Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 27
Capítulo XXVI


Notas iniciais do capítulo

Ficou pequeno pela minha esplendida falta de criatividade. Enjoy!



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–Lil, acorda. Tá na hora do almoço.

Eu sabia que era James, pois nenhuma outra mão cheia de calos podia estar segurando a minha naquele momento.

–Hora do almoço? Já? –Eu disse, entre bocejos. Eu não tive pesadelos. –Obrigada.

–Pelo que?

–Por manter os pesadelos longe. –Eu respondi o garoto me levantando e fazendo meus olhos se acostumarem com a luz aos poucos. Era incrível como uma pessoa podia acordar cedo e disposta e só depois de dormir novamente perceber a exaustão que seus ombros carregavam.

–Vamos? –James disse- Estou morto de fome.

–Vamos, então. –Eu disse, ajeitando meu cabelo. –Siri... Amolfadinhas vai pensar bobagem se nós atrasarmos mais.

–Lily, olha... Não comenta com ninguém o que aconteceu com meus pais ok? –Ele disse e algo em minha expressão o fez entender que não havia compreendido por que. –Acontece que eu sou muito popular e as pessoas gostam de fofocar sobre mim, então Lily, por favor, não fala nada sobre o fim do Senhor e da Sra. Potter.

–Ai, que modéstia. E eu não ia. E não fala nada sobre minha mãe. –Eu disse e não pude deixar de sentir uma vontade crescente de chorar e sair correndo para o colo de minha irmã mais velha. –Eu também sou alvo de fofocas e modesta como você. Feito?

–Feito, Sra. Potter.

–Cala a boca, Sr. Potter.

–Você não me corrigiu, posso ter esperanças agora? – O apanhador disse com um sorriso maroto brotando no rosto.

–Pode. Vai ver ano que vem...

–Ano que vem, Evans? –Ele falou tristinho e eu mordi meu lábios, tentando ao máximo não rir.

***

Como James havia previsto nós fomos, no momento que entramos no Salão Principal, alvo de murmúrios e dedos apontando. Sentei-me entre Amolfadinhas e Amanda, que ria dele antes de minha chegada.

–O que houve? –A loira me perguntou, depois de eu ter atacado uns cinco bolinhos de amora.

–Você-Sabe-Quem e seus lindos capangas aterrorizando trouxas inocentes. –E foi tudo o que eu disse sobre o assunto. –Amolfadinhas, me passa o suco de abobora?

Sirius sorriu com o uso de seu apelido por minha parte, assim com James, Aluado e Rabicho. É, eu acho que posso me acostumar a ser amiga desses quatro. E sorri também.

***

As aulas foram, como previsto, tranquilas. Obvio que todos planejavam animadamente o dia de amanhã, que trotes passariam, quais castigos valeriam a pena e coisas assim. Amanhã era também o aniversario de sete anos da formação dos marotos e os meninos iam dar uma “festa”, eu esperava que Amanda fosse, pois se ela não estivesse lá eu seria obrigada a ficar perto de Potter.

–Por que estão todos tão animados assim? –Mari me perguntou quando fomos juntas a única aula que eu não tinha com Amanda, Runas Antigas.

–Amanhã é dia primeiro de Abril, minha cara. –Eu disse em tom de deboche- Esqueceu?

–Mais ou menos... Amanhã faz três meses que eu e Vitor estamos juntos sabe... –A morena disse e eu dei um sorriso malicioso sem mostrar os dentes, fazendo-a me bater com o pergaminho- Lily! Não tem nada demais em namorar... Você devia tentar.

Eu balancei a cabeça, com a garota rindo ao meu lado. Meus dedos percorreram minha clavícula, depois meu pescoço. Era impossível não lembrar do apanhador com os beijos depositados ali imortalizados em minha memoria. Mari percebeu que tinha algo errado, que era certo, mas ao mesmo tempo errado passando por minha mente. Como se ela pudesse ler mentes, a morena disse em um sussurro “James?” e eu assenti em um silencio divertido.

Quando o sinal tocou, me fazendo lembrar instantaneamente do mundo trouxa, onde as pessoas normais que estudavam em escolas normais ouviam um sinal normal naquela mesma hora. E também lembrei que eu podia ser uma dessas pessoas normais. O que me fez ser uma bruxa?

As perguntas filosóficas martelavam minha cabeça quando James chegou e colocou o braço por cima de meu ombro e saiu andando comigo. Merlin! Eu nem percebi que estava andando!

–Não vai me xingar ou azarar, Evans?- O garoto disse ao meu lado, e eu percebi que a presença do braço dele em meus ombros chamava tanta atenção que se Aluado aparecesse apenas de roupa de baixo, dançando o ukulelê, pintado de rosa, passaria em branco.

–James, eu não estou bem e realmente não preciso que você me incomode. Seria muito bom se você me deixasse sozinha e voltasse depois! SE IMPORTA?- Eu disse, praticamente berrando a última frase no corredor vazio. Ele parecia preocupado, pois sabia que eu tinha motivos para ficar mal.

–Lily... Me desculpa, eu só quero te animar. –Ele disse- Eu... Eu também não quero...

–Meu caro Pontas, -Eu disse e ele levantou as sobrancelhas- Eu só quero que você vá embora e...

Amolfadinhas se juntou ,sorridente, a nós, passando o braço em torno dos ombros de James , do mesmo jeito que o apanhador tinha feito comigo segundos atrás e pela minha cintura, ficando no meio do "casal" Potter.

–Esquece a Evans, Pontas. –Ele disse- Sem esperanças. É um caso morto.

–Eu estou bem aqui- Disse, com os olhos arregalados e os braços abertos em forma de protesto. –E eu não sou um caso morto. Bom, para Jam... Digo Potter eu sou sim. –Completei quando os meninos me olharam com os a boca entreaberta e uma expressão divertida.

–Ok, então. Tchau, caso morto. –Amolfadinhas falou e James imitou-o na despedida.

Fiquei lá, parada, por um bom tempo antes de lembrar que tinha coisas a fazer.


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Notas finais do capítulo

Goooostaram? Mereço a tão esperada recomendação do Jubileu e do PedroPlutão? QUERO ELAS LOGO, HEIN?
Bjos



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