Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby
Notas iniciais do capítulo
OI GALERA to brava com vocês pq quase não tem review, mas não quero mais ficar tanto tempo sem postar então tá ai o capitulo. Pequeno, mas ta aí.
– Ai droga. – digo reclamando no vestiário enquanto tento prender meu cabelo em um rabo de cavalo e ele sai todo desarrumado.
– Problemas aí madame? – Jorge pergunta dando uma risada.
– Um pouco. – respondo conseguindo, finalmente, arrumar meu cabelo. Já estou com o uniforme no corpo e a vassoura está do meu lado.
– Ansiosa pro primeiro jogo? – Fred chega onde estamos também.
– Demais! Não sei se estou ansiosa ou com medo.
– Relaxa, vai se sair bem. No nosso primeiro jogo a gente acertou...- Fred começa dizendo mas Jorge interrompe.
– ... sem querer...
– ... um jogador do outro time, então foi ótimo. Aposto que você vai fazer um gol, e o primeiro!
– Eu aposto que vai ser o segundo. – eles estendem a mão em um acordo e eu dou uma risada.
– Ali, vai ficar tudo bem, você vai ver. Quando você entra lá no campo toda a ansiedade passa. – eles continuam tentando me animar. E funciona, eu penso em coisas boas e, sei lá, funciona.
– Ei florezinhas, a gente já vai entrar. – Angelina Johnson vem nos avisar e os gêmeos fazem uma cara de que não gostaram do apelido. Rio deles e nós ficamos em formação para entrar no campo. Reparo que Harry e Wood estão conversando, provavelmente sobre a ansiedade e o medo que ele está.
O garoto que narra o jogo anuncia a nossa entrada e nós saímos nas vassouras, percorrendo todo o contorno oval do campo e nos posicionamos enquanto a Sonserina entra também. Trocamos alguns olhares nada amigáveis até a madame Hooch terminar de falar que quer um jogo limpo (duvido que aconteça) e lançar a Goles, dando inicio ao jogo.
A princípio Angelina pega a bola e vai em direção aos arcos do time adversário e eu a acompanho para ajuda-la, mas ela fica cercada por sonserinos e passa a Goles pra mim. Sendo sincera, eu gelei na hora que peguei a bola, mas depois consegui acertar no arco. Ouço o narrador gritando “Grifinória dispara na frente da Sonserina com o primeiro gol de Alissa Snow”.
Ouvir a multidão gritando pra te aplaudir eu acho que é a melhor coisa que existe no mundo. Todos os alunos que vieram assistir o jogo, exceto os sonserinos, estão gritando comemorando meu gol. Isso me fez sentir mais confiante de mim mesma.
O jogo continua e eu desvio de um balaço antes de passar a goles para Angelina e ela marcar o segundo gol. A Sonserina tenta revidar, porém é impedida por Wood, nosso ótimo goleiro e capitão do time. E então, sem mais nem menos, o capitão da Sonserina joga um dos balaços no Wood, fazendo com que ele caia e ficamos sem goleiro.
Odeio todos os Sonserinos. Sem exceções.
Obviamente eles conseguem marcar dois gols após derrubarem o Olívio. Se bem que, só dois gols? Nós conseguimos esses 2 gols com goleira no outro time! Bom, cada time é cada time.
– Harry pega logo essa droga de pomo. – resmungo procurando-o no campo, mas uma coisa atrai meu olhar para a arquibancada dos professores: a capa de Snape pegando fogo e Quirrel caindo. Juro que não sei do que rir.
Volto a procurar Harry no campo e o vejo (até que enfim) perseguindo o pomo com o apanhador da Sonserina. Sendo sincera, eu paro de jogar um pouco e fico acompanhando a perseguição do pomo e vejo quando Potter consegue ser melhor do que o outro apanhador numa manobra com a vassoura, só que ele tem que ficar de pé para conseguir agarrar o pomo e ele pisa em falso na ponta da vassoura, caindo direto no chão. Agora sim o jogo definitivamente parou porque parece que ele vai vomitar! Que nojo.
– E HARRY POTTER PEGA O POMO, A GRIFINÓRIA GANHOU O JOGO! – o narrador fala assim que Harry “vomita” o pomo de ouro. Que nojo, ele engoliu. Nós, jogadores da Grifinória, nos reunimos num circulo no ar enquanto o aplaudimos junto com todos os torcedores que não são da Sonserina.
Descemos logo para o vestiário para podermos tomar banho porque (eca) estamos todos suados. Odeio suor, faz você ficar toda nojenta e com um cheiro horrível.
– HEY ALISSA. – os gêmeos chegam me abraçando.
– AAAAAAAAAA SAIAM DAQUI VOCÊS ESTÃO FEDENDO. – eu digo gritando e me esquivando do abraço de urso deles. Malditos.
– Ué, não gosta dessa catinga pós jogo?
– Não Jorge, eu não gosto. E se me recordo, você está devendo um galeão para o Fred. – eu respondo cruzando os braços e inclinando meu peso em uma das pernas para conseguir olhar pro gêmeo.
– Você é uma pestinha sabia?
– Sabia. Agora com licença que eu não aguento mais ficar sem banho. – eu argumento me retirando e indo até os chuveiros, antes de esbarrar em Harry.
– Alissa, depois Hermione, Rony e eu vamos até o Hagrid. Vai vir com a gente?
– Claro, mas espera eu tomar banho, odeio fedor de suor. E, a propósito, bela pegada de pomo! Eu até te daria um abraço se não estivesse fedendo.
– Você tem razão. – ele dá uma cheirada em si mesmo e ri – Nós estamos fedendo!
E então eu (finalmente) tomo banho e tiro esse fedor de mim. Encontro Harry logo depois de me trocar.
– Garota eu tô te esperando faz pelo menos 15 minutos! Você toma banho ou dorme ali embaixo? – ele diz irritado, mas zombando de mim ao mesmo tempo.
– Harry aprenda uma coisa: mulheres sempre demoram nos banhos. – digo entonando a palavra “sempre”.
– Ugh, tanto faz, vamos logo encontrar Hermione e Rony antes que os dois provoquem uma guerra.
– Eles provavelmente não conseguem viver um sem o outro, relaxe. – eu falo rindo da expressão que ele fez, revirou os olhos de uma maneira engraçada. – Vamos logo.
Saímos do vestiário e seguimos até as arquibancadas, aonde, para minha surpresa, Rony e Hermione estão conversando civilizadamente.
Não achei que iria viver pra ver isso acontecer.
– Ah! Aí estão vocês, até que enfim! – Rony, também impaciente, reclama.
– Ronald, garotas demoram pra tomar banho, aceite isso. – Hermione retruca e agora sim eu vejo os dois que eu conheço tão bem, discutindo como sempre.
– Até que enfim alguém que me entende! Falei isso pro Harry agora pouco.
– Argh por Merlin, vamos até o Hagrid logo. – Harry revira novamente os olhos e começamos a descer as arquibancadas.
– Indo ver alguém? - um meio gigante aparece atrás de nós.
– HAGRID! – dizemos todos ao mesmo tempo.
– É realmente bom ver vocês, principalmente você Harry, quase morreu hoje!
– O que? – pergunto confusa.
– Ora não viu Harry quase caindo da vassoura?
– Não vi não Hagrid, estava ocupada rindo da capa do Snape pegando fogo e do Quirrel caindo. E também eu estava marcando um gol. – digo toda orgulhosa.
– Metida. – Hermione finge reclamar – Saiba que fui eu quem colocou fogo na capa do Snape. – ela entona o “eu”, me imitando enquanto dizia do Quadribol.
– Você?! – exclamo surpresa. – Não achei que eu fosse tão má influencia assim.
Ela ri e me chama de idiota. Rony continua a história, interrompendo todos.
– Era o Snape quem estava enfeitiçando a vassoura, Hagrid.
– De novo com essa história do Snape?
– Mas é verdade! Eu já li sobre azarações, é preciso manter contato visual e ele nem piscava!
– E ele estava mancando hoje de manhã, deve ter tentado passar por aquele cão de três cabeças ontem a noite quando o Trasgo entrou. – Harry pontua.
– Como sabem do Fofo?
– Fofo? O cão gigante de três cabeças chama Fofo? – eu digo com um pouco de ironia da segunda pergunta.
– Chama, e parem de tentar descobrir o que ele está guardando, pois isso só interessa ao professor Dumbledore e ao Nicolau Flamel.
Assim que Hagrid termina de dizer isto, Hermione, Harry, Rony e eu nos encaramos pensando a mesma coisa, enquanto o gigante apenas diz:
– Eu não devia ter dito isso. Não façam nada de maluco e nem se metam em problemas!
– A gente? Em problemas? – eu digo irônica enquanto começamos a correr para a biblioteca. – Nunca!
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