Crazy Mutiny! escrita por Shyu Senpai


Capítulo 48
48 - #EspecialNatalino


Notas iniciais do capítulo

Yoooooooooooo, meus bolinhos de arroz deliciosos :3 Aqui é a tia Yanna com um especial natalino adiantado *u* Siiiiiim, adiantado. E olha, esta uma delicia de especial. Com mais de 3000 palavras, olha que mágico.
Voou antecipar minhas desculpas se tiver algum erro ortográfico. Não tive tempo de revisar.
E bom, vou explicar o adiantamento do especial também.
É o seguinte. Tia Yanna vai viajar e só volta dia 25. Claro que irei responder os comentários, e pá... Mas não dará para postar.
"_Por que não, tia Yanna?"
Porque o capítulo esta no computador. E como irei viajar, não terei como postá-lo.
Enfim... Acho que é isso... Aproveitem esse capítulo enorme de grande -uati?- e beijos da tia Yanna.
Boa Leitura.



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Tokio/Japão – 10: 00 – 23 de Dezembro.

Hoje, eu, Sakura Haruno, fui convidada para uma festa que irá acontecer amanhã, a partir da meia noite. Ino havia prometido que iria me fazer companhia, mas duvido muito que, assim que chegarmos, ela irá encher a cara novamente. Se isso realmente acontecer, não será uma surpresa para ninguém... Apesar de ter um namorado para cuidá-la.

Nunca fui chegada a festas comemorativas como essa. Pra dizer a verdade, quase ninguém nunca me convida para uma. Apenas irei pôs não posso simplesmente abandonar Ino no meio daquela gente, e, ainda por cima, muito mal acompanhada pela bebida. Fiquei sabendo que Sasuke Uchiha comparecerá nessa festa. Como se já não bastasse o encontrar na rua quase todo santo dia... Sinceramente, eu apenas queria passar o Natal em casa, no meu sofá, acompanhada de duas bacias de pipoca, chocolates e Whisky’s e um simples filmezinho de aventura, demonstrando o quanto minha vida é entediante.

Ino sempre dizia que fui –e sou até hoje- perdidamente apaixonada pelo Uchiha mais novo. Não irei dizer que a loira mente. Apenas exagera um pouco. Nunca fui –e nem sou- perdidamente apaixonada por Sasuke Uchiha. Apenas o gosto de uma maneira forte...

–---------x----------

_Ah, Gaara, qual é a sua, em? Você é um fingido! – A loira dizia com o aparelho celular grudado no ouvido direito, gesticulando coisas insignificantes com a mão esquerda. Aparentava seu nervosismo quando o ruivo respondia rispidamente do outro lado da linha.

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_Pelo jeito, hoje será mais uma de suas discussões com seu namorado, né, Ino. – Sussurrei. Havia sido para mim mesmo, mas percebi que a Yamanaka escutou através de seu olhar em cima de mim. Apenas dei de ombro, colocando mais uma colherada de bolo na boca. – Não olhe assim para mim.

_Você me irrita Gaara! Cala a sua boca!

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_Cala a boca você, Ino!– Dava para ouvir perfeitamente, graças ao Sabaku que gritava. – Você acha que pode me mandar somente por ser minha namorada?!

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_Não foi isso que eu disse!

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_Mas insinuou! Olhe, eu faço oque eu bem entender, na hora que eu quiser! Você nunca agiu assim, por que esta agindo agora?

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_Por que deu confiança para aquela vadia, Gaara? – Vi seus olhos encerem de lágrimas. Levantei-me do sofá, parando perto do aparelho para escutar melhor toda aquela discussão.

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_Meu amor, pela mor de Kami. Shion é somente minha prima, Ino, se acalme!

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_Ela estava se alisando em você, Gaara!

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_Ino, meu Kami! Ino, faça-me um favor.

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_Oque quer?

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_Abra a porta. Não gosto de explicar as coisas por telefone...

Vi a loira me encarar. Revirei os olhos, andei até a porta bufando. Abri-a, desferindo um soco na barriga do ruivo que arregalou os olhos.

_Fique bem alertado, Sabaku. Eu gosto muito de você como “cunhado”, mas se fizer minha Yamanaka chorar novamente, como ela estava chorando agora, pode ter certeza que cortarei isso que você chama de pau, ou pênis. – Sussurrei em seu ouvido, com um sorriso em lábios. Dei-lhe espaço para que o garoto entrasse. Encarei Ino que me olhava como “Você realmente não tem jeito, sua tábua.”. Sorri.

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_Oque veio fazer aqui, Gaara? – A vi limpar o rosto com as costas das mãos, enquanto Gaara andava até ela e eu fechava a porta. – Não veio me bater, né?

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_Você sabe que não sou de bater, Ino. – Ele sussurrava, abraçando a cintura dela. A loira não se moveu. Continuou com as mãos no rosto, afundando-o em seu peito, por ser mais alto. – Você sabe que eu nunca faria isso contigo...

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_ M-Me desculpa... E-Eu... Estava tão insegura. Eu só... Não quero te perder... – Momento drama on. Encarei os dois abraçados. Como eu queria alguém pra ficar assim, grudada no peito dele...

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_Eu te amo, e você sabe que não vai me perder pra nenhuma puta, Ino. – Ele beijava o topo de sua cabeça.

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_Me desculpa...

Notei que estava sendo de extremo incômodo ali. Peguei a tigela, a pus em cima da pia e subi para meu quarto, jogando-me na cama abraçada com meu pônei de tamanho médio. Geralmente os dois, ha essa hora, estariam se beijando na minha sala de estar. Não estou reclamando, claro que não, muito longe disso. Estou até meio que feliz por eles terem feito as pazes. Fico contente em ver minha melhor amiga sorrindo nos braços de um cara que ela ama.

...

Não demorou muito e ela veio até mim, sorrindo com o celular na mão. Deslizou o dedo indicador sobre a tela do aparelho e virou-o para mim.

_Olha, olha. Ele mal saiu e já me mandou mensagem...

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_Ino, pela mor de Kami, leia isso para mim. Você sabe que não enxergo direito sem os óculos...

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_Oh, espera. “Desculpe-me por tudo, meu amor. Sakura disse que você havia chorado por minha causa, e isso me doeu. Desculpe-me por isso também. Prometo nunca mais lhe fazer chorar! Ei, já estou com saudade, viu :D.” – A cada letra que saia da boca da loira, seu sorriso aumentava.

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_Nossa, mas como vocês são extremamente fofos. – Virei-me de lado, apertando ainda mais aquela pelúcia contra meu peito.

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_Sério? – Ela sorriu novamente.

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_Não!

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_-Seu sorriso se desfez. – Você é uma sem sal, Sakura.

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_Na verdade, vocês dois são dramaticamente esquisitos...

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_Oque há de errado em sermos felizes, hm?

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_Nada. Só acho meio... Nojento, todo esse romance de vocês.

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_Você precisa de um namorado, isso sim. – Provocava ela, puxando o bichinho que antes estava em meus braços.

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_Meu Toddynho! Devolve! – Ergui os braços.

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_Larga desse lixo, tábua.

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_Não, sua maluca! Eu amo o Toddynho, devolve-me, isso não tem graça, Ino.

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_Não! Sakura, você precisa sair e se socializar com outros seres humanos que há fora dessa casa.

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_Com esse tempo? – Apontei para a janela, que dava a visão da neve que caia lá fora, cobrindo casas, carros e até mesmo árvores. – Nem ferrando.

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_Ah, qual é! Neve não vai quebrar esse seu coração frio, sabe.

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_Me deixa! Já topei ir com você a festa, para lhe fazer companhia. Apesar de achar desnecessário. Até porque, Gaara disse que iria com você...

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_Conta outra, Sakura! Todo mundo sabe que você só topou ir comigo por causa do Sasuke, que disse que iria comparecer lá.

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_O-O-Olha... Não é nada disso, ta! E outra, eu nem sei de quem é essa festa.

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_Naruto-Kun esta comemorando os dois anos que ele esta namorando a Hina-Chan. Todo mundo sabia disso...

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_Que seja, mas porque justamente no Natal? Por acaso ele é louco?

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_Tsc, você é realmente lerda, né?!

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_Eu apenas não entendi, ué, algum mal nisso?

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_Estou saindo. Amanhã, às onze e meia venho buscar você, combinado?

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_Não, nadíssimo combinado.

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_Sakura! É sério! Comece a se arrumar as onze em ponto, escutou?

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_Esta bem, mãe. Agora se me der licença, saia da minha casa, onegai! Seu fedor de maracujá esta poluindo o ar que permanece nesse quarto.

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_Vai se catar! – Irritada, a loira jogou-me a pelúcia que permanecia em sua mão, retirando do quarto. Apenas ri quando ouvi a porta de entrada se batendo. Eu realmente sabia como irritar Ino Yamanaka.

Levantei-me e fui até a janela, onde vi a menina me mandar os dois dedos do meio. Ri mais ainda, devolvendo o ato. Ela mandou um beijo e eu fechei a cortina. Pude escutar um “Vai se foder, sua tábua. Acabou com meu momento de melhor abiga!”. Eu, sinceramente, atraio pessoas assim ao meu redor. Sério isso, mundo?

Encarei o guarda- roupas nadinha bagunçado e bufei pesadamente. Com certeza não haveria uma roupa descente para vestir-me para a tal festa. Puxei o agasalho em cima de uma prateleira qualquer de Actions, assim também puxei o Gorro em cima de outra prateleira. Sentei-me na cama, calçando as botas escuras. Vesti-me, desci, peguei as chaves em cima da mesinha que havia em frente á TV, junto de minha carteira e alguns cartões de créditos e débitos também. Fechei as janelas e tranquei a porta de entrada, pondo-me para caminhar naquele monte de neve caída sobre o chão. Convenhamos, não era uma sensação muito gostosa de pisar numa coisa daquelas.

Encarava os casais na rua, andando de mãos dadas. Alguns com filhos, outros não. Alguns sentados nos bancos da pracinha, alguns andando em direção contrária a minha. Porém, todos sorrindo, parecendo se divertir bastante. Fiquei um pouco feliz. Alguns deles me recordavam meus pais.

Assim que nasci, Mebuki e Kizashi me abandonaram em um orfanato, deixando-me sob os cuidados de uma mulher chamada Tsunade. Aos dezoito anos, não poderia mais ficar naquele local, então me puseram para trabalhar na cozinha, ajudando nos alimentos das outras crianças órfãs. Um dia, perdi-me o equilíbrio e escorreguei no piso demasiadamente molhado, batendo a cabeça no chão. Depois daquilo, Tsunade-San achou melhor me tirarem de lá. Até havia alugado uma casa para mim. Poucos anos depois, soube que a Senju sofreu uma parada cardiorrespiratória no meio de uma reunião de extrema importância. A partir dali, aprendi a me cuidar sozinha, e continuar pagando o aluguel que a moça havia começado. No dia do acidente, conheci Ino no hospital, e soube que Ino era sobrinha da mulher.

Encarei a entrada do Shopping. Tudo estava coberto por pisca-pisca e neve. Na entrada, haviam colado algum Papai Noel na porta. Tudo era bem exagerado.

...

Estava na loja de roupas femininas, escolhendo algum tipo de vestuário para usar na comemoração. Não poderia fazer feio.

Depois de escolher apenas uma calça jeans escura –demasiadamente- rasgada, uma simples blusa de manga longa numa cor azul claro e uma touca também escura, fui em direção ao caixa, esbarrando em alguma coisa, ou alguém.

_Me desculpa, não lhe vi e... – Parei ao encontrar aqueles olhos ônix encarando-me, com as bochechas e o nariz levemente corados por causa do frio. – Sasuke?

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_Shh! – Ele sussurrava tampando-me a boca com a mão direita, enfiando-me dentro de um vestiário qualquer. – Fale meu nome baixo.

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_- Com calma, afastei sua mão de meus lábios. - Mas por quê? Oque faz aqui, Sas...-

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_Shhh! – Novamente ele havia coberto minha boca com a mão direita.

.

_-Afastei-a novamente. – Esta bem, não irei insinuar seu nome, mas, onegai, pare de colocar sua mão na minha boca. – Não, não pare. Ela tem cheiro de menta...

.

_Certo.

.

_Oque faz em uma loja de roupa feminina?

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_Olhe, eu vim comprar um presente para uma pessoa especial, só isso.

.

_Claro. – O encarei.

Mantivemo-nos em silêncio durante um bom tempo. Meu corpo permanecia escorado contra a parede, enquanto ele segurava meu pulso esquerdo. As roupas, pelo momento, estavam no chão. Somente agora notei ainda estar segurando sua mão direita. Parece que ele já havia notado ha algum tempo atrás, e mesmo assim, não realizou nenhum movimento contra aquela situação. Nossas respirações estavam se misturando durante aquele silêncio todo dramático. Ouvíamos somente nossos corações em um ritmo completamente acelerado. Deduzi que Sasuke estava mais nervoso do que eu naquele momento, pois sua mão soava e suas batidas cardíacas eram mais rápidas que as minhas... Bem mais rápidas. Em um movimento lento, ele encostou sua testa na minha, ainda não contendo um ritmo respiratório normal. Ele estava frio, e eu gostava desse temperamento que sua testa me passava, assim como aquela toda sensação de estar sendo protegida. De estar sendo tranquilizada. A fumaça era liberada de acordo com a abertura que sua boca realizava. Apesar de estar nervosa, não pude deixar de gostar do que via em minha frente. Pude sentir meu rosto queimar, quando sua mão tocou-me a cintura. Me passavam imagens eróticas na cabeça, somente com um mínimo toque seu em minha cintura. O vi aproximar, lentamente, seus lábios dos meus. Não tinha lugar onde se esconder, onde se enfiar, ou até mesmo para onde correr. Eu queria um beijo daquele homem, não iria negar. Fui-me ao encontro de sua boca, tocando-a levemente com a minha. Nossos lábios se encontraram, e em um momento único, pude sentir-me ser puxada para ainda mais perto, colando mais e mais nossos corpos. Senti-me esquentar com todos aqueles toques. Pedi passagem para explorar aquela boca que tanto sonhei, e a mesma foi aprovada na hora em que a porta do vestiário fora aberta. Descolamo-nos rapidamente, não deixando conter a coloração avermelhada em nossos rostos. Abaixei-me, peguei a roupa e sai dali apressadamente, dirigindo um “Desculpe-me” para a mulher, que nos encarava com os olhos arregalados. Pude sentir que Sasuke me seguia, para pouco depois sentir meu braço ser levemente parado. Virei-me para trás, encarando seu peito. Levantei a cabeça e encontrei novamente o par de olhos ônix que eu tanto amava.

_Esqueceu a sua touca. – O mesmo estendia o braço, com a cabeça virada para a direita. A costa de sua mão esquerda cobria seus lábios, e mesmo assim percebi que ele continuava corado pelo incidente de poucos minutos atrás.

.

_Obrigada. – Peguei-a e sai correndo novamente até o caixa, fingindo que nada havia acontecido dentro daquele vestiário.

...

...

Fechei a porta de casa, encostando as costas na porta. Escorreguei até o chão, onde joguei as bolsas da compra, e, automaticamente, um sorriso bobo preencheu meus lábios sem nem mesmo que eu notasse.

_Que sorrisinho apaixonado é esse, dona Sakura Haruno? – Ino aparecia misteriosamente no primeiro degrau da escada, com um copo de chocolate quente em mãos.

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_Ahhh! Por Kami, Ino, de onde você surgiu, e como entrou aqui?

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_Chave reserva, lembra? – Amostrou-me o pedaço de metal. Sorriu de uma maneira maliciosa. – Agora me diga. Que sorrisinho é esse?

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_Haaam, Ino, é uma longa história.

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_Bom... – Começava a loira olhando em seu relógio de pulso. – temos um bom tempo sobrando. Pode começar para onde você foi...

...

Tokio/Japão – 23: 33 – 24 de Dezembro.

Certamente... Fiquei demasiadamente gorda com essa roupa. Sabe aquele momento em que você acha a roupa linda no corpo de outra pessoa, menos no seu? Pois é.

Escovei os cabelos, peguei o tablete de chiclete em cima da cômoda, colocando-o no bolso direito da calça. Calcei os tênis, pus a touca e desci. Peguei as chaves, abri a porta e dei de cara com uma Ino aborrecida.

_Nem vem, sua loira oxigenada. Demorei apenas três minutinhos, ta.

.

_Pra mim isso é um século. – Ela revirava os olhos, encarando-me dos pés a cabeça.

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_Oque foi? Por que esta me olhando?

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_É sério que você vai para uma festa vestida... Desse jeito? – Apontou para meus pés. – Ainda mais com... Isso?

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_Ino, eu amo meus tênis, e não sei andar de salto como você. Acho que esta na hora de colocar uma roupa de frio. – Abafei a fumaça que saia de minha boca. – Não acha que irá ficar com frio com esse pedaço de roupa? – Apontei.

.

_Oque foi? Eu só uso vestido, querida.

.

_Tsc. – Revirei os olhos.

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_Vem, vem. – Deixei-me ser puxada pela loira até um carro escuro que estava estacionado em frente a minha própria casa, e pra falar a verdade, eu não fazia ideia de quem seria esse carro.

.

_Ino! Oque esta fazendo? – Vi a garota abrir a porta detrás, fazendo movimentos de que iria me empurrar lá dentro em qualquer hora. – I...-

.

_Para Sakura, entra logo nessa porra! – Ouvi a voz de Gaara se instalar dentro do auto móvel. Vi Ino sentar-se no banco ao lado do motorista.

.

_Olha só, isso é um sequestro. Eu posso muito bem denunciar vocês! – Sentei-me, batendo a porta.

.

_Não bate a minha porta, caralho! – Gaara me encarou furioso.

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_Hi-hi-hi. – Sorri culpada. – Desculpinha.

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_Tsc, com quem eu fui me envolver. – Ele dava partida. Encarei Ino.

.

_Oque houve, Ino? Por que esta calada?

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_Nada.

.

_É porque eu briguei com ele por causa do tamanho do vestido...

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_Sério, Ino? Vai mesmo deixar um ruivo falsificado repreender a grande Yamanaka?

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_Falsificado? Minha filha, eu te taco desse carro, ta.

.

_Cala essa boca, Gaara, no momento estou falando com a Ino. Não interrompa, isso é falta de educação!

.

_Tsc.

...

Estava mega insegura de adentrar aquele local. Do lado de fora já se via as luzes de Neon que iluminavam o lugar, junto de uma música extremamente alta. Observei Gaara entrar segurando a mão de Ino. Lá dentro, notei que eles cumprimentavam todos, inclusive um loiro e uma azulada, que creio eu que são os tais Naruto e Hinata. Suspirei pesadamente e andei até lá. Cumprimentei todos que eram necessários e fui até o bar que ficava dentro do salão. Pedi apenas um Whisky e sentei-me na cadeira giratória. Encarei a multidão, e, no meio de todas aquelas pessoas, novamente, meus olhos se encontraram com os mesmos par de ônix, que estavam do outro lado do gigantesco salão. Ele sorriu quando me viu ali. Virei-me para o balcão para pegar a bebida e voltei minha atenção ao moreno novamente. Ele vinha em minha direção. Tomei um gole da bebida para tentar disfarçar o nervosismo que percorria em minha pele, porém ele notou. Estava nervosa. Não o queria ver agora. Não até passar a vergonha embaraçosa do vestiário. Mas também queria ter aqueles lábios frios novamente. Queria terminar oque começamos naquele dia...

Á medida em que o Uchiha se aproximava, percebi q ele mantinha algo atrás de si, a qual segurava com a mão esquerda, enquanto a direita empurrava levemente as pessoas que tampavam a passagem até mim. Perto o suficiente, pude identificar que aquilo era um embrulho de presente. Sasuke já estava perto, parado em minha frente para ser mais exata. Iria comentar algo, mas fui puxada, deixando o copo espatifa-se no chão.

Deduzi que o local na qual estávamos era como uma varanda. Grande. Ele fechou a porta atrás de si, abafando o som da música. Estava nevando bastante.

Sentei-me em uma cadeira de frente para ele, e o encarei.

_Por que me trouxe até aqui, Sasuke?

.

_Queria te dar isso. – Ele me entregava o embrulho.

.

_Q-Quê?

.

_É um presente de natal...

.

_M-Mas... Eu não comprei nada, eu...-

.

_Abra.

.

_C-Certo...

Lentamente fui desembrulhando aquele presente. Eram três conjuntos. Um pijama, um vestido escuro e uma roupa do estilo da minha. Junto delas, havia um pequeno cachorro de pelúcia dentro do pacote. O encarei com os olhos arregalados. Novamente senti meu rosto queimar.

_Um...-

.

_Fiquei sabendo que você curte pelúcias, então...

.

_Como descobriu?

.

_Fiz uma pesquisa sobre você.

.

_Perguntou tudo à Ino, não foi? – Sorri.

.

_Droga. – Ele deixou um riso escapar, mas logo tampou a boca, corado.

.

_Oque foi?

.

_Meu riso... Ele é estranho.

.

_Não achei... – Virei o rosto. – Eu sempre quis ouvi-lo...

.

_Sério? – Percebi que o mesmo olhou para cima, e novamente um riso escapou. Sasuke pegou em minha mão. – Olhe para cima.

.

_Oque fo... – Parei de falar ao ver um Visco logo acima de nós. Só poderia estar brincando. – U-Um...

.

_Sim... Dizem que, normalmente, casais costumam se beijar sob ele...

Como ele falava coisas como essa tão normalmente, sem gaguejar, sem fraquejar? Todo esse tempo gostando desse garoto... Gostando de um Uchiha... Não foi totalmente um desperdício de vida. Ele era legal, ao contrário do que diziam.

_Sasuke...

.

_Sim? – Voltou sua atenção para mim.

.

_Eu... Vou ver como a Ino esta. – Afastei sua mão, a qual segurava a minha. – Me espera? Preciso te dizer uma coisa...

.

_Claro.

.

_Não saia daí, se não, considere-se um homem morto. – Sorri.

.

_- Ele riu. – Eu espero. Juro!

.

_Certo...

Retirei-me do local, voltando ao salão. Procurei por Ino, e a avistei sentada no chão, perto da parede de entrada. Novamente ela se entupia com bebidas diferentes. Fui até a mesma, e agachei-me em sua frente, puxando a garrafa que a loira derramava.

_Ino!

.

_Que é?

.

_Você me prometeu que não iria exagerar na bebida.

.

_Ino probeteu?

.

_Sim, prometeu! Onde esta Gaara? Ele não deveria estar te fazendo companhia?

.

_Ele saiu... Disse que iria ao banheiro... Irc.

.

_Droga. Oque faz sentada no chão, sua doida?

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_Ino escorego dali – Apontou para o banco. - e... Irc... não conseguiu levantar...

.

_Vem, vamos para casa. – Puxei seu braço, mas a mesma recusou.

.

_Não! Ino quer ficar! Ino quer beber bais um pouco...

.

_Olhe seu estado! Você esta misturando bebida, Ino, isso vai danificar sua saúde!

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_Bisturando bebida? Saúde? – Ela riu. – Eu tô ótiba. Não ta vendo?

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_Você mal consegue ficar em pé!

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_Ino consegue sim... É só tentar e...-

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_Mas oque houve aqui? – Gaara chegava nervoso, pegando a loira no colo. A mesma brincava com os botões da camisa do Sabaku. – Tábua, oque houve com a Ino?

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_Ela bebeu demais e...-

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_Ino não bebeu debais nada!

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_Gaara, leve-a para casa, por favor. Só coloca-la na minha cama e a deixar lá! Ela irá dormir e quando acordar, estará boa.

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_Ino não quer dorbir! Ino quer beber bais um pouco.

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_Tábua, divirta-se.

.

_Não, eu vou junto, eu...-

.

_Anda. Vai! Eu cuido dela, pode deixar.

.

_Tem certeza?

.

_Tenho.

.

_Leve-a em segurança, Gaara, onegai.

.

_Hai, hai. Boa festa.

.

_Arigato.

Ino geralmente só causa problemas em festas como essas. Estava voltando para a varanda, quando senti algo passar em minha bunda. Virei o rosto, e vi um cara. Ia lhe dar um soco, mas o mesmo desviou, segurando meus pulsos, levando-me para um canto qualquer. Encostou-me na parede, onde sua mão começou a percorrer meu corpo e entrar em minha camisa. Senti alguém o puxar, desferindo um soco em sua face.

...

Quando o gelo entrava em contato com sua pele, ele gemia de dor. Estávamos sentados novamente em baixo do mesmo Visco.

_Olha só pro seu rosto, Sasuke... – Deixei o gelo de lado e segurei sua mão.

.

_Qual é, foi só um arranhão, nada mais. – Ele sorriu.

.

_Não minta. Sei que esta doendo!

.

_Só um pouquinho. Arde um pouco... Mas então...-

.

_Por que o bateu?

.

_Acha mesmo que vou deixar um garoto passar a mão na sua bunda, e sair ileso?

.

_Sas...-

.

_Oque queria me dizer? – O senti entrelaçar nossos dedos.

.

_Eu... Na verdade, eu também queria terminar oque começamos naquele v-vestiário... – Encarei o chão.

.

_Olha pra mim... – Obedeci. – Eu quero...

.

_Oque?

.

_Eu quero te beijar de novo...

.

_E-Então por que... Não me beija? – Apertei ainda mais sua mão, demonstrando nervosismo.

.

_Não vai me chamar de tarado? – Ele riu, e eu o acompanhei.

.

_Não... Não se é tarado quando ambos querem...

.

_Então...

.

_Cala a boca e me beija, Sasuke!

O puxei pela nuca com a mão esquerda, colando novamente nossos lábios. Pedi passagem mais uma vez, e ele cedeu. Explorava cada canto de sua boca, apenas com a ponta da língua. Sua mão fora em minha cintura, levantando-me da cadeira. Conduziu-me até seu colo, onde sentei sem desgrudar-me de seus lábios. Nos separamos por falta de ar, mantendo as testas coladas. Nossos batimentos cardíacos, mais uma vez, estavam acelerados. As respirações pesadas eram confirmadas de acordo com a velocidade a qual a fumaça de libertava de nossas bocas. Seu ar voltou, e não demorou muito para o Uchiha tomar-me os lábios novamente, com mais fervor e desejo. O dançar das línguas haviam acelerado. Envolvi sua nuca, e suas mãos foram para minha cintura, movimentando-a lentamente. Devo dizer que aquele movimento de vai-e-vem que o garoto causava em cima de seu colo me excitava. Senti seu membro endurecer somente com aqueles toques que estávamos trocando. Separei-me de seus lábios, assim que a falta de ar presenciou mais uma vez. Levei as mãos até seu zíper, abrindo-o. Levantei-me um pouco para descer sua cueca. Lembrei-me de que ele havia me dado um vestido de presente. Saí de seu colo, peguei a bolsa e fui para o banheiro correndo. Lá, troquei as roupas, pondo o vestido. Pus a roupa que usava dentro da sacola e voltei correndo novamente.

Sasuke permanecia sentado na cadeira, com a cabeça erguida para trás. Fechei a porta com o trinco e fechei umas cortinas que tinham no local, que davam visão de fora para dentro, e dentro para fora. Joguei a sacola em cima de outra cadeira, voltando a sentar em seu colo. Havia deixado a calcinha junto das outras roupas. Apenas queria-o dentro de mim naquela noite. Não importava o local, as pessoas...

O beijei novamente, sentindo seu pênis se enrijecer novamente. Ele me olhou desconfortável. Como se alguém nos pegasse naquele local.

_Fechei a porta com o trinco. – Sussurrei em seu ouvido, levando uma das mãos até seu membro. – Todos estão bêbados e dançando. Ninguém virá aqui...

.

_Não se sente desconfortável?

.

_Sasuke... Eu... Só q-quero você dentro de mim agora.

.

_Eu... Também quero estar dentro de você...

...

Eu o masturbava, ouvindo um “Hmm... Haaa!” como resposta. Espalhei seu pré-gozo sobre sua cabeça. Ele aprovou somente com um olhar. Preparei-me para sentar em cima do Uchiha, e o mesmo segurou minhas pernas. Aos poucos, fui acostumando com a pequena dor que sentia dentro de mim, seguido de uma ardência. Sasuke me mandou um olhar preocupado quando um leve gemido de dor escapou de meus lábios. Havia os tomado novamente, e pude sentir sua intenção de que isso iria aliviar, nem que fosse dez por cento, a dor. Arranhei seu ombro coberto pela camisa, sentindo-o ir mais fundo. Ergui a cabeça para trás quando o senti entrar todo. A dor era suportável, mas ainda sim era uma dor. Mordi a gola de sua camisa, abafando alguns gemidos de dor que cismavam em querer escapar.

_Hmmm! Sa-ku-ra! Vai passar... A dor vai passar...

.

_Sasuke... Haaa!

Acostumei-me com a dor, de acordo com o movimento que o Uchiha fazia com minha cintura. Antes, oque era dor, tornou-se uma coisa extremamente prazerosa. E eu gostava do que sentia. Gostava das novas sensações que Sasuke me causava. Tirei suas mãos de minha pele coberta pelo vestido, colocando-as em meu ombro. Pus as mãos em cima do braço da cadeira, movimentando-me mais intensamente sobre seu pênis. Ele gemia. E eu o acompanhei com gemidos mais alto.

Rebolava como podia naquele local, sentindo-o cada vez mais perto de meu útero. Lá, senti pequenos toques prazerosos. Isso era bom. Muito bom.

Sentia meu interior tremer e minhas paredes se fechar.

_Não o prende... Irei... Hmmmm! ... junto... contigo, Sakura.

.

_Sa-su-ke!

Sobre o tecido do vestido, junto do sutiã, Sasuke massageava meu mamilo direito. Senti como se isso fosse um mandato para que eu não segurasse o orgasmo que viria em breve. Movimentei-me mais rápido, agora sentindo as estocadas quase inteiras em meu útero. Ergui a cabeça para trás novamente, sentindo o líquido escorrer por minhas paredes. Senti seu gozo misturar-se com o meu, acompanhados de nossos gemidos altos. Deitei a cabeça sobre seu ombro, parando os movimentos.

_Sasuke...

.

_Diga.

.

_Oque eu queria lhe dizer... É que... Eu estou perdidamente apaixonada por você.

.

_E se eu disser que também estou perdidamente apaixonado por você, rosada?

.

_Eu te amo, de verdade. Feliz Natal, Sasuke...

.

_Eu também te amo. Feliz Natal, Sakura...


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Notas finais do capítulo

Yaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa, ééé, tem Hentai SasuSaku *u* Como puderam ver, os especial natalino foi somente SasuSaku *u*' Gostaram? Deixe um review pra tia aqui, que a titia ama review *u*
Booooooooooom, meus delicias... Feliz Natal antecipado -relembrando, estarei apenas respondendo os reviews- e até o próximo :*
MEU PRIMEIRO HENTAI MASSA, PALMAS PARA MIM, EEEH ~e a igreja aplaude de pé~ É GOL DA TIA YANNA *u*



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