Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 59
Relíquias da Morte- Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE o cap ta pequeno pq escrevi rapidão antes de ir viajar, então desculpem por isso, mas eu deixo o próximo maior



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— Como assim você perdeu o mapa? – pergunto para Harry, rangendo os dentes. Paro por um momento e encaro Hermione e Rony. – Estou tendo um déjà vu do terceiro ano.

— Não sei se perdemos, estava na bolsinha de Hermione! – ele se defende.

— Então vá checar, oras. – digo como se fosse óbvio. – Preciso ir para Hogwarts e não quero dar de cara com um comensal assim que saírmos da cozinha.

— Cozinha? Vamos aparatar lá? – Luna me olha confusa.

— É. – observo Harry xeretar o que restou da bolsa de Hermione.

— Mas como vamos saber onde estamos?

— Luna, por favor, veja com quem está falando. Descobri onde a cozinha era no meu primeiro ano. – ela me encara boquiaberta. – Onde acha que conheci a Ella?

— A senhorita gostava de ir muito lá. – Ella comenta.

— Achei! – ele mostra um pergaminho.

— Ainda bem. – aponto a varinha para o papel amarelado e falo as palavras secretas. Nada acontece e eu bufo irritada. – Parabéns Harry, você achou um pergaminho.

— Não precisa jogar na minha cara. – ele reclama e eu literalmente jogo o pergaminho nele. – Ei!

— Eu juro solenemente não fazer nada de bom. – ouço Rony dizendo. – Achei o Mapa.

— Isso é Hogwarts? – Luna olha o Mapa Maroto curiosa.

— Rony explica pra ela, preciso ver isso aqui e ver quando está seguro para irmos. – pego o mapa e vejo o relógio. – Daqui a pouco é o início do horário de almoço lá, provavelmente o término vai ser mais seguro.

Enquanto o ruivo explica à Luna como tudo funciona, me sento ao lado de Hermione, que terminava de ajustar alguns detalhes da Poção Polissuco a qual ela tomaria mais tarde.

— Ainda acha que a sua ideia é boa? – ela me olha de canto de olho.

— Ainda acha que a sua é? – retruco.

— Tem razão. – ela sorri. – Mas não se esqueça de trocar a cor dos cabelos de vocês, se não vão ser pegas novamente. Principalmente você.

— Eu sei, não vou esquecer. Aliás, vou fazer isso imediatamente. – falo o feitiço que aprendi no meu primeiro ano, no Natal com Fleur, quando enfeitcei os gêmeos e deixei seus cabelos coloridos. Desta vez, eu apenas mudo meu cabelo loiro para um marrom escuro. Chego perto de Luna e coloro o dela para um castanho claro, mais ou menos da cor do de Hermione. Sorrio. – Pronto.

— Achei que meu cabelo iria ficar azul. – Luna diz desapontada.

— A intenção é se misturar, Luna, azul não daria certo. – rio e encaro Hermione. – Quero ver você como Bellatrix.

— Nem me lembre disso, estou nervosa. – ela segura o fio de cabelo da comensal no alto e observa.

— Tem certeza de que é dela? – Harry olha o fio também.

— Absoluta. – Hermione joga o fio no frasco em que iria beber e mistura um pouco.

Observo o Mapa Maroto e percebo que o almoço durou menos tempo do que o usual. Chamo Ella e Luna para verem o mapa também, para decidirmos o exato tempo em que iríamos.

— Olhem, esse Amico Carrow está na frente da turma e o outro Carrow atrás. – sigo o dedo pelo mapa mostrando. – A cozinha é do lado do salão comunal da Lufa-Lufa, então temos que ir sentido contrário ao dos lufanos e continuarmos caminho até... – encaro Luna. – Onde a Armada está?

— Na Sala Precisa.

— Teremos que andar muito então, porque a cozinha é emabaixo do Salão Principal. – continuo observando o mapa e tenho uma ideia. – E se pintarmos nossas gravatas de verde e prata? O salão comunal da Sonserina é o mais alto e a Sala Precisa fica no sétimo andar.

— Não vão perceber? – ela olha para a gravata da Grifinória em seu pescoço.

— Eles não podem perceber nada. – tinjo nossas gravatas e vejo Gui torcendo o nariz quando passa pela porta.

Nós havíamos pegado alguns uniformes velhos de Gui Weasley e feito alguns ajustes, já que ficaram grandes. Fleur ainda estava preocupada com o plano, com medo de sermos pegas novamente. Como sempre, eu a ignorei e continuei com o plano.

— Acho que podemos ir agora. – observo no mapa e dou a mão para Ella. – Sabe o que fazer?

— Sim, senhorita. – ela dá a outra mão para Luna.

— Boa sorte, Ali. – Hermione diz e quando a encaro, vejo Bellatrix.

— Soe mais como Bella quando for atuar. – indico.

— Tentem não se meter em problemas. – Rony fala preocupado.

— Vocês também. – sorrio e os três se entreolham. Era impossível cada um de nós fazer isso.

Sinto o puxão em meu umbigo e quando abro os olhos novamente me deparo com uma réplica do salão principal, mas cheia de elfos. Vejo seus olhares julgadores caírem sobre Ella, porém não tenho tempo para discutir com eles. Me despeço da elfa e puxo Luna para saírmos no exato momento em que os lufanos entram no corredor.

— Mantenha a cabeça baixa. – sussurro para ela.

Nós nos misturamos e seguimos caminho junto com os outros alunos, apesar de que alguns perceberam o nosso surgimento. Vejo alguns rostos conhecidos na frente e abaixo ainda mais a cabeça, ao perceber que os rostos eram de Pansy, Blásio e Goyle. Aqueles três me reconheceriam até de rosto deformado.

Puxo Luna de lado para um corredor e esperamos todos passarem. Vejo no mapa se tudo estava livre e começo a subir rapidamente até o sétimo andar. Espero ela abrir a sala e nós surgimos antes deles na sala.

Eu não reconheci a Sala Precisa. Parecia uma resistência, com algumas camas e em um canto havia uma mesa com um microfone, provavelmente a rádio que usavam para se comunicar. Em uma parede, vejo o quadro de uma mulher que me lembrava um pouco das feições de Dumbledore, só que jovem.

— Esse quadro leva ao Cabeça de Javali. – ela para ao meu lado, encarando a mulher. – O dono é irmão dela e adivinha de quem mais? Dumbledore.

— Ele tinha irmãos? – pergunto incrédula. – Harry sabia de tudo e nem suspeitava disso.

— Acho que Dumbledore não contava muita coisa. – concordo com a cabeça e devolvo as cores normais de nossos cabelos. – Obrigada, não gostei daquela cor.

Ouço conversas invadindo a sala e nós duas viramos para olhar quem era. Vejo Neville, Gina, Simas, Dino e várias outras pessoas as quais senti falta. Sorrio e eles correm até nós.

— Ficamos tão preocupados! – Gina diz enquanto me abraça. – Já tínhamos pensado o pior.

— Vaso ruim não quebra fácil, sempre digo isso.

— Vocês estão horríveis. – Luna comenta.

— A Alissa também está. – Simas bate no meu braço e eu faço uma careta.

— Cuidado com meu ombro Simas.

— Desculpe. – ele sorri.

— Alissa, acho que isso é seu. – Neville me entrega minha varinha.

— Senti falta dela. – mantenho a de Draco no bolso. – A que eu estou não me responde tão bem.

— Como chegaram até aqui? E como fugiram? – Gina se senta e eu a imito.

Começo a contar e Luna vai me ajudando nos detalhes. Conforme vou contando, eu evito mencionar o nome de Draco, coisa que Luna já tinha sido advertida para fazer também.

— Não podemos deixar ninguém ver vocês. – Cho, que não havia percebi que estava ali ainda, fala.

— Obrigada Capitã Óbvio, pela constatação. – uso o máximo de sarcasmo que consigo e vejo Gina rindo baixinho.

— Vou pedir para Aberforth preparar comida para vocês duas, assim vocês não tem que sair para comer. Eles iriam perceber vocês. – Neville ignora meu comentário.

— Sinto muito por isso. – Simas acrescenta. – A comida dele é horrível.

— Eu já acostumei com a comida ruim por um bom tempo, não sei se vai ser pior a dele do que a da Mansão Malfoy. Sabe, a comida em si era boa, mas eram os restos.

— E frios. – Luna acrescenta.

— E Harry? – Gina pergunta. Vejo que seu olhar vacila ao falar sobre ele, ou seja, ela ainda gostava dele mesmo separados.

 - Acredite, teremos notícias dele em breve. – ando até o aparelho de rádio. – Como isso funciona?

— Demos apelidos para alguns membros da Ordem e da Armada, assim, se ouvirem, não saberão os envolvidos. – Neville explica. – Mais tarde vou pedir para falarem que você está aqui.

— Qual seria meu apelido? – pergunto curiosa.

— Nevasca. – rio quando ele diz. – O quê? Foi o único que pensamos.

— Desculpa, é que é engraçado.

— Imagino que seja.

— Vocês não têm aula agora? – Luna franze a testa.

— Os horários ficaram mais rígidos depois das férias, agora só saímos pontualmente e vamos direto para as salas. Não podemos vagar pelo castelo.

— Que horror. – comento.

— Bem-vinda de volta à Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

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