A razão do meu viver escrita por Mih Mellark


Capítulo 21
Pronta para reviver!


Notas iniciais do capítulo

Awnn gente eu ameei esse capítulo!! Ele está meio grandinho, mas está fofo!!
Genteeeee só eu que estou pirando aqui com as fotos de A esperança que saíram?! Eu ameeeii e vcs? Falaram que amanha pode ter alguma noticia oficial!!! Estou esperando para ver haha. Eu e minha amiga saímos correndo da sala de aula e começamos a gritar e chorar quando saíram as primeiras... foi hilário haha todo mundo que passava nos achavam loucas! Enfim, trouxe esse aqui com muuuiitooooo amor e carinho que demorou pra fazer e espero que deixem um lindo comentário!
Quando será que vai sair esse trailer hein?!
BOA LEITURA:)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/473005/chapter/21

NOTAS INICIAIS !

Cap 21 – Pronta para reviver!

2 dias depois

Hoje é o primeiro dia que eu estou indo para a escola depois de todo o ocorrido. Ainda estou em uma cadeira de rodas, porém aos poucos com os remédios eu vou conseguir voltar a me esforçar sem precisar de ajuda.

Peeta não desgruda de mim, isso eu amo, desde o dia em que ele me viu nos braços de Gale me resgatando ele nunca me deixou na mão. Estamos a caminho da escola passando pela praça, o lugar que mais me trás lembranças de nosso amor, penso em tudo o que aconteceu desde que eu cheguei na cidade. Quando eu estava voltando para cá eu nunca imaginaria que eu passaria por essa aventura. Só imaginaria eu e Peeta felizes para sempre, porém aprendi uma coisa nova desde que cheguei aqui... A vida não é um conto de fadas!

Por mais que eu imaginasse que eu voltaria e viveria feliz para sempre, esse tipo de coisa nunca acontece. Sempre tem algo inesperado que muda em nossas vidas de uma hora para outra e sempre temos que lidar porque é nossa obrigação. E agora pensando nisso, minha obrigação é esquecer os dias que eu passei nas mãos daquela criminosa e seguir minha vida com a pessoa que mais amo... Peeta é obvio.

É tão engraçado você pensar que há anos atrás eu estava indo embora daqui, saindo de perto do meu amor, por causa do trabalho de minha mãe e agora eu estou aqui, do lado do homem da minha vida depois de ser seqüestrada pela sua ex-namorada que é uma criminosa e que está livre pelo mundo a fora. Nunca poderia imaginar que a minha vida poderia ter essa aventura tão rapidamente. De repente eu era uma garotinha apaixonada que chorava todos os dias por saudade do namorado que não mandava sequer uma carta e agora, aqui estou eu, lutando para me curar de todos os castigos que fizeram comigo em um seqüestro. Às vezes eu penso se tudo isso não se passa de um sonho e que a qualquer momento eu posso acordar e ver um presente totalmente diferente, mas daí me recordo de toda minha vida e percebo que tudo isso foi a mais pura realidade e que esses acontecimentos desde que eu cheguei aqui nunca vão me sair da memória como se fosse uma tatuagem em meu cérebro que mesmo eu tentando limpar, é impossível de apagar.

– Katniss? – Peeta me tira de meus pensamentos fazendo com que eu olhe em sua direção. – O que você tanto pensa?

– Na vida, em como minha vida mudou desde que eu cheguei aqui. – sorrio para ele que me devolve com um olhar de proteção e carinho que eu tanto amo.

– A gente passou por muita coisa mesmo, mas agora o ano está acabando, vamos nos formar e poderemos viver felizes para sempre. – ele diz parando de arrastar minha cadeira de rodas e ficando em minha frente.

– Peeta, como você tem certeza que vamos ser felizes para sempre?

– Meu amor, com você eu sempre vou ser feliz. A gente pode estar em péssimas condições, mas se eu estiver ao seu lado eu vou ter a absoluta certeza que estarei feliz. Você é a minha vida Kat, você é a razão do meu viver. Sem você eu não sei se eu sobrevivo meu amor – ele ajoelhou e ficou na minha altura na cadeira antes de ir até meu ouvido para sussurrar algo – Eu te amo muito e sempre vou estar aqui para te proteger. Sempre.

– Sempre – repito suas palavras olhando em seus olhos que tanto amo. Peeta se aproxima mais de mim deixando nossos rostos a centímetros de distancia, já consigo sentir sua respiração quente e acelerada batendo contra meu rosto, quando ele ia me dar um beijo, ouvimos um grito de várias pessoas ao mesmo tempo fazendo com que nos separássemos imediatamente.

– E ai casal? Sejam bem vindos novamente a cidade, já que vocês não saem mais de casa. – Finn disse rindo já fazendo graça.

E é ai que percebo que todos os meus amigos estão felizes. Ainda não vi Madge depois da nossa conversa, mas espero que ela esteja feliz como todos nós estamos. Annie e Finnick e Cato e Clove estão abraçados como verdadeiros namorados que curtem a vida. Essa galera é uma que eu nunca vou esquecer também. Esses malucos entraram na minha vida e me ajudaram nas melhores e nas piores horas e essa amizade é o que eu chamo de amizade verdadeira e isso não tem preço.

– Eu ainda estou me recuperando Finn e você sabe disso.

– Claro que sim e esta muito bem com Peeta do seu lado, não é? Se pudesse ficaria na cadeira de rodas sempre só para ficar do lado dele, sim? – Finnick nos olha com um sorriso malicioso e todos começam a rir.

– Credo Finnick, eu preciso muito da ajuda dele sim, mas estou me esforçando ao máximo para poder me reerguer o mais rápido possível.

Depois disso começamos a rir e nos divertir durante o caminho até a escola. Estava com saudades dessa turma louca que chamamos de amigos, porque para mim eles não passam de uns drogados. Desde o primeiro dia em que cheguei fui super bem recebida por eles e por isso que eu os considero as melhores pessoas que eu já conheci na minha vida.

Quando chegamos na escola avistamos duas pessoas de longe que pareciam estar super felizes se beijando e aproveitando a vida, até estranhei porque pareciam conhecidas. Falei para Peeta me levar até perto deles e quando reconheci quase não acreditei no que estava vendo.

– Madge? Gale? – praticamente berrei para eles que se separaram assustados ao mesmo tempo enquanto todos nós riamos da cara dos dois que pareciam surpresos conosco ali.

– O que vocês estão fazendo aqui? – tadinha, nunca vi a Madge tão vermelha como agora.

– Dã! Será que não é meio óbvio que estamos na escola Mad?

– Credo Clove, educação e bom e eu gosto, ouviu?

– Vai se ferrar Clove.

– Gale? – perguntei com um sorriso esplêndido no rosto. Agora sim, todos felizes, é assim que deve ser.

– Estamos juntos! – ele levantou sua mão, enlaçada com a da Madge, no ar.

– A brincou, jura? Já reparei isso, agora queremos saber como tudo aconteceu...

– Nossa que bicho te picou, Clove? - perguntei

– Só fiquei surpresa, não posso? Vocês não estão também?

Na mesma hora que ela terminou de falar o sinal toca alegando o início das aulas. Olhamos uns para outros. Queria muito ter uma conversa em particular com Madge, até porque quero saber o que ela andou pensando depois que debatemos o assunto do Gale na minha casa. Ah o Gale é outro também que precisa ter uma conversa comigo. Estou bem curiosa com a coragem que os dois tiveram e feliz também, não posso negar.

– Vamos entrar e depois terminamos nossa conversa.

Assim que Annie pronunciou, todos saíram abraçados com seus respectivos namorados para a sala, só eu que não podia abraçar Peeta já que estava de cadeira de rodas.

A manhã inteira teve aulas e todos os professores me receberam muito bem novamente, contudo não acreditaram que Glimmer tenha feito isso comigo. Agora todos nós sabemos que ela sumiu, porém John me garantiu que vários grupos policiais estão em sua busca. Uma coisa que eu percebi bem esses dias foi a tristeza de Peeta depois que John nos deu esse aviso, eu sei que ele também se machucou, já que foi uma surpresa para todos o que aconteceu, mas percebo que ele está tentando esconder ao máximo e cuida de mim como ninguém. Pensando melhor, nisso agora, devo dívidas imensas a tanta gente... Gale, por ter salvado minha vida daquele inferno. Peeta, por me amar tanto e me ajudar nas horas que eu mais preciso dele. Meus outros amigos, por se preocuparem comigo e serem loucos do jeito que são me fazendo sorrir, isso é o que eu mais preciso, e claro, minha família.

Prim parece saber que não sofri nenhum acidente de carro, porém ela não sabe também o que realmente aconteceu comigo já que eu mesma não contei. Minha mãe não duvida que seja outra coisa, ela vem trabalhando muito esses dias que nem dá tempo de ficar conosco, imagina então, ter tempo para pensar o que realmente aconteceu comigo.

Depois que o sinal tocou, alertando o final das aulas, fomos todos em direção ao restaurante ao lado da escola. Sentamos em uma mesa e ficamos escolhendo o que iríamos pedir para comer.

– Meu amor, já escolher seu prato? – perguntou Peeta me fazendo abaixar o cardápio e olhar em sua direção.

– Já sim, vou querer uma lasanha, por favor.

– Tudo bem, vou lá fazer nossos pedidos, ok?

Assenti com a cabeça e Peeta foi pedir meu prato no balcão já que eu estava com cadeiras de rodas. Foi aí que eu percebi que todos os meninos foram fazer nossos pedidos, enquanto nós meninas, ficamos sentadas aguardando.

– Bem que a gente podia sair hoje a tarde, o que vocês acham? – questiona Annie com seu jeito simpático de sempre.

– Só as meninas?

– Sim, vamos fazer uma tarde só das garotas.

– Não sei se o Peeta vai me liberar gente. Eu ainda estou me recuperando e...

– Vocês não se desgrudam mesmo, hein. Vai Kat, faz um tempão que a gente não sai. A última vez foi aquela festa horrorosa que eu não quero nem lembrar. – Madge tem razão, preciso sair um pouco com elas.

– Tudo bem, mas vocês vão ter que convencê-lo. – demos risada e em seguida os meninos chegaram com os pedidos.

– Do que vocês estão rindo aí, podemos saber? – perguntou Cato se sentando ao lado de Clove.

– Queremos fazer uma tarde só das meninas hoje e a parte mais difícil vai ser separar o casal chiclete. – todos deram risada menos eu e Peeta, que olhamos com raiva para Clove.

– Clo hoje você está insuportável. – comentei e Mad concordou comigo.

– Uhm, é verdade.

– Ah, pode ir contando vocês dois. – Finnick não é delicado mesmo, Madge já ficou super vermelha e Gale deu uma risada fraca. – O que? Temos o direito de saber até porque todos nós somos amigos.

– Tudo bem desisto. – Gale joga as mãos para cima em sinal de rendição antes de começar a falar – Depois que saí da delegacia para passar os detalhes do dia do seqüestro, fui me encontrar com Madge. Ela disse que queria falar comigo e claro que eu não neguei. – ele sorriu para ela e foi impossível não sorrir junto vendo a alegria dos dois.

– Quando fomos a casa da Katniss, eu conversei com ela e essa conversa me fez pensar em tudo o que aconteceu. – Mad sorriu para mim e continuou a falar – Ela me disse tanta coisa importante, muito obrigada amiga. Eu só tenho que te agradecer. Saiba que eu estou sempre disposta a te ajudar a se recuperar. Nós queríamos sair hoje com você para te fazer esquecer um pouco tudo o que aconteceu e a se distrair também.

– Vai ser um prazer sair com vocês meninas. O problema é esse aqui – apontei para Peeta – que não me deixa nem comer mais sozinha.

– Você pode ir, meu amor. – ele me deu um beijo na testa – Desde que nenhuma de vocês – ele apontou para as meninas – deixem de levar ela e que não voltem tarde.

– Sim senhor Mellark. – brincou Annie – Vamos trazê-la sã e salva para o príncipe.

Terminamos de comer e nos despedimos de nossos namorados para ter o tão dia esperado das meninas. A coisa que mais me atrapalha é ficar de cadeiras de rodas, eu queria poder andar e me divertir livremente, mas ainda sinto pequenas dores e não quero arriscar aparecer mais uma vez no hospital.

Fomos dar um passeio pela praça da cidade, ficamos jogando conversa fora por um bom tempo, depois decidimos ir ao shopping fazer algumas compras. Quando estávamos virando a rua para a entrada do shopping, avistei John e alguns policiais conversando na frente da porta principal.

– Annie, para. – pedi para ela parar de me arrastar com a cadeira para poder checar se o que eu vi não era apenas uma ilusão.

– Aconteceu alguma coisa, Kat?

– O John está ali.

– Quem é John? – perguntou Clove.

– John é o policial que está cuidando do meu caso.

– Onde você o viu? – perguntou Madge olhando em volta.

– Ali na entrada do shopping. – apontei para a porta aonde eles continuavam a debater algum assunto.

– Vamos lá falar com ele então.

Annie voltou a me empurrar até o local onde John está. Todas as meninas que antes estavam sorrindo e rindo muito, se encontram agora com expressões sérias no rosto. Nunca vi elas mudarem de expressões de uma hora para outra desse jeito. Clove e Madge andaram mais rápidas na nossa frente. Quando John me avistou ele disse algo, que eu não pude ouvir, aos outros policiais e veio em nossa direção.

– Katniss, está melhor? Depois daquele dia que eu dei as noticias, eu não a vi mais.

– Estou sim, foi só um susto. – as meninas olharam com um ponto de interrogação para mim, é melhor eu contar depois para elas as notícias.

– Que surpresa vê-la aqui. – sua voz está firme e forte e isso me assusta.

– Igualmente, John. Alguma novidade?

– Não, por enquanto estamos ainda à procura dela por outras cidades. Eu e os outros policiais estamos aqui para resolver outro caso.

– Ah, tudo bem. – fiquei chateada por não terem encontrado ela ainda, mas não posso culpá-los – Qualquer novidade que você tiver me avise, por favor.

– Pode deixar, aviso sim. Agora vou indo, preciso resolver umas coisas. Até mais Katniss, se cuide.

Depois que John saiu, entramos no shopping para começar as compras que viemos fazer, mas logo as meninas começaram a me perguntar que notícias eram aquelas que o John falou. Expliquei para elas que Glimmer está a solta provavelmente em outra cidade, já que não foi encontrada nessa que é tão pequena e contei também que a boa noticia é que ele reuniu um grupo grande para ajudar em sua busca.

– Katniss, quando é assim você tem que nos avisar. – pediu Annie.

– Desculpa meninas, prometo avisar vocês de todas noticias que John me der.

– Desculpada, agora vamos que era para ser uma tarde só de risadas e não para ficar lembrando essa coisa horrível. – Annie começou a puxar todas em direção as diversas lojas que havia no shopping.

Fizemos muitas compras, fomos a tantas lojas que meu colo era mais um cabide para colocar todas as sacolas, já que nenhuma delas gosta de carregar, sobrou para mim. Depois de passar a tarde inteira naquele lugar, eu já estava exausta, elas me levaram até em casa onde Peeta já me esperava. O dia foi bem tranqüilo, rimos muito e foi muito bom já que me fez esquecer as coisas ruins que eu passei. Me despedi delas e entrei em casa me deparando com um Peeta andando de um lado para o outro na sala, enquanto Prim tentava acalmá-lo e minha mãe rindo no sofá. Comecei a empurrar as rodas da cadeira até eles.

– Olá família. – digo chamando atenção de todos na sala.

– Katniss onde você estava? – Peeta veio até mim e me deu um abraço – Eu já estava preocupado com você. Nunca mais faça isso, ouviu?

– Calma eu estou bem não precisava se preocupar.

– Isso é hora de chegar? – ouvi a risada de minha mãe e Prim e foi impossível não rir junto – Parem de rir e se fosse alguma coisa séria? Já pensou?

– O Peeta está assim já faz um bom tempo, filha. – minha mãe deu risada e se levantou vindo até mim – Se divertiu querida? Estava precisando sair um pouco de casa mesmo.

– Sim mãe foi ótimo sair com elas, fizemos várias compras, olha só – mostrei as sacolas penduradas no apoio de mão da cadeira de rodas.

– Eba, agora eu gostei. – Prim pulou do sofá aonde estava para tentar pegar as sacolas.

– Nem vem Primrose Everdeen, a senhorita só vai usar essas roupas depois de mim, entendido?

– Ta – bufou e voltou a se acomodar no sofá de couro.

– Vai descansar um pouco com Peeta querida, os dois precisam descansar. – deu risada novamente – Vê se desestressa Peeta, Katniss está bem.

– Boa noite mãe e Prim.

– Boa noite.

Peeta me leva para o quarto e me ajuda a deitar na cama. Ele vai para o banheiro tomar um banho e depois se deita me levando junto a seu corpo para dormirmos abraçados.

– Fiquei tão preocupado com você, meu amor. – ele diz quebrando o silêncio.

– Pois não devia, eu não estava sozinha.

– Eu sei, mas depois do que você passou eu sinto que tenho que te proteger sempre e quando você fica longe de mim eu penso que algo de ruim pode acontecer.

– Só fiquei uma tarde sem você Peeta – amo quando ele fica todo preocupado comigo.

– Por isso mesmo, quero ficar o tempo todo te protegendo, sempre.

Levanto minha cabeça e chego mais perto do seu rosto, em seguida dou um beijo apaixonante em seus lábios macios que tanto amo. Peeta é o homem da minha vida, ele nem vai mais para sua casa pois passa o dia inteiro comigo. Ele é uma pessoa perfeita que me ajuda muito, eu sempre vou ser grata pelo o quanto ele está me ajudando. Hoje e sempre.

Nos separamos e eu sinto meus olhos pesarem, dou outro beijo de boa noite nele e volto a me acomodar em seu peito. É assim que eu quero ficar com Peeta, gostaria de congelar esse momento e vivê-lo para sempre. Agora sei que vou ser feliz e ao lado dele eu não poderia pedir algo melhor. Fico nesses pensamentos até pegar no sono.

Estou em quarto solta deitada no chão, levanto e olho para frente avistando aquela loira criminosa, Glimmer, maltratando uma pequena criança. A criança gritava e pedia por socorro, pois Glimmer estava a torturando. Tentei me sair do lugar, mas meus pés pareciam ter colado no solo, eles não se mexiam. Experimentei gritar, mas minha voz também não saia. Entrei em desespero. Aquela mulher nunca vai sair da minha vida. Ela está a minha frente torturando uma criança inocente. Preciso pegá-la e levá-la para a cadeira porém sou barrada mais uma vez. Começo a me debater contra algo que está me impedindo quando ouço alguém gritando meu nome

– Katniss, acorda!

Acordo suando e vejo que Peeta está em cima de mim, provavelmente tentando me acordar a um tempo. Minha respiração está acelerada e percebo que acabei de ter um pesadelo horrível com a pessoa que mais odeio nesse mundo. Será que ela nunca vai sair da minha mente? Ela nunca vai desaparecer até ser presa, essa é a verdade. Com ela a solta qualquer um pode se machucar.

– Katniss, você esta bem? Você estava se debatendo na cama e eu acordei.

– Eu estava tendo um pesadelo Peeta. – não agüentei e comecei a chorar em seus braços – A Glimmer não sai da minha mente, ela está me torturando por dentro ainda. Eu estou com medo Peeta.

– Shiu, não precisa ter medo, meu amor. – ele diz passando a mão em meus cabelos – Eu estou aqui, te protegendo de tudo.

– Eu sei, mas mesmo assim eu tenho medo. Ela sabe onde nós moramos e se a qualquer momento ela voltar e me seqüestrar de novo? Eu não agüento mais.

– Já sei o que a gente pode fazer, só vai depender de você aceitar ou não. – ele disse limpando minhas lágrimas que ainda escorriam pelo meu rosto.

– O que?

– O que você acha da gente se mudar daqui, só eu e você, para morar em outra cidade bem longe. Vamos poder ficar livre de tudo o que houve aqui, vamos esquecer tudo o que aconteceu e viver nossas vidas juntos, como tem que ser. – ele pegou minha mão – E então, aceita se mudar comigo, meu amor?

Notas finais!!!!!!!!!!!!!!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

TCHÃÃÃ!!!!!!!!! Muito fofo néh, pois é eu disse! Vou demorar um pouco para postar o próximo, mas quanto mais reviews, mais rápido! O que será que vai acontecer no próximo capitulo? Vamo dar uma olhadinha?!

###

— Tudo o que eu mais quero é ser feliz com você bem longe daqui.

##

— Eu também vou, patinha. Mas lembre-se que eu volto. É apenas até Glimmer ser presa, tudo bem?

— Sim e você se cuida também Catnip, vou sentir sua falta.

— Eu também te amo. – colei minha testa na sua e no segundo seguinte anunciaram o nosso avião.

... Apenas feliz!

###
Ansiosos? Haha eu também! Ahh antes que vocês perguntem... Não, a fic não está no final. AINDA VAI ACONTECER MUITA COISA NA TRAMA! BEIJOS E ATÉ A PROXIMA! S2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A razão do meu viver" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.