A razão do meu viver escrita por Mih Mellark


Capítulo 30
Como diz: A felicidade dura pouco.


Notas iniciais do capítulo

Eu estou péssima.
Falei que postaria no começo, mas não postei. Eu estou me sentindo péssima e eu realmente espero que me perdoem. Eu estive com milhares de problemas. A minha escola puxou muito de mim esse ano e tive muitos problemas também em consequência parei de escrever. Mas A razão do meu viver não vai parar! Ela vai até o final! Faz muitooo tempo que tenho um capitulo guardado mas ainda não chegou a hora dele haha. Bom, espero que goste. Espero que me entendam, afinal todos nós passamos por problemas, não é? Desculpee mesmo. Aqui está lindoos! NÃO ME MATEM PORFAVOR!
BOA LEITURA:)



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Acharam Glimmer

Acharam Glimmer

Acharam Glimmer...

Isso parece ser um sonho. Não é possível. Encontraram Glimmer? A mulher que desde que voltei para a cidade me atormenta? A mesma mulher que já me fez sofrer? A mesma mulher que roubou meu namorado, me torturou, e fugiu? A mulher que quase matou o policial que nos ajudou?

É um pouco difícil assimilar que a mulher que arruinou minha vida foi encontrada. Eu não sei dizer minha sensação exata. Eu estou feliz, com certeza, mas um pouco assustada e aliviada. Feliz e aliviada por todo o nosso peso das costas finalmente desaparecer, mas assustada também, afinal ela vai ser presa certo? Mas e depois?

– Kat, amor, você me ouviu? – Peeta me chacoalhava e me olhava assustado depois da noticia.

– Sim, Peeta, te ouvi muito bem. – eu ainda fitava o chão totalmente perdida da atualidade. – Isso é real, Peeta?

– Sim, Kat, é real. – ele sorriu e senti seus braços a minha volta me rodopiando no ar como se fossemos criança, bem... sempre tem aquela pitadinha de criança dentro de nós ainda.

Peeta agora me girando, eu pude perceber que minha vida coloriu com a bela notícia. Afinal, agora vamos viver sem preocupações? Não vou precisar mais me proteger de uma pessoa, certo? Ou viver meus dias de vida rezando pra ela não fazer mal a minha família? Eu vou poder ficar segura quando minha filha querer brincar no jardim ou sair com os amigos para o parque, não é? Sim, agora nossas vidas mudaram.

– Peeta, finalmente amor...

– Finalmente!

Seus lábios imediatamente foram de encontro aos meus em um beijo rápido, mas apaixonante. Eu até diria que foi um beijo típico de filme, aquele beijo nos minutos finais com uma música de fundo quando no momento em que tudo ficar bem o beijo cela o momento, bom... Está acontecendo conosco nesse exato momento.

– Eu te amo tanto, Katniss.

– Eu também te amo muito, Peeta.

§§

– Eu agradeço muito a você Ben. Você e John fizeram um trabalho excepcional e ajudaram muito a gente. Só temos que agradecer a vocês. – falei para Ben no telefone.

Ainda estávamos no hospital. No final da tarde, Ben nos ligou para nos dizer como tudo aconteceu antes da ligação em que avisaram de Glimmer. Eu e Peeta conversamos muito com Ben e um pouco com John também. Além de John estar se recuperando em sua casa, ele insistiu em continuar a trabalhar no caso. Nós devemos muito a ele também por nos ajudar desde o começo, há tanto tempo atrás.

– Não precisa agradecer Katniss, estamos aqui para isso. Essa sempre foi nossa função e nós que devemos agradecer por isso. – ouvi sua voz, seguido por chiados atrás da ligação, eu suspeito que devem estar na delegacia.

– Isso foi nosso sonho desde que eu e Peeta estamos juntos então estamos esperando esse dia chegar a muito tempo. – contei.

– E chegou. Um dia iria chegar, Katniss. – ele deu um suspiro antes de continuar. – Poderia ter sido o dia seguinte como poderia ter demorado uma vida inteira, mas o bom é que vocês tiveram esperanças. Esperança de nunca desistir, e principalmente, de acreditar que esse dia chegaria.

– Obrigada, policial Ben. – sorri com suas palavras ditas para mim.

– Não precisa agradecer, querida. Eu gostaria de encontrar vocês amanhã cedo para contar tudo sobre Glimmer e conversarmos a respeito. Vocês estão livres? – perguntou com uma voz séria, mas era de se esperar. Tudo o que quero no momento é resolver essa história para então, em seguida, passar uma borracha.

– Estamos com certeza.

– Então, aqui na delegacia às dez da manhã Katniss, por favor. Você e Peeta. – Ben me passou o endereço correto e número da casa e telefone. – Aguardo vocês amanhã.

– Estaremos lá, policial Ben. – quando eu estava prestes a encerrar a ligação ouvi Ben pronunciar meu nome mais uma vez.

– Katniss, esqueci! Como está a pequena Emily? – sorri novamente para o telefone. Peeta estava apenas apreensivo esperando eu desligar para contar tudo e resmungando que estava demorando demais nossa ligação.

– Ela está ótima, policial. É uma menina linda. Cabelos castanhos e olhos azuis. – quando falo da minha menina um orgulho sobe no meu peito seguido de um sorriso pelo pequeno ser que nunca conversou conosco, mas que já amamos intensamente.

– Puxou o pai e a mãe. – sua risada abafou no telefone e pude ouvir o som da gargalhada. – Deve ser linda mesmo, bom Katniss, até amanhã!

– Até amanhã Ben, obrigada.

No momento em que apertei o botão para desligar o aparelho, Peeta já subiu em cima de mim para saber tudo o que havíamos falado. Dei risada, apesar da situação ser trágica demais, os ataques do meu namorado são sempre exagerados.

Contei tudo a Peeta, desde os nossos agradecimentos até a hora em que Ben nos disse para irmos à delegacia amanhã de manhã. Provavelmente, Glimmer deve estar nessa delegacia. Estou mais do que ansiosa para rever a loira oxigenada que tanto me provocou, mas que agora, sua hora chegou...

§§

– É número 125. – olhei novamente o papel que constava o número da delegacia que Ben me passou para confirmar se estávamos no local correto. – Chegamos!

– Katniss, amor? – eu já estava pulando para fora do carro, mas Peeta me segurou pelo braço para voltar. – Eu sei que você está muito ansiosa para encontra-la, mas tome cuidado, não faça nada agressivo amor. Estamos em uma delegacia, não em um local qualquer. Se você agredi-la ou algo do tipo, não será apenas ela que ficará errada, me entendeu?! Glimmer terá novamente o que quer. Apenas seja a Katniss. A mesma Katniss atenciosa de sempre. A minha Katniss, tudo bem?

– Tudo bem, Peeta. – dei um beijo em seu rosto e me coloquei para fora do veículo.

Incrível! Como Peeta pode pensar uma coisa dessas? Eu sonhei exatamente isso nessa noite. Meu encontro com Glimmer, mas a minha figura saindo da delegacia satisfeita depois da sua cara quase precisar de ponto depois dos meus socos.

Peeta realmente me conhece. Ele sabe que eu provavelmente devia ter pensado nisso quando avisei que encontraríamos ela hoje. Mas afinal, ele está certo. Sempre está. Se algo acontecer, eu mesma posso ir presa junto com ela, por isso vou me comportar da melhor maneira. Bom, agressão física já está fora de cogitação, mas nada me impede dessa mulher sofrer um pouquinho comigo...

– Katniss! Peeta! Sou eu, Ben. – o homem alto nos recebeu na porta da delegacia. Ben deveria estar ansioso para nos encontrar hoje, por estar na porta da mesma.

– Olá Ben. – cumprimentei o policial e Peeta fez o mesmo. – Onde está John, ele veio?

– Por incrível que pareça, sim John está aqui e disse que não perderia esse dia por nada. Está em uma sala. Venham, sigam-me.

A delegacia da cidade era extremamente grande. Sua cor acinzentada criava uma sensação ruim no local. Telefones tocavam e policiais andavam de um lado para o outro nos corredores, uns correndo, outros tomando um café e aguardando por um próximo trabalho. O corredor em que estávamos havia diversas portas, mas a maioria estava fechada até mesmo na última em que Ben empurrou a porta estava encostada, eu pensei que estivéssemos invadindo o trabalho de alguém, mas ao vislumbrar, apenas sorri ao ver nosso policial amigo John na cadeira.

– John! – dei um abraço um pouco torto ao redor de seu corpo já que ele estava sentado.

– Katniss e Peeta que saudade, queridos. Como vocês estão? – ele indicou cadeiras na nossa frente e acabamos nos sentando em volta da grande mesa retangular que havia na sala. John na ponta, eu e Peeta de um lado e Ben do outro.

– Muito surpresos e felizes no momento. – Peeta respondeu por mim e eu apenas segui sua fala.

– Que bom que tudo finalmente chegou no final. Mas me contem, e a pequena Emily?

– Ah, está bem! – comecei falando. – Desde ontem deixamos ela no hospital da cidade para podermos vir aqui com calma agora cedo. Saindo daqui já vamos matar a saudade mais um pouquinho.

– Fico feliz por vocês, mas agora temos um assunto sério a tratar. – John se ajeitou na ponta da mesa, arrumando sua própria camisa para apoiar os cotovelos na mesa e olhar em nossos olhos.

– Katniss, Peeta, queremos contar da hora em que encontramos a máfia. – continuou Ben. – Depois de John ser machucado, as investigações na casa fluíram em um ritmo bem mais acelerado do que o normal. Sabíamos que tinha alguém na casa, mesmo isolando-a, algum esconderijo existia no local. John me mandou urgente as investigações e foi na mesma hora em que te liguei, Peeta. – apontou para Peeta. – que descobrimos que eles se escondiam na parte de baixo da casa. Um porão desconhecido para nós. Não havia qualquer porta existente capaz de levar até ele, mas a única passagem era atrás de uma estante na cozinha. Dela, se descia uma escada levando até o porão onde encontramos não só Glimmer, como seu pai e madrasta. Provavelmente Beetee devia estar junto, mas não achamos a razão do assassinato dele ainda. Todos estão sendo interrogados ainda aqui na delegacia, mas quando tudo estiver pronto, encaminhamos para a prisão.

Eu ainda estou tentando processar tudo o que Ben acabou de falar. Porão. Máfia. O importante é que Glimmer está aqui, sob cuidados da polícia.

– Meu Deus, Ben. – coloquei as mãos na cabeça e senti os braços de Peeta ao meu redor. Seu carinho agora é tudo o que preciso.

– Sei como se sente Katniss. – Ben segurou minhas mãos em cima da mesa. – No passado eu perdi um filho em um tiroteio de umas pessoas que estavam nos perseguindo e jurei para mim mesmo que a pessoa pagaria por tudo o que havia feito. Hoje, ela ainda está presa. Minha missão foi salvar vocês, deixar vocês terem uma vida como merecem com Emily ao lado.

– Oh meu Deus, agradecemos intensamente Ben e John, sem vocês est... – uma gritaria nos chamou atenção ao lado de fora da sala. Estavam gritando algo como “ponham no canal 7, estamos precisando de policiais, agora”. Me assustei, e no segundo seguinte Ben estava com o controle em mãos apertando o botão do mesmo.

– “Não sabemos quantas pessoas foram feridas. Os seguranças e os policiais que já estão presentes ao hospital, estão a procura dos bandidos que entraram em muitas salas, mas que até agora infelizmente não foram encontrados. O hospital está intacto e os bandidos pareciam atacar apenas uma única ala do hospital. A área de unidade infantil. De acordo com a enfermeira que cuida do local, ela diz que o bandido passou reto, mas não sem antes capturar uma única criança. Emily Mellark.”


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Notas finais do capítulo

Comentem aqui porfavor! Se estiver pequeno me desculpeee mas já estou programando de postar o próximo e rápido não quero demorar mt para finalizar a historia. Não me matem porfavor!! Vcs vao amar o final! Obg por lerem!! Ate a prox bjs!



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