Passado, Presente e Futuro escrita por Blue Butterfly


Capítulo 11
Presente de confissões


Notas iniciais do capítulo

Amores!!!!
Só pra avisar, eu fiz uma pequena fic TY chamada "Como dizer Eu te Amo". Quem quiser dar uma olhada ^^
Boa leitura :)



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Touya deitou na cama com cuidado, tendo certeza que seu ombro estava em uma boa posição. Deitado em um colchonete no chão com a perna esquerda em cima de várias almofadas, um menino pequeno e pálido como a lua usando roupas grandes demais para seu tamanho observava o céu estrelado através da janela aberta. Após uma excelente refeição e enormes quantidades de bolo de chocolate, Yukito aceitou o convite para passar a noite na casa dos Kinomoto; a dor impedia que os dois meninos dormissem, mesmo sabendo que na parte da manhã, no dia seguinte, teriam uma prova de matemática.

–Obrigado por ter feito aquela jogada – a voz do rapaz maior surgiu em meio as trevas.

–De nada – o outro respondeu – Desculpe por seu ombro…

–Eu que entrei no caminho da bola, a culpa não é sua.

–É. Você tentou proteger o gol. Se eu fosse bom o bastante…

–Yukito, você é bom! Você e Higaka são ótimos goleiros.

Quando não obteve nenhuma resposta, o moreno estendeu a mão e ligou o abajur, iluminando parcialmente o quarto. O menino pálido estava com um semblante ruim, cheio de dúvida, de culpa.

–Yukito… – ele começou.

–Eu só queria ser bom, sabe. Bom o suficiente – Yukito sussurrou, a dor estava gravada em sua voz – Pelo menos para você confiar em mim para cuidar do gol.

–Eu não tentei barrar a bola por que não confio em você – Touya sussurrou sentando com cuidado para ver o outro garoto num ângulo melhor – Eu fiz isso para que você não se machucasse.

–Mas é isso que o goleiro faz, Touya – Yukito suspirou, os olhos fechados – Ele defende o gol e se machuca para isso. Você tem que se machucar para marcar pontos, eu para impedir que a bola entre.

Touya suspirou, era o mais perto que ele fazia de uma risada, chamando a atenção de Yukito que abriu os olhos para encarar o rapaz moreno.

–Acho que eu fui um péssimo goleiro hoje – Touya comentou.

Yukito riu, mais leve, e voltou a fechar os olhos. Touya continuou sentado, olhando para a parede a sua frente e deixando seus pensamentos fluírem. Aquele tinha sido um bom jogo, no final de tudo. Se Kaho estivesse lá para assistir, ela teria ficado orgulhosa.

–Queria que meus avós estivessem lá – a voz de Yukito surgiu.

O moreno estremeceu, era sempre revoltante quando ele percebia que os avós de Yukito nunca estavam presentes quando ele mais precisava.

–Se serve de ajuda, a monstrenga também foi lá por você – Touya tentou sem saber se aquele era o caminho certo.

–Devo agradecer a ela então – mas o sorriso em seus lábios foi fraco – O carinho de Sakura-chan é uma grande honra, eu deveria estar contente com isso.

–Mas você não está – Touya percebeu.

–Não, não estou.

–Por quê?

–Porque só por uma vez eu queria que alguém estivesse na arquibancada por minha causa. Só por minha causa. Como Chunian-san fez por Higaka.

–Você quer uma namorada?

Touya enrijeceu, eles nunca tinham abordado garotas em suas conversas, ele supunha que Yukito não tinha ninguém especial e não estava interessado em nenhuma das meninas da escola, o assunto nunca tinha sido discutido entre eles, era um tema que envolvia um grau de proximidade que Touya não tinha certeza se o outro estava pronto para assumir.

–Não, quero uma família – Yukito sussurrou, sua expressão ficando cada vez pior – Desculpe, eu não devia…

–Tudo bem – Touya cortou – Eu sei como se sente. Eu agradeço muito por ter Sakura e Oto-san, só que também gostaria que Oka-san estivesse hoje vendo meu jogo, queria que Kaho também estivesse lá.

–Quem é Kaho? – Yukito perguntou com cautela, abrindo os olhos para encarar seu amigo.

–É um assunto difícil, Yukito. Eu não estou pronto para ele.

–Está bem – e sorriu bem de leve – Eu sinto falta do meu irmão.

Aquilo pegou Touya de surpresa. Nunca tinha passado por sua mente que Yukito teria um irmão.

–O que aconteceu com sua família? – ele perguntou num sussurro.

–Eu não tenho certeza – Yukito começou com sinceridade – Houve um acidente terrível, meus pais e meu irmão morreram e eu sobrevivi por pouco, pelo menos foi o que disseram. Quando eu acordei em um hospital, eu não lembrava de nada. Na verdade, eu tenho dificuldade em lembrar do meu passado até hoje. O que aconteceu com sua mãe?

–Ela adoeceu, eu era apenas um garotinho, Sakura era um bebê, ela foi ficando cada dia mais doente, até que ela se foi. Oto-san tentou de tudo para curá-la, mas no final não foi possível.

Eles voltaram a ficar em silêncio, foi quando os lábios de Touya se moveram e revelaram algo que ele nunca tinha dito em voz alta em toda a sua vida.

–Eu fiquei muito bravo quando Oka-san morreu e Oto-san se afundou no trabalho.

Yukito notou o tom carregado de culpa que pairava em suas palavras, confirmando o que ele já supunha: Touya dificilmente falava de seus sentimentos, ele guardava tudo para si com tanta habilidade que muitas vezes as pessoas não saberiam o que ele estava realmente sentindo e pensando. Yukito, entretanto, conseguia a cada dia entender um pouco mais do menino e ver através de seus olhos sempre sérios o que sua alma estava tentando esconder.

–Deve ter sido muito duro para ele – o garoto pálido ponderou.

–Foi duro para todos nós – Touya respondeu com cansaço – Eu queria que tivesse sido diferente.

Quando ele se calou, Yukito percebeu que o moreno não queria mais falar do pai, então decidiu abordar outro lado da questão:

–Você se lembra de sua mãe?

Touya percebeu que aquela era uma pergunta delicada. Yukito tinha acabado de revelar que não se lembrava da família que tinha perdido a menos de um ano, não devia ser fácil para ele não poder se lembrar…

–Sim. Ela era uma péssima cozinheira – e sorriu pensando em como Yukito também era – Tinha um sorriso bondoso e uma palavra terna sempre que eu precisava. Nunca foi rude ou elevou seu tom de voz… Ela nunca me achou estranho – ele murmurou incerto se queria compartilhar aquilo com o outro.

O silêncio de Yukito revelou para Touya que ele já sabia as lendas a respeito do estranho Kinomoto que via fantasmas quando era pequeno, era quase impossível não saber já que Yukito andou um tempo perto de Sako.

–Todo mundo tem um lado estranho – a voz de Yukito veio suave, como seda deslizando em mármore – Você já viu a quantidade de comida que eu como?

Com essa, Touya suspirou mais forte, feliz pela tentativa do outro rapaz em não permitir que ele ficasse desconfortável.

–Ver coisas que ninguém mais vê é um pouco mais estranho que isso – ele garantiu.

Foi estranho, era a primeira vez que ele brincava a respeito de sua magia.

–É, acho que sua esquisitisse é maior que a minha – e riu da própria brincadeira – Você ainda os vê?

–Sim – e para sua surpresa, foi fácil ser sincero sobre esse tema com Yukito.

–Você tem medo?

–Não, na maioria das vezes eles apenas estão lá. Outras vezes eles precisam da minha ajuda. Nunca me causaram mal ou me importunaram, se eu não puder ajudar, eles não insistem.

–Entendo – Yukito soltou num tom não muito natural.

–Fala sério, você não pode estar levando tudo isso numa boa – Touya declarou com um pequeno sorriso nos lábios.

–Na verdade, é um pouco assustador.

O sorriso de Touya ficou um pouco maior, embora não passasse um leve erguer de lábios, Yukito tinha uma forte aura ao seu redor que nunca o abandonava e dizia que tinha medo? Touya é quem devia estar apavorado com aquilo.

–Qual foi a coisa mais estranha que você já viu? – Yukito perguntou com curiosidade.

Touya pensou um pouco, ele já tinha visto tantas coisas fora do normal que seu padrão de estranhezas era bem diferente do padrão que as pessoas normais tinham. Quando chegou a uma resposta, percebeu que não poderia ser plenamente sincero com Yukito, mesmo assim respondeu com duas meia-verdades:

–Você. Certamente você foi a coisa mais estranha que eu encontrei. Um garoto baixo, pálido como a lua, que podia ter muitos amigos, mas que insistiu em me chamar de kun quando ninguém mais o fazia. Você é muito estranho. Mas a verdade é que eu gosto de coisas estranhas.

Os olhos de Yukito ficaram grandes como duas bolas de beisebol e um sorriso brilhante surgiu em seu rosto, iluminando seus olhos e o resto do quarto.

–Você é muito bobo, Kinomoto – ele respondeu corando de leve e olhando para o teto.

–Cale a boca, Tsukishiro.

Os dois rapazes sorriram, Touya se sentia tão leve, fazia tantos anos que ele conversara aquelas coisas com alguém, ele tinha esquecido como era bom ter alguém para ouvir aquilo sem chamar um psicólogo. Meio assombrado, ele sentiu o coração bater em seu peito de um jeito suave e frio, sem doer, sem reclamar, com a mesma tranquilidade presente nos sorrisos de Yukito. Ainda havia buracos e fossos negros, só que ele já conseguia deixá-los de lado, ignorando o quanto eles podiam ser cruéis. Não era a cura, era algo mais forte que isso e ele não soube definir. Ele olhou mais uma vez para o garoto no chão, suas pálpebras caiam delicadamente por seus olhos, os cabelos repousavam em sua testa com aquela cor que sempre ficava entre branco e prata.

Depois de um longo olhar, ele se permitiu dormir.

#####

–Tsukishiro-san…

Yukito parou a sanduíche na metade do caminho até sua boca, a menina a sua frente tinha um sorriso triste e tímido.

–Naony-san – ele cumprimentou com um sorriso.

–Eu preciso revelar uma coisa para você, Tsukishiro-san.

Touya estava vindo do refeitório, na mão duas latas de refrigerante para Yukito, como o menino estava com o pé machucado, Touya se ofereceu para ir buscar a bebida. Eles estavam tentando se ajudar, logo cedo vieram para escola juntos de bicicleta – Touya pedalava enquanto Yukito tentava ajudar – mesmo que eles quase tivessem caído algumas vezes, a guiar. Sakura achara divertidíssimo e dera boas risadas. Eles obviamente chegaram atrasados, porém fizeram uma boa prova e era isso que importava.

O moreno parou quando viu Naony perto de Yukito, a maneira como ela se inclinava para o garoto, sua aparente timidez, o pé pequenino formando círculos no chão,os dedos se entrelaçando… Ele sabia exatamente o que iria acontecer, já tinha passado por aquilo algumas – tudo bem, muitas vezes – e esperou, não iria interferir na declaração. Yukito estava sorrindo, o mesmo sorriso vazio que ele sempre carregava, mas conforme Naony falava com ele, os olhos foram ficando cada vez maiores, a boca entreaberta e o sorriso sumindo para uma expressão quase apavorada. A menina terminou de falar, suas bochechas vermelhas e a cabeça baixa, Yukito respirou fundo duas vezes, antes de dar sua resposta, não havia um sorriso em seu rosto. Entretanto, quando ele pegou na mão da garota, Touya ficou confuso. Ele estava dizendo sim para ela?

A conversa durou mais alguns minutos e quando terminou, Yukito deu um pequeno sorriso para ela, um sorriso sincero, e ela se afastou. O moreno se aproximou, Yukito parecia envergonhado e confuso e só percebeu a presença do outro rapaz quando esse estava bem perto.

–Você demorou Touya – ele falou pegando seu refrigerante.

–Fila grande – o outro respondeu enquanto encostava na árvore ao lado de Yukito – Além disso, achei melhor você e Naony conversarem em paz.

O menino pálido ganhou bochechas escarlates com a menção da garota. Touya achou divertido, e depois viu que o vermelho dava um ar… bonitinho para o outro rapaz.

–Então você tem uma namorada? – Touya perguntou mais para provocar.

–Não – e o rubor aumentou – E não me olhe assim, não é engraçado – Yukito reclamou percebendo a diversão pairar por trás do semblante sério do outro – Quero ver se fosse com você.

–Normalmente, é comigo – Touya respondeu com naturalidade – Acho que vou ter que disputar a atenção das meninas com você.

Yukito riu, era muito óbvio que Touya estava brincando, mesmo que aquilo pudesse ser verdade.

–O que você diz? – Yukito perguntou após um longo e confortável silêncio.

–Para quem? – Touya perguntou.

–Para uma menina que te pede em namoro?

–Normalmente eu agradeço o sentimento e me desculpo por não poder devolvê-lo. O que disse para a Naony?

Yukito não respondeu de imediato, o que fez com que o moreno olhasse para seu amigo, curioso, um leve rubor tomava o rosto do menino menor, sua expressão era miserável, mesmo que um sorriso pairasse em seu rosto.

–Yukito?

–Eu… Eu não sei se fui tão gentil.

Os olhos do moreno ficaram maiores do que o normal, Yukito era um poço de boa educação e delicadeza, quando ele seria rude com alguém?

–Yukito, o que você… Qual foi a sua resposta? – ele exigiu.

–Eu disse que ela não era o meu tipo – Yukito confessou no mesmo tom que um assassino arrependido confessaria – Mas depois eu disse que ela deveria dar atenção ao Sako, porque ele visivelmente gosta muito dela, e mesmo que ele seja imprudente, ele pode ser bom se ela der uma chance a ele e…

–Yukito, calma! – Touya mandou tocando de leve o ombro do outro garoto – Você está indo rápido demais. Você só teve que dispensar uma menina. Não é o fim do mundo. Até parece que você nunca fez isso antes.

O olhar de completo horror mostrou que a última afirmação de Touya estava errada. Ele procurou a verdade nos olhos do menino menor, depois do rebuliço que sua chegada causou, ele acreditou que Yukito estava mais do que acostumado com confissões apaixonadas. Pelo visto, ele estava errado.

–Você nunca passou por isso antes, não é? – Touya sussurrou num tom mais doce.

O menino apenas baixou a cabeça.

–Naony vai sobreviver – Touya começou tentando animar o outro – Acredite em mim. E tenho certeza que você foi gentil o suficiente.

Yukito relaxou com essas palavras e pegou o próximo sanduiche, seu apetite voltando conforme a presença de Touya o acalmava.

#####

–Sinto muito, mas você não poderá jogar futebol tão cedo.

As palavras do médico caíram pesadamente na sala. A radiografia do pé esquerdo de Yukito estava sobre a mesa, mostrando que fratura causada pelo impacto da bola era mais séria do que ele tinha suposto inicialmente. O menino baixou a cabeça, não sabia como diria aquilo para Touya, o moreno contava com ele para ajudar no time, ele não queria decepcioná-lo.

–Quanto tempo?

–Um ano se fizer os exercícios corretamente – o médico revelou – Vai poder andar, correr um pouco, até mesmo brincar com uma bola, desde que não seja profissionalmente. Não pode forçar seu tornozelo. Eu sinto muito.

–Está tudo bem – e o menino sorriu para o médico – Eu posso esperar por um ano. Muito obrigado.

Ele se curvou reverentemente, se despedindo do médico como era o costume daquele país. Do lado de fora da sala, encontrou Touya e Fujitaka, o último folheando uma revista sobre arte – as outras opções disponíveis eram esportes e celebridades – os avós do menino estavam viajando, dessa vez para o Alaska, o que fez Touya perguntar o que diabos dois idosos estariam fazendo naquele lugar, e Fujitaka tinha se oferecido para levar o garoto ao médico.

–Então, qual foi o veredito? – Touya perguntou, o rosto preocupado.

–Estou bem, não preciso mais de gesso ou qualquer coisa parecida, posso andar e correr um pouco. Só não posso jogar futebol por um ano, se não as coisas vão ficar bem ruins.

Touya assentiu, sem opinar. Não ter um goleiro como Yukito no time era uma grande perda. Só que ver Yukito ter um problema para o resto de sua vida era bem pior e a simples menção de que dentro de um ano ele estaria completamente bem novamente o encheu de alívio. Nem sempre era possível ter tudo na vida, Touya ficava contente em ter o mais importante.

–Vamos arrumar outro clube para você – o moreno prometeu, o rosto bem sério.

Yukito sorriu com ternura, contentando-se em receber apenas um olhar sério e mal-humorado do outro rapaz. Era engraçado, quando estavam apenas os dois, Touya teria sempre uma expressão suave e contente, com olhos ternos e a sombra de um sorriso pairando em seus lábios finos. Mas quando havia alguém por perto, ele sempre seria sério ou um pouco sarcástico, mesmo que esse alguém fosse seu pai. Como se lesse seus pensamentos, Touya deu de ombros e tomou a frente, indo para o carro, enquanto Fujitaka e Yukito conversavam animadamente.

Foi duas semas após a ida ao médico que a promessa de Touya se cumpriu, embora de uma maneira pouco ortodoxa. Mas afinal, quando se tratava de Yukito, nada era muito ortodoxo. Eles estavam conversando a caminho da aula quando Yukito parou em frente a uma sala. Touya voltou alguns passos, tentando ver o que chamara a atenção de seu amigo, e mesmo após ver alguns garotos do clube de arco e flecha treinando, ele continuou sem entender o que havia de tão interessante naquilo que fizera Yukito parar.

–Yukito…

–Eu gosto disso.

A voz que disse aquelas palavras era estranha, fez o moreno estremecer, assustado com o tom decidido e frio, a aura que cercava Yukito estava mais forte do que de costume, tornando a música extremamente alta para Touya, ela nunca se comportara daquele jeito.

O menino pálido entrou na sala e se dirigiu ao adulto mais próximo, após uma breve troca de palavras lhe foi dado um arco e quatro flechas, passos seguros o levaram até o ponto indicado para o lançamento, com uma postura perfeita que só anos de prática poderiam ensinar, ele se posicionou e fechou os olhos brevemente, inspirando com cuidado, em seguida, lançou com rapidez as quatro flechas. Que acertaram perfeitamente o centro de quatro alvos.

Touya apenas observou intrigado. Ele tinha visto muitas coisas estranhas, achava que podia entender bem a magia, entretanto, naquele momento ele não teve certeza o quanto foi Yukito e o quanto foi sua aura agindo. Só quando o menino voltou para seu lado, um sorriso doce nos lábios e a novidade de ter sido aceito no clube, que coincidentemente treinava no mesmo horário do clube de futebol e por isso os dois continuariam a ir embora juntos, é que Touya decidiu não pensar tanto no assunto. Por sua sanidade, era melhor deixar como estava. Pelo sorriso de Yukito, também.


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Notas finais do capítulo

Comentem meus fofoletos ^^



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