Malfoy's sister - Em Hiatus escrita por Khaleesi


Capítulo 55
Eu ainda estou brava com você, Potter.


Notas iniciais do capítulo

Lumus.

Gente, eu quase tive um heart attack com isso dos problem do nyah, porra, justo quando eu escrevo cap isso da a loca ;-; nyah, c é destruidor mesmo. Ehuehuehuehhuehuehe boa leitura hipogrifos, senti saudades



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– Parabéns - Harry disse rouco. - Vocês voaram realmente bem...

– Você foi genial Rony!

Hermione vinha correndo das arquibancadas com Heloísa e Felipe atrás, Rony parecia extremamente mais alto do que o normal ao se virar sorrindo da equipe para Hermione.

Depois de Harry marcar o primeiro treino para a quinta-feira seguinte, ele, eu, Hermione, Rony, Heloísa e Felipe nos despedimos do resto da equipe e nos dirigimos à casa de Hagrid. Eu estou com muita fome, espero que tenha algo para comermos lá.

– Pensei que ia perder o quarto pênalti - comentou Rony, feliz. - Foi um arremesso esperto o seu, Alpha, vocês viram? Graças a um ligeiro movimento...

– Foi, foi, você foi magnífico - disse Hermione, parecendo achar graça.

– Fui melhor que o McLaggen - disse ele em um tom muito satisfeito - Vocês viram ele saindo na direção oposta no quinto? Parecia que tinha sido confundido...

Hermione ficou muito vermelha ao ouvir isso, quero detalhes depois, na verdade, Hermione está me devendo muitas satisfações. Sorte dela que Rony não notou, estv ocupado demais descrevendo carinhosamente cada uma das penalidades em detalhe.
Quando chegávamos a cabana de Hagrid, pudemos ver Bicuço, que fez um gesto de cumprimento bem assustador para nós.

– Nossa! - exclamei nervosa. - Ele dá um pouco de medo as vezes, não acham?

– Fala sério, se ele fosse nos machucar teria feito isso a um bom tempo não acha? Alem do mais você já ajudou a cuidar dele. - disse Heloísa, a fuzilei.

Harry foi para perto de Bicuço e fez uma profunda reverência para o hipogrifo ( n/a: olha vocês ae! Meus hupogrifos ♥), mantendo o contato visual com ele, sem piscar. Segundos depois, Bicuço se curvou também.

– Como vai indo? - perguntou Harry em voz baixa, aproximando-se para acaricir as penas de sua cabeça. - Sente falta dele? Mas você está bem aqui com o Hagrid, não é verdade?

– Oi! - gritou uma voz.

Hagrid saiu de um canto da cabana usando um grande aveltal florido e trazendo um saco de batatas na mão. Canino, que o acompanhava de perto, deu um tremendo latido e avançou para nós, eu apenas ri, sabia que Canino não iria nos fazer mal. Me aproximei para fazer carinho no cão.

– Para trás! Ele vai comer seus dedos...ah, são vocês.

Canino cumprimentava a mim, Hermione, Rony e Heloísa aos pulos, tentando lamber nossas orelhas, narizes, enfim, nossa cara. Hagrid parou, nos encarou por uma fração de segundo, e depois virou as costas e entrou na cabana batendo a porta.

– Ah não! - exclamou Hermione, apreensiva.

– Não se preocupem - disse Harry mal-humorado, indo até a porta e batendo com força.

– Hagrid! Abre, queremos falar com você! - não houve resposta vinda de dentro da casa.

– Se você não abrir a porta, vamos arrombá-la! - ameçou Harry puxando a varinha,

– Potter! - ralhei chocada. - Não é possível...não faça isso

– É sim! - retrucou Heloísa, visivelmente animada. - Arromba isso Harry!

– Vai logo! - Felipe, até tu?

Mas, antes que eu ou Heloísa pudéssemos acabar com essa palhaçada, a porta se escancarou e Hagrid surgiu com um ar agressivo e, apesar do avental florido, com certeza, assustador.

– Sou um professor! - urrou para Harry. - um professor, Potter! Como se atreve a ameaçar arrombar a minha porta!

– Peço desculpas, senhor. - disse Harry, dando ênfase na última palavra, enquanto guardava a varinha no bolso interno das vestes.

Hagrid pareceu confuso.

– Desde quando você me chama de " senhor"?

– Desde quando você me chama de " Potter"?

– Ah, muito esperto - rosnou Hagrid. - Muito engraçado. Ganhou, não é? Muito bem, então entrem, seus ingratinhos...

Resmungando sombriamente, ele recuou para nos deixar passar. Hermione entrou depressa atrás de Harry, muito assustada, eu entrei arrastando Felipe que estava com medo de Hagrid e com uma Heloísa risonha puxando Rony logo atrás.

– Então - disse Hagrid rabugento, enquanto nós nos acomodávamos. Canino descansou imediatamente a cabeça no meu joelho, me deixando com as vestes todas babadas, mas eu não liguei, só me preocupei em fazer carinho nele. - Que foi? Sentiram pena de mim? Concluíram que eu estava solitário ou outra coisa qualquer?

– Não - retrucou Harry, - Queríamos ver você.

– Sentimos saudades de você - disse Hermione, trêmula.

– Você nunca mais nos convidou para vir aqui, nem apareceu nas refeições, sentimos sua falta. - acrescentei.

– Sentiram minha falta foi? - perguntou Hagrid, bufando. - Tá. Tá bem.

Ele andou pisando forte pela casa, preparando o chá em sua enorme chaleira, entre resmungos. Por fim, bateu na mesa, diante de nós, seis canecas, na verdade baldes, cheias de chá escuro, e um prato de bolinhos duros com frutas secas. A minha fome era suficiente até para encarar a comida de Hagrid, e eu rapidamente peguei um bolinho e arrastei meu balde para perto de mim.

– Hagrid - arriscou Hermione timidamente, quando ele veiso se sentar à mesa e começou a descascar batatas com uma viôlencia que parecia que cada uma delas tinha matado um de seus bichinhos - nós queríamos continuar a estudar Trato das Criaturas Mágicas, sabe.

Hagrid deu outro enorme bufo pelo nariz, que fez o parecer um búfalo, bufo búfalo sacaram? Não? Ok. Hugo tinha razão, estou realmente ficando pior do que Rony. Falando em Hugo...acho que esquecemos dele lá no campo.

– Queríamos, sim! - insistiu Heloísa. - Mas não conseguimos encaixar sua matéria nos nossos horários!

– É, sei. - Hagrid disse, ligeiramente sarcástico,

Houve um estranho ruído de sucção e todos nos viramos para olhar. Hermione deixou escapar um gritinho, Rony saltou da cadeira, Felipe pulou em Heloísa que o empurrou e o fez cair no chão. Hagrid deu a volta à mesa e foi examinar um barrica em um canto, em que eu tinha acabado de reparar. Estava cheia de bichos que se contorciam e lembravam larvar de trinta centímetros de compimento.

– Que é isso, Hagrid? - perguntei interessada e enojada, mas largando meu precioso bolinho.

– Vermes gigantes - respondeu ele.

– E quando eles crescem viram...? - indagou Rony apreensivo.

– Não viram nada, comprei esses para alimentar Aragogue. - E, do nada, ele caiu no choro.

– Hagrid! - exclmou Hermione, se levantando e contornando a mesa para evitar a barrica e abraçar Hagrid pelos ombros trêmulos. - Que aconteceu?

– Ele...- Hagrid engoliu em se o, seus olhos encharcados de lágrimas ao mesmo tempo que enxugava o rosto com o avental. -...Aragogue...acho que está morrendo...ficou doente no verão e não melhorou...Não sei o que. Ou fazer se ele...se ele...estamos juntos a tanto tempo...

Hermione deu palmadinhas carinhosas no ombro de Hagrid, parecendo completamente perdida, sem saber o que dizer. Eu de certa forma sei como ela deve estar se sentindo, como consolar um amigo que vai perder uma aranha monstruosa? Se bem que, pode ser um monstro, mas era especial para Hagrid, de certa forma. Eu posso me arrepender mais tarde do que estou prestes a fazer.

– Tem alguma...tem alguma coisa que a gente possa fazer? - perguntei, desconsiderando os frenéticos acenos de cabeça e caretas de Rony e Heloísa, eles tem aracnofobia.

– Acho que não, Alpha - respondeu Hagrid com a voz sufocada, tentando conter a chuva de lágrimas. - Sabe, o resto da tribo...da família de Aragogue...está ficando meio esquisita, agora que ele está doente...meio indomável.

– Sei, acho que conhecemos um pouco esse lado deles - insinuou Rony. Enquanto Heloísa ficava mais pálida do que já é.

– Acho que não seria seguro para ninguém, a não ser eu, se aproximar da colônia neste momento - concluiu Hagrid, assoando o nariz com força no avental e levantando a cabeça. - Mas obrigado pelo oferecimento, Alpha...significa muito...

Depois disso a atmosfera ficou bem mais leve, porque ainda que o resto do pessoal fora eu e Hermione não tivessem manifestado a menor disposição de levar os gigantescos vermes para a aranha assasina e piscopata, Hagrid pareceu acreditar que teriam gostado de fazê-lo, e voltou ao seu natural.

– Ãhm, eu sempre soube que vocês teriam dificuldade em me encaixar nos seus horários - disse rouco, nos servindo de mais um pouco de chá. - Mesmo que requisitassem Vira-tempos...

– O que não poderíamos ter feito - explicou Hermione. - Destruímos o estoque inteiro de Vira-tempos do Ministério quando estivemos lá no verão. Deu no Profeta Diário,

– Ah, então. Não tinha jeito de encaixar...Desculpe eu ter sido...entendem...andei muito preocupado com Aragogue....e me passou pela cabeça que se o professor fosse a Grubbly-Plank...

Assim que ele disse isso afirmamos juntos e mentirosamente que a professora Grubbly-Plank, que substituiu Hagrid algumas vezes, era uma péssima professora. Logo depois apresentamos Felipe e falamos de Hugo, e Hermione chegou a mencionar Bia, mesmo que estejamos brigados com ela. Graças a essa pequena visita e grande explicações a Hagrid, quando saímos de sua cabana ele estava bem mais feliz.

– Estou morto de fome - disse Harry depois que a porta se fechou e nós saímos apressados pelo jardim, passando o braço por meu ombro.

– Problema seu. - indaguei, tirando seu braço de meus ombros e o fuzilando. - ainda estou brava com você, Potter.

E assim apressei o passo, indo na frente em direção ao salão principal. Chegando lá me sentei na mesa da Grifinória ao lado de Hugo, logo Felipe se sentou do meu outro lado e Heloísa na minha frente, Hermione se sentou do outro lado de Heloísa e Rony e Harry do outro. Na mesma hora que todos se sentaram, o professor Slughorn apareceu atrás de Harry.

– Harry, Harry, exatamente a pessoa que eu queria ver - cumprimentou o professor cordialmente com o seu tom de voz incrivelmente alto, enrolando as pontas dos bigodes de leão-marinho e empinando a enorme barriga. - Eu estava na esperança de encontrá-lo antes do jantar! Que é que você me diz de fazer uma pequena ceia nos meus aposentos? Vamos dar uma festinha com meia dúzia de astros e estrelas em ascensão. Estarão lá o McLaggen, o Zabine e a encantadora Melinda Bobbin, não sei se você a conhece. - Sluginho...PARA! - A família é próprietária de uma grande cadeia de farmácias, e, naturalmente, gostaria muito que a Srta.Granger ,a Srta.Malfoy e a Srta.Beck me dessem o prazer de comparecer também.

Slughorn fez uma breve reverência a Hermione a mim e a Heloísa ao concluir, oxe, pra que isso moço? E para Slughorn parecia que Rony, Felipe e Hugo não estivessem presentes , o professor nem olhou para eles.

– Ahm...hoje?- Harry disse.

– Sim,sim! Estou contando com vocês. É, os vejo mais tarde!

E assim ele saiu rápido do salão.

– Mas que saco! - Heloísa bufou.

– Mal começamos o ano e vamos ter que comparecer a uma tortura. - resmunguei.

– Ah! Pelo menos nenhum de nós vai sozinho! - disse Hermione

– Ah, ninguém ficaria sozinho mesmo se só um de nós fosse chamado, Gina com certeza será convidada. - Rony disse, não aceitando muito bem o fato de que foi ignorado por Slughorn.

Depois do jantar, eu, Hugo, Hermione, Rony e Harry voltamos para a Torre da Grifinória. A sala comunal estava cheia, porque a maioria dos alunos já terminaram o jantar, mas conseguimos arranjar uma mesinha desocupada e nos sentar. Hermione pegou um exemplar do Profeta Vespertino que alguém largara em uma cadeira, cheguei perto e só de ler o título da notícia fiquei pálida. " Arthur Weasley faz revista em casa de comensais". Com certeza, o sr.Weasley foi fazer uma visitinha para minha mãe.


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Notas finais do capítulo

Não é mais esqueceram de mim, agora é: " Esqueceram do Hugo." HUEHUEHEHEUHUEHUEHUEHUE entendedores entenderao. Eu vou postar mais caps de agora em diante por causa do problema do nyah e eu percebi que eu nao vivo sem vcs, MEUS AMORES ME ABRACEM! Não? Okay ;-; bezus hipogrifos