A razão do meu viver escrita por Mih Mellark


Capítulo 31
Anos e anos...


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii volteeeeeiii! Então genteee o capítulo de hojeee VOCÊS VÃO ENLOUQUECER! É óbvio que eu nao ia deixar vocês surtando por mt tempo com a noticia da pequena Emily. Bom, estou triste :( A Razao do eu viver está chegando ao fim... Retas finais:((( Mas se acaalmem pq os ultimos vãoo ser espetaculares!! Haha espero que gostem!
Bom, eu não ia postar hoje mas acabei escrevendo e decidindo por postar então ta aquii. Quero comentarios viiuuu! Eu simplesmente amo esse capitulo acho que pra mim é um dos melhores da fic! Enfim, obg pelos comentarios passados e bora leer. Passaram MUUUITOS anos... Como será q as coisas vãoo estar?
BOA LEITURA:)



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Seis anos depois...

É um pouco difícil você após tantas dificuldades na vida conseguir seguir em frente em paz ou tranquilidade. A minha mente, por exemplo, não me deixa. Mesmo após tantos anos depois do grande ocorrido, tentamos levar uma vida a dois. Eu e Peeta. Apenas. O medo ainda era evidente em nossas veias e todas as noites rezávamos pedindo nossa menina de volta, ou algum lugar para que possamos encontrá-la.

Mesmo tantos anos depois nós ainda não desistimos, claro. Mas também temos em mente que nesses casos possa ser que encontremos uma solução amanhã, como também pode levar anos e anos. E nunca saberemos.

Agora nossas vidas estão amenas. Peeta abriu uma padaria no centro da pequena cidade e trabalha com seus funcionários de manhã e grande parte da tarde. Já eu preferi o trabalho em escolas como professora e fico um bom período da tarde no local. Meu itinerário se resume basicamente em: acordar, fazer café para Peeta, cuidar da casa, ir para a escola e depois, dormir.

Eu não diria que nossas vidas estão a mil cores, bem longe disso. Mas também não em preto e branco. Nós vivemos.

Tem dias em que acordamos com vontade de chorar e ficar no pequeno quarto de Emily ainda não habitado, já em outros dias, temos vontade de nos divertir para esquecer os acontecimentos. Nossa família e amigos também nos ajudam muito, até agora. Eles voltam todos os dias 22 dos meses e bem, esse dia passou a ser o melhor para nós. Nos distraímos bastante.

No começo dos anos, tudo virou um problema para nós. Eu não tinha vontade de ir para a faculdade e eu podia ver no rosto de Peeta que ele fazia todo o esforço possível para ir para a sua e me alegrar para finalizar o curso. Eu fui fraca, enquanto meu noivo, extremamente forte.

Noivo? Ah sim. Ano passado, em um dia em que estávamos no parque em um pôr do sol, Peeta conseguiu reconstruir parte de minha felicidade. Vamos dizer que boa parte dela.

– Como é lindo aqui, Peeta. – afirmei.

Por todos os lados do parque haviam dentes de leão preenchendo o chão. Uma paisagem incrível. Peeta estava ao meu lado sempre sorrindo enquanto caçava os dentes e fazia pedidos assoprando-os.

– Vem Kat, faz um pedido. – ele me chamou, e ajoelhei na grama ao seu lado aceitando de sua mão o pequeno dente de leão.

Pensei por um momento. Estávamos frente a frente ajoelhados e Peeta estava com um sorriso lindo estampado no rosto esperando por meu pedido ser feito. Então, comecei:

– Faz cinco anos que tiraram minha princesinha de mim, só desejo para que encontremos ela e sejamos felizes assim como merecemos. – fiz meu pedido de olhos fechados, mas falando em voz alta e em seguida assoprei.

Quando abri os olhos vi Peeta sorrindo para mim com seus olhos levemente molhados de emoção.

– Agora minha vez. – afirmou e pegou do chão outro dente pronunciando em voz alta. – Eu desejo nossa felicidade, ao lado de quem amamos e por isso quero sempre amar. Eu desejo que Katniss Everdeen, a mulher da minha vida, aceite o pedido que vou fazer nesse instante.

Meus olhos saltaram. Que pedido é esse? Peeta abriu um sorriso maior ainda no instante em que abriu os olhos e olhou em minha direção tirando do bolso uma caixinha vermelha de veludo revelando uma linda joia.

– Oh meu Deus. – botei minhas mãos em cima da minha boca, espantada. Senti pequenos formigamentos em meus olhos, em seguida, lágrimas de alegria se formando neles. – Peeta!

– Katniss Everdeen, apesar de nossas vidas não estarem passando por momentos muito bons, temos que ser felizes juntos! Para sempre! Você é a mulher da minha vida, que desde criança estamos juntos e ficaremos até a eternidade. Quero você ao meu lado, me fazendo feliz como você sempre me fez e não tenho dúvidas de que sempre vai me fazer. Eu te amo. Aceita ficar comigo para o resto da vida? Casa comigo?

Eu nunca iria imaginar que Peeta havia me trazido nesse lugar tão esplêndido para me pedir em casamento. No momento seguinte levantei minha mão para fazer carinho em seu rosto antes de enxugar as lágrimas e dizer:

– Mas é óbvio que aceito, meu amor. – senti a aliança deslizar em meu dedo, e sorri feliz.

E assim que foi o término de um dia perfeito e o novo começo da minha vida bem mais colorida.”

Sorrio até hoje ao lembrar do incrível pedido há um ano. Mas até agora ainda não nos casamos. Eu sinto que em alguma hora eu vou ter a certeza de que o dia chegou. E não está longe...

Glimmer, seu pai e a madrasta estão ainda na prisão e pretendem ficar ainda por uns bons e longos anos. Não tivemos a chance de conversar com eles, bem que eu queria, mas Peeta me aconselhou a não fazer tal ato.

No dia em que Emily foi sequestrada eles estavam na delegacia e nosso, na verdade meu, plano inicial era ir conversar com a loira assassina, mesmo contra a vontade de Peeta. Mas nada disso aconteceu. Apenas depois da descoberta do sequestro, fomos todos ao hospital e depois nunca mais voltei a delegacia, assim como os três foram encaminhados para a cela.

Eu também nunca mais toquei no assunto “filhos” com Peeta. Como, mesmo com o passar dos anos, nosso sentimento ainda é frágil, Peeta também não arriscou para ter essa conversa. Eu as vezes sinto que é a sua maior vontade poder dizer “Katniss, quero outro filho!”, eu sinto que ele se segura para não me magoar ou coisa do tipo, mas Peeta sempre amou crianças e mesmo se Emily estivesse conosco eu tenho certeza que ele pediria por um segundo.

Minha mãe é outra que está morrendo de vontade falar que quer um netinho, dessa vez não é de surpresa, mas que realmente chegou a hora para engravidar. Ninguém toca no assunto, porém eles não percebem que eu consigo enxergar isso.

Annie e Finnick estão feliz com a espera de um menino, Andrew, e ela está de seis meses com um barrigão que Finn não para de mimar. Clove e Cato resolveram dar a volta ao mundo, estão viajando há dois anos e pelas fotos, os momentos estão sendo fenomenais. Madge e Gale, depois da faculdade separada, finalmente foram morar juntos com até direito a uma festa no novo apartamento. Já Caroline, essa viajou há seis anos, depois de nos ajudar um pouco com as primeiras buscas por Emily, ela decidiu deixar o país e desde então perdemos qualquer contato. Eu ainda suspeitava dos seus atos, Caroline era uma menina estranha, que Peeta nunca enxergou isso, mas eu ficava um pouco incomodada todas as vezes.

– Kat, amor, vamos passar ali no mercado. – Peeta apontou para o lado oposto da rua, onde precisávamos pegar ingredientes para fazer a janta de hoje.

Quando o farol de pedestres foi ativado e os carros que anteriormente estavam andando, agora estavam parados na faixa de pedestre. Antes de dar o primeiro passo para atravessar a rua, pude vislumbrar uma mulher com uma feição familiar no volante do carro vermelho parado a nossa frente. Parei subitamente e olhei para seu rosto vendo que a mesma se encolhia, talvez para não ser desconhecida. Peeta me chamava para andar, mas eu continuei encarando a tal mulher e percebi que ela não era a única no carro, uma menina, cujo os aspectos estavam difíceis de enxergar, estava no banco de trás. Andei até ficar cara a cara com ela na frente do carro e tomei um susto ao notar que a pessoa que lá estava não era nada a mais e nada a menos que... Caroline.

– Caroline? – pensei que ela estivesse em outro país nesse momento, na verdade, desde muito tempo.

– O que foi Katniss? – Peeta veio até onde eu estava. – Caroline não está no país.

– Está, está sim. – me virei para ele e apontei para o carro na minha frente. – Ela está ali!

Sem deixar Peeta responder, fui até a janela do motorista e dei uma batidinha no vidro até Carol abrir por completo.

– Oi Kat! – sua expressão estava tensa, um pouco inesperada imagino, por nos encontrar no farol.

– Você não estava em outro país, Caroline? – Peeta chegou até meu lado e tomou um susto ao reconhece-la depois de tanto tempo.

– Eu voltei! – ela esboça um sorriso que eu reparei ser forçado e bateu palmas.

– Por que não nos avisou? Pensei que não viria nunca mais e... – comecei falando, mas ouvi uma vozinha doce e calma se pronunciar.

– Quem são esses tia Ca? – deduzo que seja a menininha atrás que perguntou.

– Esses querida...

– Anda, mulher! Eu estou com pressa, viu?! Tenho horário marcado! – ouvimos alguém gritar e, em seguida, buzinar.

Nem tínhamos reparado que o farol tinha aberto e estávamos conversando no meio da rua. Olhei feio para o cara que tinha buzinado e falado conosco daquele jeito, quando eu ia retrucar, senti as mãos de Peeta pressionarem meus braços me barrando de ir para cima do imbecil.

– Não Katniss. – ele se virou em seguida para Caroline. – Será que poderíamos conversar depois de tanto tempo?

– Agora não sei se vai dar... – estou achando ela estranha. Ok, fora do normal. Ela sempre grudou tanto na gente e de uma hora para outra quer ficar sozinha... Estranho.

– Ué, e por que não? – perguntei.

– Tudo bem, vou encostar o carro ali e vamos em alguma lanchonete tomar um café. – eu e Peeta voltamos para a calçada e enquanto ela estacionava o carro, sentamos em uma mesa qualquer apenas para colocar o papo em dia.

– Será que ela voltou faz tempo? – Peeta perguntou de repente enquanto foliávamos o cardápio.

– Não sei, depois que ela nos ajudou com a perda e tudo mais ela avisou que estava se mudando. Me lembro o que nós falamos por mensagem depois dela ir, mas depois começamos a trabalhar e ela disse que estava atarefada demais e paramos.

– Cheguei! – olhei para trás tanto Caroline como a garotinha estavam aqui e foi então que pude reparar na sua fisionomia.

A menina escondida atrás das pernas de Carol era a pequenina e aparentava uns cinco ou seis anos de idade, tinha os cabelos negros preso em uma trança embutida de lateral e reparei que suas íris são de uma cor incrível... Um azul bem forte e brilhante tão intenso quanto o mar. Ela tinha uma pele clara e estava com um vestido rosa com um pequeno lacinho na cintura da mesma cor. Eu conseguia enxergar a timidez, o medo e o carinho estampados no seu rostinho, ela nos olhava timidamente e vendo que eu a admirava, ela se escondia cada vez mais no meio das pernas de Carol.

Ela parecia que nunca tinha convivido muito com as pessoas, ela quebrou nosso contato visual e começou a reparar em cada cantinho da pequena lanchonete que estamos, depois dela admirar o local, voltou a nos encarar e seus olhos me lembraram muito de uma pessoa.

– Katniss e Peeta essa daqui é Emy, filha de uma amiga minha. – é impressão minha Caroline estava nervosa? – Emy, esses daqui são Katniss e Peeta, meu amigos.

– Prazer Emy, você é muito bonita. – Peeta se levantou da cadeira e agachou até seu lado, no começo a menina recuou um pouco, mas quando ele pegou em sua mãozinha ela voltou ao lugar de antes.

– Obrigada. – respondeu em um sussurro.

– Quantos anos você tem, Emy? – Reparei que Carol estava um tanto quanto... Preocupada? Nervosa? Com medo? Ela não parava de bater uma perna no chão e fitar as paredes. Ela nunca foi assim.

– Éhh... Acho melhor eu levar Emy para casa, estávamos apenas passeando e a mãe dela está preocupada.

– Deixa ela ficar um pouco com a gente, Carol. Ela parece ser uma menina bem divertida. – Peeta falou ainda agachado fazendo Emy dar risada.

– Vamos tomar um café, relaxar um pouco. – dessa vez fui eu quem pronunciei.

– Tudo bem. – ela finalmente pareceu aceitar.

Enquanto eu conversava com Carol, Peeta e Emy estavam em uma ótima conversa. Carol disse que voltou faz uma semana e que iria nos ligar uma hora. Contou que estava com muito trabalho no escritório em que trabalha, mas que no final estava bem. Disse também que as vezes levava Emy para a escola ou um passeio. Perguntei muito sobre Emy e todas as vezes que o nome dela era pronunciado, Caroline trincava os dentes e parecia pensar bastante antes de responder.

– E quantos anos você tem, linda? – ouvi uma pergunta de Peeta e em seguida Carol levantou as pressas derrubando o saleiro, a pimenta e mais algumas coisas assustando todos, não só na mesa, mas como no restaurante inteiro também.

– Precisamos ir agora, mas prometo ligar para vocês ainda hoje. – ela anotou algo no guardanapo. – Esse é meu número novo, me liguem a noite.

Não conseguimos nem responder absolutamente nada já que ela saiu em disparada para fora da lanchonete puxando Emy pelo braço.

– Espera Caroline! – tentei gritar, mas ela já estava fora do local.

– Por que ela estava com essa pressa toda? O que aconteceu com ela? – Peeta também estava confuso com o que acabou de acontecer.

– Eu não sei, vamos ligar para ela a noite. – Peeta concordou comigo e foi pagar nossa conta enquanto eu o esperava na porta.

– Sabia que achei Emy muito parecida com você? – ele disse assim quando voltou. – O cabelo e até mesmo os traços do rosto, sei lá.

Peeta estava viajando? É, sei lá.


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Notas finais do capítulo

NÃO VÃO EMBORA!
PODEM DEIXAR UM COMENTARIO PARA MIIMM AQUIII!! Não vai cair a mão néh gente?

Vamos dar uma espiadinha no próximo:
— Peeta quantos anos você acha de Emy tem? - voltei a me sentar na cadeira, esperando por sua resposta.
— Hmm, uns cinco, seis?
##
— Por que tem quatro pratos, Peeta?
— Caroline vem jantar conosco e quero que Emy venha também! - respondeu.
##
— A sua fisionomia é tão... - não precisei terminar e Peeta entendeu o que eu quis dizer...


AA HÁ! ANSIOSOS?