Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 47
Enigma do Príncipe- Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁ sei que demorei, mas foi sem querer, a preguiça me pegou de jeito alksjlkjd enfim, espero que gostem!



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Aproximadamente uma semana havia passado desde que tínhamos voltado para Hogwarts, e Lilá inventou um novo apelido para Rony: Uon-Uon. Acredite, Hermione não era a única a querer vomitar ao ouvir a garota falando aquilo.

Harry não havia conseguido ainda pegar a memória que precisava, e aparentemente só tinha piorado sua situação com o professor Slughorn. Parecia ser importante ele conseguir a memória, e estava longe disso.

Tudo estava calmo, mas nem deu tempo de estranhar, pois em uma manhã qualquer Harry vem nos contar que Rony foi envenenado e estava na Ala Hospitalar.

Gina, Hermione e eu corremos para lá, e Madame Pomfrey revirou os olhos com tanta gente invadindo a enfermaria, mas entendendo, já que o ruivo tinha sido envenenado.

Fico de pé, encostada na cama do lado, Gina e Hermione sentaram-se em duas cadeiras ao lado da de Rony, este estava dormindo, fraco e muito pálido. Não tínhamos passado muito tempo lá, logo Dumbledore, McGonagall, Snape e Slughorn chegaram preocupados.

— Movimento inteligente, Harry. Ter usado o bezoar salvou a vida dele. – o diretor fala ao ver o ruivo e olha para Slughorn. – Deve estar orgulhoso de seu aluno.

— Todos concordamos que as ações de Potter foram heroicas, a questão é: por que foram necessárias? – McGonagall olha para nós.

— Tem razão. – Dumbledore anda até o professor de Poções e pega uma garrafa de bebida com um laço. – Me parece ser um presente, não lembra quem te deu? – Slughorn nega e o diretor pega a garrafa aberta, levando-a ao nariz. – A propósito, esse hidromel tem um ótimo cheiro de cereja, se não fosse misturado com veneno.

— Eu tinha a intenção de dá-lo de presente, na verdade. – o professor fala ainda meio chocado com tudo. Agora, Snape cheirava o hidromel para ver algo sobre o veneno.

— E para quem, Horácio?

— Para o senhor. – me desencosto da cama e encaro Rony, ainda desacordado. Parece que Draco ainda estava tentando matar o diretor, mas não queria fazer isso diretamente. E agora, graças a tudo isso, um dos meus melhores amigos quase morreu.

— UON UON! Cadê ele? O que aconteceu? – ouvimos Lilá correndo até a Ala Hospitalar. Reviro os olhos, assim como as outras garotas, e logo ela chega, imediatamente encarando Hermione. – O que ela está fazendo aqui?

— Eu poderia te perguntar a mesma coisa. – Hermione levanta, encarando-a. Sorrio, me divertindo com a cena.

— Acontece que eu sou a namorada dele!

— E acontece que eu sou a... amiga.

— Me poupe, vocês não se falam já tem semanas. Agora que estamos em uma crise, você o acha interessante, não é?

— Ele foi envenenado, sua louca! – Hermione encara todos e fala a próxima sentença bem rápido. – E eu sempre o achei interessante.

Lilá ia retrucar, mas Rony começa a falar dormindo, então ela decide apenas se vangloriar.

— Viu? Ele sente minha presença. – a garota anda até o canto da cama dele e põe uma mão na perna do namorado. – Não se preocupe Uon Uon, eu estou aqui.

— Her... – Rony começa a resmungar e todos franzimos as testas para tentar entender o que ele dizia. – Her...mio...ne.

Lilá encara Hermione sem saber o que fazer, nos dá as costas e sai correndo para fora, chorando um pouco alto. Depois de meus olhos acompanharem a saída dela, volto a olhar Hermione e ela estava segurando uma das mãos de Rony.

— Pobrezinha, tão jovem para sofrer as desilusões do amor. – Dumbledore comenta. – Venham, vamos todos sair. O sr. Weasley está em boas mãos.

Todos vão saindo, e eu fico por último, encarando-a.

— Finalmente. – sorrio.

— Cala a boca. – ela revira os olhos, mas fica sorrindo de orelha a orelha.

—--------

Sem novidades, encontro Draco indo para a Sala Precisa, e entro na frente dele, o encarando enquanto bato um pé.

— Com licença?

— Você quase matou meu melhor amigo! – falo irritada, sussurrando.

— Achei que seu melhor amigo fosse um dos gêmeos. – ele desvia do assunto.

— Draco...

— Olha, acha mesmo que eu queria envenenar o Weasley? Foi um efeito colateral.

— Então pare de fazer essas coisas tudo para conseguir matar o Dumbledore, se não, alguém inocente vai se machucar. – ele ia começar a falar, mas logo o interrompo. – Não começa com o mesmo assunto de “eu tenho que fazer isso” porque eu não aceito ele mais. Desiste disso, por favor.

— Alissa, desiste você. Eu vou proteger você, entendeu? E mesmo se eu desistir, não vai fazer isso desaparecer. – ele se refere com nojo da Marca Negra. – Agora, posso passar?

Bufo, desistindo.

— Claro. – dou passagem, mas quando ele começa a andar, seguro seu braço e o encaro. – Draco, você não é um assassino. Por favor, não se torne um.

Deixo ele ir e saio andando de volta para o Salão Comunal. Mesmo de costas, conseguia sentir ele me encarando.

—------

Apenas alguns dias depois, Rony já estava bom novamente. Estávamos tomando café da manhã, e Lilá sentou-se em uma outra mesa, encarando o ruivo mortalmente.

— Me contem de novo, como Lilá e eu terminamos?

— Foi... complicado. – digo, depois de todos nos entreolharmos, sem sabemos o que dizer.

— Ela parece chateada. – ele faz uma careta.

— Não foi um complicado bom. – rio rápido, lembrando da cena e Hermione me chuta por debaixo da mesa, já que eu estava na frente dela.

Harry estava alheio a tudo que estava acontecendo, lendo aquele estúpido livro de Poções. Estava parecendo a Hermione, de tanto que lia.

— Harry, Alissa, olhem. – Hermione chama nossa atenção e aponta para uma garota, perto da mesa dos professores. – É a Cátia.

Levanto com Harry, ele levando aquele livro, e vamos até a nossa colega de Quadribol, que estava cercada por algumas pessoas.

— Cátia! Você está melhor? – sou simpática, pois vi que Harry logo iria perguntar se lembra quem a enfeitiçou.

— Estou sim, obrigada Ali.

— Cátia, você não...

— Harry, eu sei o que você vai perguntar, mas eu não consigo lembrar quem me enfeitiçou. Sinto muito, só que não consigo ver nada quando tento fazer isso. – ela o encara e logo desvia o olhar para alguém na porta do salão principal: Draco Malfoy.

Péssima hora para ele aparecer. Ainda bem que ela não lembra de nada, apenas o encara por instantes, o tempo que levou até ele ver Rony e dar meia volta, saindo do local.

— Então, preparada para jogar Quadribol? – sorrio e Harry me cutuca, dizendo que nos via depois.

— Mal posso esperar! – ela sorri, animada. – Mas não sei se vou poder, tomara que sim.

— Verdade. – franzo a testa por um minuto, olhando para trás. – Para onde Harry foi?

— Ah, ele saiu o salão agora mesmo.

— Cátia eu te vejo depois. – saio apressada, tentando alcançá-lo antes que ele e Draco façam alguma besteira.

Consigo ver a sombra de Harry conforme ele vira alguns corredores, porém o perco de vista, já me desesperando. Sem o Mapa Maroto, procuro ajuda e vejo que estou perto de onde Pirraça geralmente fica.

— PIRRAÇA! – grito e o poltergeist logo aparece com uma lata de tinta em mãos. – Guarda a lata pra depois, até deixo você jogar em mim, mas primeiro me diga se viu o Potter ou o Malfoy passando por aqui.

— Vi sim, eles foram para lá. – ele aponta uma direção e logo sai correndo, já que Snape chegou.

— Falando com o Pirraça? O que está aprontando agora, senhorita Snow?

— Brilhante, professor! – falo irônica. – Eu estou tentando evitar uma catástrofe. – ando rapidamente na direção que o poltergeist disse, agora com Snape seguindo-me.

— Que catástrofe?

— Harry seguiu o Malfoy, e ele estava nervoso.

Sectumsempra! — ouvimos uma voz vindo de um banheiro ali perto. Encaro Snape, que parecia confuso ao ouvir aquele feitiço.

— É a voz do Harry. – falo baixo e saio correndo em direção da voz, com ele atrás, me seguindo.

Quando chegamos na porta do banheiro, haviam vazamentos de água e pedaços da pia pelo chão. Pisando com cuidado, ando até o centro do banheiro e vejo Harry encarando o corpo de Draco, sangrando muito e chorando desesperado por causa da dor, no chão.

— O que você fez? – me dirijo a Harry, mas encaro Draco, sem saber o que fazer ao vê-lo daquele jeito. Snape logo se abaixou para começar a cuidar dos ferimentos.

— Vá chamar a Madame Pomfrey. – ele manda.

— Eu... – o moreno tenta se explicar.

— VAI LOGO. – grito e ele vai. Ando alguns passos, até onde ele está chorando, e me agacho do lado oposto de Snape. – O que eu faço?

— Vá com seu amigo, eu cuido disso.

— Eu vou ajudar. – não mexo um músculo e o encaro.

— Não é necessário...

— Eu já sei sobre isso. – levanto a manga da camisa de Draco, revelando a Marca Negra, e logo abaixo. – Agora me fala a droga do feitiço!

— Faça o que eu fizer. – ele diz simplesmente e começa a falar o encantamento com uma melodia. Esse contrafeitiço era longo e bem complicado, mas aparentemente estava melhorando, pelo menos pela cara que Draco fazia. Eu respirei muito fundo e me concentrei para parar a tremedeira, não adiantaria nada eu me desesperar também.

Quando a Madame Pomfrey chegou, esperou nós terminarmos aquele feitiço para poder levitar o corpo dele até a Ala Hospitalar. Me dirigi até o salão comunal da Grifinória, onde estavam Harry, Rony, Hermione e Gina.

— Eu já estou em detenção pelo resto do ano letivo. – Harry comenta assim que eu chego.

— Foi bem merecido. – respiro fundo e estalo a língua, já preparando o que iria falar para ele. – Harry... você quase matou uma pessoa!

— Sim, era o Malfoy, e foi sem querer...

— Você testou um feitiço para inimigos nele! Esperava que viesse o que? Faíscas e uns fogos de artifício dizendo “não acontece nada, você foi enganado”?

— Por que se importa tanto?

— Não me importo. – minto. – Mas você quase virou um assassino de uma pessoa inocente! Você nem sabe se ele é mesmo um comensal da morte. – vejo que os outros concordavam. – E mesmo se fosse, ele nunca matou ninguém, você seria mais comensal da morte do que ele.

— Eu concordo com a Ali, Harry. – Hermione se posiciona ao meu lado, assim como Gina. – Você tem que se desfazer desse livro agora.

— Gina, vai com ele até a Sala Precisa esconder essa coisa. – cutuco-a e mando eles irem. Logo quando eles saem, volto a reclamar. – Não basta quase matar uma pessoa, ainda está cheio de detenções pelo resto do semestre. – me jogo no sofá. – Vamos ter que reorganizar todo o time do Quadribol.

— Estaremos ao seu dispor, capitã. – Rony pisca e ri para mim. – Você substituiu o Harry agora.

— Espero que isso me distraia de tudo, e me estresse menos do que eu imagino.


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Notas finais do capítulo

1º cara eu fiquei mt mal com a notícia do Alan, ainda não superei :(
2º espero que tenham gostado do cap! por favor deixem uma review



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