Power And Love escrita por Tuany Nascimento


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Li essa idéia em muitas fics, mas nenhuma me convenceu. A idéia é boa. Mas, eu precisava escrevê-la.

A fic será pelo ponto de vista da Bella. POV's do Edward? Quem sabe no futuro!



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(BPOV)

Meu nome é Isabella Marie Swan, mas por favor, me chamem de Bella. Nasci em 13 de setembro de 1904. Tive uma infância feliz junto com os meu cinco irmãos: Dean, Sam, Anne, George e Mary. Mas, o destino não quis que essa felicidade continuasse.

FLASH BACK ON

Era uma tarde qualquer em LA, estávamos sentados no jardim de nossa casa, enquanto nossa mãe lia contos para nós. Eu havia acabado de completar 17 anos. Estava radiante. Dean tinha 24, Sam tinha 23, Anne tinha 21, George tinha 20 e Mary tinha 19. Todos estavam compenetrados na leitura de nossa mãe. Ela tinha uma voz muito doce e suave. Ela era linda. Tinha cabelos pretos, com olhos da mesma cor dos meus, chocolates, uma pele que parecia de porcelana e um corpo lindo.

- CORRAM!!!

Ouvimos o meu pai gritando, correndo em nossa direção, atrás vinha um ser com uma capa preta. Não pude ver seu rosto, mas ele tinha uma elegância na corrida. Começamos a correr em direção à casa, mas lá dentro havia outros. Dean me colocou em um armário junto com Anne e Mary. Nos abraçamos e começamos a chorar, não sabíamos que o pior ainda iria vir.

- Não! Não se aproxime do armário! - Ouvimos a voz de Sam.

- O que um humano fará comigo? Um vampiro!

- O quê? Vocês não existem! - Dean falou.

- Sim, existimos. E vocês se tornarão igual a mim. Ou acha que apenas quero sangue? Eu quero poder! Meu nome é Demetri Volturi e meu 'chefe' quer: Dean, Sam, George, Anne, Mary e Bella. Os outros, poderão morrer!

- Você não tocará nos meus pais! - George gritou exaltado.

- Já tocaram, já tocaram.

Nisso, ouvimos barulhos, como se fosse uma luta. Um alto grito foi ouvido, seguido de outros dois. Depois, a porta foi aberta, surgiram três vampiros, que nos pegaram. Depois disso, senti a pior dor do mundo. Nada era comparado aquilo.

Não sei quanto tempo fiquei submersa naquele mar de dor. A única coisa que eu queria era ir ao encontro de meus pais, que essa dor parasse e que, por favor, me matassem. A dor foi cedendo. Foi tornando suportável. Eu gritava, mas ninguém me socorria.

Depois, eu acordei. Meus irmãos também acordavam. Um olhou para o outro em posição de ataque. Quase lutamos entre nós, até que um cheiro nos invadiu. Corri atrás daquele cheiro delicioso, que fazia a minha garganta queimar. Encontrei crianças brincando no bosque atrás de nossa casa. Ataquei uma. A com o cheiro mais delicioso. Seu sangue quente e puro desceu deliciosamente por minha garganta.

Então havia acabado. Não havia vida no corpo que eu segurava. Nem nos corpos que meus irmão seguravam. Nos olhamos horrorizados. Sem acreditar no que fizemos. Decidi então que não tomaria sangue humano nunca mais. Não queria acabar com vidas prestes a começar. Eu faria isso por eles e por meus pais.

Ouvimos um estralhar de galhos secos. Nos viramos em posição de ataque e rugimos. Parecíamos animais irracionais. Sem controle nas ações corporais e mentais.

- Vejo que já se alimentaram! Parabéns. - Era ele, Demetri Volturi.

- Vá embora! Já acabou com nossas vidas, vá embora! - Dean disse com raiva em seus olhos vermelhos.

- Não, eu preciso levá-los ao meu 'chefe'. Os meus senhores os esperam. Aro, Caius e Marcus contam com vocês para entrarem na guarda Volturi!

- Declinamos. Obrigado. - Dean disse.

- Não está em opção declinar ou não. Vocês irão. E ponto final!

- NÃO VAMOS! - Eu gritei, com a raiva exalando de mim.

Senti meu corpo produzir uma espécie de campo de força, como se fosse um escudo maleável que saia de minha mente. Envolvi Demetri com esse campo e queria que ele sentisse dor, muita dor. Ele começou a gritar loucamente de dentro do campo. Todos olharam para mim espantados. Eu queria matá-lo. Mas tinha que deixar provas, para que os Volturi não nos importunassem.

- Isso é só um aviso. Não venha atrás de nós novamente! - Eu cuspi todas as palavras engasgadas.

- Não é preciso repetir. Mas tomem cuidado! - Dito isso ele partiu rumo às florestas que rodeavam o bosque.

Éramos somente nós cinco. Sem casa, sem família, sem dinheiro, sem nada. Apenas um contando com o outro.

FLASH BACK OFF.

Bom, 98 anos se passaram. Hoje, com 105 anos, estou indo morar em Forks, WA, com a minha família. Sam, George, Anne, Mary e eu fingimos sermos estudantes do Ensino Médio. Mary, George e eu no 2º ano e os outros no 3º. Dean, com não quer ser o monstro que nos tornamos, decidiu lutar pela vida humana. Se formou em Medicina e hoje é um dos maiores médicos que conhecemos. Ele aceitou uma proposta do Forks Hospital e estamos indo para lá.

Durante esse noventa e oito anos, cada um se formou em pelo menos duas faculdades. Apenas Dean decidiu seguir carreira, o que foi muito oportuno pra nós. Afinal, acumulamos muito dinheiro com o passar do tempo. Hoje, somos ricos. Temos casas e carros luxuosos. Correr é nossa segunda natureza, morar fixamente em um lugar foi um hábito que criamos para sermos sempre uma família. E assim lembrarmos de nossos pais.

Os Volturi nunca nos deixaram em paz. Sempre nos enviaram cartas ou avisos pessoais de que seremos sempre bem-vindos à Volterra, especialmente à Guarda Volturi. Isso me enoja!

Nossos hábitos alimentares foram modificados. Não nos alimentamos de humanos, mas sim de animais. Não quero que o monstro que existe em mim e em minha família se manifeste matando e aniquilando a vida humana.

Poderes? Sim, temos:

Dean: Telepatia e Escudo Físico.

Sam: Controle do Fogo e da Água.

George: Controle da Mente e do Corpo.

Anne: Criação de Ilusões e Memórias.

Mary: Hipnose.

Eu: Escudo Mental (o campo de força, onde crio ilusões) e Absorvo Outros Poderes.

Agora estou aqui, indo para a cidade mais chuvosa dos EUA. Sem saber o que me aguarda.


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Notas finais do capítulo

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