Malfoy's sister - Em Hiatus escrita por Khaleesi


Capítulo 42
Draco, o que você está armando?


Notas iniciais do capítulo

Lumus.

Tretas, eu quero muitas tretas nessa temporada HSUAHSAUHSUAH.



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– Depressa senão vamos o perder. - Harry nos apressou, acelerando o passo.

– Vão ver nossos pés. - comentou Heloísa nervosa, estava muito difícil de esconder nós cinco

– Vão ver nossos joelhos! Somos cinco! - sussurrei/exclamei.

– Não faz mal- Harry ficou impaciente. - se apressem!

Mas quando viramos a Travessa do Tranco, a mesma parecia completamente vazia. Olhamos todas as vitrines ao passar, mas não havia nada. Acho que nesses tempos sombrios seria suspeito vir comprar algo por aqui, vi Draco, mas Harry foi o único que não percebeu, então belisquei seu braço.

– Ai!

– Shh! Olha ele ali! - sussurrei no seu ouvido.

Chegamos a uma loja que eu já havia vindo, com Lúcio, a Borgin & Burkes, que era especializada em uma grande variedade de coisas sinistras. No meio de caixotes cheios de crânios e garrafas velhas, encontrava-se Draco, de costas para nós, acho que pelo movimento de suas mão ele estava falando animadamente. O dono da loja, o sr.Borgin, um homem que me dava muito medo quando eu era criança, estava na sua frente. O mesmo tinha uma curiosa expressão que misturava rancor e medo.

– Se ao menos a gente pudesse ouvir o que estão dizendo! - Mione lamentou.

– E podemos! - Rony exclamou. - Helo, você tem orelhas extensíveis ai não é?

– Tenho sim! - a loira tirou uma orelha de mentira do bolso e começou a desenrolar os fios grandes cor de carne e começava a apontá-los em direção à parte inferior da porta.

– Brilhante! - exclamou baixinho Harry.

– Espero que a porta não esteja Imperturbável...- lamentei.

– Não está! - exclamou Rony que havia juntado sua cabeça a de Heloísa para ouvir. - Escute!

Nós juntamos as cabeças para escutar atentamente tudo que Draco dizia.

–...o senhor sabe como consertar?

– É possível. - respondeu Borgin, indicando, pelo seu tom, que não queria se comprometer a fazer nada. - Mas preciso vê-la. Por que não traz aqui à loja?

– Não posso. - argumentou Draco. - Tem que ficar onde está. Só preciso que me diga como consertar.

– Bem, sem ver, devo dizer que é uma tarefa bem difícil, talvez impossível. Não posso te garantir nada.

– Não? - a doninha retrucou, se eu o conheço bem, neste momento está sorrindo com desdém. - Talvez isto lhe dê mais segurança.

Draco se aproximou de Borgin e desapareceu atrás do armário. Nós chegamos para o lado tentando o manter a nossa vista, mas quase caímos, e só conseguimos ver Borgin, que parecia com medo.

– Comente isso com alguém. - Draco disse. - e sofrerá o castigo merecido. O senhor conhece Fenrir Greyback? - tenho certeza que pedir a cor, eu quase morro por causa desse cara. - é um amigo de família - que quase me matou- e virá visitá-lo de vez em quando para verificar se o senhor está dedicando total atenção ao problema.

– Não há necessidade de...

– Eu é que decido isso. - respondeu Draco. - Bem, é melhor eu ir andando. E não se esqueça de guardar isso em um ligar seguro. Vou precisar dela.

– Talvez queira levá-la agora?

– Não, claro que não, seu homenzinho burro, como é que eu ficaria carregando isso pela rua? Mas não a venda.

– Claro que não...senhor.

Borgin fez uma reverência tão profunda quanto as que fazia para meu pai.

– E nem uma palavra para ninguém, Borgin, nem mesmo minha mãe, muito meno a Alpha, entendeu?

– Naturalmente, naturalmente - murmurou o dono da loja , curvando-se de novo.

Instantes depois, a sineta da porta tocou nos nosso ouvidos, indicando que Draco saíra da loja, ele parecia satisfeito consigo mesmo quando passou por nós, mas passou bem perto, mas bem perto mesmo. Dentro da loja, o dono continuou paralisado, seu sorriso estranho desaparecerá, parecia preocupado.

– Do que é que eles estavam falando? - Rony sussurrou, recolhendo a Orelha Extensível.

– Não sei. - respondeu Harry parecendo pesantivo. - Ele quer que consertem alguma coisa...e quer que reservem outra aí dentro...você viu o que foi que ele apontou quando disse isso?

– Não estava escondido por aquele armário...

– Alpha, você sabe de algo?

– Não, eles nunca confiavam muito em mim para essas coisas, e tinham razão... - pensei por um segundo. - vocês, fiquem aqui.

– Que é que você vai...?

Eu saí de baixo da capa e arrumei a mim mesma, passei a mão pelos cabelos, salvei Sheldon de cair dos meus ombros e o pus nos mesmos de novo, e arrumei minha capa. Logo entrei decidida na loja, vou ter que demonstrar meu lado Malfoy agora.

– Bom dia, Borgin. - disse desdenhosa, cruzando os braços.

– Senhora Malfoy! - ele se curvou e eu sorri debochada, devia estar parecendo muito minha mãe agora.

– Draco passou por aqui não? - disse a ele, que apenas me encarou desconfiado. - responda!

Ele se assustou com o meu mini berro do final e deu um pulinho.

– Sim, seu irmão passou por aqui, senhorita.

– Ele comprou o que tinha que comprar? O mandou consertar a coisa? - perguntei torcendo o nariz quando cheguei um pouco mais perto, com certeza, devo estar parecendo muito Narcisa.

– Sim senhorita.

– Poderia me dizer o que ele comprou? E o que mandou consertar? O mandaram fazer isso mais ele não nos conta, eu e mamãe estamos preocupadas, Borgin.

– Senhorita, sinto muito, mas seu irmão pediu para não lhes contar.

– Borgin,Borgin...- me aproximei rindo desdenhosa. - temos muitos amigos, importantes, se podemos dizer assim, nossa tia iria adorar lhe fazer uma...visita.

Borgin havia ido para trás do balcão durante minha fala, e eu apenas apoiei meus braços no mesmo, apoiando o queixo nas mãos.

– Sinto muito senhorita, não posso lhe dizer.

Bati com o punho no balcão muito forte, e fiz minha melhor cara de desdém misturado com indignação para ele.

– Você vai ver só, Borgin, quando você mesmo esperar. - disse entredentes e saquei minha varinha, apontando para ele, que se assustou lindamente, e eu gargalhei, agora to parecendo minha tia, Merlin que me livre. - que peninha que não pode me dar nenhuma informação.

Sai da loja com meus cabelos esvoaçando, me senti maléfica agora, cheguei perto dos meus amigos e Helo atirou a capa sob mim.

– Ah, cara! Você foi ótima! Por um segundo pensei que fosse Narcisa falando com aquele cara!

– Nossa Rony, não precisa me xingar! - nós rimos.

– Ele parece decidido a não falar nada - resmungou Heloísa.

Fomos até a loja debatendo sobre o que Draco poderia ter feito lá, mas paramos para entrar na loja despercebidos. Quando adentramos mais a loja, Harry guardou a Capa e a escondeu na mochila, e fomos enfrentar o dragão ruivo, que chamamos de sra.Weasley.

Passamos a última semana de férias treinando para o Quadribol, e no caso das meninas, fofocando as vezes, Harry parecia alheio a tudo, desde que vimos e ouvimos Draco ele ficou assim, e ainda ficou chateado conosco pois não demonstramos tanto interesse em saber o que estava acontecendo lá quanto ele, e todo fim de dia ele vinha falar conosco sobre o assunto, como agora.

– Ta Harry! - exclamou Heloísa já impaciente. - nós sabemos que foi suspeito, mas também concordamos que pode haver várias explicações!

– Só diz isso porquê é seu namorado!

– Talvez ele tenha quebrado a Mão da Glória dele - eu me apressei a argumentar, não queria barraco entre Harry e Heloísa, se não o mundo explodiria. - Ele tinha um braço murcho, sabem?

– Mas e quando ele disse " E não se esqueça de guardar isso em um lugar seguro?" - Harry insistiu. - Tive a impressão de que Borgin tinha o par do objeto quebrado e Malfoy queria os dois. ( n/a: o poder de dedução do Harry é incrivelmente incrível)

– É o que você acha? - Rony perguntou, um pouco risonho, terminando de polir a vassoura com o meu presente de Natal do ano passado.

– É. - confirmou Harry. - O pai de Malfoy está em Azkaban. Você não acham que ele gostaria de se vingar?

Todo mundo olhou para mim.

– Ele não é de se vingar. - disse.- normalmente tudo que ele faz é por ordem de terceiros, e além do mais, o que ele pode fazer estando em Azkaban?

– Esse é o problema, eu não sei! - Harry respondeu minha pergunta, que não era para ter resposta mais tudo bem.- Mas ele está armando alguma, e acho que devíamos levar isso a sério. O pai dele é um Comensal da Morte e....

Harry parou de falar do nada, ele olhou para algo distante e sua boca entreabriu, será que sua cicatriz está doendo? E ele está tendo uma visão?

– Harry? - chamei, nervosa. - Tudo legal ai?

– Sua cicatriz está doendo? - Heloísa perguntou, mas não muito nervosa.

– Ele é um Comensal da Morte. - Harry disse lentamente. - Substituiu o pai como Comensal da Morte!

Que? Bom, é bem provável mas...não, Draco um Comensal da Morte? Seria impossível! - o silencio que estava fazendo acabou quando Rony explodiu em uma gargalhada.

– Malfoy? Ele tem dezesseis anos, Harry! Você acha que Você-Sabe-Que, deixaria Malfoy se alistar?

Pensando bem, deixaria.

– Acho muito improvável Harry. - comentou Hermione - Que é que faz você pensar...?

– Na loja da Madame Malkin. Ela nem chegou a tocar nele, Malfoy gritou e puxou o braço quando ela quis enrolar a manga da roupa dele. Era o braço esquerdo. Tatuaram a fogo a Marca Negra.

Eu, Heloísa,Hermione e Rony nos entreolhamos.

– Bem...- Rony disse, ainda não acreditando.

– Acho que ele só queria sair da loja, Harry.

– Ele mostrou a Borgin algo que não pudemos ver. - Harry ta teimoso hoje não? - Uma coisa que deixou Borgin apavorado. Foi a Marca, sei que foi...ele mostrou ao bruxo com que, ele estava falando, e vocês viram que Borgin o levou muito a sério!

Nos entreolhamos novamente.

– Não tenho certeza, Harry... - eu disse, acariciando Sheldon.

– É,continuo achando que Você-Sabe-Quem não deixaria Malfoy se alistar...

Harry, um pouco nervoso, mexeu numa pilha de roupas sujas e as pegou, quando ele ia saindo, Fleur me chamou, então descemos juntos, esbarrando com Gina na escada.

– Eu não entraria na cozinha neste momento. - ela nos alertou. - Tem muita Fleuma no pedaço.

– Vamos tomar cuidado para não escorregar. - Harry entrou na brincadeira.

E realmente, quando entramos na cozinha vimos Fleur falando do seu casamento com Gui enquanto a sra.Weasley olhava de cara feia algumas coisas que descascava.

–...Gui e eu prraticamente decidimes que querremos só três damas de honra, Gina,Alpha e Gabrrielle vam ficarr uma graraças juntes. - Fleur falou.

– Que? - exclamei.- ninguém me disse que eu seria daminha!

– Oh querride! Você vai jogarr pétalas de roses!

– Ah Harry! Alpha! - a sra.Weasley exclamou, visivelmente aliviada em nos ver. - Que bom, queria passar a vocês as medidas de segurança para a viagem a Hogwarts amanha. Teremos carros do Ministério e aurores aguardando na estação...

– Tonks vai estar lá? - perguntei animada.

– Não, acho que não, ela foi para outro posto, pelo que me disse Arthur.

– Ela se entrregou à depresson, aquele Tonks. - disse Fleur, se admirando no reflexo de uma colher, eu gosto de Fleur, mas as vezes ela é bem chata. - Um grrande erre, se querrem saber...

– Queremos, muito obrigada. - disse a sra.Weasley de um jeito não muito gentil - É melhor você se apressar Harry, quero os malões prontos hoje a noite, para não temos correria amanhã, o seu está pronto Alpha?

– Está sim, só vim aqui porque Fleur me chamou.

– Ah, entendo.

– Vou te ajudar com o jantar, mãe.

Sra.Weasley sorriu, ela adora quando eu a chamo de mãe, e eu adoro lhe chamar de mãe, um beneficio para as duas.


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Notas finais do capítulo

A coca acabou, agora e caraná, café com guaraná. ;-;

Nox.