The Angels Mission escrita por Atena


Capítulo 20
Talk


Notas iniciais do capítulo

Voltei gente, desculpem a demora, a tonta aqui virou água no teclado do notebook, o que rendeu um mês de conserto.
Bom, espero que gostem.



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Voltamos para a escola no dia seguinte. Ao chegar, Tsunade nos esperava, parada no portão.

– Como estão? Senti a falta de vocês! - Ela cumprimentou todos os alunos. Todos estavam felizes por Tsunade ter voltado ao seu posto, mas poucos além de mim sabiam o verdadeiro motivo dela ter saído. Vi ela piscar para mim de longe e sorri. Jiraya parou ao meu lado.

– É, parece que está tudo bem, por enquanto. - Ele bocejou, esticando os braços. - Finalmente vou poder voltar ao meu lugar no reino.

– Eu acho que não, querido. - Tsunade disse se aproximando. - Mandei um pedido à rainha. Você será meu assistente a partir de hoje, juntamente com Shizune.

– O quê?! - Ele arregalou os olhos. - Não! Por favor, tenha piedade! Me deixe voltar pra casa! - Ele suplicava, Tsunade riu e eu também. Bem feito, velho rabujento.

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– Minha cama! - Temari gritou assim que entramos no quarto, se jogando em sua cama.

– Meu guarda-roupa! - Ino correu até o móvel, se agarrando nele. - Minhas roupinhas lindas, que saudade.

– Meus livros! - Hinata correu até a estante cheia de livros ao lado de sua cama.

– Meu banheiro! - Tenten gritou entrando no banheiro. - Nunca valorizei tanto um banho, meu Senhor.

E eu? Eu saí de fininho do quarto, até o pequeno lago que encontrei na primeira vez, no meio da floresta da escola.

– Minhas asas! - Falei, liberando o incômodo nas minhas costas. Estendi a mão, fazendo minha espada, que reluzia à luz fraca do sol, aparecer. - Quanto tempo que não preciso de você. - Passei os dedos por sua lâmina.

– Olá querida, como está? - Escutei a voz de alguém e me assustei, mas relaxei assim que vi Tsunade abrindo caminho entre as árvores.

– Ah, olá Tsunade. Tudo bem, e com você e Shion? - Perguntei, voltando a me sentar na beirada do lago.

– Tudo ótimo. Achei Shion desacordada no meio de uma floresta à caminho do Reino dos Demônios, então lutas não foram necessárias. Ela já está de volta ao seu cargo na enfermaria, junto com Koyuki, que ficará por aqui. - Ela respondeu. Vi ela se remexer desconfortável. Ela começou a levantar a blusa que usava. - Se importa? - Neguei com a cabeça. Ela retirou a blusa e suas asas, ainda maiores que as minhas e mais cintilantes se abriram. Ela suspirou.

– Que bom que ela está bem. Suas asas são lindas. - Comentei. Ela sorriu.

– Ainda culpada por Sasuke? - Ela perguntou. Neguei. - A propósito, como está indo com a missão? - Suspirei. Como contaria a ela que já terminei?

– Ele já sabe. - Respondi.

– Sim, eu sei que ele sabe que você é um anjo, mas estou falando da missão. Quanto tempo ainda acha que leva para ele perceber que também é um? Uns seis meses? Não, isso é pouco. Um ano, talvez? - Ela falava.

– Ele já sabe. - Abaixei a cabeça. - De tudo. - Ela parou de falar e arregalou os olhos.

– Como assim?

– Ele descobriu suas asas, aí eu contei tudo pra ele. - Falei simplesmente. Ela ainda me olhava um pouco chocada.

– Uau... Isso foi um pouco... Rápido. E repentino. E impossível. - Ela murmurava. - Quando vai levá-lo ao reino? Agora que ele sabe pode ser que as coisas fiquem um pouco mais agitadas por aqui.

– Eu disse a ele que podíamos ficar mais um pouco por aqui. - Respondi.

– Não, não pode, Sakura! Ele precisa ser levado até a rainha! - Ela gritou.

– Aqui é o lar dele, Tsunade! Não podemos simplesmente dizer a ele que ele é um príncipe de um reino de anjos e que ele deve voltar para assumir o trono de uma hora para outra! - Gritei. Um silêncio se estabeleceu entre nós. - Desculpe.

– Não, eu é que devo me desculpar. Observando ele há anos vi ele construindo sua vida aqui. Vai ser um pouco complicado. - Ela abaixou a cabeça.

– Não, acredito que ele compreende seu dever. Ele não vai reclamar, só precisa de um pouco mais de tempo para aceitar o fato. - Falei, me levantando. - Vamos voltar? - Perguntei, recolhendo minhas asas e colocando a blusa de volta. Ela assentiu e fez o mesmo.

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– Então, como são as asas dele? - Shion me perguntou no exato momento que pus os pés na enfermaria.

– Dele quem? - Perguntei confusa.

– Ora, do príncipe, é claro. - Ela respondeu. Como ela sabia que eu já havia as visto?

– Como sabe d...

– Minha irmã é um pouco exagerada em relação ao tempo. Desde que voltei, imaginei que já deveria ter terminado sua missão. - Ela sorriu.

– Bom, não são tão grandes, mas são lindas. - Respondi, sorrindo ao lembrar do episódio na selva.

– Quase todas são. - Ela riu. - As dele logo irão crescer mais. Vão ultrapassar as suas, jovem guerreira. - Eu sorri, Shion era mesmo uma graça de pessoa. Não merecia nada de mal que lhe era feito. - Bom, e o beijo dele, como é? - Corei violentamente com a pergunta dela. Essa mulher lê mentes, não é possível!

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Conversar com a irmã fofa da Tsunade foi um pouco constrangedor, já que ela era tipo a Mãe Diná. Eu só queria um banho quente e minha cama agora. Estava passando pelo jardim para voltar aos dormitórios, até que vi um corpo deitado mais à frente. Estava escuro, então eu não sabia dizer quem era.

Me aproximei mais e pude ver uma poça de sangue próxima ao corpo, que estava bastante arranhado e machucado. Apressei um pouco o passo. Logo, pude reconhecer quem era.

– Sasuke?! - Gritei, não muito alto para não chamar a atenção. Me abaixei ao seu lado. Ele tossia com dificuldade. - O que houve com você?!

– Sakura... Saia... Armadilha... - Ele murmurava palavras soltas que eu estava tentando ligar. O que eu consegui, assim que escutei a voz que conhecia muito bem rir pelas minhas costas.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e desculpem de novo a demora.
Beijos.



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