Derek estava diante de seu pai, ele podia vê-lo, cheira-lo e até toca-lo, mas seu pai dizia que estava morto. Mas como? Na verdade por muitos anos, Derek aceitou essa verdade: a morte de seu pai. E por alguns instantes ele se desgarrara de tudo no que acreditava quando viu seu pai novamente. Mas seu pai estava realmente morto? Ele estava tão confuso. Os dois ainda estavam parados, um de frente para o outro. Derek já havia enviado uma mensagem para Peter, seu tio, ir encontra-lo.

– Eu preciso saber o que está acontecendo aqui?

– Eu também meu filho, mas eu não sei explicar!

– Como chegou a essa dedução? – Os olhos diamantes de Derek lacrimejavam, mas ele não deixava de fitar seu pai.

– Não sou nenhum idiota! Em um primeiro momento não havia notado as diferenças mas com os dias se passando percebi que já não era mais 2004. Fui procurar me informar, ai vi que estávamos em 2014... – Enquanto Marcus Hale falava, Derek foi ficando bastante emocionado. Ele conseguia imaginar como deve ter sido dolorido para seu pai descobrir que 10 anos haviam se passado e que ele havia morrido. Mas Derek ainda não conseguia entender o que estava acontecendo, não fazia sentindo! – ... E foi assim que percebi o que aconteceu!

– E por que não me procurou ou simplesmente...

– E você acha que eu não tentei? A final você só está aqui por que você me seguiu, por que eu quis que você me seguisse. – Marcus andou até o lado de dentro do galpão, próximo a um pequeno armário. Ele o abril e tirou de dentro uma pequena caixa. Ele também a abril e puxou de dentro um cordão. Ele voltou e entregou a Derek.

– O que é isso? – Derek franziu a testa.

– Eu encontrei no terreno da nossa antiga casa. Sua mãe estava usando naquele dia, ela deve ter o perdido. Quero que fique! – Marcus fitou seu filho.

– Nossa, eu não lembro dela estar usando isso, mas é lindo! – Derek se emocionou, seus olhos lacrimejaram, com a mão esquerda ele limpou algumas lagrimas que estavam ameaçando escorrer.

Derek e Marcus começaram a sentir um cheiro conhecido. “Peter” cochichou Derek. O cheiro estava muito próximo a eles. E eles não estavam errados, cruzando a portar ele apareceu bem em frente a eles. Mas ao ver Marcus, Peter ficou assustado e parou.

– O que está acontecendo aqui?

– Lembra da minha teoria? – Derek o fitou. – Eu estava certo!

– Olá Peter! – Disse Marcus.

– Isso não pode ser verdade! – Ele se aproximou de Marcus, sua testa estava franzida, seu rosto pálido.

– Vejo que não gostou da ideia deu estar de volta! O que você tem a ver com aquela noite? – Marcus estava sério. Peter deu dois passos para trás, mas ele sabia da habilidade de Marcus e sabia que não conseguiria fugir. – Afinal o que o meu irmão tem a ver com a minha morte?

– Sobre o que você está falando? – Peter rosnou. – Eu não tenho nada a ver com a sua morte, foi um acidente!

– Não foi um acidente! Eu consigo me lembrar de tudo que aconteceu naquela noite e não tem nada a ver com um acidente. O MCcall estava lá e vocês dois eram melhores amigos. Eu quero saber de tudo! – Marcus também rosnou. Derek não estava entendendo o que era aquela conversa, ele estava confuso.

– Aquele incêndio não foi um acidente? – Derek parou entre os dois.

Alguns quarteirões antes, Stiles estava deitado em um cama.

– Eu não deveria estar aqui. – Seus olhos o fitaram. E depois escorreram para o quarto acinzentado e esfumaçado pelo cigarro que estava em sua mão. Ele estava de lado, sem roupa, apenas coberto por um lençol em suas pernas. – Talvez eu devesse ir embora!

– Talvez você devesse ficar quieto e me beijar! – Danny ao seu lado, também pelado, aproximou seu rosto ao dele e o beijou. Stiles se afastou e voltou a tragar o cigarro. – Eu sei que você ainda me ama.

– Te amar, não significa esquecer tudo o que vivemos. Não mesmo! – Stiles se levantou na cama, sentando-se na ponta. Danny levantou-se também o envolvendo por trás.

– Então você confessa que ainda me ama? – Eles riram.

– Não foi isso que eu quis dizer idiota!

– Tenho certeza que foi sim! – Danny sorriu e depois puxou o cigarro de sua mão e deu uma tragada. – E eu já te disse que o que passou está enterrado. As coisas serão diferentes... – Danny o beijou no pescoço.

– Já falei o que sinto quando me beija ai. – Stiles se levantou e depois virou-se para Danny. O lençol que estava enrolado entre suas pernas caiu. Danny o puxou pela cintura e beijou sua barriga. Depois ele o puxou, fazendo o sentar em seu colo, ainda um de frente para o outro. Stiles o fitou nos olhos e depois os dois se beijaram novamente. Danny o segurava com força em sua cintura. Os dois caíram para trás na cama e continuaram se beijando. Os lábios trocavam apenas mais que um beijo, trocavam carinho, trocavam informações.

Quando Jackson levantou-se, Lydia o puxou de volta sobre seu corpo. Eles estavam nus, sobre a cama dele. Embora não namorassem, os dois sempre estavam um com o outro. Ele acariciava seus seios beijando seu pescoço delicadamente. Com sua cintura entre as pernas dela, Jackson fazia pequenos movimentos que a fazia gemer. Lydia estava tão concentrada que nem percebeu suas unhas cravadas nas costas dele. Mas isso não o incomodava.

– Por que veio me ver hoje? – Jackson a fitou.

– Por que você não cala a boca e continua fazendo o que estava fazendo? – Ela sorriu torto pra ele. – E eu vim, porque eu estava querendo falar uma coisa com você...

– E por que não simplesmente falou? – Ele riu. – Precisava mesmo ter pulado em cima de mim?

– Se você quiser que eu volte para casa, eu volto! – Lydia o puxou e o beijou. Jackson se afastou e voltou a fitar.

– Não quero! Mas achei que estivesse chateada comigo, ou alguma coisa assim! – Ele mordeu os lábios. Ela fez uma careta e subiu, sentando-se sobre a cama. Ele puxou suas pernas e depois sentou-se de frente a ela com as pernas dobradas. – O que foi?

– Perdi o clima! – Ela puxou o celular de cima do criado mudo ao lado da cama e enviou uma mensagem a Scott. E voltou a fita-lo. – E na verdade eu ainda estou chateada com você. Só vim mesmo te dizer que eu não tenho novidades nenhuma sobre nada e que assim que tiver, eu te conto! Mas tudo o que você está sabendo, você deve guardar com você!

– Você já me falou isso! – Ele a segurou pelo braço e a beijou. Ela o mordeu os lábios o fazendo se afastar. – Ai, não precisa disso!

– É só um modo carinhoso de dizer adeus. –Ela deu de ombros e levantou-se da cama. Depois pegou o vestido no chão e o vestiu. Ele ficou parado a observando, e ele gostava de fazer aquilo. Ela arrumou o cabelo através do enorme espelho na parede e depois saiu passando sua mão direita no queixo dele.

– E é assim que vai me deixar? – Ele olhou para baixo e ela riu.

– Daqui a pouco passa! – Ela sorriu e depois cruzou a porta.

No final da noite, Stiles, Lydia e Scott se encontraram na lanchonete onde estavam costumados a ir. Os três sentaram-se a mesa e fizeram seus pedidos.

– E o que vocês me dizem? – Perguntou Lydia sorrindo. – Scott, como foi o jantar na casa da Allison?

– Foi legal! Eu adorei conhecer os Argents. Eles tem um ótimo humor, mas tive a sensação deles estarem escondendo alguma coisa! – Scott mordeu os lábios.

– Sério? Adoro mistérios! – Lydia riu. – O que será que é?

– Eu não faço a mínima ideia, mas podemos descobrir qualquer dia desses...

– Podemos sim! – Respondeu Lydia. – E você Sti.. – Ela percebeu que ele estava distante, distraído, olhando pela janela. – Stiles? – Ele os olhou, mas não parecia contente.

– Eu dormi com o Danny esta tarde. – Ele foi direto.

– O quê? Você não fez isso! – Scott rosnou. – Isso explica o cheiro de cigarro na sua roupa.

– Stiles! – Gritou Lydia. – Onde você estava com a cabeça? – Stiles a fitou. Ele ficou um pouco assustado com a reação dos dois, mas afinal eles estavam certos.

– Eu fui até lá para pegar um tênis que eu havia deixado na casa dele e acabou acontecendo... – Stiles abaixou a cabeça.

– Achei que você e o Derek estivesse tendo alguma coisa... – Disse Scott.

– Ele até quer ter, mas eu não sei se estou preparado!

– Não sabe se está preparado e mesmo assim voltar a transar com o Danny! Sério isso? – Falou Lydia. – E te digo mais uma coisa, se tudo voltar a ser como era antes, vou deixar pra lá! – Um silêncio se fez entre eles. Stiles estava se sentindo um pouco mal pelo que tinha acontecido. Scott sentiu um cheiro estranho dentro da lanchonete. Ao olhar ao redor, notou uma mulher se aproximando do balcão. Ela aparentava estar confusa e perdida. Lydia e Stiles olharam para onde Scott estava olhando. Ao sentar-se na cadeira do balcão, um homem que aparentava ser mais velho que ela se aproximou e de repente deixou o prato que estava em suas mão cair no chão, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam próximas. O homem ficou pálido e deu um passo para trás. “Não pode ser” O homem falou quase que gaguejando. “Talia Hale?” Ao ouvir isso, Scott, Stiles e Lydia ficaram assustados e voltaram-se a fitar.

– Vocês ouviram isso? – Perguntou Scott.