Could Be True escrita por hllcamila


Capítulo 20
Map


Notas iniciais do capítulo

Oi amores, abandonei vocês, né? Okei, me desculpem por isso. Mas eu prometi pra mim mesma terminar essa fic, e é isso que eu vou fazer, por isso volteeeeeeiiii.
Ai esta mais um cap. espero que gostem!
Gente, releiam o ultimo cap, pq esse aqui é uma continuação DIRETA, entao fica mais facil pra vcs entenderem.



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Pov's Selena Mitchell

– Na verdade, não. - Castiel falou se posicionando no meio de todos. - Tenho outra teoria sobre isso.

– Você tem? - Dean pediu um tanto curioso.

– Crowley. - Respondeu.

– O que tem Crowley? - Damon disse tentando juntar as peças e entender o que estava acontecendo.

– Crowley é o Rei do Inferno, ele tem controle supremo sobre os cães, - Expliquei, após tirar minhas próprias conclusões. - acho que não precisa mais de mim viva.

– Ele provavelmente mandou os cães até aqui, deve ter conseguido o número suficiente de almas pra abrir as portas. - Sam concluiu meu pensamento.

– Ótimo, agora temos anjos, cães e sabe-se lá mais o que vindo atrás de nós, todos concordam em ir embora? - Spencer falou mexendo em seu cabelo.

Não precisou falar duas vezes, em poucos minutos todos já estavam separados pelos carros, eu com Dean e Sam no Impala, e Stefan e Damon com Spencer. Cas sumiu, como sempre.

Tentei me focar nos nossos maiores problemas, até descobrir que não temos pequenos problemas, ou seja, todos são enormes. Entretanto, julguei que encontrar a Katherine e descobrir sobre o mapa eram os mais importantes, não tínhamos nada sobre Katherine, então voltei a vasculhar minha mente em busca de qualquer coisa que me levasse ao mapa.

Encostei minha cabeça na janela do carro e fechei os olhos, porém, bufei minutos depois, frustada. A unica coisa que me vinha a cabeça eram imagens da Katherine. Nas ultimas semanas era só nela que eu pensava, todas as coisas me levavam ao seu nome, tudo era só Katherine Pierce.

Talvez eu estivesse apenas me sentindo culpada por aquela briga horas antes dela sumir, mas assim que finalizei minhas conclusões percebi que não era só isso, tinha algo mais, era como se minha mente estivesse tentando me dar dicas, me responder perguntas. E foi ai que a ficha caiu, foi ai que percebi o quão burra estava sendo todo esse tempo.

– Merda! - Falei, no exato momento tinha vontade esfregar minha cara no asfalto. - Eu sou muito estupida!

– Selena? - Sam pediu se virando pra mim. - Esta tudo bem?

– Não, não esta. Eu sou uma idiota, Sam!

– Não nos diga. - Dean brincou, me lançando um olhar irônico, eu preferi ignorar, estava atônita demais com minha descoberta pra ficar dando bola para Dean Winchester.

– Sel, pelo amor de Deus, me diz o que houve? - Sam disse, um pouco mais sério agora. Olhei pra ele com um sorriso no rosto.

– Eu me lembrei do mapa. - Expliquei.

– Sério? - Sam também estampava um sorriso tímido no rosto. Concordei com a cabeça.

– Isso é ótimo, Selena. Ótimo mesmo. - Dean disse diminuindo a velocidade e parando em uma lanchonete na beira da estrada. - Mas, então, o que é o mapa?

– A Katherine. - Expus recebendo olhares confusos. Dean desligou o carro e eu desci.

– Como assim a Katherine? - O loiro pediu também descendo do carro e parando na minha frente.

– Eu não sei, mas agora tenho certeza que é ela. - Conclui.

– O que tem a Katherine? - Damon pediu também descendo do carro, atrás de Stefan e Spencer.

– Ela é o mapa. - Respondi convencida.

– Isso é possível? - Stefan perguntou. - É possível uma pessoa ser o mapa? Uma pessoa? - Falou, um tanto ansioso.

– É, é sim. Eu tenho certeza que a Katherine é o mapa. - Disse.

– Ok, se tem certeza, nós acreditamos, mas e o que fazemos agora? - Spencer suspirou olhando para todos os lados como se ali fosse achar as respostas para todas as suas perguntas.

– Eu não sei. - Respondi me escorando no carro.

– Acho que devíamos avisar o Cas. Ele vai saber o que fazer. - Sam falou e todos assentimos.

xxx

Já fazia três horas. Três longas e cansativas horas que eu havia gastado chamando o Cas. Ele simplesmente sumiu. Não respondia mais as minhas preces, provavelmente estava resolvendo problemas maiores.

Ouvi a porta do quarto de hotel em que estava ser aberta, pelo cheiro de perfume que tomou conta do lugar pude saber que era Dean.

– Ele apareceu? - Perguntou.

– Não. - Me virei pra ele. - E sinceramente não estou preocupada com isso, ele deve estar por ai.

– Se você diz. - Dean pareceu não se importar muito. Deitou - se na cama sem dizer mais nenhuma palavra, rolei os olhos e voltei a ler o livro que estava lendo antes dele entrar.

Dean deve ter dormido, porque o quarto ficou silencioso por muito tempo, o que era bom, o lugar ficava calmo e silencioso, aliás eu gostaria de poder soltar fogos de artifícios toda vez que ele dormisse.

Ouvi uma movimentação atrás de mim e depois um longo bocejo, ok, ele não estava mais dormindo.

– Que horas são? - Pediu. Olhei no meu celular e rapidamente o respondi.

– Cinco e meia.

– Os outros já apareceram? - Continuou, fechei meu livro, com mais força do que o comum, e me virei pra ele.

– Não, Dean.

– Mas onde aqueles idiotas estão? - Dean já se encontrava de pé no meio do quarto.

– Aqueles eu não sei, mas tem um bem na minha frente. - Debochei, Dean virou pra mim com uma cara de poucos amigos, não consegui me segurar, a cena foi tão patética que soltei uma gargalhada alta e comprida. Adorava fazer isso.

– Devia me respeitar, Mitchell.

– Devia? Porque? - Falei assim que consegui parar de rir.

– Porque sou mais velho. - Ele disse como se fosse óbvio. Estava tão convicto da sua reposta que eu quase ri de novo, me levantei e fiquei na sua frente.

– Pode até ser mais velho fisicamente, mas sua cabeça é a de uma criança de 12 anos. - Falei com um sorriso convencido no rosto. Eu sabia que estava pisando em ovos com Dean, ele não gostava de ser chamado de criança, isso abalava seu ego.

Dean, mais uma vez, não respondeu nada, porém tinha um olhar severo pousado sobre mim. Decidi que se ficasse ali, em pouco tempo, ele começaria uma discussão enorme. Segui até a porta, mas antes mesmo de colocar a mão na maçaneta, Dean segurou meu braço e me encostou na parede.

– Um garoto de 12 anos faria isso, Selena? - Dean me pressionava contra a parede. Ele estava próximo demais, eu quase quis que ele me beijasse, nunca fui boa em controlar meus impulsos e desejos, mas não podia agarrar Dean ali mesmo só porque ele estava incrivelmente sexy hoje.

– Claro que faria, você é a prova disso não é mesmo? - Juntei forças de não sei aonde e sussurrei no seu ouvido. Dean se aproximou mais de mim, colocou a mão na minha cintura e me puxou até colarmos nossos corpos. Constatei que aquilo não estava certo, não era esse tipo de relação que eu esperava ter com ele. - Dean, o que voc...

Ele não me deixou terminar, quando vi já estávamos nos beijando. Tentei não ceder, juro que tentei, mas acho que queria aquilo tanto quanto ele. Dean desfez o coque que prendia meus cabelos enquanto eu tentava tirar sua camiseta, já que sua camisa estava no chão há muito tempo.

Dean tirou minha blusa facilmente, e sem pararmos o beijo, me pegou no colo fazendo com que eu entrelaçasse minhas pernas na sua cintura. Enquanto eu arranhava suas costas ele me levou até a cama, deitei por cima dele e voltei a beija-lo.

Não sei quando e nem como, mas a realidade finalmente bateu na porta. O que diabos eu estava fazendo? Dormindo com Dean Winchester? Eu deveria odiar Dean, não beija-lo.

Pulei da cama fazendo-o se assustar, Dean sentou-se confuso e antes mesmo que pudesse falar qualquer coisa, disparei:

– Não acho uma boa ideia. - Falei já procurando minha blusa e vestindo-a. - Sinto muito, Dean. Isso não deveria ter acontecido.

Dean fixou seu olhar no chão por alguns segundos e depois abriu um leve sorriso. Ele ainda parecia decepcionado.

– Eu concordo, Selena.

Assenti e sai do quarto correndo. Eu sentia meu rosto queimar de vergonha, sai do hotel e sentei em um banco no estacionamento, precisava pensar.

Quando foi que nossa relação passou de raiva para atração? Eu não sei. Minha cabeça estava girando a 360 graus, pensei em todas as nossas brigas, e discussões, aquilo estava longe de ser certo. Ouvi alguns passos se aproximarem e logo depois algumas vozes que eu já conhecia.

– Conseguiu falar com o Cas? - Spencer pediu se sentando ao meu lado.

– Ahn, não. - Falei sem dar muita importância, as cenas do que tinha acabado de acontecer naquele quarto ainda passavam pela minha cabeça.

– Aconteceu alguma coisa? - Sam perguntou parecendo preocupado.

– Não, não, ta tudo bem. - Expliquei me levantando e me dirigindo para outro lugar.

– Selena, volta aqui! - Damon chamou me fazendo lembrar que tínhamos que voltar para o quarto. - A gente vai falar com o Dean, ele disse que estaria no quarto.

E assim seguimos até o quarto, quando cheguei na porta quase quis voltar correndo. Me perguntei como Spencer e Sam estariam lidando com isso, afinal, eles também passaram por isso, pensei em contar pra Spencer, mas achei melhor não, talvez ela contasse para o Sam. Rezei mentalmente para que Dean não espalhasse para ninguém e entrei no quarto.

– O que houve? - Stefan pediu assim que avistou Castiel deitado em uma das camas, ele apresentava alguns ferimentos, mas nada sério, a não ser o fato de estar desacordado.

– Eu não sei, ele só apareceu aqui, do nada. - Dean explicou, não ousei olhar para sua cara, estava envergonhada de mais para isso. - Ele desmaiou e caiu na cama.

– Castiel? - Chamei - o sentando ao seu lado na cama. Ele se mexeu suavemente e abriu os olhos devagar.

– Eu me sinto cansado e minha cabeça dói. - Castiel tentou se levantar, mas eu empurrei-o delicadamente para a cama de novo.

– Tudo bem, vamos cuidar de você. - Falei tentando acalma-lo, já que ele parecia confuso e ansioso demais para um anjo. - Me conta o que aconteceu.

– Os anjos me encontraram, nós tivemos uma conversa nada amigável. - Cas explicou tudo com muita calma e convicção. - Eu perdi meus poderes.

– Ah, isso é ótimo, pois sem o seu poder você é basicamente um bebê de sobretudo. -Dean falou indignado. Castiel olhou pra baixo e não falou mais nada.

– Acho que você o magoou. - Damon comentou com um meio sorriso no rosto.

Resolvi intervir na conversa, antes que Castiel fosse embora revoltado, eu nunca tinha visto ele brabo e nem queria ver.

– Isso não importa agora. Eu lembrei do mapa. - Expus sorrindo e logo recebi um olhar contente vindo do anjo. - É a Katherine.

Castiel pareceu confuso de inicio, mas depois seu semblante voltou ao normal. Ele disse que precisávamos acha-lá o mais rápido possível, porque temia que Crowley estivesse perto de descobrir que ela era o mapa e logo depois acabou pegando no sono de novo.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam de DeanLena?



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