Porque você? – Lily Evans e James Potter escrita por Victoire Winter


Capítulo 20
Capítulo XIX


Notas iniciais do capítulo

Pernas...



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Na manhã do dia 27 de fevereiro cheguei, no mínimo, 40 minutos atrasada na aula de Poções. Por quê? Porque hoje eu dormi mais que a cama. Não sei que tipo de sonho maluco estava tendo com Voldemort e Avada Kedavras, olhos verdes e escadas, mas ainda assim não consegui acordar antes do sonho acabar. Infelizmente, esqueci o sonho logo após abrir meus olhos.

Slughorn me deixou entrar, mas ainda assim tirou 20 pontos da Grifinória. Só havia dois lugares disponíveis, entre Lupin e Potter e entre Malfoy e Sev. Como Lupin era meu amigo, sentei ao lado dele. Se fosse há dois anos eu teria me sentado com Sev, pouco me lixando para Malfoy, pensei. Potter me lançou um sorriso maroto e Lupin fez menção de bater nele.

Graças ao bom Merlin, Slugue estava explicando com fazer uma Amortentia e eu já sabia. Dei graças novamente por não ser uma aula pratica.

Estava prestando atenção em Amanda que se desculpava, sem fazer som, por ter incluído uma menina da Corvinal em meu lugar quando senti uma mão em minha perna. Meus olhos não desceram imediatamente, mas eu soube que era Potter, pois seu ombro mexia. A mesma sensação maravilhosa da noite do meu aniversario invadiu cada parte do meu corpo. Eu mordi os lábios. Sirius estava com os olhos na mão de Potter que passeava pela minha coxa, na parte externa e interna, mas eu não me importei. Bom, eu não me importei por um momento já que vários outros olhares tentavam acompanhar o de Sirius. Mexi na cadeira, fazendo James se assustar e levar ambas as mãos ao livro em sua frente. Olhei para Lupin, que mordia os nós dos dedos com força para não rir. Depois olhei para Sirius, que fazia o mesmo esforço para não rir, só que ele fazia isso tamborilando os dedos no livro. Revirei os olhos e me foquei em Slughorn.

***

Peguei Sirius agarrando uma menina da Sonserina no pátio. Merlin! Agora era a segunda vez na vida que eu fazia isso. Mas o pior não foi a blusa ou a gravata no chão e sim, o fato da garota namorar o gostoso John Parkison, goleiro da casa. Revirei os olhos e tirei, com mau gosto, 10 pontos da Grifinória e, com um animo perfeito, 15 da Sonseria. A garota saiu bufando com a gravata na mão e Sirius me olhou com uma expressão indecifrável.

–Vamos para o jantar? –Sirius falou voltando a si- Pontas deve estar louco para deixar mais marcas roxas em seu pescoço.

Bati em seu peito e ele nem sentiu, ou simplesmente ignorou, pois não doeu. O que doeu foi minha mão. Ao chegarmos juntos no Salão Principal, James se levantou como se Black estivesse me levando para meu casamento e Potter fosse o noivo. Afastei o pensamento e me sentei entre Black e Amanda, mas Potter trocou de lugar com Sirius sem se importa com os protestos, meus e de Black.

–Ei você, Evans.

–Ei, Potter. –Cientistas fazem as experiências deles e eu faço as minhas. Dei um sorrisinho sem mostrar os dentes e levei a mão à coxa dele, exatamente como ele havia feito mais cedo comigo.

Ele soltou um gemido que chamou a atenção de nossos melhores amigos. Eu desci a mão até o lado exterior de sua perna e apertei com força e isso bastou para Potter começar a sussurrar “Vamos sair daqui” repetidamente em meu ouvido. Tirei as mãos do corpo dele e as levei ao bolinho que estava em minha frente, deixando Potter incrédulo e Amanda divertida. Depois do bolinho, me levantei, sem fome e fui ao Salão Comunal estudar. Não tinha ninguém lá e quando ouvi alguém berrar a senha, soube que era Potter.

Ele nem me viu direito e me empurrou até a parede, fazendo minhas costas baterem com força no mármore branco.

–JAMES! –Eu soltei um gritinho quando ele me levantou pelo joelho- Eu só fiz experiências. Não quero... Isso.

Potter me colocou no chão com um olhar assassino no rosto, que sumiu rapidamente.

–Não me maltrate desse jeito, Evans. Nunca me maltrate desse jeito novamente. Nunca!

Eu o olhei, pensando nas possibilidades. Resolvi maltrata-lo mais um pouquinho, dando a ele possibilidades impossíveis.

–James... –Falei em um gemido, que fez os pelos do antebraço do apanhador subirem. – Tem como a gente ficar invisível? Se tivesse como...

–Tem como! –Ele falou extremamente feliz, me deixando apavorada. Quando o moreno tirou da mochila jogada na poltrona uma Capa, eu quase enfartei. Você devia ter pensado melhor nas possibilidades, Evans! A parte da minha consciência que amava Potter berrou loucamente.

–Mas onde nós ficaríamos? Aqui não dá e na estufa... –Falei tentando concertar meu prévio erro.

–No banheiro dos monitores! –Potter falou e eu arregalei os olhos. –Você sabe a senha...

Eu cedi. Se havia uma parte minha que queria James Potter, por que não? Ele era lindo, inteligente, gentil (quando queria), corajoso...

–Sapos de chocolate - Eu disse a senha e isso foi um erro, pois qualquer um podia ter me ouvido. – Vamos então?

–Se pegarem? –A voz de Sirius encheu o salão principal- Eu apoio essa ideia.

–É Amolfadinhas... Eu vou pegar a Evans, agora, XÓ!

Sirius riu e foi para o dormitório masculino, eu pude vê-lo tirar a blusa, mas James colocou um dedo na minha bochecha e virou meu rosto para ele.

***

–Não foi nada demais! –Eu disse quase gritando para Amanda e Mari quando estávamos a caminho da aula de Estudo dos Trouxas de Mari, horário livre para mim e Amanda. - Nós fomos pegos na metade do corredor pelo idiota do zelador novo, aquele... Fisk? Fish?

–Filch? –Amanda corrigiu-me

–É, esse... Ele é tão arrogante! –Eu falei- Não sei como ninguém jogou uma maldição imperdoável nele ainda.

–Mas você e Potter... –Mari com ar de apaixonada se inclinou para mim, quase caindo e derrubando a mim e Amanda em um bando de quartanistas.

–Não aconteceu nada! Nem nos beijamos se você quer saber...

–Ele pegou na sua perna! Isso é “durma comigo” ou “seja a mãe dos meus filhos” ou “transe comigo até morrer!”.

–AMANDA!

–O que foi Evans? É a vida... Nascer, dormir com um dos marotos, ter filhos e morrer!

–Você já dormiu com um deles? -Mari perguntou curiosa, os cabelos cacheados caindo nos olhos.

–Sirius, sim, porque?

Coloquei as mãos para cima em um ato de desistência.

Vi Potter e os Marotos virem na direção oposta e em nossa direção e meu coração parou. O dele provavelmente também, pois, assim como eu, ele parou de andar. Eu voltei a minha posição anterior rapidamente, porém Potter demorou mais. Quando cruzamos o corredor ao mesmo tempo, ficamos lado a lado. Ele segurou meu pulso e em puro reflexo meu olhar parou em seus lábios, que abriram um sorriso ao ver minha reação imediata.

–Me encontra mais tarde. –Ele falou sem emitir som.

Eu assenti com a cabeça, e seus olhos brilharam com um brilho que eu chamava de meu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Fala que sim, fala que sim! Esse capítulo foi dedicado a linda MFR por sua perfeita recomendação e comentários divos em todos os capítulos. Mereço uma recomendação?



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