás o seu pai que era Comensal, não você.- Explicou ela e sem que pudesse ver dei um sorriso satisfatório.- Mas por que quer saber?
–Nada... Por que pediu para ficar meia hora trancada?
–Nada.- Ela sorriu triunfante.
–Tudo bem. Todos me olham torto por eu ser filho do Comensal. Só queria saber se ainda havia gente que não pensava desse modo.- Menti.
–Pedi para ficar meia hora trancada aqui para refletir.
–Sobre o que me fez na aula de Herbologia?- Olhei para ela.
–Claro que não, Bonequinho de Plástico! Eu tenho mais o que refletir.- Ela girou os olhos. Sorri. Sabia que era mentira, de algum modo eu sabia. Ela começou a cantarolar.
–Espere eu conheço essa música.- Levantei-me
–Então cante comigo.
(Diego)
Cómo puder recuperar tu amor
Cómo sacar la tristeza de mí corazón
Mi mundo sólo gira por ti
–Hey você canta bem...- Elogiou-me Roberta. Até que enfim!
(Diego e Roberta)
Cómo sanar este profundo dolor
Siento correr por mis venas, tu respiración
(Roberta)
Estoy tan conectada a ti
A Porta apareceu. Como assim?! Nem tinha passado meia hora ainda! Ou tinha?
– Foi um prazer, Bonequinho de Plástico.- Me permiti dar um sorriso.
P.O.V Roberta Pardo.
Não é possível que eu tenha gostado de ficar trancada com o Bonequinho de Plástico! Isso não pode estar acontecendo. E como ele canta bem... SAI DIEGO! Bati em minha própria cabeça. Estava a caminho da biblioteca. Alguma coisa me diz que Lupe estaria por lá.
Entrei na biblioteca e esbarrei no nerd desastrado que o Super Miguel salvou algum tempo atrás.
–Lupe?- Chamei- Você está por aqui?
–Oi Roberta!- Ela apareceu de entre as duas últimas estantes, veio correndo e me deu um abraço.
–Ai Lupe, não sabe o que aconteceu!- Disse saindo do abraço.
–Só vou saber se você me contar.- Lupe sorriu.
–Eu fiquei trancada por meia hora com o descerebrado.- Revirei os olhos.
–Está falando do Diego de novo, não é?- Disse Lupe tranquilamente.
–E quem mais poderia ser?!
–Tudo bem. Continua.- Lupe fez sinal para que eu prosseguisse.
–O que mais? Já falei o mais importante, agora o que aconteceu lá dentro é sigiloso.- Falei. Ela arregalou os olhos.- Não, Lupe, isso não! Ta pensando o que?!
–Ahn bem...- Ela suspirou aliviada.- Conta pra mim vai Roberta! Eu não sou fofoqueira.
–Tudo bem.- Suspirei e contei tudo pra ela.
–Eu disse que vocês nasceram um para o outro!- Ela disse sonhadora.
–Ih, Lupita, não viaja.- Revirei os olhos.- Eu odeio esse menino, odeio a Sonserina, odeio mauricinhos, odeio gente sem cérebro...
–O.K. Roberta, já entendi.- Ela deu uma risadinha. E eu sorri
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Bjocas