Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 30
Capítulo XXIX


Notas iniciais do capítulo

Obrigada a linda Milagra Bertac e sua recomendação diva. Por você postei mais um hoje. Obrigada a todos os comentários! As cenas de pegação/quentes são dedicadas ao Jubileu, que provavelmente só vai recomendar a fic depois do hentai tão esperado...



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Eu não posso perder minha virgindade. Eu posso sim! Não, você não pode, minha cara. Explique por que! Por que ele é James Potter! Exatamente por isso que eu posso sim! Não você não pode!

–Lil, você está bem? Parece que vai explodir! –Molly disse ao meu lado. Se a garota, que nem era tão minha amiga assim percebia e falava isso na cara eu devia estar muito mal mesmo. Os olhos castanhos da futura sra.Weasley me olhavam com preocupação e angustia.

–Se eu não explodir vou entrar para o “História da Magia” como bruxa mais paciente e calma de todos os tempos. Depois da Hufflepuff, obvio.

A ruiva me olhou com aquele olhar bravo e amoroso. Se eu pudesse, seria filha dela.

–Lily... –A voz dela foi cortada pela de Sirius, que chegou e sentou ao meu lado, se apoiando com o braço na mesa e jogando os cabelos para trás, fazendo algumas meninas suspirarem. Coitadas.

–Ruivinha fogosa, ruivinha fogosa... O que foi que Pontas Potter quis dizer com você sabe... –Ele deu tanta ênfase no ‘‘você sabe’’ que achei que ele fosse dizer Você-Sabe-Quem. Só depois me toquei que o dilema na minha cabeça também passava pela de Sirius, de uma forma diferente, mas ainda assim...

–Ele beija bem. –Eu disse no ouvido do artilheiro e sai da mesa, onde vários alunos jantavam ansiosos, deixando o garoto com a boca entreaberta em um sorriso e um olhar de “safada!” evidente.

Foi fácil chegar ao banheiro. O difícil foi permanecer lá. Pessoas passavam o tempo todo, me assustando monumentalmente a cada passo, além do fantasma da garota morta ficar choramingando do lado de dentro e me fazendo quase ir lá para deixa-la, definitivamente, calada. Meus pés ficavam parados com muita dificuldade. Eu podia sentir meus olhos se movendo nas orbitas, mesmo estando fechados. Minha boca estava completamente seca e a saliva que eu usava para molha-la estava ficando com um gosto terrível. Meus dedos batucavam ritmicamente na beira da porta. Eu mexia a perna descontroladamente no mesmo lugar. Se ele não chegar logo eu vou embora...

Mas ele chegou. Os cabelos morenos jogados para trás, bagunçados, davam ênfase em seus lindos olhos. Ele estava com o uniforme de Quadribol, provavelmente tinha acabado de sair de um treino, e os músculos, tão definidos, eram claros mesmo por baixo da roupa.

Um, dois, três, quatro. Quatro camadas de roupa nos separando um do outro. Eu desejava o garoto da mesma forma que eu tinha consciência que fazer aquilo num banheiro, literalmente, mal assombrado, era uma péssima ideia.

–Nós devíamos fazer amor em um lugar mais reservado, Lily. –Ele falou em meus ouvidos, me deixando arrepiada. O colo de meu estomago revirou e eu tive quase certeza que se fosse qualquer outra situação eu cairia dura no chão. Acontece que não era qualquer outra situação, pois eram os braços de James que me envolviam, era o corpo dele parado em frente ao meu, era suas mãos em meu cabelo e cintura, era sua cabeça no meu pescoço, dando beijos ali, mesmo com o cabelo por cima.

–James eu não tenho certeza se eu quero isso. –Eu disse e antes que ele pudesse falar completei. –Quando eu estou com você... Eu não tenho certeza de quem eu sou, mas eu tenho certeza de quem eu quero ser. Mas eu não tenha certeza sobre perder... Minha... Virgindade... Agora... Em Hogwarts. –As últimas palavras saíram como um sussurro de minha boca, mas uma vez ditas, estão ditas.

–Eu espero. Eu esperaria mil anos ou mais por você. –Ele disse, tirando os cabelos da minha cara, colocando os fios desobedientes atrás da orelha.

–Você já... Fez... Dormiu com alguém antes? –Eu perguntei ao moreno, encabulada.

–Não. Eu já te disse isso. Já beijei algumas outras meninas em alguns outros lugares além da boca, mas nada que tirasse as roupas intimas. –Ele disse e eu o encarei, surpresa, pela escolha de palavras. Eu teria sido mais doce, mas ele não era eu. Suspirei e depois inspirei profundamente.

Eu beijei o garoto, com as mãos entrelaçadas em seu pescoço, ignorando as gotas de suor que se formavam no fim de seus lindos cabelos morenos. O apanhador me colocou contra a parede, fazendo descargas elétricas descerem por todo o meu corpo. Suas mãos apertavam minhas pernas, trazendo-as para cima. Ele não está esperando, pensei.

–James... –Eu disse e ele enterrou a cabeça em meu pescoço, claramente frustrado.

–Eu... Vou indo. –Ele disse, me colocando no chão e depois saiu. Minha raiva naquele momento foi tanta que eu quase lancei um Estupefaça no moreno.

–James Potter, se você der mais um passo eu vou ai e, pessoalmente, garanto que você nunca mais dê nenhum. –Eu disse, no meu tom mais autoritário possível. Ele se virou, mordendo o lábio inferior com tamanha força que sangrava. –James! Você...

–Não, Lily, você me mordeu. –Ele levou a mão ao lábio machucado enquanto falava. –Eu entendo que você não queira dormir comigo agora, mas ficar me provocando não é legal, né?

–Me desculpe! Mas eu não posso...

–Eu também não. –O moreno disse e saiu sem olhar para trás.

***

Naquela manhã uma coruja albina que eu conhecia muito bem pousou em meu prato. A coruja vinha com um bilhete escrito às presas. Tirei-o da perninha da ave e depois dei um pãozinho para a corujinha, que saiu voando depois de morder carinhosamente minha orelha e comer.

Li o bilhete com a caligrafia conhecida. Srta. Evans. Tão formal. Por favor, me encontre hoje, as 21:00 na porta de minha sala. Mas eu tinha ronda... Tenho informações importantes para e sobre a srta. Ai.Meu.Merlin. Alvo Dumbledore.

Respirei fundo e li a cartinha novamente. Tão curta para deixar tantas dúvidas... Dumbledore... Informações... Podia ser qualquer coisa, de uma detenção até um assassinato. Uma parte subconsciente desejou, com vontade, que fosse o assassinato de Valter e Tuney a ser declarado, porém, desviei esse terrível pensamento para me dar conta que o apanhador do time da Grifinória estava do meu lado.

–Oi. –Falei baixinho para apenas ele ouvir.

–Oi. –O garoto disse em resposta, igualmente baixo. –Dormiu bem?

–Dormi sim... Você está bra... –Minha frase foi interrompida, pois um Sirius Black chegou, meio desacordado até nós. James se apressou em ajuda-lo, porém ele recusou o gesto com a mão.

–Você deve estar se respondendo... O que um lugar que nem eu,está fazendo num garoto como este. Eu te pergunto! Esse garoto tem coragem! E honra! E vontade de vomitar... –Ele falou e depois saiu correndo, provavelmente para concluir a última frase. Passados cinco segundos o apanhador foi atrás do melhor amigo, com uma expressão preocupada no rosto.

Ignorei tudo aquilo quando minha melhor amiga apareceu diante das portas de carvalho, com o corpo coberto de sangue e a varinha quebrada. E ela caiu dura e sem vida, no chão. Porém, não corri até ela como James fez. Eu gritei.


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Notas finais do capítulo

NÃO ME MATEM!
Bjos