Power And Love escrita por Tuany Nascimento


Capítulo 10
Capítulo 09


Notas iniciais do capítulo

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(BPOV)

Levantei-me no mesmo momento em que o professor Banner entrou na sala, ele me olhou um pouco assustado, provavelmente a minha feição não estava muito amigável. Desenlacei a minha mão da de Edward, que me olhou confuso. Fui andando rapidamente até a mesa do professor.

- Prof. Banner, não me sinto muito disposta. Posso ir à enfermaria? – perguntei, usando o meu poder da persuasão.

- Claro Bella. – ele falou meio hipnotizado.

Agradeci com um aceno de cabeça e saí para o corredor. O que ele fazia aqui? Achei que só tivesse um dos Volturi em Forks. Será que Demetri o chamou? Sai correndo em velocidade vampiresca, aproveitei que não tinha ninguém no corredor e nem por perto. Cheguei perto da floresta e o encontrei caminhando tranquilamente para o interior da floresta. O segui e logo o peguei pelo pescoço, o direcionando para a árvore mais próxima. O suspendi, o mantendo lá.

- O que faz aqui, Alec? – perguntei.

- Aro me mandou, achando que Demetri poderia precisar de ajuda, e vejo que precisa.

Nisso ele me chutou para longe, eu cai em pé e fui correndo em sua direção, ele saltou, parando em cima de um galho de árvore.

- Bella, não acha que devem aceitar logo? Esse jogo está ficando patético.

- Então não nos procurem mais.

Nisso fiz a árvore tremer, quebrando o galho. Alec caiu, mas em pé, como um felino.

- Aro nunca desistirá. Você sabe.

- Ele deve saber como que é gosto da derrota. – disse.

Ele veio para cima de mim, me pressionando contra o chão. Ele estava vindo com a boca aberta, com a intenção de me morder, diretamente no meu pescoço. Eu fiz uma pedra enorme rolar, trazendo-a até Alec. A pedra se chocou fortemente contra o corpo de mármore dele. Ele rolou para o lado. Levantei-me e me posicionei para mais um ataque. Ele fez o mesmo. Corremos em direção um do outro. Até que algo o acerta de lado e ouço vários rosnados furiosos. Eram meus irmãos e os Cullen. Ele veio para cima de mim novamente, tentando me morder, mas George começou a controlá-lo. Fazendo ele se afastar mais de mim. Mary então começou a hipnotizá-lo. Ele ficou meio aéreo. Como se estivesse longe, não aqui. Ficou parado. A vítima perfeita.

- O que faremos Sam? – Ann perguntou.

- Não sei. Devemos chamar Dean. – ele respondeu, tirando o celular do bolso e discando.

- ISABELLA! Não falamos para não ficar sozinha com nenhum deles? O que estava pensando, lutando daquele jeito? Enlouqueceu? – George me repreendeu.

Senti meus olhos ficando totalmente pretos.

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- Não fale comigo assim, como se eu fosse uma criança. Eu posso matá-lo agora, se quiser. – lhe respondi.

- Isabella, não faça isso. – ele disse se aproximando.

- Bella, não. – Ann implorou.

Corri até Alec, ficando na sua frente. Peguei sua cabeça com as minhas mãos. Ele estava com o olhar desfocado.

- BELLA, NÃO FAÇA ISSO. ANN! – Sam gritou.

- Ela está com o escudo. Não posso entrar na mente dela. – Ann respondeu.

- BELLA! – Mary pediu.

- AGORA! – Sam gritou entredentes.

Senti corpos se chocarem contra o meu, me levando ao chão. George me segurava contra o chão. Mas eu me debatia, tentando sair. Perdida, era assim que eu estava. Sem a minha razão. Sam estava ao meu lado. Segurando-me também.

- Bella, minha irmã, pare. Não faça isso. Você não é assim. –Sam sussurrava no meu ouvido.

- Bella. Pare com isso. – Edward me pediu.

Ao ouvir a voz dele, foi como se eu despertasse de um transe. Minha mente voltou a raciocinar, percebi o mal que estaria fazendo contra a minha família se eu matasse Alec. Os Volturi ficariam furiosos e uma guerra começaria. Meus olhos voltaram ao normal. Meus irmãos ainda me seguravam. Mas balancei a cabeça. Eles entenderam que eu já estava controlada. George me soltou e eu me levantei. Ouvi então os passos apressados de Dean vindo até nós. Ele me viu, levantando. E eu corri em sua direção. O abracei. Chorando o meu choro sem lágrimas. Solucei. Muito. Dean sempre foi o meu porto-seguro. O meu irmão preferido. Aquele que sempre me cuidou. Eu precisava de seu apoio e seu conforto.

- Bella, calma. O que aconteceu George?

Ele ficou olhando para mim, enquanto provavelmente, recebia as imagens de George.

- Bella, minha Bellinha, você não é assim. Nunca será assim. Eu estou aqui para te proteger. Não deixarei você se transformar no monstro que pensa que é. Você não é assim. Pare com esses pensamentos. Eu sei o que você pensa. Você apenas estava tentando nos defender e estava fora de controle. Não fique assim.

Ele me abraçou fortemente, eu comecei a cair me sentindo fraca, muito fraca. Ele foi me segurando, caindo juntamente comigo, no chão.

- Bella, o que está acontecendo? – ele perguntou preocupado.

- Bella? – Edward me chamou.

O olhei e ele estava com uma cara de preocupação, dúvida e um resquício de medo.

- Não se preocupe Edward, sempre que Bella usa muito os poderes dela, ela se sente fraca, ela estava fora de controle, provavelmente, os poderes entraram em choque, a deixando fraca. – Mary explicou.

Ele ainda conservava a feição em estado de visível preocupação.

- Edward, leve Bella para o carro dela, por favor? – Dean o perguntou.

- Sim, levo. – ele respondeu com um meio sorriso.

Ele se aproximou de mim, me pegando no colo. A aproximação me fez entrar em estado de torpor, recebendo pequenas correntes elétricas pelo seu toque. Ele saiu correndo comigo em direção ao carro, o entreguei a chave que estava no bolso da minha calça e entramos. Ele me colocou sentada no banco do passageiro e fechou a porta. Terror e solidão tomaram conta de mim, eu não queria ficar sem ele. Mas tudo passou quando eu o vi entrando no lado do motorista.

- Está melhor Bella? – ele me perguntou.

- Melhorando. Acho que devo respostas a você. – lhe disse.

- Não precisa falar se não quiser.

- Eu quero. Isso já está fugindo do controle.

- Me conte então. – ele pediu com um pouco de curiosidade latente em sua voz.

- Como sabe, Demetri nos transformou. O intuito de Aro sempre foi nos ter na Guarda Volturi. Mas nunca aceitamos. Ele começou então a mandar alguns guardas, uns da elite, outros não. Porém, sempre declinamos. A cada dois anos, em média, ele nos mandava um ‘convite’. Era mais como uma intimação, mas nunca nos deixamos abalar com isso.

“Até que um dia, estávamos morando na Escócia, no meio de uma caçada, conhecemos Jane. O meu escudo estava só em mim, sem extensões. Então ela começou a torturar os meus irmãos.”

FLASH BACK ON

Eu não agüentava mais ouvir os gritos dilacerantes de meus irmãos. Cada um estava curvado em bola, com as mãos na cabeça, soltando gritos horríveis. Eu não podia levar o meu escudo até eles, senão, eu seria atingida pelo poder de Jane, e não poderíamos fazer nada contra ela.

- Bella, acabe com isso, aceite. Por você e por eles. – ela disse.

- Jane, pare, por favor. – eu lhe implorei, chorando.

- NÃO! Aceite! Vamos logo! – ela gritou.

Eu já não sabia o que fazer. Minha mente não estava trabalhando direito por causa dos gritos de meus irmãos. Ver a agonia, a dor, o sofrimento estampado nos rostos de meus irmãos me fez ficar desnorteada. Então me ocorreu uma pequena idéia, perigosa, mais uma idéia talvez válida.

- Jane, não faça isso.

- Faço sim. Decida-se.

Absorvi o poder dela, o senti entrando como se fosse uma faca afiada, poderes usados para mal me causam esse efeito.  Senti dentro de mim, pedindo para ser explorado. Eu tentava controlá-lo. Tudo isso ocorreu em 5 segundos. Consegui intensificá-lo em uma dor quase mortal.

- Jane, está na hora de sentir o seu próprio poder. – disse.

- Não me faça rir. – ele ironizou.

Concentrei – me na sua pequena feição, de criança, que poderia aparentar ser doce e gentil, mas é malévola e cruel. Ela arregalou os olhos, caiu de joelhos, colocou as mãos na cabeça e soltou um grito gutural. Ela se esperneava, se debatia, tentando conter a dor.

Olhei para os meus irmãos, todos estavam deitados, se recuperando. Mas sabia que estavam bem.

- BELLA! PARE! PARE! NÃO AGUENTO! PARE COM ISSO! – Jane gritava descontroladamente.

Parei, ela tentou se levantar, mas estava fraca.

- Não irá mais fazer isso, ok? – lhe falei.

- O-Ok. – ela respondeu.

- Diga a Aro que nos deixe em paz. E não lhe mande mais. Senão, não serei tão boa como fui agora.

- Digo.

Ela me olhou com desprezo e escárnio, e foi-se embora. Depois disso, Aro, por alguns anos apenas nos mandava cartas, emails, tudo o que fosse um meio de comunicação para tentar nos convencer de que a Guarda Volturi é o nosso lugar.

FLASH BACK OFF

Edward ouviu tudo calado, sem proferir nada.

- Eu sou perigosa, Edward. Não quero fazer mal à sua família e nem a você. O melhor será se nos afastarmos.

Ele me olhou com um brilho diferente no olhar, como se fosse dor.

- Não diga isso. Por favor. Nunca mais diga isso. – ele colocou a mão em meu rosto.

- Por quê? – eu perguntei.


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Notas finais do capítulo

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