O Caminho das Estrelas escrita por Paola Araujo, GabehLoxar


Capítulo 1
Saiõnara


Notas iniciais do capítulo

Lola Diz: Olá Pessoas, lindas e maravilhosas que amam as histórias que eu a senhorita Gabeh Escrevemos, e também para aqueles que desconhecem estas histórias.
Hoje, pelo menos eu, fiquei um pouco triste por achar que o tio Hiro copiou a ideia desta história, sendo que eu e a Gabeh estamos a escrevendo a muitos dias. Principalmente o fator principal dela.
Sem mais delongas, estou imensamente feliz por estar escrevendo esta história com a minha amiga e espero que nossos leitores estejam surpresos.
Beijos e boa leitura.

Gabeh diz: Ainda não acredito que estamos fazendo isso u_u Só quero ver, quem vai ser a primeira a comentar. Seus lindos, aproveitem a leitura >



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Prólogo

Saiõnara

O Adeus

Magnólia X795

O vento uivava pela janela que estava aberta, enquanto uma maga de longos cabelos dourados pousou a testa naquele que chamava de sua estrela, bagunçou os cabelos de tom mais escuro que eram de seu filho e o beijou na testa. Seu coração dizia que algo estava errado, seu marido já o sentira certa vez em uma das suas missões. Suas magias estavam desvanecendo lentamente.

Seus olhos de cor avelã foram atraídos rapidamente para o céu. Correu em direção a janela e observou. As estrelas estavam se apagando, como velas de aniversário ao serem sopradas. Notou que seu coração parecia doer enquanto a magia que sempre esteve presente em sua vida era sugada. Chamou seu espírito estelar que sabia de tudo entre os espíritos estelares. Fez-lhe a pergunta que estava no ar.

-Minha Senhora. - chamou seu espírito estelar o Cruzeiro do Sul, Crux. - Nós os espíritos estamos desaparecendo, assim como as estrelas. Alguém roubou nosso bem mais precioso. - sua voz velha e rouca ecoava no quarto de seu filho. - E esta é a causa de tudo estar mudando.

-O que está acontecendo com as estrelas? - perguntou em meio a um sussurro. - Eu sou uma protetora das estrelas, é meu dever descobrir o que está acontecendo. - Seu rosto mostrou uma coragem desconhecida que adquiriu após ser mãe. Arrumou o vestido longo de babados cor-de-rosa que usava.

Mandou Crux voltar para o mundo celestial, enquanto a mesma ia em direção a sua verdadeira casa. Fairy Tail. Chegando lá, encontrou seu marido brigando com o melhor amigo – como sempre. Mas quando a maga entrou no estabelecimento pode sentir que todos os olhares foram para ela.

-Lucy... - disse o homem de cabelos cor-de-rosa. Ele estava embaixo do amigo que tinha um punho fechado sobre seu rosto. - Está tudo bem? - o olhar que a esposa lhe dera, fora o suficiente para que ele saltasse e fosse em sua direção.

-Natsu... as estrelas... estão sumindo. -havia dor em sua voz. Podia-se notar, que ela nunca quis isso. As lágrimas provavelmente, estavam prestes a cair pelo rosto. Natsu pareceu alarmado com o que a garota havia dito.- Estou indo recupera-las. É meu dever como protetora das estrelas.- Natsu cerrou os punhos mais frustrado com este comentário. Lucy queria ir embora, para uma missão perigosa, e sozinha. Não queria deixa-la ir. De forma alguma.

-Não pense que vou deixar você ir sozinha nisso, Lucy!- esbravejou enraivecido. Mesmo que a garota estive-se certa, ele não conseguiria deixar ela ir. Era pedir demais. Era arriscado demais. Se importava demais, para deixa-la sozinha no mundo, à mercê da sorte.

Então, um circulo mágico começou a brilhar ao redor da loira e ela começava a se elevar do chão, Natsu segurou a sua mão, e sentiu seus pés deixarem de tocar o chão.
Lucy sorriu ao ver que Natsu nunca desistiria dela.

-Calma ai camarada!- gritou outra voz do circulo de pessoas ao redor do casal. -Acha que vai sem a gente?- Um sujeito moreno e semi nu estava entrando no circulo de mãos dadas com uma azulada envergonhada. Ele saltou e alcançou a mão de Natsu no ar.

Sem dizer nada, Erza e Jellal deram um passo, um pouco excitante na direção do centro do circulo mágico, e conseguiram chegar a tempo de agarrar a mão livre de Juvia. Antes que percebessem, até mesmo Levi havia se metido ali no meio, e um sujeito alto e rude a seguiu.
Uma corrente se formava. A União das Fadas se ligava novamente. Eles subiram, e cada vez mais o circulo dourado iluminava a noite escura.

No topo do Céu, onde começava a ficar difícil enxerga-los, a corrente tomou uma outra forma. antes vertical, agora todos se alinhavam na mesma altura, e sorriam um para o outro, de mãos dadas em um circulo, com o brilho dourado a sua volta.

-E quanto as crianças? - uma voz perguntou.

-Sempre vamos estar juntos.- ouviu-se algum deles dizer, e todos concordaram.- Seja de corpo ou de alma. Até mesmo nossos descendentes. Vamos voltar por eles. Vamos trazer a Magia para este mundo por eles.

Um segundo depois, eles desapareceram, levando consigo, os últimos vestígios da magia daquele mundo, junto com a esperança de todos os magos.

Um casal, que havia recém se afirmado, olhava para as estrelas que desapareciam sem vestígios. A maga de longos cabelos azuis escuros sentiu a pontada que sua magia estava dando ao ser levada. Haviam chegado pouco tempo depois de seus amigos terem partido. Eles estavam lá para avisar que o conselho mágico estava mandando suas tropas.

-Eles realmente se foram? - perguntou o garoto de cabelos escuros e pele clara.

-Acho que sim. - respondeu a maga.

-Você sabe que o conselho mágico vai estar daqui a pouco aqui não sabe?

Havia esquecido de dizer, o conselho mágico havia aberto guerra com a Fairy Tail, por motivos estúpidos. Os magos que pertenciam a guilda, eram poderosos de mais e isto fez com que o conselho achasse que mais cedo ou mais tarde eles iriam querer se apoderar de seus preciosos tronos e cadeiras que tem no mundo. O Dragneel era o que mais fazia estragos e fora aquele que se auto indicou como próximo rei na cidade que ocorre os jogos mágicos.

E com essa ideia eles decidiram destruir as fadas, para sempre. Naquela mesma noite, estavam mandando suas tropas com armas mágicas que faziam os poderes não terem efeito contra eles.

-Temos que tirar as crianças daqui. - dissera ela.

-Mas eles irão caça-las. - afirmou.

-Então teremos que fazer uma coisa, que nossos amigos jamais perdoarão. - falou segurando as mãos de seu amado.

-Do que está falando? - perguntou achando estranho a maneira como ela dizia aquilo, como se fosse a única solução para os descendentes de seus amigos.

-Temos que pegar um trem. - falou ela o puxando, para longe da casa que permaneceria em cinzas depois que as tropas do conselho chegassem.

Desierto X799

Ante o deserto que lhe afoita com o calor e a sede. O sol desenha uma silhueta que caminha sem forças, o cabelo nem longo e nem comprido que caem sobre ondas escuras e negras como a noite, o rosto baixo para esconder do sol escaldante e dos trapos na qual tens que chamar de roupa, a menina caminha perante algo que chama de morte enquanto tem espasmos do que diz ser pesadelos.

Tudo que lembra é seu nome, e de ter despertado em um mundo completamente cinza. Como as nuvens que ela trazia. Seus pés já descalços e machucados estavam levando-a para qualquer lugar, onde poderia comer, beber, dormir tranquilamente e sair deste sol quente. Mas nem sabia onde estava. Ela apenas via areia e areia e areia e homens e areia. Espera... Homens?

Sentido uma esperança brotar dentro de seu peito, ergueu o rosto e caminhou devagar até onde estava o grupo de homens. E viu o que mais temia, sangue, morte. Encontrou em meio ao grupo um homem ser segurando pelos cabelos e com uma faca contra seu pescoço.

Ela queria correr, ir embora, sair daquela situação que o mundo sempre a coloca. Logo agora que achava que seu coração iria se esbanjar de alegria por encontrar tantas pessoas de uma só vez.

Queria que ele estivesse aqui para me proteger como fazia dos monstros de baixo da minha cama.

Sentiu uma dor de cabeça quando logo pensou nisto. Quem são estas pessoas que sente ter uma carinho tão especial, tão grande?

Vendo aquele sujeito ser quase morto enquanto os homens gritavam perguntas a ele a estava deixando irritada. E quando o homem que era segurado pelos cabelos fora erguido com força, pôde perceber que seus olhos eram cinzas. Como as nuvens que ela trazia. Seu coração falhou diversas vezes antes de cair no chão desacordada.


***


Em troca de sua visão, ele só podia dizer a verdade. Por isso todos o usavam.

Era algo tão nostálgico. Sentir como se tudo que você tivesse feito sempre dava errado. Havia sido atacado novamente e isso pela coisa mais útil que o destino poderia lhe dar. A verdade. Mas ela lhe causou um efeito colateral, sua cegueira. Os tolos bandidos dizem que se ele sempre disser a verdade sua visão voltaria. Ele faz isso desde os seus quatro anos. e já se haviam passado tempo de mais fazendo isso. E sua visão, nunca voltara.

A escuridão que seus olhos mantiam à ele, era o desejo de sangue deles. E a sede por poder era maior ainda. E este poder desapareceu, tão rapidamente quanto uma faísca de luz que dançava em seus olhos. A raiva que o deixava sempre querer fazer com eles o mesmo que faziam consigo o deixava mais cego ainda.

Porém, tudo que gostaria de saber, que a sua verdade, nunca conseguia lhe informar. Era sobre o seu passado. E isto o fazia se auto odiar. Porque ele sabia de tantas coisas, mas o que era essencial não sabia. Porque tudo isso parecia uma melodia dramática, incoerente e sanguinária. Porque as suas verdades sempre levavam à morte alguém.

Ela tinha que decidir, sempre. Ou era a sua vida... Ou a de um desconhecido.

E neste dia, ele teve que escolher mais uma vez entre a vida ou á morte. Naquela manhã, o covil de bandidos, ficou alarmado por um dos seus ter desaparecido. Levaram então ele, e mais alguns bandidos, para chegar a procura deste homem desaparecido. Enfiaram um punhal na garganta, o forçando a dizer onde ele estava.

-Entre o sol e as areias o corpo descansa em paz. - foi o que disse, e sendo carregado por um camelo por entre as areias que o país Desierto tinha. Seu camelo parou abruptamente o fazendo cair e bater o rosto contra algo, sentiu o tecido de uma roupa e a quentura da lâmina de uma espada. Sobre seus dedos sujos, sentiu os ossos do homem, que jazia morto.

Sendo puxado pelos cabelos de um tom loiro escuro, a capa que lhe escondia a face caiu e sentiu novamente a lâmina em seu pescoço. O homem que encontraram, havia fugido do covil com toda a comida que tinham. E ele apareceu agora, morto.

-Quem roubou a comida? - a voz escassa e doentia repercutiu em sua mente, fazendo um clarão, como se estivesse perdendo o controle de seu próprio corpo, e antes de que fosse morto, seus lábios formaram um nome. E o baque de um corpo caindo fora escutado por ele, enquanto os bandidos corriam com seus camelos. A areia quente fazia suas mãos doerem, enquanto rastejava até onde ouvira o som.

E sentiu sua mão segurar outra. Sua respiração era fraca, mas estava vivo quem quer que fosse. A mão era quente e confortadora, tinha calos e sentia-a apertar a sua.

-O que você achou ai? - perguntou um dos homens que ficara com ele. E sem perceber, a mão lhe foi arrancada, enquanto era jogado sobre o camelo para voltar ao inferno.


***


Ela gritava mais uma vez.

Mas aquela fora a vida que o destino lhe deu. Segurava antes um saco cheio de jewells e o seu chefe, como era chamado, mandou-lhe dar o saco à ele, porém ele disse isso lhe dando um chute nas costelas. Lute por seus amigos. Lembrou-se dessas palavras como um raio dançaria por entre a noite escura.

O cabelo escarlate estava por sobre o chão, como o sangue das gargantas que tanto cortava. Ela era uma criminosa, e vivia assim por culpa do destino. Tudo que lembra é seu nome e de acordar dentro daquele buraco que tem que chamar de casa. Mas se queria viver, não tinha outra escolha, se não matar e roubar para deixar seu chefe feliz.

O rosto coberto de machucados entregou que as costelas não eram as únicas partes que seu chefe lhe atacava. As vezes usamos a beleza como um truque. Que beleza ela tinha? Se andava de bermuda curta de cor jeans, com uma regata preta por baixo de um casaco fechado por cordas em X que deixavam a mostra a barriga lisa. E na cintura um punhal.

Aquela havia sido a quarta vez que ouvia sobre os lamentos de seu chefe, que são na verdade diários, pelo fato da magia do mundo ter desaparecido. Pelo que sabe, o mundo na qual vivem era coberta por magia, existia magos que lutavam para se sustentar e viver tranquilamente. Sempre acabando com darkguildas e missões que eram dadas em suas guildas - casas como diziam.

Ela nem mesmo sabia sobre o quê era essa magia e como ela desapareceu. De onde ela vem e do porque seu destino ter sido esse. Eram perguntas que não paravam de atacar sua mente, do mesmo jeito que ela atacava seus inimigos.

Olhou para o lado a tempo de ver mais um saco ser jogado sobre o chão, mas não era uma saco de jewells, mas sim uma garota de cabelos escuros.


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Notas finais do capítulo

Lola e Gabeh Dizem: Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem Cometem



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