(BPOV)

Edward fechou a cara na hora. Sua expressão era a de um vampiro sanguinário, causando medo em qualquer um.

- Mas eles terminaram, há muito tempo. Hoje os dois são grandes amigos. Louis se tornou um amigo da nossa família quando morávamos na França, Paris. Atualmente ele vive no Canadá. E sempre nos visita, porém sua dieta não é igual a nossa. Ele tentou, mas não conseguiu. Mas começou a caçar menos depois de nos conhecer. – Mary explicou.

- Ai, Louis vai vir. Temos que avisar o Dean, ele vai ficar tão feliz. – Ann começou a saltitar em seu lugar.

- Agora que o racha já terminou, vocês querem ir lá em casa? Emm quer jogar vídeo-game? – eu disse.

- Vamos Bellinha. – ele disse todo sorridente.

Durante todo o caminho, pelo retrovisor do carro, eu vi Edward ainda emburrado. Sua feição estava séria, cautelosa, irritada. Será que são ciúmes? Tomara que sim. Chegamos em casa e estacionei o meu carro na garagem, assim como meu irmão, com a sua Pajero. Entramos pela porta lateral, e eu abri a porta da casa.

- A casa de vocês é tão bonita. – Rosalie disse.

- Obrigada. – respondi.

- Allie, quer ver meu closet? – Ann perguntou.

- Claro. – ela respondeu com os olhinhos brilhando.

- Jazz, vamos para a biblioteca? – Sam perguntou.

- Aham. – ele respondeu.

Eu subi, para trocar de roupa, coloquei um vestido de malha preto que Ann me fez comprar com uma rasteirinha prata. Soltei meu cabelo e desci. Rosalie e Mary estavam na garagem, vendo os carros. George e Edward iriam jogar com nós. Meu irmão já tinha instalado e arrumado o Nintendo Wii para jogarmos. Adoro esse joguinho. Comecei contra George. Tênis. Adoro!

- GANHEI! –eu gritei.

- NÃO VALE, VOCÊ ROUBOU! – ele disse.

- EU NÃO! Você que tentou me controlar, ok? Eu senti uma pressão no meu escudo. E tenho certeza que foi o senhor!

- REVANCHE! – ele pediu.

- Aaah não. Agora eu vou jogar com a Bellinha! Pode sentar com o cabeçudo aqui! – Emm disse com um biquinho.

- Quem você chamou de cabeçudo? – Edward perguntou.

- Você cabeçudo!

Edward jogou a almofada do sofá na cara de Emm, e esse jogou com muita força em Edward, que lendo o golpe na mente do irmão, se moveu para o lado.

- Vamos logo com o jogo Emm, quero ganhar logo! – eu disse.

- Até parece, eu sou imbatível no Nintendo!

- Vamos ver então.

Emm joga maravilhosamente bem, isso não posso negar. Mas ele se distrai facilmente, olhando a borboleta que pousou perto da janela, ou o barulho dos saltos de Ann e Alice, ou prestando a atenção na conversa de meu irmão com Edward.

- NÃÃÃÃÃO! – Emm gritou.

- SIIIIIM! – eu gritei.

- Não pode ser! Como você ganha tudo, garota? Quando eu crescer quero ser igual a você!

- Só treinando muito, baby!

- Emm, vamos até o meu quarto, pegar mais jogos? Enquanto isso Edward joga com Bella. – George disse.

- Vamos, já perdi mesmo! – Emmett disse dando de ombros.

Eles sumiram pela porta de correr, virei – me e vi Edward me encarando, abaixei o meu olhar, focalizando o chão. Ele se aproximou e pegou o controle do jogo, que estava do meu lado, perto do puff.

- Vamos começar? – ele me perguntou.

Acenei com a cabeça e apertei play. Ele dava movimentos sutis, bem elaborados, com classe, e que me despertavam uma sede... Desconhecida.

- Então, você ainda gosta de Louis? – ele perguntou, quebrando o silêncio.

- O quê?

- Desculpe – me, isso foi rude e indelicado de minha parte.

- Ok.

O silencio de instalou novamente, eu me movimentando apaticamente no jogo.

- Não. – eu disse.

- Perdão. – ele falou confuso.

- Eu me refiro à sua pergunta. Eu não gosto de Louis, não como namorado. Mas sim como um amigo, um irmão.

- Oh. Entendo. Mas ele sente o mesmo?

- Não sei. Louis é muito complexo a seu modo.

- Sei. Mas você está interessada em alguém? – ele perguntou com curiosidade latente em sua voz de anjo.

- Sim. E você?

- Sim. Você ganhou. Parabéns!

- Obrigada.

Ele se aproximou mais de mim, me imprensando na parede atrás de mim.

- Eu tenho que fazer isso. – ele disse, umedecendo os lábios perfeitos.

- Faça. – eu disse roucamente.

Sua mão tocou levemente a minha bochecha, um pouco possessiva. Sua outra mão estava em minha cintura, me puxando para mais perto. E então, ele selou nossos lábios, em um beijo calmo, explorávamos as nossas línguas avidamente. Então tudo foi ficando mais selvagem, não necessitando de oxigênio, pudemos ficar longos minutos, ou talvez míseros segundos, nessa pequena batalha entre nossas línguas ávidas uma pela outra. Minhas mãos estavam possessivamente em seu pescoço, o aproximando o quanto era possível. Seus lábios são doces, macios, e frios. Assim como provavelmente os meus são. Um súbito desejo mais ardente me dominou. Eu preciso dele. Eu amo ele. Isso está confirmado! E então ele se afastou.

- Me desculpe. – ele pediu.

- Não, eu não te desculpo.

E o trouxe mais uma vez para o encontro de meus lábios. No início ele ficou sem reação, mas depois se entregou entusiasticamente ao beijo.

- ISABELLA MARIE SWAN, O QUE ISSO SIGNIFICA? – Ouvi a voz de George.

Oh merda!